Máximo.
Alguns dias depois.
Já fazia algumas semanas que tínhamos mudado para a casa de Anthony, Natalia no começo parecia estar gostando, mas agora ela parece estar nervosa com tudo.
Não sei o motivo, ela queria tanto estar nessa casa e agora está aí nervosa pelos cantos, eu já tentei conversar com ela, mas toda vez nos brigamos.
Hoje não tinha muito que fazer no escritório, então eu decidi vir embora mais cedo, eu estaciono o carro perto da entrada e vou andando o resto do caminho, eu passo pela janela, vejo meu pai e Nati na sala conversando e sorrindo, eu acelero meus passos e entro na casa, vejo que o sorriso que os dois estavam se acaba assim que percebe minha presença.
— Chegou mais cedo, meu amor. — Nati diz se levantando e vindo em minha direção e me dando um beijo.
— Sim, hoje não tinha muita coisa para resolver -eu falo, mas devo parecer nervoso.
Eu seguro ela pelo braço, mas não controlo a minha força, o que faz ela reclamar de dor, eu solto e fico encarando ela.
— Está ficando doido de pegar assim no meu braço, não vê que pode me machucar? — Nati fala e parece estar nervosa.
— O que foi Natalia, nos últimos dias você está muito nervosinha. — Ela me olha, os seus olhos parecia querer me fuzilar.
— Anthony nos deem licença, eu preciso ter uma conversa com seu amado filho.
Ela sai e vai em direção ao nosso quarto no andar de cima da casa, eu olho para meu pai, respiro fundo e vou atrás dela, quando eu entro no quarto vejo que Nati está sentada na cama olhando para a janela, eu me aproximo e vejo que ela está chorando.
— O que está acontecendo com você? — Eu pergunto acariciando as suas costas
— Eu me sinto sufocada dentro dessa casa, eu já sabia que seu pai era doido com segurança, mas você é novidade para mim, Máximo eu não consigo ir em uma cafeteria tomar um café sem ter no mínimo cinco caras, envolta de mim eu sei me defender, não precisa disso tudo. — Ela, mas desabafa do que outra coisa.
— Nati, desculpa, mas eu não quero que nada aconteça com você, eu não sei se conseguiria viver sem você. — Eu me aproximo, mas dela e dou um abraço apertado.
Eu deito ela na cama e começo a fazer carinho em seu cabelo, Nati é uma mulher incrível, além de ser linda ela é forte, a personalidade dela é às vezes é um pouco difícil.
.
.
Dois dias depois
Era sábado e eu decidi ficar até mais tarde na cama, Nati sempre acorda muito cedo, eu passo a mão onde ela deveria estar, não sinto seu corpo, eu fico ali, mas um pouco, eu levanto e vou procurar por ela.
Passo na sala de jantar, Gabrielle e Anthony estava tomando café da manhã.
— Bom dia, vocês viram a Nati? — eu pergunto
— Não eu achei que ela estava dormindo ainda. — Anthony diz parecendo se preocupar.
— Na verdade, eu vi ela saindo, era muito cedo. — diz Gabrielle
Porra para onde essa mulher foi, eu tento ligar para ela, mas só dá desligado o celular, eu começo a me preocupar, vou até onde os seguranças ficam e pergunto para os que estão ali.
— Não senhor, não vimos ninguém sair da propriedade. — um deles diz.
Eu volto para a casa com ódio, sinto cada músculo do meu corpo se contrair, me aproximo da mesa de café da manhã, sento e fico pensando onde Natalia teria se metido.
— Não se preocupe Máximo, ela sabe muito bem se defender. — Anthony diz me fazendo rir de nervoso.
— Como pode ter tanta certeza, se você não a conhece direito.
— O que eu sei sobre ela já me faz ter certeza que ela não é uma coitadinha. — meu pai continua falando.
— Se não fosse eu ter encontrado ela naquele quarto de bordel, não sei o que seria dela agora.
— Ela está reclamando que você está muito protetor, deixe ela livre um pouco, Nati é uma garota esperta.
— Eu nunca me meti no seu casamento com a sua mulher, então não venha querer dar palpite no meu relacionamento.
Eu levanto furioso e vou para meu quarto, tento ligar para ela por várias vezes, mas sempre dá desligado, que droga Nati onde você foi se meter.
Eu fico andando de um lado para o outro dentro do quarto, penso em possíveis lugares onde ela estaria, escuto alguém bater na porta, eu respiro fundo e peço para entrar.
— Máximo, eu queria que você soubesse que eu estou feliz por ter você e a Nati aqui em casa que pode contar comigo sempre, agora você tem que achar aquela doidinha, seu pai está te esperando na garagem com vários homens, para vocês acharem ela. — Gabrielle diz.
— Eu sei que para você deve ser difícil me ver aqui, mas eu não vou ficar por muito tempo. — Eu falo saindo pela porta.
Chego na garagem e vejo meu pai com vários homens e todos estavam muito bem-armados.
Antes que eu entre no carro vejo de longe o portão abrindo e uma moto vindo em nossa direção em alta velocidade, eu fico parado observando os nossos homens apontando as armas em direção a moto.
Que para a poucos metros de mim, quando a pessoa retira o capacete vejo ser Nati.
— Oow podem abaixar as armas, ou eu terei o prazer de matar vocês. — Nati diz com sorriso.
— Não escutaram a moça, seus idiotas. — Meu pai diz.
Os seguranças abaixa a arma e sai dali, voltando aos seus trabalhos. Nos dias que estamos aqui percebi uma certa aproximação entre meu pai e Nati, não sei, mas o olhar do meu pai para ela me incomoda um pouco, ok estou mentindo, está me incomodando muito, na verdade, eu não queria essa aproximação deles.
— Onde você estava, Natalia, ficou louca de sair assim sem falar para ninguém e sem segurança, e de quem é essa moto? — Falo irritado.
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Atualizado até capítulo 61
Comments
Helena Dos Santos Santos
O Máximo já está a exagerar
2024-11-20
0
Márcia Jungken
não acredito que Máximo está com ciúmes da Natalia com o pai dele, acredito para Anthony ela é como filha
2024-01-14
5
Vanfaquini
eu acho que Nati força muito ele pra ter uma relação com A Antony que chega a dar raiva , cara ele foi magoado a vida inteira e ela quer que da noite pro dia ele passe a esquecer ..... irritante isso
2023-12-03
1