Gunther
Merda! como eu fui parar aqui" refletiu Gunther naquele pouco segundo que passou diante dele.
Foi quando de repente a janela quebrou aonde Gunther estava, um vulto passou pela janela fortemente sem perder velocidade, é acertou direto o rosto do Golias que nem teve tempo de se desviar ou defender. Era a mochila da
Winnie.
Aquela mochila foi tão rápida que acertou a cara do tal Golias, não teve prazo dele se defender, porém, o mesmo permaneceu estático, enquanto os cacos flutuavam no ar pelo impacto, um vulto passou pela janela, Winnie, que chegou a passar numa fração de segundo acertando com uma voadora de dois pés na sua mochila, que ainda estava na face de Golias, foi o pequeno esforço que faltava para desequilibrar o homem, que desmoronava no chão lentamente.
Gunther nem deu tempo de respirar, ele não imaginava que Winnie fosse tão rápida ou habilidosa, ainda no ar ela girou é acertou o rosto do velho com um chute lateral o colocando no chão, ao tocar os seus pezinhos no chão, pegou a sua mochila de Golias que ainda caía, ela forçou é acertou um golpe de baixo para cima no rosto do outro cara.
Gunther estava com os seus olhos dilatados, naquele momento parecia desacelerar, os cacos da janela caíram no chão,
Winnie olhou para Gunther, é já pulou pelo sofá querendo sair daquele local.
“ Ela é bastante habilidosa! Eu nunca imaginei possuir tal velocidade é técnica!" Pensou Gunther.
— Vamos! — Gritou Winnie o chamando para fugir dali, logo ao pular o sofá.
Porém, Golias acertou um forte soco nas costas dela que estalou, colocando ela no chão de quatro. Gunther reagiu rapidamente por instinto é correu em direção do homem já o pegando é encaixando um 'arm lock voador'.
“Não posso trocar socos diretos com ele, o jeito é usar técnicas de Jiu Jitsu brasileiro" refletiu Gunther rapidamente.
Gunther era muito leve é por mais que tivesse o peso do próprio inimigo ao seu favor, não foi o suficiente para deslocar o ombro do seu adversário, Golias com a sua mão livre segurou a sua mão para evitar o encaixe do golpe de Gunther.
Winnie tirou da sua mochila um ‘spray’ de gengibre é a gritar meio desesperada, jogou na cara dele, ao fazer isso deu três chutes altos no rosto de Golias, isto foi o suficiente para ele ceder ao golpe de Gunther, que imediatamente deslocou o ombro dele.
Golias gritou ainda tentando limpar o seu rosto agoniado, Gunther ainda travado nele conseguiu deslocar o cotovelo de Golias, Porém com isto um soco de esquerda forte acertou Gunther no rosto que o tonteou, forçando a desarmar o seu 'arm lock'.
— Eu vou matar Vocês!!! — Gritou o velho enfurecido se levantando.
Winnie segurou na mão de Gunther, puxando ela para sair pela janela.
— Vamos!! precisamos sair daqui!!!
[…]
Alguns meses antes…
Primeiro dia de aula, sempre traz aquele frio na barriga, tudo novo, um lugar desconhecido, a mente viaja a pirar no que pode encontrar, tenta se preparar para vários tipos de imprevistos, ou ações, aventurar-se pode trazer dificuldades para algumas pessoas, porém imagine agora, um lugar onde a poucos homens em um colégio que é totalmente feminino? Bom! você deve estar a pensar, parece legal, muitas vantagens… duas mil garotas para quinhentos homens! Sei bem no que deve passar na sua mente, no entanto o que não imaginou, é o simples fato de você entrar num colégio rígido, não só isto, estar como um intruso naquele lugar, um verme prestes a ser escachado, pisado, e jogado fora o mais rápido possível, aliás estaria a tirar certos privilégios é vantagens que uma garota conservadora numa sociedade conservadora, onde acabou de receber direitos que não havia antes por ideologias de sexo, tendo apenas uma escola feito para elas, e agora o paraíso adquirido mudaria devido a uma questão financeiramente imprevista; obrigando homens estarem naquele mesmo ambiente.
O mercado financeiro muda constantemente, o que leva a ser excelentes anos atrás, não haverá garantias que seja o mesmo amanhã.
Algumas garotas acharam o máximo tal ação, no entanto minoria, a flor da adolescência é algo não muito controlado, certos desejos, Neste caso muitas outras garotas estariam dispostas a fazer de tudo para voltar a ser como era antes, por pura vaidade, ou egoísmo, se é que ambos andam juntos.
— Você entrara no colégio feminino, Gunther!!
Por um momento ficou em silêncio aquele jantar, o nem o barulho dos talheres podia escutar, o salão estava vazio, era um lugar excelente, com lustres trazendo uma cor amarelada, vários detalhes em madeira com plantas raras ali, o ambiente estava com um clima bom, o vinho posto a mesa que apenas o seu tio de consideração bebia.
— Esta me zoando?! — Perguntou Gunther sem acreditar no que acabou de escutar.
— Não, eu não estou, Gunther!
— Por eu entraria para a porcaria, de um colégio feminino?! — indignado estava Gunther.
— Praticamente o colégio tornou-se misto, vamos gradualmente na mudança, não queremos causar uma brusca mudança causando uma forte rejeição pelas familiares dos alunos, e neste ano abrimos vagas, apenas para quinhentos alunos, então decidi-te matricular na como um dos estudantes pioneiros deste novo sistema escolar.
— os meus pais adotivos sabem disto?!
— claro, eu avisei-os antes, dei o palpite sobre, decidimos juntos sobre a questão.
— E eles não quiseram vir aqui, mesmo sabendo, legal, tenho um tio de mentira, e pais de mentira, que decidem as coisas como se fosse a melhor coisa do mundo para mim, e como sempre você sempre e o autor da decisão.
— Por que quer tanto entrar num colégio de heroísmo? O senhor tem um bom futuro pela frente, terá uma boa herança além de boa parte das minhas ações empresariais de, não há motivos para arriscar a sua vida neste ramo, até pelo fato de não se mostrar muito caridoso ou empático dia a dia com os outros… me diz uma coisa Gunther, esta procurando vingança pelo que ocorreu?
— Enquanto os meus pais estão mortos, ele está solto por aí, ainda governando estes malditos vilões a cometerem mais crimes, derrubando governos menores, matando inocentes, acha isto justo tio?!
— trabalhamos nisto, cedo ou tarde ele terá o destino que merece, pensei que já estivesse se libertado destes pensamentos!
— Eu tenho ido ao psicólogo todos os meses, e o meu psiquiatra passa os remédios, mas sempre escuto as coisas que não faz sentido algum para mim, e como se eu estivesse a falar com as paredes, eu sempre sonho com os meus pais, e sempre quando vejo eles nos meus sonhos sinto o desespero, pois sei que eles estão prestes a morrerem, então todo aquilo dia se repete, e não me consigo libertar, eu daria qualquer coisa para fazer ele pagar pelo que fez.
— Olha para mim, eu sou o rank numero dois da classe de heróis níveis “A”, e mesmo sendo tão forte ainda preciso as vezes de um psicólogo, tenho mais cicatrizes que possa imaginar Gunther, e garanto-te que carregar vingança, não e a melhor opção.
— E o que deseja que eu faça, que espere as bençãos dos céus trazer a justiça?!
— Não, eu quero que você viva porra que aprenda a ter juízo, e use essa energia má que te assombra em algo construtivo para o futuro de toda a sociedade, você ainda tem quinze anos, eu sei o que esta sentindo agora, e põe isso preciso que acredite em mim, vai ser o melhor para você já que deseja seguir este caminho.
— Acredita que sabe sobre mim! — Gunther alterou a voz aumentando o seu volume que ecoou naquele restaurante vazio. — como pode dizer que sabe o que sinto, os seus pais não foram mortos como os meus foram na minha frente, só vem uma vez no mês visitar-me, e ainda devido ao seu poder financeiro quer tomar as decisões da minha vida! Fodam-se! Se o senhor foi o melhor amigo do meu pai, julga que seria o melhor colocar-me num colégio feminino com difícil aceitação de homens, num local de histórico também mau contra homens! Para mim o senhor não passa de um filha da puta.
John Black ficou silenciosamente ouvindo tudo o que Gunther falava, ao contrário de Gunther John exalava calma e confiança mesmo com aquela má atitude contra ele.
— Considere um exercício mental, suponhas que heróis usam apenas músculos, se fosse assim não haveria escolas para eles.
— Eu já medito todo o dia, obrigado!
— Não falo desta questão, esta faltando maturidade em você, ainda enxerga num único ponto de vista, e pelo que sei existem vários ângulos, e o mesmo ponto focal que olha, deve possuir formatos diferentes.
— E se eu não quiser entrar na escola? Vai-me banir das outras que são mistas, aliás possui 51% de todo o mercado de heroísmo existente além das escolas.
— claro que não! Eu daria-os motivos para você ser mais rebelde, tornando-se um vilão.
— então me diz, por que devo aceitar isto?
— Diego vai estar lá, eu escolhi a dedo todos os novos estudantes, se o próprio filho da darkhood aceitou, porque alguém como você não aceitaria?
Novamente ficaram em silêncio por alguns segundos.
— Olhe isto como uma oportunidade, uma evolução necessária, pensa que tudo, são rosas e flores? O mundo la fora é canibal garoto, quando você amadurecer de verdade vai ver que nenhuma escola normal lhe ensinou sobre isto!
— eu nunca pensei que la fora era só flores, até pelo motivo de que nunca foi rosas comigo.
— veja você Gunther, acredita que só pelo fato de ter sofrido, pode ignorar a dor dos outros, julga que apenas a tua dor importa, é está, acima de tudo.
— eu não penso assim.
— mas age assim, fala assim, o seu inconsciente joga tudo para fora mesmo sem perceber a revelar seu oculto.
— agora você virou um doutor sabe tudo?
— Sabe qual o motivo que os seus pais adotivos não quiseram vir aqui participar?
— não importo-me mais!
— eles sabiam que eu ia dizer duras palavras a você, mas eu também acho que ouviriam duras palavras vinda de tu! E sério? Um tio de mentira, seus pais de mentira? Cuidamos de você com tudo que podíamos para lhe direcionar a um futuro extraordinário, eles cuidaram de você o melhor que podia, mas não enxergou isto, pois viveu no passado, e não no presente, seria péssimas palavras a serem escutadas, nem todos tem um estômago como eu.
— você viveu com os seus pais, teve o melhor, recebeu uma boa herança, construiu um império, teve dois filhos e uma bela esposa, tudo de bom esteve nas suas mãos, não passou nem a metade do que eu passei, por isto não aceito os seus sermões sobre sentimentos.
— E isso que pensa, e assim que todos acham, você não sabe a metade do que passei também garoto.
— Então diga-me, o que eu não sei tio?!
— Gunther, a muitas coisas que o dinheiro pode comprar, e uma delas e o silêncio, minha dor, meu passado, não foi divulgado, pois, nunca quis cercar-me de bajuladores com falsidade, de consolos superficiais.
— Eu quero que mude a minha visão, já que disse que não vejo de outro ângulo!
— Eu era mais novo que você, quando vi a minha mãe morrendo pelas mãos do meu pai na minha frente, ele jogou-me num internato, numa escola em país estranho, com uma língua estranha, quando fiz 28 e ele morreu, a minha herança foi saber de uma doença hereditária incurável, eu aceitei ser uma experiência, mas tive que pagar um preço alto que não foi o dinheiro, eu perdi tudo, acredita que o dinheiro tem valor a mim? ele não tem! ele não vai trazer todos os meus amigos que perdi, e nem a minha mãe de volta, e isto não e nem a metade do que passei.
Gunther ficou calado com aquilo, e John aproveitou para continuar a falar.
— Você tem razão, eu fui autoritário ao não dar-te uma opção, você pode escolher qual colégio entrar e o que fazer, peco desculpas pela minha falta de sentimentalismo, eu também não imaginava que isto te assolava tanto.
Gunther abaixou a cabeça e ficou pensativo.
— Sem problemas, devo pedir desculpas, vou aceitar a entrada naquele colégio.
— E bom questionar, e mostrar a sua opinião, tome um tempo para pensar sobre o assunto, daqui três dias ligue-me e diga a resposta.
Gunther sentiu um enorme peso na consciência.
— Mas, só um aviso Gunther, se aceitar entrar naquele colégio feminino deve ir até o final, não pode pedir transferência.
— Okay, aliás, acho que sobre o colégio são só boatos que ouvi, talvez não seja tão mal assim estudar lá.
John Black sorriu ao ver Gunther ficando mais calmo sobre a questão.
“Não vai ser tão mal assim estudar aqui! Vai ser horrível" pensou Gunther ao entrar na sala de aula e cair numa pegadinha simples que as alunas fizeram com ele, enquanto elas morriam de rir, ele não sabia como reagir, aliás, ele caiu numa pegadinha onde o apagador cheio de pó de giz encostado na porta meio aberta, caia na cabeça do primeiro que abria.
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Atualizado até capítulo 49
Comments
Zaru
mano, assim, não adianta censurar se você tá colocando o palavrão. Você coloca ou não coloca. Não adianta deixar "Porr@" que quebra totalmente imersão. Seja mais verdadeiro consigo mesmo, seus personagens não refletem como você é, e tambem, não acho que a Noveltoon vá fazer algo. Seu capítulo já está marcado como "+21" então pode abusar desses palavrão, não faz mal. Seus personagens tem que ser característicos e quentes, é assim que uma verdadeira pessoa é, então deixe o mais peculiar possível sem necessitar de uma pequena censura!
2022-08-26
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