Vítima da Virgem
Punya apa você? Vendedor de tempe no mercado só faz pose! Não sonhe, você, com esse negócio de pedir a mão da minha filha!” disse o senhor Didi de maneira bastante ríspida, para Aldo que, a rigor, era apenas um vendedor de tempe no mercado tradicional.
Ao ouvir as palavras ásperas que saíram da boca do senhor Didi, Aldo teve vontade de socar seu rosto.
No entanto, Aldo estava muito ciente de que o homem na sua frente era pai da mulher que ele amava profundamente.
Pai da mulher que ele namorava desde o ensino médio. Aldo e Arumi já estavam juntos há seis anos.
Devido à limitação financeira, após terminar o ensino médio, Aldo começou a vender tempe no mercado, dando continuidade ao negócio do seu falecido pai.
Diferente de Arumi, que imediatamente prosseguiu com seus estudos e se tornou médica na sua cidade.
“Mas, senhor. Eu e Arumi nos amamos, por favor, nos dê sua bênção,” disse Aldo com um tom quase suplicante.
Aldo realmente não sabia mais que outra abordagem poderia ter com o pai de Arumi. Quanto mais ele falava, mais o senhor Didi parecia se irritar.
Era muito difícil para ele lidar com os pais da sua amada.
“Volte a dormir, continue sonhando! Não conte com minha autorização para se casar com minha filha!” afirmou o senhor Didi.
Arumi, que até então estava em silêncio, se sentiu indignada com a atitude do pai. Não seria possível que ele pudesse falar de maneira mais gentil? pensou.
Arumi sabia que seu pai era o homem mais rico da cidade onde moravam, diferente de Aldo, que era apenas uma pessoa comum.
No entanto, isso não significava que o senhor Didi pudesse menosprezar Aldo à vontade, certo?
“Pai, não pode continuar menosprezando o Aldo! Arumi ama o Aldo.” Arumi disse com os lábios trêmulos, segurando as lágrimas.
Ela não suportava mais ver seu namorado ser humilhado pelo próprio pai.
Na verdade, o senhor Didi sabia muito bem que Arumi nunca esteve próxima de nenhum homem, pois Aldo era o único que ela amava.
“Não precisa defender esse homem pobre! O que você vai comer se acabar casando com ele?” exclamou o senhor Didi.
O senhor Didi ficou ainda mais enfurecido quando Arumi tentou defender o rapaz que ele desaprovava.
Para ele, Aldo era apenas um homem pobre que não merecia defesa. Muito menos ser um marido para sua filha.
“Pai, a sorte já está determinada. Além disso, o Aldo trabalha duro, o senhor sabe disso.” Arumi tentou justificar seu amado.
Arumi estava certa de que seu pai sabia como Aldo se dedicava ao trabalho. De manhã, ele vendia tempe no mercado e à tarde ajudava a tia a vender em uma loja de bolos.
Às vezes, Aldo também recebia chamadas de pessoas em busca de seus serviços.
Mesmo sem ter terminado o ensino médio, Aldo conseguia consertar eletrônicos quebrados, o que também aumentava sua renda.
“Que se dane tudo isso! O senhor te educou até você se tornar médica para que você arrumasse um companheiro rico, não um homem pobre como ele!” O senhor Didi apontou para o rosto de Aldo, furioso.
Ele estava extremamente irritado, pois Arumi continuava a contestar suas palavras. A fisionomia do senhor Didi estava tomada pela raiva, e ele se levantou de repente, arrastando Aldo para fora de sua casa.
Na porta, Aldo foi empurrado com força pelo senhor Didi, caindo de joelhos no chão.
Os vizinhos rapidamente foram até ele, ajudando Aldo a se levantar. Eles estavam incrédulos com a crueldade do senhor Didi.
“Não seja agressivo! Respeite os outros. Se quiser recusar, faça isso com educação. Não aja como um animal!” disse o senhor Reza, um dos vizinhos de Arumi, tentando fazer uma advertência.
Ao ouvir as palavras do senhor Reza, o senhor Didi teve um acesso de raiva. Ele deu alguns passos à frente, aproximando-se do senhor Reza como se quisesse atacá-lo.
“Não se meta nos meus assuntos, cuide da sua própria vida. Viver na pobreza já é difícil o suficiente pra ficar se fazendo de coitado. Querendo defender os outros, pense!” O senhor Didi falou com intensidade, não querendo ser acusado por ninguém.
O senhor Reza se sentiu irritado com a atitude agressiva do senhor Didi. Contudo, pensou que seria melhor evitar confrontos com alguém como ele.
Kalau mereka terus berdebat, mereka hanya akan bergulat karena tersulut emosi oleh perkataan dari seu Didi.
“Vamos, Nak Aldo, vamos embora daqui. Não vai ser bom se ficarmos aqui por muito tempo," convidou Seu Reza.
Aldo apenas pode acenar com a cabeça, seu coração doía imensamente ao receber insulto sobre insulto que saía da boca de seu Didi.
Na verdade, a atitude de seu Didi já havia ultrapassado os limites. Aldo não era tratado como um ser humano pelo homem que era pai de sua namorada.
Arumi, ao ver seu amado começando a se afastar, sentiu-se inquieta. Ela temia que o relacionamento que construíram ao longo de seis anos pudesse acabar assim, de forma abrupta.
Arumi parecia relutante, ela realmente amava Aldo de forma sincera.
“Mas Aldo! Não deixe Arumi, Mas! Arumi ama você, Mas Aldo!” Arumi gritou chamando o nome de seu namorado.
Aldo chegou a olhar para Arumi, mas foi apenas por um instante. Ele voltou a desviar o olhar, pois doía demais ouvir as palavras agressivas de seu Didi.
Entretanto, mesmo que não quisesse ver Arumi, isso não significava que seu amor por ela havia diminuído por causa das ofensas de seu pai.
Aldo apenas queria se acalmar por um momento, ele queria ficar sozinho e pensar em uma maneira de voltar a pedir a mão de Arumi em casamento.
Seu Didi parecia furioso ao ver sua filha como se estivesse implorando amor por um homem que ele considerava indigno.
“Entre, Arumi! Não me envergonhe com esse seu comportamento ridículo!” Arumi parecia não se importar, continuou gritando o nome de seu amado.
“Mas Aldo, Arumi ama você. Não me deixe, por favor.” Arumi chorou, ela gritou como alguém em dor. Fazendo com que qualquer um que a visse sentisse compaixão.
Seu Didi, irritado, agarrou Arumi e a arrastou para seu quarto. Em seguida, ele trancou a porta do quarto de Arumi do lado de fora.
Arumi imediatamente começou a chorar e gritar enquanto batia no travesseiro, ela se sentia incapaz de suportar a atitude autoritária de seu pai.
As memórias de Arumi voltaram ao dia anterior, quando ela pediu licença a seu chefe por não estar se sentindo bem. Na verdade, ela queria encontrar seu amado.
Arumi entrou no quarto de Aldo, onde ele parecia estar apenas de calça.
O rosto de Aldo estava fresco, ele parecia ter acabado de tomar banho e feito a oração do meio-dia, Arumi o abraçou por trás.
Arumi acariciou suavemente o peito de Aldo, como se quisesse dizer que desejava algo mais do que isso.
Aldo saltou surpreso, mas, ao perceber que era Arumi quem havia vindo, ele sorriu.
Aldo virou-se, olhando para o rosto lindo de seu amor.
“O que você está fazendo, hein?” perguntou Aldo.
CONTINUARÁ...
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Atualizado até capítulo 108
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