Winnie é Gunther, enquanto corriam para a escola como um aquecimento, winnie reparava nele, mas quando ela foi puxar assunto acabou pisando numa poça e água que escondia um buraco, ela acabou caindo no chão e se machucando.
A azarada acabou a torcer o seu tornozelo, e levando um belo corte, além de alguns arranhões no braço quando caiu ao tentar reduzir o impacto inconscientemente.
Winnie ficou a gemer de dor no chão.
Gunther assustado pelo inesperado, manteve a calma ao ajudá-la.
— Caramba! Você machucou muito para um pequeno tropeço?! — Disse Gunther tentando erguer ela no chão, após ter visto os ferimentos dela.
— Como isso acontece? a minha pele é mais fina que a maioria, não se preocupe isto logo melhora, apesar de eu ter uma sensibilidade maior, a minha regeneração também é mais rápida que o normal, né. — Explicou ela, após tentar firmar o pé torcido no chão, e ver que não dava para se apoiar, aquilo doía muito.
Gunther se ofereceu para levar a garota nas suas costas, já estava perto da escola mesmo, não era um problema para ele carregar 48 quilos por alguns metros.
Enquanto ele carregava ela, sentiu a garota ficando mais ofegante, o seu rosto ficou meio vermelho, ela cheirava o seu pescoço.
— Você tem um cheiro muito agradável! Disse ela para ele.
— Obrigado! — Respondeu ele acreditando que Winnie falava do seu perfume, mas a verdade e que ela estava a falar sobre o sangue dele.
Os olhos dela dilatou, e ficou de cor vermelha, Gunther não viu devido ela estar nas costas dele, naquele modo, ela ficava com os seus sentidos mais apurados, seu sangue-frio, visualizava o calor de Gunther, sentia a vibração dos batimentos dele, e escutava o sangue do garoto circular nas veias, aquilo a deixou maluca, era algo diferenciado, ela ainda não havia visto alguém que pulsava daquela forma, além de cheirar tão bem.
Foi quando ela o mordeu instintivamente.
As presas dela era mais finas que a de um humano comum, apesar de ter doido e ele assustado-se, manteve a calma, não era uma dor insuportável, e a pegada dela com aquela mordida no seu pescoço o deixou em alerta, de uma certa forma, os seus carinhosos lábios não deixaram ele a repreender de imediato.
Foi 11 segundos, e ela soltou-o, naquela pouca mordida, sugou dele quase 200ml de sangue. Gunther ficou vermelho e não teve reação, ela respirava ofegante no ouvido dele enquanto ainda o segurava forte.
— desculpe-me! — Disse ela puxando um lenço branco do bolso do seu colete, e colocando no pescoço de Gunther para tampar o sangramento.
Gunther sentiu um formigamento no seu pescoço e logo uma dormência ficando gelado em volta de onde foi mordido.
— Por que fez isto?! — Perguntou ele assustado pelo que ocorreu, de forma inesperada.
— Desculpe-me! Eu não consegui resistir né, o seu cheiro deixou-me louca né, eu também precisava de sangue para me curar mais rápido né.
Nisto eles já estavam próximos ao portão, o porteiro curioso foi logo perguntar o que havia ocorrido, ao se explicar ajudou a ir logo para a enfermaria do colégio.
Gunther percebeu que o tornozelo dela estava menos inchado, e os arranhões havia diminuído o tamanho.
O enfermeiro, após dar uma bolsa de sangue para ela, e fazer um curativo, foi atender Gunther.
— Levou uma bela mordida hein! — Comentou o Enfermeiro esterilizando a ferida e a tampando corretamente.
— Isto doeu menos que uma injeção, por qual motivo? — Questionou Gunther pelo que havia ocorrido.
— Como isso acontece? … o organismo da raça dela e diferente, como Você viu a sua pele e mais fina que o normal, a sua resistência também não chega lá grande coisa, mas na saliva dela possui algo que serve para neutralizar é adormecer as suas vitimas, deixando indolor onde foi mordido, sem falar que a ingestão do sangue e diretamente pelas presas, ah uma veia de sucção neutra ativada assim que ela ataca, ela puxa o seu sangue direto para o cérebro dela, onde libera dopamina em alto nível, esse sangue depois e misturado com o dela, e boa parte dele rejeitado saí no meio da urina.
Gunther ficou pensativo, a garota havia dormido logo após morder ele.
— É incrível como não tenha dormido após receber uma mordida dela!?
— Eu resisti, mas confesso que isto está a pesar, estou quase dormindo aqui, mas o senso de dever é maior.
— Relaxa, vou passar o relatório para a coordenação, não receberá falta, e poderá repor a aula depois.
— É ela?! Porque dormiu depois de me morder?
— Como eu disse, O cérebro dela libera muita dopamina, sem contar que ela tem um certo nível de relaxamento e alívio, como um orgasmo.
Gunther ficou assustado.
— Calma! — O enfermeiro sorriu. — Eu disse ser semelhante, ela não gozou nas suas costas.
— Eu não pensei nisto! — disse ele, desviando o olhar em seguida.
— Mas você sabe? — Perguntou o enfermeiro dando um ar de mistério e tensão.
— Sobre o quê? Perguntou Gunther.
— Que ela não é ela?
— Como assim?
— E um cisgenero!!! — Respondeu o enfermeiro.
— Não sei o que isto pode ser?
— Garotos que gostam de se vestir de meninas, numa explicação mais rápida.
— Você está-me a dizer…
— Sim,… A garota que te mordeu, na verdade não é uma garota.
— Não parece, eu não percebi isto!
— Ela é um garoto!!!
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Atualizado até capítulo 49
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