A noite escura agora havia se transformado em manhã. Aldo se sentia muito feliz, pois pôde passar esta noite ao lado de Arumi.
A mulher que ele tanto amava, a mulher por quem ele tinha tanto carinho. A mulher que ele sempre desejou que fosse a mãe de seus filhos um dia.
Sim, essa mulher era Arumi. A mulher que fez Aldo se curvar a ela, a mulher que abalou sua fé.
A mulher que fez Aldo estar disposto a vender seu corpo e sua fé apenas por riqueza, a mulher que o deixou fraco com um amor tão grande.
Nesta noite, Aldo se sentiu extremamente satisfeito por passar a noite com Arumi, especialmente porque Arumi o mimou de uma maneira diferente, mas intoxicante.
Isso fez com que Aldo não quisesse se separar dela, parecia que ele queria continuar abraçando o lindo corpo de Arumi. Afagar e beijar cada centímetro do corpo de Arumi, sem deixar um só que fosse de fora.
Na noite passada, não foi apenas Aldo que ficou satisfeito. Arumi também estava muito satisfeita, com o toque dos dedos e a língua de Aldo.
Na noite passada, eles realmente se satisfizeram. Embora, não satisfeito no sentido literal. Pois Arumi insistia que deveriam fazer isso apenas após se casarem.
O relógio já indicava sete horas da manhã. No entanto, Aldo parecia relutante em soltar o corpo de Arumi.
Ele ainda estava tão fielmente abraçando sua amada, assim como Arumi que parecia relutante em se separar.
“Você não precisa ir embora, meu bem. Eu ainda sinto sua falta,” pediu Aldo.
Arumi imediatamente ergueu a cabeça, olhando nos olhos de Aldo com intensidade.
“Eu preciso ir embora, numa próxima oportunidade estaremos juntos de novo. Tudo bem?” disse Arumi.
Aldo parecia suspirar de decepção, ele ainda queria estar com sua namorada. Aproveitar o tempo aos dois, sem nenhum tipo de interrupção.
“Mas, meu bem.” Aldo queria muito protestar sobre o que Arumi havia dito.
No entanto, Aldo estava bem ciente de que agora deveria aceitar a separação, mesmo que temporária.
“Não faça essa cara, quando você estiver pronto, venha direto para casa, me peça em casamento, meu bem. Quem sabe, meu pai vai concordar.” Arumi tentou acalmar o coração de Aldo.
Na verdade, Arumi também se sentia da mesma forma. Não queria se separar de Aldo, mas ela precisava voltar. Não queria despertar a suspeita de seu pai.
Pois, falando francamente, Arumi não queria que eles parassem de se encontrar por conta de ter sido descoberto que ela passou a noite na casa de Aldo.
“Talvez em dois dias, amor. O que você gostaria que eu trouxesse, hum?” perguntou Aldo.
Arumi riu ao ouvir a pergunta de Aldo, mesmo ele sabendo muito bem que o que Arumi realmente desejava era apenas ele, com seu amor, e não com sua riqueza.
“Você decide, querido.” Arumi afundou seu rosto no peito largo de Aldo, fazendo com que ele se sentisse ainda mais relutante em se separar.
“Ah, meu amor. Posso te fazer uma pergunta?” perguntou Arumi.
Aldo imediatamente riu, até para perguntar precisava pedir permissão, pensou ele.
“Pergunte, eu com certeza responderei.” Aldo parecia apertar ainda mais seu abraço.
“Como você conseguiu ter tanto dinheiro assim? Comprar uma casa, um carro luxuoso e coisas boas?” perguntou Arumi.
Sim, Arumi estava muito curiosa. Porque, de repente, seu namorado se tornou rico em uma noite.
“Isto tudo veio da Mamãe, querida.” Aldo soltou seu abraço.
Arumi olhou diretamente nos olhos de Aldo com intensidade, havia um traço de dúvida enquanto Aldo falava assim. No entanto, Arumi não queria suspeitar de seu namorado.
“É mesmo?” perguntou Arumi.
“Sim, querida. Acontece que a Mamãe me procurou durante todo esse tempo, quando nos encontramos, ela imediatamente me deu muito dinheiro. Segundo ela, era uma forma de corrigir seu erro por ter me abandonado quando eu era bebê,” disse Aldo, dando uma justificativa.
Havia uma expressão de incredulidade no rosto de Arumi, tão fácil assim, pensou. Mas ela voltou à sua crença, Aldo não poderia estar mentindo.
“Por que você aceitou o dinheiro da Mamãe tão facilmente?” perguntou Arumi.
“No início, eu não queria, mas como eu realmente queria pedir em casamento a mulher dos meus sonhos, eu me humilhei diante da Mamãe,” disse Aldo.
“Sim, eu me humilhei diante de Nyai Ratu. Tudo isso por causa de você, querida. Desculpe por ter mentido, eu não poderia suportar perder você, que é tão preciosa na minha vida,” pensou Aldo em seu coração.
Às 9 da manhã, Arumi já estava em sua casa. O senhor Didi, ao ver sua única filha de volta, foi imediatamente até ela.
Ele realmente estava esperando pelo retorno de Arumi. Havia algo que ele precisava discutir pessoalmente com ela.
“Você já voltou, filha?” perguntou o senhor Didi.
Ele acariciou suavemente o topo da cabeça de Arumi, mesmo sabendo que ela frequentemente o desafiava. O senhor Didi continuava a amar Arumi, ainda mais por ela ser sua única filha.
“Já sim, pai. O que houve? Por que você veio me encontrar assim que eu cheguei?” perguntou Arumi, suspeita.
O senhor Didi pegou a mão direita de Arumi e a guiou para se sentar no sofá. Uma vez que estavam sentados lado a lado, ele começou a falar.
“Esta tarde, um amigo meu, o senhor Ridwan, junto com seu filho, nos convidou para nos encontrarmos. Eles querem almoçar conosco.” O senhor Didi acariciou suavemente o dorso da mão da filha.
A mão do senhor Didi então se moveu para acariciar o ombro de Arumi com delicadeza, enquanto ele esperava que ela aceitasse almoçar com seu colega de negócios e o filho dele.
Arumi ficou desconfiada com a proposta do pai. Começou a pensar que o senhor Didi havia convidado seu amigo e seu filho para que ela ficasse longe de Aldo.
Pois, na verdade, o objetivo principal dele era arranjar um casamento entre Arumi e o filho do amigo.
“Pai, você só está me chamando para almoçar, certo? Não há outra intenção, né?” perguntou Arumi, investigativa.
O senhor Didi riu alto, pois a intenção dele já tinha sido facilmente adivinhada pela filha.
Ele já suspeitava que Arumi conseguiria adivinhar. Afinal, Arumi era uma menina esperta e parecia difícil de enganar.
“Você é muito esperta, filha. Acho que teria dificuldade em mentir para você,” disse o senhor Didi.
Arumi ficou ainda mais desconfiada com a resposta do pai, temendo que realmente fosse ser apresentada a alguém.
“O que você quer dizer com isso, pai? Arumi não está entendendo,” perguntou Arumi, buscando clareza.
“Agora, descanse um pouco. Quando for hora do almoço, você se prepare. Se arrume bem, porque haverá alguém que eu quero te apresentar,” o senhor Didi voltou a acariciar suavemente o ombro da filha.
Depois de dizer isso, o senhor Didi saiu, deixando Arumi confusa.
Afastando a confusão causada pelo pai, Arumi decidiu não se preocupar. Ela subiu para o segundo andar e entrou em seu quarto.
Queria muito descansar e fechar os olhos, especialmente depois do dia agitado com Aldo.
Entretanto, mesmo que estivesse com sono, isso não importava. Seu coração estava cheio de alegria.
CONTINUA...
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Atualizado até capítulo 108
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