Saio do meu mundo paralelo com Téo vindo até a minha direção, por um instante pensei "vai ser agora" mas rapidamente ele diz...
Téo: não está com fome?
Júlia: ah meu Deus, me desculpa, vou fazer um lanche pra gente, você deve estar cansado.
Téo: haha um pouquinho só (diz olhando para seu abdômen escorrendo suor)
Saio e vou na direção da cozinha antes que eu pense em fazer algo não pensado, faço um lanche e um suco pra nós e o chamo pra comer.
Sentamos no chão mesmo e parei pra perceber que estava praticamente pronto, o que faltava eram móveis que nem se desmontavam.
Júlia: Obrigada, de verdade.
Téo: não tem o que agradecer. Mas agora preciso ir pra casa
Júlia: eu imaginei, mas não queria que fosse...
Téo: preciso urgente de um banho, olha meu estado.
Júlia: confesso que eu também, me espera aqui? vou tomar um banho rápido e já volto, assim depois que você passar na sua casa podemos fazer algo.
Téo: graças a Deus você me pediu isso! Eu iria ficar muito chateado se não me convidasse pra sair.
Júlia: de alguma forma você tem que ser compensado, me espera no quarto, pode deitar se quiser.
Pego minhas coisas e vou direto pro banheiro, tomo um banho rápido mas muito relaxante, lavo os cabelos o mais rápido que pude e então vou me arrumar, ali mesmo.
Visto um short jeans folgadinho e um cropped manga longa, penteio meus cabelos e nem dou importância para seca-los.
Quando volto ao quarto vejo Téo deitado, dormindo com as mãos embaixo de sua cabeça. Que lindo ele era, ainda sem camisa pude notar cada pedacinho de seu abdômen e quando vejo, estou super perto dele, que acaba acordando.
Téo: gostou do que viu?
Júlia se assusta e continua a olhar
Júlia: você sossega.
Téo: gosto quando fica tímida e vermelha assim. (diz me puxando meu braço pra ele)
Júlia: já percebi, você faz tudo pra isso acontecer!
Téo: me dá um abraço aqui. (solto meu braço e vou para o outro lado do quarto)
Júlia: de jeito nenhum! acabei de tomar banho, você tá todo suado. (faço sinal de negação com a cabeça)
Téo: você é muito ingrata, sabia? vamos logo então, não sei quanto tempo vou conseguir me segurar.
Júlia: haha vamos
Saímos do quarto e para minha infeliz surpresa meu pai estava na sala, olhando com uma cara fechada, mas não parecia estar verdadeiramente nervoso.
Téo naquele momento chegou parar, sua mão na minha chegava tremer, soltei um riso disfarçado e comprimentei meu pai, dizendo que ia sair e já voltava, então o apresentei.
Júlia: pai, esse é o Téo. Téo, esse é o meu pai.
Téo narrando...
Tá bom, confesso que parecia um adolescente de 11 anos conhecendo o pai da menina que gosta pela primeira vez, meus vinte e dois anos de idade pareciam ter ido embora e só deixaram a criança me dominar.
Quando fomos apresentados não saía uma palavra se quer da minha boca.
Jorge: Olá, tudo bem filha, tenta não voltar tarde e se for voltar, nós dê notícias.
Juízo.
-Sua última palavra foi diretamente direcionada a mim. Gelei. Consegui pelo menos formular uma frase descente pra não parecer mais educado.
Téo: Prazer em conhecê-lo senhor, pode deixar.
-Júlia me puxa para a saída e eu nunca fiquei tão feliz em sair de um lugar. Entrei no carro e mal conseguia pensar.
Júlia: bom, agora quem ficou vermelho foi você haha
Téo: não ri, eu estou realmente assustado
Júlia: Relaxa amor, meu pai da uma de durão mas ele é super centrado, gente boa, pode ter certeza que não vai fazer nada com você
Téo: o que???
Júlia: é sério, ele não é agressivo, nunca foi assim
Téo: não não, isso não, você me chamou do que????
Júlia: Eu? eu te chamei de... a-amor eu acho. (Júlia fala assustada e pensativa aí mesmo tempo como se fosse um crime ter dito isso e de novo eu amei isso tudo)
Téo: Eu vou me casar com você, pode ter certeza haha
Júlia: para com essas brincadeiras, eu mal tenho tempo de te ver...
Téo: Falando em tempo pra me ver, pensou na minha proposta?
Júlia: meu prazo pra pensar já acabou?
Téo: tem o tempo que quiser...
Seguimos caminho até minha casa e por mais que eu insistisse ela não quis entrar de jeito nenhum, me fez parar quadras antes para que não tivesse o perigo de meus pais a vissem, então corri o mais de pressa que pude, subi rápido pra não deixar ela esperando tempo de mais.
Depois de alguns minutos tive uma idéia e peguei algumas coisas pra colocar no porta malas, segui ate o carro de novo, ela me olhava a todo momento, ansiosa. Dava pra ver que ela não conseguia esconder seus sentimentos era sempre espontânea e muito expressiva.
Seguimos caminho para o nosso lugar, o mesmo de sempre.
Chegando lá ela age como se fosse a primeira vez, como se nunca tivesse vindo ali. Eu vou até o porta malas e tiro um colchão pequeno, forro e quando a olho vejo que ela estava me observando.
Tiro mais algumas guloseimas do porta malas, deixo do lado do colchão, me deito sobre ele, me ajeito e faço pra ela sinal com a mão pra ela vir.
No mesmo instante ela abre o mais lindo dos sorrisos e vem de encontro a mim, deitando sobre o meu braço, se ajeitando em meu peito, olhamos para o céu juntos, no mesmo instante e como ele estava lindo.
Passo a mão em seu rosto e a puxo para um beijo, fervoroso, tão gostoso quanto os outros, mais esse tinha uma necessidade maior, parecia que era nosso último momento juntos.
Passo a mão pelo seu corpo e as levo de encontro com a sua bunda, ela não dava muita brecha mas também não negava. Eu entendi bem sua indireta de que não era pra fazer nada na frente de sua casa, mas aqui, aqui estamos sozinhos.
Júlia narrando...
Que momento perfeito, que homem maravilhoso, cada toque seu me despertava o desejo de ser sua uma vez, de sentir um pouco mais do que seus deliciosos beijos.
Em um momento vi que aquilo realmente iria acontecer, então me veio na cabeça minha primeira e última vez... Me entregando a um babaca que na primeira oportunidade me trocou, sem me dar satisfação, sem ao menos terminar comigo, com o mínimo de consideração que se é esperado de alguém. Aquilo ainda mexia comigo e quando percebi, tinha paralisado toda.
Téo: o que foi? fiz alguma coisa?
Júlia: não, não, por favor não pensa isso, você não fez nada.
Téo: o que houve então? você não quer? olha não vou te forçar a...
Júlia: cala essa boca Téo, não é nada disso, só pensei longe daqui.
Voltei a me deitar em seu peito e ele me abraçou calorosamente. Joguei uma uma de minhas pernas sobre ele para abraçá-lo e assim que o fiz senti sua ereção.
Não pude evitar ficar nervosa, ele me queria tanto quanto eu, que a essas horas já estava escorrendo de vontade de ter um pedaço dele dentro de mim.
O beijei mais quente, com mais voracidade, eu estava querendo muito esse homem e determinei que eu o teria. Ele começou a corresponder e quando menos esperei, tudo aconteceu.
Ele me fez dele, se preocupou em me dar prazer assim como eu fiz com ele, agiu de forma carinhosa, mas tão intensa e calorosa que me deixou mais cansada ainda. Eu não acreditava que tinha feito aquilo, transado com um homem ao ar livre, no meio do nada.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 109
Comments
Maricylda Plácido
vem criança por aí kkk
2022-11-25
1
Jane Kleber
deveria ter colocado fotos e legal quando a gente vê as fotos como eles são
2022-06-03
4
Maria Jose
tomará qu esse amor dos dois der certo
2022-05-22
1