Cap 12 Carol

Acordo com um peso sobre mim, é meu delegado...,meu homem...

Não, ele não é meu... Sempre me corrijo ao pensar dessa forma, estamos juntos é o que importa..., evito essas frases possessivas...

Adoro sentir o peso de seu corpo sobre o meu e de saber as sensações que causo nele, isso me excita. Tento sair debaixo dele sem o acordar, preciso ir ao banheiro. Ele me abraça e pergunta ainda sonolento...

André:_ Onde vai?...

Carol:_ Ao banheiro, já volto.

André:_ Vai com seu pai para a empresa?

Carol:_ Não..., voltarei pra você e espero que esteja acordado.

André:_ Pode contar com isso...

Quando volto, ele realmente estava acordado, em diferentes partes do corpo. Esse homem é insaciável e eu aproveito cada momento...

*******

Após um banho juntos..., descemos para tomar café, meus pais já estão a mesa e não disfarçam a felicidade em ver que André dormiu em casa mais uma vez...

Sr Ferraz:_ Bom dia, fico feliz que esteja aqui filho.

Meu Deus... meu pai já o chama de filho. Faço uma cara para ele e sou totalmente ignorada. Minha mãe também nos cumprimenta e começamos a comer.

André:_ Bom dia sr Ferraz, dona Carla..., obrigado...

Sr Ferraz:_ Sabe que é sempre bem-vindo, poderiam oficializar a união e mudar de vez para cá...

Carol:_ Papai... já conversamos sobre isso, André tem o lugar dele...

Sr Ferraz:_ Essa casa é muito grande e daqui alguns anos pretendo ir morar com sua mãe em nossa casa de campo, não pode ficar aqui sozinha.

André:_ Não se preocupe senhor, ela não ficará.

Carol:_ Ainda é cedo pra falar disso, até parece que já irá embora amanhã.

Sr Ferraz:_ Bem, agora que as coisas estão melhores, não é uma má ideia, sua mãe prefere a outra casa e...

Carol:_ Ok, pai, já entendi..., mas ainda preciso de você na empresa, então precisarão ficar por mais algum tempo. Certo mamãe?

Carla:_ Sim querida, podemos esperar até você se sentir segura. Mas acredito que seu noivo pode vir antes disso.

Engasgo ao ouvir a palavra noivo..., nem sei o que somos um para o outro, nunca falamos sobre isso. André rir da minha situação..., ele me paga, ainda finge que tenta me ajudar passando a mão em minhas costas. Que grande filho de uma... mãe. Olho para ele me recompondo...

Carol:_ Tire esse sorriso do seu rosto...

André:_ Mas, eu não disse nada. Estou te ajudando, você é muito mal agradecida.

Carol:_ Sei..., conheço esse tom de voz, está se divertindo...

Sr Ferraz:_ Sabia que já eram um casal..., já estão até discutindo...

Olhamos para meu pai e não dá pra não rir da situação.

Carol:_ Ta bom pai, você venceu, vou pensar nisso e conversar com André. Tudo bem pra você?

André:_ Estarei onde você estiver, meu amor...,

Ele pega minha mão e beija..., me perco em seu olhar, sei que o que sinto por ele é o certo, não é como antes, não tenho aquela necessidade doentia de que fique comigo. Mas, as vezes me pergunto se isso não se dá pelo fato de que seja porque sou correspondida. E se ele me rejeitasse?... Será que teria esse controle sobre os meus sentimentos?

Sei que me rejeitou no início, mas eu não sentia por ele o que sinto hoje. Ainda tenho medo de não conseguir abrir mão dele, de não aceitar um término, se algum dia ele se cansar de mim, essas coisas me atormentam e tento não pensar nisso...

Combinamos de dormir na casa dele, já que está de folga, pedi ao meu pai que me ligue se precisar de mim na empresa..., sempre dou um jeito de adiantar os meus compromissos ou agenda-los para dias que não coincide com as folgas dele.

**********

Já na casa de André..., algum tempo depois, estamos escolhendo um filme de suspense para assistirmos e lembro de algo que ele falou pela manhã ...

Carol:_ Qual é a proposta?

André:_ O quê?

Carol:_ A proposta? Disse quando acordamos que iria me fazer uma..., do que se trata?

Ele para de mexer no controle da tv, se ajeita na cama para me olhar. Optamos por assistir no quarto, nunca chegamos a assistir tudo mesmo, acabamos interrompendo o filme em vários momentos...

André:_ Seu pai parece que ler pensamentos. Iria propor para você morar comigo, mas não lá... aqui.

Carol:_ Não sei se é uma boa ideia, já falei que não quero prejudicar sua imagem.

André:_ Lembro de te-la ouvido falar que iriamos conversar... Você concordou com seu pai.

Carol:_ Não concordei, só falei aquilo para ela mudar de assunto.

André:_ Pois agora, sou eu quem está perguntando... Quer vir morar comigo?

Carol:_ Eu... tenho medo..., ainda, não sei se consigo e se não me quiser mais?...

André:_ Sempre vou te querer meu amor, eu te amo... mesmo você não gostando de ouvir... eu te amo e você merece que eu a ame e ninguém tem nada a ver com nossos sentimentos.

Ele pega em meu rosto e me beija castamente..., me abraça e fala novamente. Fico emocionada e aceito seu amor..., e entendo que também é o que sinto, preciso enfrentar minhas inseguranças...

André:_ Eu te Amo Carolina...

Carol:_ Eu também te amo André...

Ele fica parado me olhando, seus olhos brilham emocionado e sorrir satisfeito com o que ouviu...

André:_ Fala de novo... acho que não ouvi direito... deve ser a idade... fala de novo...

Estou rindo dele e grito para ele ouvir..., nunca me senti tão feliz...

Carol: EU TE AMO ANDRÉ!!! e aceito morar com você...

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***