Ilusão ou Realidade?

McGonagall se expressava bem de um jeito culto, porém as vezes engraçado que fazia Amélia a observar de um modo diferente dos demais. As duas passam horas conversando, ou seja Amélia, apenas ouvia atentamente as palavras da mulher mais velha, sem acreditar muito, porém sem descartar os fatos.

McGonagall deixou um livro para a garota antes de sair que explicava mais sobre hogwarts, os mesmos que os bruxos nascidos trouxas recebiam, é deixou bem claro que Amélia Castelo não era mais um ser humano normal, é não poderia voltar para casa porque oferecia perigo para todos ao seu redor.

Assim que Minerva saiu, Amélia amaldiçoou o dia em que havia nascido, era muito peso apenas para um ser, já não tão humano.

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Desde então haviam se passado dois dias, é a pobre garota já sabia muito sobre hogwarts, na teoria dos livros pois tinha permissão para frequentar a biblioteca graças a Augusto, que fazia de tudo para ser gentil, embora Amélia achasse que era apenas pena.

Os dias eram longos, é as noites duravam uma eternidade, seus passeios eram limitados biblioteca é quarto, já que se recusava à sair até mesmo para comer, mas uma fofa criatura levava as refeições até ela, Amélia já não sentia mais medo de Ruby se sentia confortável na sua presença é sempre trocava uma ou duas palavrinhas com ela.

Ao contrário do seu vizinho do quarto a frente que a visita pela manhã a obrigando a tomar uma poção com um gosto horrível, a sua presença a deixava vulnerável é derrotada, então ela apenas obedecia para que tudo acabasse o mais rápido possível, para onde quer que ela fosse aquele olhar pesava sobre ela, mas havia algo mais importante para se preocupar no fim do dia, Amélia saberia se realmente se tornaria um monstro!

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— Olá Lupin como andam as coisas com a garota? — Dumbledore falou é parecia exausto, nada estava dando certo ultimamente continuava na mesma com as runas, sem falar no problema com o licantropo trouxa.

— Eu tentei explicar tudo da melhor maneira possível mas, ela parece não ter noção da gravidade do problema ou não se importar, não perguntou nada é nem fez questão de saber. — Lupin estava frustrado com os acontecimentos, é preocupado com a dor da garota.

— Você cuidará dela essa noite?

— Sim ela ficará segura, embora que as poções que ela tem tomado não serão suficientes para conter a primeira transformação.

— Eu havia imaginando.. deixaremos ela no salgueiro! É você está tomando a poção?

— Sim, vai ficar tudo bem — Lupin afirmava, mas nem ele acreditava nas suas palavras.

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Amélia não estava se sentindo bem essa manhã, algo não ia bem com o seu corpo, mas ela não sabia o que era. Tudo estava silencioso então ela decidiu dar uma volta para espairecer, entre corredores, portas é escadas que mudavam de lugar era tudo estranho, estranhamente extraordinário é pensou consigo mesma Diogo ficaria encantado com esse lugar, é se deu conta que mesmo com raiva ainda sentia sua falta, será que ele também sentia a sua? é estava preocupado a procurá-la?

Enquanto passava viu de relance uma enorme porta com letras estranhas, o mais estranho é que ela conhecia muito bem essa letras, ao se aproximar viu uma carranca que ela conhecia bem.

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Snape estava frustrado com a falta de material sobre runas, especificamente essa que ele necessitava, mas já não era só isso se perguntava como seria a primeira transformação da trouxa, será que ela irá sofrer muito ou morrer? é se ela morresse seria um alívio, não teriam mais problemas não é?. Ao dar um giro em frente a porta fazendo uma careta, tomou um baita susto ao ver aqueles olhos o encarado em frente à porta.

— Desculpa eu só estava dando uma volta.. mas já estou indo..

— Não está pensando em fugir de novo não é? — Severus falava como sempre intimidador.

— Não tenho necessidade de"fugir" pois não sou uma prisioneira senhor Snape com licença.. — Amélia saiu é ao sair esbarrou em Augusto, a fazendo dar dois passos para trás é um calafrio percorreu sua espinha.

— Desculpa atrapalho...— Augusto falou, mas parecia algo diferente para Amélia.

— Não a trouxa já estava de saída, não é mesmo? — Snape falou dando as costas para os dois.

Amélia fez uma careta é quando tentou sair Augusto segurou o seu braço, a fazendo ficar assustada. Ele a soltou rapidamente.

— Desculpa só queria te mostrar uma coisa... — falou envergonhado.

— O que será que você tem de tão importante hum... para mostrar a trouxa Augusto. — Snape se virou para Amélia é contínuo — Se eu fosse você tomaria cuidado ele não é tão bonzinho quanto parece...

Amélia não disse nada mas estava assustada com aqueles dois.

— Não seja idiota Snape eu não teria nem um motivo para machucá-la — Augusto estava muito irritado

— Não foi isso que eu disse... Augusto — Snape sorriu é pegou um livro que estava na mesa a frente, é viu perfeitamente quando Augusto deu um caderno a trouxa então apenas observou em silêncio.

— O meu diário, céus onde encontrou? — Amélia quase deu pulos de alegria.

— Na floresta estava jogado

— Muito obrigada mesmo senhor Augusto.

— Não precisa agradecer, é nem me chamar de senhor — falou com um sorrisinho Augusto.

Snape observava o Augusto que sorria quando Amélia sorria, é parecia triste quando ela estava triste... é se perguntava o que ele realmente queria tirar dela...

— Salvo o dia Augusto, conseguiu achar um diário no meio da floresta, deve ter se empenhado muito... mas como você sabia que a senhorita o tinha perdido?

— Simples tinha as iniciais dela, satisfeito Severus — Augusto quase rosnou. Snape apenas deu de ombros.

— Então eu já vou indo — Amélia falou tentando sair de fininho, quando uma voz a paralisou.

— Eu o abri, é gostaria que você nos ajudasse como pode ver não conseguimos sair do lugar é...— Augusto falava meio confuso é apontado para porta.

— Senhor Augusto eu não vejo com posso ajudá-lo.. é

— Como uma trouxa pode ajudar com runas Augusto está louco? — Snape observava atentamente as expressões dos dois.

— Posso saber o porquê da discussão? — Dumbledore entrou na sala seguido de McGonagall é Lupin.

— Depois da chegada da trouxa, Augusto está diferente alguém mais percebeu? — Snape gostaria de ver até onde Augusto ia.

— Chega Snape, o que você quer insinuar fala de uma vez sem delongas?

— Eu não tenho nada haver com a briga de vocês então com licença — interrompeu Amélia.

Augusto em apenas um gesto tiro o diário das mãos de Amélia, o abrindo é mostrando a todos na sala o que havia escrito, é jogando-o para Snape e dizendo

— Quem é o louco agora?

— Me devolvam por favor! — Amélia estava pasma com tudo isso.

— Você acha mesmo que foi ela que escreveu isso, ou será que ela está apenas nos espionando? — Snape estava firme em suas acusações.

— Não seja tolo ela chegou aqui quase morta, acha mesmo que ela se jogou para os lobos de propósito? para espionar? — Augusto não suportava é não entendia porque Snape fazia de tudo para denegrir a imagem de Amélia.

— Me afirme você! que sempre anda a trás dela como um cachorro — as palavras de Snape quase fizeram Augusto surta.

— Olha aqui seu..

— Chega— Dumbledore cortou as palavras de Augusto

— Os dois parecem adolescentes inconvenientes, não dois professores de hogwarts. — então todos se olharam por uns instantes, é Dumbledore contínuo.

— deixe-me ver isso!

A vontade de Amélia era de pegar seu diário das mãos de Dumbledore e sair correndo, mesmo que sem direção, como podiam querer ler o estava escrito ali era pessoal era.. era DELA! mesmo sabendo que eles nunca conseguiram ler o que estava lá.

— Me devolva — Amélia falou cerrando os dentes.

Dumbledore apenas o fechou e a devolveu.

— Nos desculpe pelo transtorno

Amélia o recebeu é se retirou da sala sem dizer mais nada. Mais tarde naquele dia Ruby foi a chamar para o almoço, pois segundo ela Dumbledore desejava falar com Amélia porém ela se recusou a ir.

Quando Ruby trouxe a notícia que Amélia se recusava à vir ao seu encontro é até mesmo a comer, Dumbledore resolveu pedir ajuda da única pessoa que poderia persuadir Amélia.

— McGonagall poderia me fazer esse favor?

— Professor Dumbledore, acha mesmo ela conseguirá decifrar as runas?

— Não sei, mas não custa tentar, de preferência antes do anoitecer não sabemos o que irá acontecer após isso!

— Você acha que ela não irá sobreviver não é?

— Você não deveria ter se apegado a ela como eu avisei.

As palavras de Dumbledore não fizeram bem para McGonagall, que agora tinha certeza de a pobre garota iria morrer!

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