Nati.
Vou o caminho todo com uma venda em meus olhos, não sabia para onde eles estavam me levando e também não sabia o motivo de querer me levar.
Andamos por muito tempo até que o carro para, a porta é aperta e sou puxada a força para fora, o que me fez desequilibrar e cair.
— Vamos Vadia, levanta logo.
Um dos homens fala e me arrasta, sinto galhos bater pelo meu corpo, continuamos andando bastante, deveria ser uma mata fechada.
— Tira esse venda dos meus olhos, isso vai me ajudar a andar seus vermes. — falo gritando.
Sinto uma ardência em meu rosto, e alguém puxando o meu cabelo.
— Cala a boca vadia, aqui você não manda em nada, agora anda. — escuto uma voz grossa falar.
Estava com ódio não saber para onde eles estavam me levando e quem era o mandante me faz ficar insegura, fico pensando se nina já tinha recebido a mensagem e se eles já estavam me procurando.
Após andar um tempo chego em algum local, sou jogada com força no chão, o mesmo estava molhado e com mau cheiro.
Escuto passos vindo em minha direção, a venda que me impedia de ver é arrancada com força, minha visão fica embaçada por um tempo, quando se normaliza com a claridade vejo ser o cretino do Gregório.
— Ora, ora, se não é a putinha do Máximo. — ele fala se abaixando, ficando próximo a mim. — Hoje não tem Lorenzo ou Máximo para te salvar.
— Não preciso de macho para me defender, me solta e vamos uma luta mano a mano. — Falo expressando meu ódio.
— Então a cachorra é valente -Gregório fala aos risos.
Ele estava perto de minhas pernas, o que me faz dar um chute em seu joelho, na mesma perna que Lorenzo teria dado um disparo nele.
— Ai! Sua vagabunda. — ele me chuta de volta. — se quer lutar, então vamos. Soltem ela. — ele grita para os capangas me liberarem.
Assim que me libertam eu levanto e vou para cima dele com todo meu ódio.
— Vou te mostrar o que essa cachorra sabe fazer. — Falo indo para cima dele.
Quando fui resgatada e estava na fazenda aprendi a lutar e me defender, as meninas, nunca queria lutar comigo, então muitas vezes tive que lutar com homens, que tinha o dobro do meu tamanho.
Me aproximo e dou um soco em seu rosto, o que faz ele se desestabilizar, pois foi um golpe de surpresa, Gregório dá, alguns passos para trás.
Logo ele se recupera e vem para cima de mim, me dá um soco em meu rosto e um chute em minha perna, o que me faz me desequilibrar e cai no chão, ele se aproxima e segura em meus cabelos.
— Você acha mesmo que conseguiria me derrubar?
Eu pego em seu pescoço e aperto com força, fazendo ele largar meus cabelos, olho em seu rosto e dou um sorriso.
— É você acha que eu mostrei tudo que sei?
Afastamo-nos e vou com tudo para cima, dou socos e chutes nele, sabendo que sua perna esquerda estava ferida com o tiro, ele revida e me dá alguns socos em meu rosto, certamente iria ficar roxo e inchado, mas sinto muita dor quando ele me dá um chute que pega em meu abdômen.
Caio no chão me contorcendo de dor, Gregório se aproxima e dá vários chutes pelo meu corpo, apenas tentava proteger minha barriga.
Posso ter sido imprudente em querer lutar, mas o meu ódio falou mais alto.
— Levanta vadia. — ele gritava.
Estava caída no chão com dor, não conseguia pensar em nada, a dor estava tão grande, que desmaio.
Quando acordo percebo que estou pendurada pelos braços em uma barra de ferro, ainda sinto muita dor e sentia calafrios por todo o meu corpo, não sabia ao certo quanto tempo estávamos a ali.
— Acordou princesa. — escuto a voz do Gregório atrás de mim.
Estava me sentindo tão fraca que não consegui falar direito, a dor era tão grande, me sentia incapaz de responder.
— Não vai me responder vadia?
Ele fala e dispara um tapa em meu rosto, o que me faz gemer com a dor e sentir o gosto do sangue com o corte que fez em meus lábios.
A dor em meu abdômen era intensa, mas sinto dores pelas minhas costa e calafrio, o tempo vai passando a dor só iria aumentando.
Um dos homens de Gregório se aproxima e fala algo para ele.
— Parece que sua cavalaria está chegando princesa.
Estava com tanta dor que mal conseguia responder, apenas levanto o meu rosto e lanço um sorriso com minha boca cheia de sangue, sinto uma intensa dor em minha cabeça, as dores só estavam agravando, imagino que não iria resistir.
Percebo uma movimentação dentro do galpão, vários homens estavam saindo, certamente indo ajudar os companheiros que estava ao lado de fora.
O silêncio deu espaço para barulhos de granada e tiro, Anthony estava aqui sem dúvidas.
Escuto vozes e uma me chama atenção Máximo, ele veio me buscar, sinto algo molhando entre minhas pernas, era sangue, não, por favor Deus, isso não.
Um tempo depois um silêncio volta a tomar conta do local.
— Está ouvindo esse silêncio, a sua família inteira está morta. — Gregório me lança um enorme sorriso.
Com muita dor levanto minha cabeça, fico olhando em seus olhos sem nem um tipo de expressão, dou um enorme sorriso.
A porta é jogada para baixo, escuto uma voz muito familiar e seu sarcasmos logo seguinte.
— Espero que esteja preparado para morrer hoje Gregório. — Anthony fala sorrindo.
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Atualizado até capítulo 61
Comments
Vilza de Souza
NÃO 😭
2025-03-26
0
Márcia Jungken
Natalia foi imprudente em agredir o ordinário nojento do Gregório, acho que ela vai perder o bebê 🤔🤔
2024-01-14
1
Anamaria Dos Santos
muito imprudente e teimosa demais devia escutar e aceitar os seguranças
2023-10-13
0