Téo narrando...
Depois de tudo aquilo eu só queria deitar com ela e amanhecer ali mesmo, admirando cada curva do seu corpo, cada mínimo detalhe, pra não esquecer que aquilo realmente tinha acontecido.
A puxei para mim ela se virou e ficamos de conchinha por um tempo, ela era maravilhosa. Só Deus sabe o quanto eu estava apaixonado por essa menina, de um dia pro outro era só dela que eu queria saber.
Alguns minutos depois eu quebro o silêncio...
Téo: Gostou?
Júlia: você foi maravilhoso
Téo: você também não foi nada mal (rimos)
Júlia: Acho que vou avisar meus pais que vou chegar tarde em casa.
Téo: Obrigado por isso, queria mesmo passar mais tempo com você.
Júlia: a propósito, eu aceito o serviço na sua empresa.
A agarrei em um abraço de felicidade, a veria todos os dias, nem que seja por minutos.
Ficamos ali por um tempo e então tivemos que ir, realmente estávamos esgotados, cansados demais pra virar a noite acordados ao relento e no dia seguinte ela se mudaria.
Seguimos o percurso praticamente mudos, mas satisfeitos, não era preciso falar nada ali, estava tudo correndo bem.
Quando a olhei novamente ela tinha dormido, meu Deus que mulher linda, era perfeita, dormindo de mal jeito dentro do carro
"fica tranquila, já estamos chegando" pensei.
Quando parei o carro, a chamei com a voz mais calma, logo despertou e me abriu um sorriso, me deu um beijo quente e então desceu do carro, queria que durasse mais nossos momentos juntos, em breve duraria.
Sigo até minha casa e depois de um banho me deito e apago, simplesmente.
Quando acordo de manhã vejo um caminhão de mudança chegando na casa dos fundos normalmente os hóspedes ficavam lá, mas nunca vi um caminhão trazer suas bagagens, enfim, deve ser mais algumas das exageradas amigas de minha mãe. Nem dou atenção e vou até a mesa de café, com a cabeça distante até que...
Lúcia: Bom dia meu filho, dormiu comigo hoje?
Téo: desculpa mãe, bom dia.
Lúcia: posso saber o que está acontecendo?
Téo: acho que estou me apaixonando.
Lúcia: que ótimo, até que enfim resolveu dar uma chance a Bianca, ele é exagerada e tudo mas tem um bom coração.
Téo: ah meu Deus, não é a Bianca, nunca vai ser. Tire isso da sua cabeça e do papai também.
Lúcia: pare com isso, você sabe que seria ótimo para a empresa.
Téo: já pensou algum dia que nem tudo se trata de dinheiro???
Lúcia: já mas passou assim que lembrei de que tenho ao seu pai.
Téo: ele não merece e você sabe disso.
Tudo ficou em silêncio, minha mãe sabia, minha família toda sabia, que durante os anos que meus pais passaram casados minha mãe não foi a única mulher com quem ele se deitou. Por anos minha mãe foi ridicularizada por isso e ela é o único motivo pelo qual aceitei trabalhar na empresa. Por mim a gente já teria ido embora e largado meu pai ali. Ele não a merece, tudo que vi minha mãe passar na mão dele, só me fez pensar em nunca fazer isso com mulher nenhuma.
Júlia narrando...
Estou cansada ainda, tenho trabalhos da faculdade pra fazer mas prometi meus pais que ajudaria na mudança e assim o farei, chegamos lá a casa era enorme, não sei como a mantiam limpa de tão grande que era.
Nossa casa era pequena, dois quartos mais tudo bem decorado, bem confortável e aconchegante, levo minhas caixas para onde vai ser meu quarto e começo a arrumar meus livros, o guarda roupa e um cantinho que separei pra estudar.
A felicidade no rosto de meus pais era evidente, um emprego que pagavam bem, sem ter que pagar aluguel, água ou luz era tudo pra nós ajudar financeiramente.
Arrumamos quase tudo, como já estávamos esgotados arrumamos só lanches rápidos para ir dormir o quanto antes, amanhã é domingo minha mãe não tem que ficar na casa principal mas teria que ficar disponível caso precisassem de algo.
Comemos e fomos deitar, me peguei pensando na vaga de emprego que Téo me ofereceu. Que saudades dele, não tive nem tempo de pegar no celular, mas antes de criar coragem para pegar o celular, acabei dormindo.
No outro dia cedo a dona da casa veio nos dar boas vindas, como se a gente fosse vizinhos e não empregados, achei bem gentil da parte dela, era muito receptiva e se colocou a nossa disposição caso precisasse de algo.
Terminamos o restante das coisas ainda pela manhã e eu estava indo fazer almoço, meu pai e minha mãe estávamos cansados, quando começo a cortar as verduras minha mãe chega...
Ana: Filha não precisa fazer isso, sei que está cansada assim como nós e amanhã você tem aula cedo
Júlia: E o que vamos comer??
Ana: Lúcia Timberg nos mandou uma cesta de frios, acho que não precisa de mais do que isso.
-Nesse momento congelei, por um instante eu não estava nem aqui mais, não era possível. Que seja tia, que seja prima sei lá, mas não pode ser que ele more aqui
Júlia: Lúcia o que??
Ana: Timberg ou Tumberg não sei falar esses nomes chiques filha.
-ainda apreensiva olhando minha mãe que não parecia entender nada, tentei voltar a consciência e só consegui dizer...
Júlia: mãe, esse é o sobrenome do Téo.
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Atualizado até capítulo 109
Comments
kessy
Tadinha, vai começar o sofrimento!Tomara que não fique grávida!
2022-09-12
1
Rosangela Ramos Soares
eita...não vai da certo...se os pais forem fúteis e soberbos com preconceitos. por ela ser pobre...
2022-08-21
1
Maria Jose
eita. d agora eu fiqudi ate assustada
2022-05-22
0