Ao sair da escola Gunther decidiu ir direto para a lanchonete lá fora.
— traz-me uma água de coco! — Pediu Gunther a garçonete.
— Mais alguma coisa senhor?! — perguntou a atendente.
— Não, apenas isto mesmo!
Enquanto bebia a sua água de coco alguém se aproximou por trás.
— Dia difícil né?
Gunther se virou para trás, para ver quem seria, percebeu ser também um garoto que estudava na mesma escola, moreno, alto, com um semblante sério, e um olhar meio sem vida, como se tivesse entediado ou cansado de tudo a volta.
— Levou alguma advertência também, ou… conseguiu pular o muro? — perguntou Gunther, pois, ainda era horário de aula, era regra clara, nenhum aluno saia da escola sem alguma razão extrema.
— Não, nenhuma das opções, na verdade, sou um dos alunos vip, e posso ter o privilégio de sair entre os intervalos das aulas uma vez dia. — explicou o garoto, que logo sentou-se ao lado de Gunther, falando com o atendente daquela lanchonete. — O mesmo de sempre por favor!
— Não sabia que alunos vips, tinham tais privilégios(Gunther era também um vip).
— É você? Também é um vip, ou levou alguma advertência?
— Na verdade, teve um mal-entendido, e levei uma advertência.
— Estava assediando as mulheres? — perguntou o garoto.
— Não, entrei no banheiro errado, é só percebi quando lotou de meninas lá no fim da aula.
O garoto deu um sorriso, algo difícil de tirar dele por alguma razão. — Eu adoraria ter visto isto! — Disse ele.
— Vai por mim, você não ia querer ver! — Respondeu Gunther também dando um sorriso.
O atendente entregou uma pequena sacola de papel, com salgados que o menino sempre pedia, e também entregou um copo de bebida tampado, ele pegou o seu lanche entregando o dinheiro.
— Seria engraçado, só tome cuidado para não ser expulso imediatamente, elas parecem gostar de fazer isto! — explicou o garoto saindo de perto do balcão. — Sinto muito, mas preciso ir.
— Qual o seu nome? — perguntou Gunther Curioso.
O garoto a um cinco passos de distância parou e olhou para trás.
— Diego, eu chamo-me Diego!
— Diego?! Vip? me diz uma coisa, por acaso é o Diego Bragantino?
— Sim, eu sou, e não to a fim de dar autógrafo. — Respondeu ele cortando-o de intenções comuns.
— O futuro dakhood, não se preocupe, não quero autografo, so queria saber se realmente é voce.
— Futuro darkhood, so existiu um darkhood, e era minha mae, nao havera outro, todos colocam uma expectativa em mim, mas nao e o que desejo.
— desculpe, eu entendo.
— E o que entende? Ela foi alguém importante, sou apenas a sombra dela, e ninguém se importa com a sua dor, enquanto todos querem um novo darkhood, eu apenas queria a minha mãe de volta.
— Não foi apenas você que perdeu algo importante, eu daria qualquer coisa para te-los de volta.
— Sim, mas não podemos, não e mesmo?
— Somos feitos de carne, mas o mundo nos treina para sermos de ferro.
Diego deu um sorriso de canto, e se retirou dali sem dizer mais nada, naquele momento houve um respeito e admiração entre os dois.
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Atualizado até capítulo 49
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