Transformação

— Como é? — Amélia perguntou olhando para o teto.

— O quê?

— A transformação

— Não é a melhor coisa do mundo, mas você vai superar! — Lupin falou com um sorriso de apoio para a garota.

— Tá! a lua está quase saindo, você vai esperar lá fora?

— Eu vou te fazer companhia por enquanto...

— Obrigada senhor Lupin, eu sei que no começo eu te tratei com indiferença, mas era só porque eu não queria acreditar que tudo era real…

— Tudo bem Amélia! é normal nunca acreditamos que essa coisa vão acontecer com a gente...— Lupin falou olhando para o lado.

— Senhor Lupin, me faz um favor?

— Claro, Amélia diga!

— Dentro da minha mala tem uma caixinha, tem uma carta com endereço do mundo trouxa, você pode entregar para mim, junto com minha mala se eu não... sobreviver —Amélia falou se dando conta que nunca mais veria Diogo, é ele nunca iria se despedir do seu corpo... É ficou triste.

— Amélia você vai...

Amélia o interrompeu — Por favor... agora não importa, mas eu apenas quero me despedir — Amélia falou tristonha.

— Tudo bem eu farei o que você quer — Lupin falou com um olhar reconfortante.

Alguns segundos depois na casa dos gritos, Amélia sentiu uma dor aguda no estômago é ajoelhou-se gritando.

— Amélia o que você tá sentindo? — Lupin correu ajudando Amélia

— Senhor Lupin, vai embora! — Amélia falou entre dentes

— Eu não vou te deixar!

— Por favor, por favor vai embora... vai VAI...— Amélia caiu no chão rolando

— Ai AH! Sai SAI LUPIN!!!

Lupin olhou para garota, que acentiu com a cabeça então ele saiu deixando a garota sozinha com sua dor...

...Alguns minutos depois no jardim...

McGonagall viu Lupin aproximar-se, é ouvia os gritos de Amélia

— Lupin você não ficaria com ela?

— Professora McGonagall, eu não posso ajudá-la! É ela me mandou sair...

— Ela vai so…— Augusto hesitou na pergunta com medo da resposta

— Eu não sei Augusto, eu não sei...

...ΩΩ♠︎ΩΩ...

Era a pior dor física que Amélia já havia sentindo, ela se contorcia no chão, parecia que todos os seus ossos estavam quebrado ao mesmo tempo, ela pensou em Vinícius é em como ele a odiava agora, ela não queria sentir-se triste, mas não conseguia evitar de se sentir assim.

Derepente um voz grave interrompeu seus pensamentos.

— Se você me ajudar eu acabo com sua dor! — falou aquela voz do outro lado da sala, Amélia já tinha visto aquele rosto era o homem que tinha machucado Snape.

— O QUE VOCÊ QUER? — Amélia gritou com raiva que só piorou com a dor.

— Ei calma, eu só quero te ajudar, você está sofrendo eu posso tirar sua dor... — o homem falou se aproximando dela.

— SAI SAI AAAH — Amélia tentava falar, mas só conseguia gritar, estava com medo.

— Esses professores de hogwarts conseguem tirar sua dor, mas não fazem porque gostam de te ver sofrer— O homem falou se abaixando na frente dela — Então vem comigo — ele estendeu a mão.

Amélia o olhou de perto é não conseguia confiar nele, mas também não desacreditava de suas palavras.

— Não sai daqui

— Não recusa vai ser melhor pra você — ele segurou forte o braço dela.

— Oque você vai fazer? me matar?

— Não, mas posso te fazer sofrer, te fazendo acordar! — então ele levantou a mão é estapiou Amélia com toda a força é arrastou para fora da casa pela porta da frente — Poderia ser melhor pra você se cooperasse comigo

— Desgraçado! me solta, ME SOLTA — Amélia esperneou é se desvencilhou do bruxo.

— Minha querida você vai me agradecer quando eu acabar...

Antes que ele pudesse terminar Amélia jogou terra em seus olhos é correu, rumo a floresta mesmo com uma dor aguda.

...ΩΩ♠︎ΩΩ...

— Ela parou de gritar, eu vou ver como ela tá!

— Enlouqueceu Augusto — Remo o parou.

— Eu estou cansado de esperar — então Augusto correu em direção do salgueiro, mas não tinha nada na casa dos gritos então ele voltou com o semblante preocupado — Ela não está lá!

— Céus — McGonagall, falou levando a mão ao peito é contínuo: — Mas isso é bom se ela conseguiu se transformar, ela pode voltar não é?

— Sim, eu acho que sim — completou Lupin

— Agora é só esperar ela voltar pela manhã — Completou Augusto

...●●•♠︎•●●...

Amélia correu desengonçada é acabou caindo, mas escondeu-se atrás de uma árvore, é ouviu alguém aproximar-se falando.

— Você é tão ingênua você acha mesmo que eles não poderiam te mandar para casa, eles só preferiram te manter presa, para você decifrar as runas... — O homem falou procurando Amélia nos arbustos.

Amélia pensou em tudo que aconteceu, é se perguntou se eles seriam capazes de fazer isso....

Nesse momento ela tentou fugir, mas sentiu uma dor, a fazendo cair de joelhos é encostou em uma árvore, chamado a atenção do seu perseguidor que ajoelhou-se na sua frente com um sorrisinho.

— Me deixe te ajudar?

— O que você quer entroca? — perguntou Amélia cansada.

— A sua lealdade

— Eu sou leal a apenas uma pessoa... a mim mesma — Amélia falou olhando para o homem.

— Tudo bem, então eu vou ter que tirar o que eu quero a força — ele falou apertado o rosto da garota é batendo de uma vez na árvore a fazendo gritar, ele pegou a varinha, mas antes que pudesse terminar, algo aconteceu o homem foi arrastando pelo pé por um galho de árvore, já Amélia a árvore atrás de si, abriu-se a engolindo.

O homem que perseguia Amélia livrou-se do tronco é passou o resto da noite procurando a garota, mas não a encontrou em lugar algum...

...●●▪︎♠︎▪︎●●...

Augusto estava na sala acompanhando de McGonagall, a noite já havia caído a algumas horas, Augusto parecia triste é estava desabafando com a amiga.

— Eu não acredito, eu não acredito que isso acontece Minerva eu... — algumas lágrimas rolaram pelo seu rosto pálido.

— Augusto eu sinto muito, você se apegou tão rápido a ela — Minerva tocou se ombro tentado conforta-ló.

Augusto enxugou as lágrimas é sussurrou — Eu já a conhecia...

— Como? ela não parecia te conhecer é co... — McGonagall ficou perplexa, sabia que Augusto gostava da garota, mas não que os dois tinham algo é fingiram não se conhecerem.

— Esquece isso Minerva por favor — Augusto levantou é saiu, mas ele não imaginava que outra pessoa estava ouvindo a conversar tão surpreso quanto Minerva.

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