sequestro parte ll

Máximo

Estávamos finalizando os últimos detalhes do nosso plano, já passava da meia-noite e todos ainda permanecia no escritório, quando Martina entra com tudo na sala.

— Como você deixa sequestrar a Natália, seu irresponsável? — Ela fala vindo em minha direção.

— Não fode Martina, já estou com a cabeça a mil, se quiser me ajudar senta aí e localiza o Gregório. — Falo irritado

— Consegui, vamos. — Lorenzo diz se levantando.

— Eu quero deixar claro que ninguém toca no Gregório, ele é meu.

Saímos da empresa e fomos até o galpão, quando chegamos lá nossos homens e os do Moretti estavam todos lá.

Me aproximo e olho para todos que estavam ali.

— Minha mulher foi sequestrada, vamos trazer ela e Gregório vivos, o restante pode atirar para matar, vocês entenderam. — grito com todos.

Em uma voz eles respondem que sim, passamos o plano para eles e cada um foi para a sua posição, alguns homens viriam nos acompanhar por terra, outros pelos áreas.

Sabemos que Gregório esteve em uma casa abandonada horas antes do sequestro da Nati, então vamos até o local.

Saímos com dez carros, encaminhamos para a localização, foram cerca de duas horas até chegar na casa.

Descemos do carro e nos posicionamos para invadir a casa, um dava cobertura para o outro.

Dou um disparo na fechadura, com o silenciador na arma não fazia barulho, entramos alguns dos nossos homens vão fazer vistoria do local.

— Chefe tudo limpo, só achamos esse homem. — ele fala depois de alguns minutos.

— Ótimo, vamos brincar um pouco. — falo olhando para ele

Voltamos para o galpão, eu estava preocupado com a Nati e com o nosso bebê, não queria que nada acontecesse com os dois.

Já tinha mandado dar uma surra no homem para ele abrir o bico, e eu tinha ido conversar com os hackers, nossos homens voltaram para a frente dos notebooks tentando localizar Gregório.

Eu me aproximo do homem que veio conosco para o galpão, ele já tinha apanhado bastante, quando me aproximo dele.

— Sentem e aprecie o show -falo olhando para minha família.

— Fala onde levaram a minha mulher que sua morte será rápida.- meu olhar era sombrio, o azul deu lugar para o preto, eu sentia culpado por não conseguir proteger Nati, mas eu iria até o inferno se fosse preciso para resgatar ela.

Ele é sentado em uma cadeira e suas pernas são amarradas, dou um sinal e as cordas começa a se movimentar, ele é suspenso pelo ar de cabeça para baixo.

— Não tenho tempo para brincar onde está a minha mulher? — eu grito e dou um sinal para abaixar ele em uma grande caixa com água dentro.

O homem começa a se debater por falta de ar, dou sinal e ele começa a ser suspenso.

— Fala logo onde levaram a Natália, porra. — eu falo próximo ao homem.

Repito isso por algumas vezes o homem estava cada vez mais debilitado, mas não me respondia, dou alguns socos em seu rosto, corto a corda e ele cai no chão e grita de dor.

Pego um saco plástico que tinha ali perto e coloco em sua cabeça e aperto sufocando o homem, assim quando retiro ele começa a falar e passa a localização.

Retiro uma faca do coturno e passo em seu pescoço, o que faz ele agonizar em meus pés.

Estávamos há muito tempo procurando Natalia, eu estava me sentindo perdido, não sabia o que estava acontecendo com ela, se Gregório encostar nela eu juro que mato ele com as minhas mãos.

Estávamos a mais de quarenta minutos no carro, meu pai dirigia, eu estava ao seu lado, Lorenzo e Mattia estava conosco.

Eu pedia reforço aéreo, pois era uma ária de mata fechada, eu olho para a janela e fico analisando a paisagem, percebo que meu pai está me chamando.

— Máximo não adianta você ficar nervoso, tem que se acalmar ou pode colocar todo o nosso plano a perder. — Anthony diz calmamente.

— Eu não sou tão sangue-frio como o senhor, que consegue torturar o próprio filho. — Falo, pois aquilo ainda me destruía por dentro. — eu a amo e não queria que um dia pudesse acontecer isso, Nati tenta ser forte, mas ela tem muitas cicatrizes, eu só queria cuidar, não queria que nada de ruim acontecesse com ela, eu não fui um bom namorado e talvez ela nunca, mas possa estar ao meu lado, isso me traz medo.

— você pode sentir medo, mas aqui dentro desse carro, quando chegarmos lá eu quero ver o máximo de horas atrás impiedoso frio que vai defender ela de tudo, eu sei que não vai ser fácil quando ver ela, mas não mostra sua fraqueza, pois pode se espalhar e isso acontecer com frequência.

— isso não irá se espalhar, pois todos vão sair mortos. — falo, pois seria verdade iria matar a todos.

Nós estávamos muito bem armados, tínhamos helicópteros para dar apoio pelo ar, estávamos preparados para uma situação, seria quase impossível nos destruir.

O carro para em uma estrada e teríamos que andar a pé por alguns quilômetros, já estava quase amanhecendo quando chegamos a um galpão.

Estávamos a alguns metros, todos os homens tinha se posicionado quando escuto disparo, nos movimentamos em frente e atacamos. Anthony solta algumas granadas e bomba de fumaça para nos ajudar a nos aproximar.

A ordem era simples atirar para matar, e assim que estava acontecendo, alguém tenta me acertar, mas quando eu olho meu pai dá um tiro na cabeça do homem, fazendo algumas gotas do seu sangue acertar o meu rosto.

Em alguns minutos o barulho se encerra, ficamos esperando um tempo, me aproximo do Lorenzo vejo que ele está ferido.

— Salva a minha irmã ou irei te matar. — Ele fala com as mãos em sua perna.

— Não se preocupe, se precisar eu peço ajuda até para o diabo, mas iremos levar ela embora.

Me levanto e peço para um dos homens levar ele para a ambulância, nós tínhamos pedido para uma equipe médica para nos auxiliar, não sabemos qual é o estado da Natália.

Com um chute eu derrubo a porta, que faz um grande barulho, vejo Nati amarrada pelos braços com o rosto roxo e inchado, a aparência dela estava horrível.

— Espero que esteja preparado para morrer hoje Gregório. — Anthony fala sorrindo.

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