Merda! como eu fui parar aqui" refletiu Gunther naquele pouco segundo que passou diante dele.
Foi quando de repente a janela quebrou aonde Gunther estava, um vulto passou pela janela fortemente sem perder velocidade, é acertou direto o rosto do Golias que nem teve tempo de se desviar ou defender. Era a mochila da
Winnie.
Aquela mochila foi tão rápida que acertou a cara do tal Golias, não teve prazo dele se defender, porém, o mesmo permaneceu estático, enquanto os cacos flutuavam no ar pelo impacto, um vulto passou pela janela, Winnie, que chegou a passar numa fração de segundo acertando com uma voadora de dois pés na sua mochila, que ainda estava na face de Golias, foi o pequeno esforço que faltava para desequilibrar o homem, que desmoronava no chão lentamente.
Gunther nem deu tempo de respirar, ele não imaginava que Winnie fosse tão rápida ou habilidosa, ainda no ar ela girou é acertou o rosto do velho com um chute lateral o colocando no chão, ao tocar os seus pezinhos no chão, pegou a sua mochila de Golias que ainda caía, ela forçou é acertou um golpe de baixo para cima no rosto do outro cara.
Gunther estava com os seus olhos dilatados, naquele momento parecia desacelerar, os cacos da janela caíram no chão,
Winnie olhou para Gunther, é já pulou pelo sofá querendo sair daquele local.
“ Ela é bastante habilidosa! Eu nunca imaginei possuir tal velocidade é técnica!" Pensou Gunther.
— Vamos! — Gritou Winnie o chamando para fugir dali, logo ao pular o sofá.
Porém, Golias acertou um forte soco nas costas dela que estalou, colocando ela no chão de quatro. Gunther reagiu rapidamente por instinto é correu em direção do homem já o pegando é encaixando um 'arm lock voador'.
“Não posso trocar socos diretos com ele, o jeito é usar técnicas de Jiu Jitsu brasileiro" refletiu Gunther rapidamente.
Gunther era muito leve é por mais que tivesse o peso do próprio inimigo ao seu favor, não foi o suficiente para deslocar o ombro do seu adversário, Golias com a sua mão livre segurou a sua mão para evitar o encaixe do golpe de Gunther.
Winnie tirou da sua mochila um ‘spray’ de gengibre é a gritar meio desesperada, jogou na cara dele, ao fazer isso deu três chutes altos no rosto de Golias, isto foi o suficiente para ele ceder ao golpe de Gunther, que imediatamente deslocou o ombro dele.
Golias gritou ainda tentando limpar o seu rosto agoniado, Gunther ainda travado nele conseguiu deslocar o cotovelo de Golias, Porém com isto um soco de esquerda forte acertou Gunther no rosto que o tonteou, forçando a desarmar o seu 'arm lock'.
— Eu vou matar Vocês!!! — Gritou o velho enfurecido se levantando.
Winnie segurou na mão de Gunther, puxando ela para sair pela janela.
— Vamos!! precisamos sair daqui!!!
[…]
Alguns meses antes…
Primeiro dia de aula, sempre traz aquele frio na barriga, tudo novo, um lugar desconhecido, a mente viaja a pirar no que pode encontrar, tenta se preparar para vários tipos de imprevistos, ou ações, aventurar-se pode trazer dificuldades para algumas pessoas, porém imagine agora, um lugar onde a poucos homens em um colégio que é totalmente feminino? Bom! você deve estar a pensar, parece legal, muitas vantagens… duas mil garotas para quinhentos homens! Sei bem no que deve passar na sua mente, no entanto o que não imaginou, é o simples fato de você entrar num colégio rígido, não só isto, estar como um intruso naquele lugar, um verme prestes a ser escachado, pisado, e jogado fora o mais rápido possível, aliás estaria a tirar certos privilégios é vantagens que uma garota conservadora numa sociedade conservadora, onde acabou de receber direitos que não havia antes por ideologias de sexo, tendo apenas uma escola feito para elas, e agora o paraíso adquirido mudaria devido a uma questão financeiramente imprevista; obrigando homens estarem naquele mesmo ambiente.
O mercado financeiro muda constantemente, o que leva a ser excelentes anos atrás, não haverá garantias que seja o mesmo amanhã.
Algumas garotas acharam o máximo tal ação, no entanto minoria, a flor da adolescência é algo não muito controlado, certos desejos, Neste caso muitas outras garotas estariam dispostas a fazer de tudo para voltar a ser como era antes, por pura vaidade, ou egoísmo, se é que ambos andam juntos.
— Você entrara no colégio feminino, Gunther!!
Por um momento ficou em silêncio aquele jantar, o nem o barulho dos talheres podia escutar, o salão estava vazio, era um lugar excelente, com lustres trazendo uma cor amarelada, vários detalhes em madeira com plantas raras ali, o ambiente estava com um clima bom, o vinho posto a mesa que apenas o seu tio de consideração bebia.
— Esta me zoando?! — Perguntou Gunther sem acreditar no que acabou de escutar.
— Não, eu não estou, Gunther!
— Por eu entraria para a porcaria, de um colégio feminino?! — indignado estava Gunther.
— Praticamente o colégio tornou-se misto, vamos gradualmente na mudança, não queremos causar uma brusca mudança causando uma forte rejeição pelas familiares dos alunos, e neste ano abrimos vagas, apenas para quinhentos alunos, então decidi-te matricular na como um dos estudantes pioneiros deste novo sistema escolar.
— os meus pais adotivos sabem disto?!
— claro, eu avisei-os antes, dei o palpite sobre, decidimos juntos sobre a questão.
— E eles não quiseram vir aqui, mesmo sabendo, legal, tenho um tio de mentira, e pais de mentira, que decidem as coisas como se fosse a melhor coisa do mundo para mim, e como sempre você sempre e o autor da decisão.
— Por que quer tanto entrar num colégio de heroísmo? O senhor tem um bom futuro pela frente, terá uma boa herança além de boa parte das minhas ações empresariais de, não há motivos para arriscar a sua vida neste ramo, até pelo fato de não se mostrar muito caridoso ou empático dia a dia com os outros… me diz uma coisa Gunther, esta procurando vingança pelo que ocorreu?
— Enquanto os meus pais estão mortos, ele está solto por aí, ainda governando estes malditos vilões a cometerem mais crimes, derrubando governos menores, matando inocentes, acha isto justo tio?!
— trabalhamos nisto, cedo ou tarde ele terá o destino que merece, pensei que já estivesse se libertado destes pensamentos!
— Eu tenho ido ao psicólogo todos os meses, e o meu psiquiatra passa os remédios, mas sempre escuto as coisas que não faz sentido algum para mim, e como se eu estivesse a falar com as paredes, eu sempre sonho com os meus pais, e sempre quando vejo eles nos meus sonhos sinto o desespero, pois sei que eles estão prestes a morrerem, então todo aquilo dia se repete, e não me consigo libertar, eu daria qualquer coisa para fazer ele pagar pelo que fez.
— Olha para mim, eu sou o rank numero dois da classe de heróis níveis “A”, e mesmo sendo tão forte ainda preciso as vezes de um psicólogo, tenho mais cicatrizes que possa imaginar Gunther, e garanto-te que carregar vingança, não e a melhor opção.
— E o que deseja que eu faça, que espere as bençãos dos céus trazer a justiça?!
— Não, eu quero que você viva porra que aprenda a ter juízo, e use essa energia má que te assombra em algo construtivo para o futuro de toda a sociedade, você ainda tem quinze anos, eu sei o que esta sentindo agora, e põe isso preciso que acredite em mim, vai ser o melhor para você já que deseja seguir este caminho.
— Acredita que sabe sobre mim! — Gunther alterou a voz aumentando o seu volume que ecoou naquele restaurante vazio. — como pode dizer que sabe o que sinto, os seus pais não foram mortos como os meus foram na minha frente, só vem uma vez no mês visitar-me, e ainda devido ao seu poder financeiro quer tomar as decisões da minha vida! Fodam-se! Se o senhor foi o melhor amigo do meu pai, julga que seria o melhor colocar-me num colégio feminino com difícil aceitação de homens, num local de histórico também mau contra homens! Para mim o senhor não passa de um filha da puta.
John Black ficou silenciosamente ouvindo tudo o que Gunther falava, ao contrário de Gunther John exalava calma e confiança mesmo com aquela má atitude contra ele.
— Considere um exercício mental, suponhas que heróis usam apenas músculos, se fosse assim não haveria escolas para eles.
— Eu já medito todo o dia, obrigado!
— Não falo desta questão, esta faltando maturidade em você, ainda enxerga num único ponto de vista, e pelo que sei existem vários ângulos, e o mesmo ponto focal que olha, deve possuir formatos diferentes.
— E se eu não quiser entrar na escola? Vai-me banir das outras que são mistas, aliás possui 51% de todo o mercado de heroísmo existente além das escolas.
— claro que não! Eu daria-os motivos para você ser mais rebelde, tornando-se um vilão.
— então me diz, por que devo aceitar isto?
— Diego vai estar lá, eu escolhi a dedo todos os novos estudantes, se o próprio filho da darkhood aceitou, porque alguém como você não aceitaria?
Novamente ficaram em silêncio por alguns segundos.
— Olhe isto como uma oportunidade, uma evolução necessária, pensa que tudo, são rosas e flores? O mundo la fora é canibal garoto, quando você amadurecer de verdade vai ver que nenhuma escola normal lhe ensinou sobre isto!
— eu nunca pensei que la fora era só flores, até pelo motivo de que nunca foi rosas comigo.
— veja você Gunther, acredita que só pelo fato de ter sofrido, pode ignorar a dor dos outros, julga que apenas a tua dor importa, é está, acima de tudo.
— eu não penso assim.
— mas age assim, fala assim, o seu inconsciente joga tudo para fora mesmo sem perceber a revelar seu oculto.
— agora você virou um doutor sabe tudo?
— Sabe qual o motivo que os seus pais adotivos não quiseram vir aqui participar?
— não importo-me mais!
— eles sabiam que eu ia dizer duras palavras a você, mas eu também acho que ouviriam duras palavras vinda de tu! E sério? Um tio de mentira, seus pais de mentira? Cuidamos de você com tudo que podíamos para lhe direcionar a um futuro extraordinário, eles cuidaram de você o melhor que podia, mas não enxergou isto, pois viveu no passado, e não no presente, seria péssimas palavras a serem escutadas, nem todos tem um estômago como eu.
— você viveu com os seus pais, teve o melhor, recebeu uma boa herança, construiu um império, teve dois filhos e uma bela esposa, tudo de bom esteve nas suas mãos, não passou nem a metade do que eu passei, por isto não aceito os seus sermões sobre sentimentos.
— E isso que pensa, e assim que todos acham, você não sabe a metade do que passei também garoto.
— Então diga-me, o que eu não sei tio?!
— Gunther, a muitas coisas que o dinheiro pode comprar, e uma delas e o silêncio, minha dor, meu passado, não foi divulgado, pois, nunca quis cercar-me de bajuladores com falsidade, de consolos superficiais.
— Eu quero que mude a minha visão, já que disse que não vejo de outro ângulo!
— Eu era mais novo que você, quando vi a minha mãe morrendo pelas mãos do meu pai na minha frente, ele jogou-me num internato, numa escola em país estranho, com uma língua estranha, quando fiz 28 e ele morreu, a minha herança foi saber de uma doença hereditária incurável, eu aceitei ser uma experiência, mas tive que pagar um preço alto que não foi o dinheiro, eu perdi tudo, acredita que o dinheiro tem valor a mim? ele não tem! ele não vai trazer todos os meus amigos que perdi, e nem a minha mãe de volta, e isto não e nem a metade do que passei.
Gunther ficou calado com aquilo, e John aproveitou para continuar a falar.
— Você tem razão, eu fui autoritário ao não dar-te uma opção, você pode escolher qual colégio entrar e o que fazer, peco desculpas pela minha falta de sentimentalismo, eu também não imaginava que isto te assolava tanto.
Gunther abaixou a cabeça e ficou pensativo.
— Sem problemas, devo pedir desculpas, vou aceitar a entrada naquele colégio.
— E bom questionar, e mostrar a sua opinião, tome um tempo para pensar sobre o assunto, daqui três dias ligue-me e diga a resposta.
Gunther sentiu um enorme peso na consciência.
— Mas, só um aviso Gunther, se aceitar entrar naquele colégio feminino deve ir até o final, não pode pedir transferência.
— Okay, aliás, acho que sobre o colégio são só boatos que ouvi, talvez não seja tão mal assim estudar lá.
John Black sorriu ao ver Gunther ficando mais calmo sobre a questão.
“Não vai ser tão mal assim estudar aqui! Vai ser horrível" pensou Gunther ao entrar na sala de aula e cair numa pegadinha simples que as alunas fizeram com ele, enquanto elas morriam de rir, ele não sabia como reagir, aliás, ele caiu numa pegadinha onde o apagador cheio de pó de giz encostado na porta meio aberta, caia na cabeça do primeiro que abria.
Gunther ficou com um peso na consciência por sua atitude e comportamento, aquilo dóia muito, pois, de fato ele sabia que a verdade sobre ele havia sido dita pelo seu tio, Gunther realmente era um pouco excêntrico, estava perdido olhando apenas para ele, e esqueceu que o mundo era composto por varias pessoas que também tinha suas dores, Gunther pediu desculpas para seus pais adotivos e decidiu que antes de ir para o colégio faria o melhor por eles, ajudando nas tarefas domestica e na cozinha, ele estava triste, e por algumas vezes chorou no seu quarto, sentiu o vazio no peito da saudade antes de partir, ele teria que ir para longe, morar próximo da escola, e tomar uma vida mais solitária, ele se achava independente, mas, com o passar dos dias percebeu que dependia muito de seus pais, e de outros, e talvez aquela prisão que ele tanto considerava com sua família adotiva, faria tanta falta para ele.
no ultimo dia Gunther acabou desabafando seus sentimentos com seus pais sobre o que vinha guardando, talvez toda sua raiva guardada, fosse o efeito de não conseguir se livrar dela de uma forma pouco destrutiva, Gunther chorou enquanto abraçava seus pais pedindo desculpas, e eles estavam ali para apoia-lo, era um grande passo na vida de todos.
— Tchau mãe, Tchau pai! Eu estarei mantendo contato sempre que puder, assim que eu chegar lá ligarei! — dizia Gunther indo para o avião despedindo de seus pais, apenas acenando a uma boa distancia.
— Tchau filho, nao esqueca de escovar os dentes antes de dormir, e nao fique pensando em namorar antes da faculdade, eu sei que vai ser dificil, mas o futuro em primeiro lugar! — dizia a mae dele preocupada com coisas irrelevantes.
“Com tanto lugar para falar essas coisas, tinha que ser logo aqui mãe” Gunther ao ouvir sua mae ficou envergonhado abaixando sua cabeca, fingindo nao ter sido com ele.
— Tchau filho, nao esqueca de manter o contato, assim que pudermos vamos tirar umas ferias por lá! — dizia seu pai ainda vendo Gunther sumindo pelo portao de entrada.
“Vai ser uma viajem longa, vai dar tudo certo” sentado na poltrona de primeira classe confortavel se perdia nos pensamentos, pegou seus fones de ouvido e colocou, assim que o aviao saiu da turbulencia na decolagem, logo ele adormeceu acordando ja no pouso, foram quatro horas de viagem.
Ao sair havia uma garota esperando por ele com uma placa escrita o nome dele.
“Gunther Katsuo Smith”
Uma garota Loira e simpatica, e bem vestida, parecia ter a mesma idade de Gunther, ela tambem era aluna do colegio, mas tinha um papel importante la, já que era presidente de turma, ela tinha um par de seios medianos que era impossivel recusar a olhar, parecia que habia um imã que puxava seu olhar para lá, e a garota sabia bem como valorizar aquela regiao sem ser vulgar, parecia ser um orgulho dela.
ela o levou direto para onde ele iria morar fora do colegio.
— eu sinto muito não poder mostrar os pontos turisticos importantes da cidade, ja que teve um atraso no seu voo, entao irei mostrar apenas sua casa! — disse a garota logo apos encontrar com ele.
no caminho ela veio em silencio e quase nao fez perguntas, ao chegar era um apartamento, bem organizado e de media classe, so a sala era quase do tamanho da casa dos pais dele, ate ele estava assustado.
— Entao esta e onde ira morar, parece bem confortavel e luxuosa, dos quinhetos alunos apenas 07 vieram de primeira classe, e tem praticamente uma casa para morar. — disse a garota.
— Achei que isto era para todos?
— Nao, nao é! a maioria tem que dividir quartos, e o qie a escola fornece, e o local nao chega ser nenhum terco desta sala que voce possuí, achei que seus pais iria te avisar sobre isto, parece que eles queriam fazer uma surpresa.
— Isto nao e coisa deles, esta mais para o meu tio ter feito isto.
— quem me dera ter um tio bondoso assim!
— acredite em mim, ele nao é!
— de toda forma, a sua casa e bem humilde em vista dos outros seis!
— Humilde, esta casa interia deve dar um campo de futebol, para mim morar sozinho e um exagero.
— esta tentando me encantar com humildade?
— claro que nao!!!
— acredite em mim, ela e bem humilde em vista dos outros, a do Diego filho da darkhood é um triplex, e tem piscina olimpica no ultimo andar!
“Burguês miserável safado” pensou Gunther tentando disfarcar sua frustacao.
— Olha, apesar de ter sua propria casa, as regras aqui vale o mesmo para os dormitorios, nada de festas, nada de muitas visitas, qualquer reclamacao pode levar a suspensao ou expulsao do colegio.
ela entregou para ele um caderno fino de trinta folhas que falava sobre as regras colégio.
— sugiro que leia e siga a risca tudo, principalmente sobre paquerar igual acabou fazendo comigo agora a pouco e namorar!
— Espera ai, eu nem te paquerei!
— Tem certeza Senhor Gunther, eu vou deixar passar só pelo motivo de você estar cansado da viagem, e nao estar raciocinando bem.
— E serio! nao foi intencional, eu nao estava te paquerando!
— Entao quer dizer que voce paquera tanto que se tornou involuntario?
— Nao! isto foi um engano.
— entao confessa que me paquerou?
— eu nao te paquerei garota!
— Serio?
— Sim!!!
— Que pena!
— O quê?!
— Deveria ter me paquerado!
— Esta falando serio?
— claro, se quisesse pegar um suspensão logo antes do primeiro dia de aula, seria cómico.
“Esta garota e maluca, quando o tio John falou que seria um treino para a mente ele não estava brincando!” Pensou Gunther vendo o problemao que teria pela frente.
— Alias, nao se atrase amanhã, nao vá achando que so pelo fato descer riquinho que terá previlegios, aqui o conceito de igualdade é justa. — A dizia isto querendo colocar medo nele antes de iniciar as aulas.
— Igualdade okay!
— Tá zombando do que eu disse, eu senti um sarcasmo no ar!
— Claro que não, só estava refletindo no que disse.
— Eu já vou indo, tenha uma boa noite, tente dormir na hora certa, nao aceitamos desculpas sobre fuso horário.
— Muito obrigado por sua preocupação, farei o melhor. — disse Gunther querendo se livrar logo da garota.
Ao fechar a porta e olhar para sua casa, colocou as mãos na cintura fazendo uma pose de poder, e respirou fundo
— Só de olhar para este corredor infinito escuro ja me traz um certo arrepio, espero nao precisar chamar um exorcista, talvez eu compre alguns crucifixos e espalhe pela casa, nao havia toda essa necessidade tio, mas, se bem que… voce podia ter comprado um triplex tambem ne, do lado do futuro darkhood (Diego), nao ia custar nada, voce sozinho e dez vezes mais rico que a familia interia dele, mas obrigado por isto, amanhã será um grande dia.
— E ai, como foi com o aluno novo? — Perguntou a colega de quarto da presidente de turma, que acompanhou Gunther.
— Bom, ele gera muitas questoes, a diretora nao falou nada de especial a respeito dele, ate eu ter recebido a chave de onde ele ficaria achei que seria um garoto comum como os outros!
— Comum?! Quer dizer na questão financeira?
— Praticamente sim, e bom ficarmos de olho nele, e ver se vai dar para brincar com ele, a casa não foi dada pelos pais como pensávamos.
— Serio, e quem foi?
— Parece que um presente do tio dele.
— interessante, por isto talvez a diretora nao falou nada em especifico sobre ele.
— ele parece um pouco confuso, e tambem facil de zoar com a mente dele, acredita que ele nem conseguiu disfarcar quando olhou para meus seios, nem parecia olhar nos meus olhos, achei que ele cairia babando aqui.
elas riram daquilo, parecia divertido.
— os sete não são muito diferentes em alguns aspectos. — disse a presidente de turma para sua colega de quarto.
— o que eles tem de comum!
— são bem calados e quietos, tirando o Diego que e bem mais que os outros.
— Estou louca para conhecer o Diego, eu queria muito ter ido com você quando o buscou!
— calma, voce vai conhece-lo.
— Sera que ele e bom igual a mae dele foi?
— Nao da para saber, so quando as aulas comecarem, mas nem sempre filho de peixe peixinho é, so saberemos quando for posto a prova.
— sobre este ultimo garoto que buscou hoje, voce disse que ele gerou muitas questoes, sobre o que especificamente?
— Olha, isto e meio que sigilo, mas ele e adotado, e mesmo assim ainda carrega o sobrenome dos seus pais, nao houve nenhuna alteração nos documentos, os pais deles e ele morava naquele condominio onde parece mais um campo de concentracao disfarçado, que servia apenas para observacao e monitoramento dos geneticamente modificados, e pelo que li, o garoto nao possui nada de especial.
— Um humano comum? igual Diego?
— Sim, mas o Diego pelo menos um bom antecedente, sua mae a darkhood, ja Gunther, nao encontrei nada.
— Será que ele vai aguentar, talvez o poder dele seja o dinheiro, esses ricos acreditam que podem resolver tudo com isto.
— Nao vamos pegar leve com ele so porque nao possui poderes, a nossa ordem e clara, vamos passar o pente fino idepente da classe social ou poder.
— exceto o Diego né?!
— Você é louca, quem em sã consciencia tocaria nele, muitas escolas dos guardioes espalhadas no mundo daria a propria alma para ter alguem com toda a simbologia e significado dele, mesmo que ele seja um zero a esquerda, ele será o proximo darkhood, e todo mundo sabe o quão importante foi e é este nome.
— tem razão, mas se começar a perceber, vamos zoar ele de leve.
— Não sem a minha ordem!
— okay presidente mandona!
Longe dali…
— Oi filho, como foi sua chegada? — perguntava a mãe de Gunther curiosa.
— Dormi a viagem toda, e tive muitas surpresas começando pela casa, vocês sabiam sobre a casa?
— Claro, seu tio contou, o que achou?
— Achei um enorme exagero, mas vou tentar-me acostumar.
— Como achou um exagero? eu quero ver tudo, manda fotos, videos, aliás aproveita que estamos falando por video e vai indo me mostrando a casa toda.
— E serio mae, a casa cabe umas seis da nossa aqui dentro, nao havia nescessidade alguma.
— o seu tio disse que comprou as pressas, foi bem difícil achar um bom local por ai, parece não haver muita rotação no setor imobiliário.
— Eai filho já conheceu as garotas, elas sao bonitas, ja aproveita que agora tem uma casa e ja pode ir fazendo alguna netinhos, para quando formos te visitar nas ferias a casa nao esta tao vazia e triste. — Disse o pai dele entrando na video chamada de entruso.
— Nada disso, ja disse que so depois da faculdade, ele so tem quinze anos amor, isso e coisa de ensinar seu filho?!
Gunther olhava aquilo dando um sorriso sem graça.
— Olha, acredito se eu apenas pensar nisto já sou expulso do colégio.
— Tão rigido assim, na minha epoca de escola era bem diferente, nos fazia a festa. — disse o pai dele se orgulhando do passado.
— Querido, não precisamos saber sobre seu colegial.
— E serio, pareciamos caes no cio, tinhamos o dever de repovoar o mundo, parecia que o mundo ia acabar, nao perdoavamos nem alejado. — Continuava falando o pai de Gunther, sem perceber o olhar assassino de sua esposa.
— Se voce vier falando besteira mais uma vez, eu faco voce dormir na rua sem janta! — A mae de Gunther advertiu o proprio marido.
— Nao esta mais aqui quem disse aquilo! — Se retirou da sala com receio.
— Entao conheceu seus novos colegas de escola?
— Ainda nao mae, nao deu tempo.
— Nem o Diego? nem to acreditando que ele vai estar ai, espero que estejam na mesma turma.
— nao mae nem ele, eu apenas ouvi falar algumas coisas dele, nao cheguei a conhecer ele pessoalmente. — Gunthee ficou entediado.
— Vai, pode ir a contar tudo, adoro uma fofoca.
— Nao vou ficar fofocando mae, tambem nao foi nada demais.
— Que isto Gunther, eu disse fofoca, eu estava querendo dizer que adoro uma troca de informações mutua fora do conhecimento geral para o bem da comunidade desta sociedade.
— Que resumindo significa fofoca.
— Eu sabia que deveria ter adotado uma menina, mas seu pai disse, “Não, vamos levar um garoto", se eu não tivesse escutado ele, tenho certeza que ela estaria contando tudo pelo bem desta comunidade. — Ela se virou para onde o marido dela estava sentado no sofá e gritou. — Querido, ainda da tempo de trocar o Gunther?
— Não! ele já perdeu valor no mercado, no maximo receberiamos de volta um sorvete de casquinha sabor baunilha. — respondeu o pai dele de volta em alta voz.
— É, ate que eu gosto de baunilha!
Gunther passou a mão no rosto, e logo respondeu.
— Ele tem um triplex mãe?!
— O que?!
— Ele tem um triplex!!! Tá satisfeita agora de saber pelo bem da comunidade mãe?
— Mentira que ele tem um triplex?!
— sim ele tem um triplex!
— Querido, voce ouviu isto, ele tem um triplex!!
— Quem tem um triplex?!
— O filho da darkhood tem um triplex!!
— Mentira que ele tem triplex querida!!
— O meu filho pode ser tudo, menos mentiroso! E sério mesmo que ele tem um triplex?! Você precisa ser amigo dele, senao eu mato você!
— Ainda dá tempo de me trocar pela casquinha de baunilha?
[…]
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