Cap 5 - Em Casa

Estamos saindo do hospital, já avisei os pais de Carolina, os estou mantendo informados de tudo. Deixei um policial vigiando ela no hospital durante o tempo em que fui em casa e trabalhei. A mãe dela mandou uma bolsa com roupas e produtos, ela não tinha nada, então teve que aceitar as coisas. Hoje tenho o dia e a noite de folga, mas amanhã voltarei ao trabalho, terei tempo para convence-la a não sair por aí tentando se matar.

Carol:_ Vai me levar em casa?

André:_ Sim, mas primeiro vamos passar na minha casa.

Carol:_ Você pode ir, eu vou para a minha casa.

André:_ Vamos..., deixa de ser teimosa, vai ser rápido.

Ela entra no carro e seguimos para a minha casa, noto o jeito dela sentar, ainda mantém a postura educada e elegante, vejo alguns vestígios da grande executiva que foi um dia... Algum tempo depois, chegamos, a convido para entrar, vamos comer alguma coisa e vou tentar tirar mais algumas informações dela.

André:_ Ta com fome?

Carol:_ Não muita.

André:_ Devo ter alguma coisa por aqui.

Carol:_ Não precisa se incomodar, como por aí...

André:_ Não incomoda.

Começo a pegar algumas coisas na geladeira, ela fica olhando a casa, depois vem e senta em uma cadeira da mesa da cozinha...

Carol:_ Não tem família? Quero dizer: esposa, filhos...

André:_ Não.

Carol:_ Mas, já teve?... Os policiais das séries sempre são bem problemáticos com esse lance de família.

Acho engraçado o que ela disse.

André:_ É, mais ou menos..., mas existem muitos policiais que vivem bem com suas famílias. Eu meio que sou quase como os das séries..., não dei sorte com família. Já você, tem pais muito preocupados, seu pai então é um daqueles que daria a vida por você.

Carol:_ Eles pediram pra você falar isso?

André:_ Não, apenas sei, desde a primeira vez que nos conhecemos, ele sempre fez tudo por você...

Carol:_ Até me enfiar em um hospício...

André:_ Você sabe o porque dele ter feito isso...

Carol:_ É, eu sei..., não quero falar disso. Posso tomar um banho?

Olho para ela surpreso, ela ta querendo aprontar alguma coisa, Carol é uma mulher adulta e esperta, apesar do que passou esses tempos, ainda é a Carolina Ferraz.

André:_ Sim, vem... tem um quarto de hóspede, pode usar o banheiro e aqui tem toalhas limpas..., tudo o que precisa...

A deixo no quarto e volto para terminar nosso almoço. Depois de uns 10 minutos ela volta, me olhando..., está de toalha, estranhei, ela não ter se vestido.

Disfarço a surpresa e os efeitos que vê-la assim causou em mim..., ela é muito linda e gostosa... Que droga!, desvio o olhar, não posso deixar ela mexer com minha cabeça...

Continuo a cortar uns legumes para uma salada, fico de costas para ela, tento me concentrar no que estou fazendo, evito olhar na direção dela. Mas logo sinto ela acariciando minhas costas e braços, dando leves beijos na minha nuca... paro de cortar..., fecho os olhos para controlar a respiração..., o que essa mulher ta fazendo?... Meu membro me trai e já está quase saltando pra fora da calça. Ela continua com as carícias e começa a massagear por cima da minha calça, ela sabe o que tá fazendo...., fala com uma voz, que quase me fez joga-la sobre a mesa e possui-la de qualquer jeito...

Carol:_ Eu sei o que você quer... e eu posso te dar... pelo volume que tenho em minhas mãos... sei que você quer muito... todos querem…, então, vamos acabar logo com isso..., serei sua...

Respiro fundo e controlo meus desejos..., luto contra essa vontade louca em te-la..., seguro as mãos dela tirando-as de mim. Ela me excita, não posso negar, mas não é isso que quero, não assim... e isso me irrita...

André:_ O que pensa que está fazendo?

Carol:_ Posso dar o que você quer e, eu sei que quer... depois pode me deixar em paz...

André:_ Você, não sabe o que quero... a única coisa que quero agora é que vá se vestir e venha sentar para comer... entendeu?

Carol:_ Não é isso que seu corpo está dizendo. Você é igual aos outros...

André:_ Eu não sou os outros..., e o fato de me excitar..., admito que você me deixa duro... mas, não significa que eu queira te usar só para me aliviar..., droga..., AGORA VAI SE VESTIR...

Ela me olha séria, os olhos estão brilhando e ela ficou um pouco vermelha, não sei se de vergonha ou raiva...

Ela se vira e volta para o quarto rapidamente, depois de quase meia hora de espera, ela ainda não voltou. Ando devagar, sigo até o quarto e entro sem fazer barulho e ela está lá... está deitada na cama de lado, encolhida, num vestido leve. Faço a volta na cama para olhar o rosto dela..., está dormindo, abraçada com o lençol e tem manchas de lágrimas no travesseiro... ela estava chorando... acho que chorou até adormecer.

Me aproximo, sento na ponta da cama e acaricio seu rosto limpando as lágrimas. Sei que ela sofre, a impressão que tenho é que ela está se punindo e não se sente digna de ser amada..., fica tentando fazer com que os pais a odeie, e as pessoas a vejam como um objeto de troca...

Continuo a acariciar o rosto dela..., ela começa a despertar lentamente..., me encara por uns segundos..., e fala baixo e calma...

Carol:_ Me desculpa...

André:_ Ta tudo bem...

Mais populares

Comments

Márcia Jungken

Márcia Jungken

gostei da atitude do André em não ceder ao desejo, acredito que ele vai conseguir ajudar Carolina a sair dessa vida

2024-02-09

3

Francisca Maria Fernandes

Francisca Maria Fernandes

🤔🤔😯

2023-08-25

2

Maria Das Graças

Maria Das Graças

👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏

2023-01-24

3

Ver todos

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!