Capítulo 6-Desespero do erro

A médica sai do quarto e eu termino de me vestir,se não fosse por isso acho que ninguém acreditaria em mim sobre minha pureza.

Me sento na cama,ainda estou tão desolada,as palavras de Eron continuam a ecoar,como eles foram capazes de fazer isso comigo?Meus próprios pais.

A porta do quarto se abre e Eron entra,ele ainda parece não acreditar em todo o desenrolar da situação,apesar de já está a tarde.

-Então o que a médica lhe disse?

Eu não estou mesmo interessada.

-Confirmou o que você já tinha me dito.

-Você tem certeza que não paguei para ela dizer isso?

Estou cansada dessas pessoas desconfiando de tudo o que eu digo.

Ele ri.

-Como disse ela e de confiança,e você poderia dar tudo o que tem para ela,e ainda assim ela falaria a verdade para mim.

Talvez essa confiança deveria ser a confiança dos meus pais em mim.

Dessa vez quem rir sou eu.

-Eu não tenho nada,com o que subornaria ela?

Ele olha para mim sem entender.

-Sua família é uma das familias mais ricas da cidade,como você não teria com o que suborna la?

-Meu pai me deserdou no mesmo dia do nosso casamento,ele me disse que não sou mais a filha deles,mesmo se eu não me casasse com você eles me colocariam para fora,me jogariam na rua como um cachorro vira lata...

As lágrimas voltam,mas agora não são lágrimas de tristeza e sim de revolta,como eles não acreditaram em mim,como nem mesmo me deixaram explicar?

-Não posso nem imaginar o que você passou e o que está sentindo agora,mas precisamos tomar algumas decisões,já que as coisas foram esclarecidas e a verdade veio a tona,você é mesmo virgem e esse casamento basicamente se deu pelo fato de acharem que você não era mais pura,então o mais certo... e o melhor creio eu... é que ele seja anulado.

-Melhor?

Digo,novamente me sinto em fúria.

-Eu não quero que pense que quero te devolver a sua família,só estou tentando consertar esse erro enorme que foi cometido contra você.

-Consertar?Eron nem todo erro tem conserto.

Agora eu literalmente vou as lágrimas porque não consigo mais aguentar a dor que borbulha em meu peito.

-Ele assinou um documento no cartório-eu quase grito de tão indignada,chateada,injustiça que eu estou-no cartório,eu oficialmente não sou mais a filha deles.

Eron parece surpreso e sem saber o que fazer.

Ele coloca a mão em meu ombro.

-Eu sinto muito,sinto muito Maria,eu me sinto ainda pior por saber que eu fiz parte disso,mesmo que inconscientemente.Talvez consigamos fazer algo,posso pedir para meus advogados verem o que pode ser feito.

Eu balanço a cabeça,no fundo sem esperanças.

-Farei o que for possível para te ajudar,para todos os efeitos você é minha esposa leva o meu sobrenome...e jamais estará desamparada.

Agora eu sinto apenas dor,onde essa história vai parar?

-Vou ligar para meus advogados e ver o que pode ser feito,quando mais rápido será melhor.

Eu balanço cabeça.

-Não iremos mais viajar então preciso desfazer os preparativos também.

-Eron... obrigada por tentar me ajudar.

-Eu não fiz nada para que você me agradeça,no fundo acho que quem deve te pedir desculpas sou eu...enfim descanse por hoje,vou pedir para trazerem o restante de sua bagagem,vamos ficar aqui por enquanto,até podermos resolver toda essa situação.

Depois que ele sai eu me deito,meus pensamentos parecem um redemoinho de tão confusos,mas tento clarear minha mente,preciso e vou fazer de tudo para descobrir quem foi que falou esse monte de mentiras aos meus pais.

Ouço duas batidas na porta,eu estou apenas deitada,então me levanto e abro a porta,e uma empregada que traz minha mala com minhas roupas e minhas coisas.

-Senhora o jantar será servido as 7,o senhor Eron me pediu para avisa la.

-Obrigada.

Fecho a porta e vou abrir a minha mala,que bom ter acesso as minhas coisas,as minhas roupas.

Vou até o banheiro e encho a banheiro para tomar banho,talvez isso tire o peso que sinto em meu corpo.

Quando eu mergulho na água,eu poderia ficar aqui o resta da noite,a água me faz sentir fresca ao mesmo tempo tranquila e isso é bom,depois de tudo que passei ter sentimentos bons e estar tranquila e tudo o que eu preciso.

Eu fico bastante tempo no banho e quando saio me visto e me surpreendo ao ver a hora,já passou um pouco da hora do jantar,então saio do quarto as pressas,não me lembro muito do caminho acho que só preciso achar a escada estou no meio do corredor quando Eron está subindo as escadas.

-Ah Maria que bom ve la,irá jantar lá embaixo?

-Sim,acabei me atrasando,não estava olhando o relógio.

-Não tem problema,vamos?

Eu balanço a cabeça.

Eu ainda não conheço a casa talvez devesse andar por aqui somente com Eron.

A casa e bem grande,mas está basicamente vazia,somente comigo e com Eron e os empregados.

A sala de jantar dá umas três da sala de jantar da casa do meus pais,tudo parece grande demais apenas para nós dois,eu me sento ao lado dele.

A comida é servida,o cheiro está ótimo,eu estou faminta,o dia foi tão estressante que nem comi.

Quando coloco a comida na boca está tão boa que me dá vontade de comer tudo de uma vez,mas tento me deter e comer como uma dama,se bem que na minha situação não devo me preocupar tanto com isso.

-Naly,Bian podem se retirar por favor.

Eu levanto os olhos,ele estava falando com as empregadas,olho para ele sem entender.

-Amanhã,vamos a casa dos seus pais tirar tudo isso a limpo,aparti de então poderemos decidir o que há de ser fazer.

-Você acha que meus pais vão acreditar?

-Você pelo jeito não acredita muito .

-Se eles foram capazes de acreditar que eu macharia o nome da família desse jeito,não duvido de mais nada.

-Não seja tão pessimista,acredito que seu pai apenas fez tudo isso por estar decepcionado,mas quando perceber o erro ele irá conserta lo assim que possível.

Ele está sendo tão positivo,que estou quase acreditando.

-Bom mas por agora vamos comer e descansar,amanhã vai ser uma boa viagem de carro até a casa dos seus pais.

Eu balanço a cabeça,talvez eu possa esperar dias melhores, já que aparentemente as coisas irão se resolver.

Eu acordo de manhã,com o humor um pouco menos desolado,talvez hoje as coisas se resolvam depois de quase dois meses sendo tratada igual uma bastarda pelos meus pais por causa de um mentira.

Eu me levanto e já começo a me arrumar.Dormi no mesmo quarto de ontem,e Eron no quarto de núpcias como ontem também.O dia de hoje será de muitas formas decisivo para o caminho e as decisões que vamos tomar aparti de então.

Quando estou pronta desço para o café apesar de ser mais cedo que o combinado,mas não vou mesmo conseguir ficar no quarto .

Quando vou a cozinha,o café já está na mesa.

-Bom dia Senhora,o café está servido,se desejar mais alguma coisa pode nos solicitar.

-Obrigada...

-Meu nome Naly senhora sou a governanta estou aqui para o que precisar.

-Naly,obrigada .

Eu me sento para tomar o café da manhã.

Acabo comendo apenas algumas frutas e um pouco de suco,depois disso fico enrolando apenas na mesa.

-Maria já está de pé?

-Sim,não conseguir ficar no quarto.

-Não fique nervosa,nem ansiosa tenho certeza que tudo se esclarecerá.

Ele acha que estou nervosa por rever meus pais depois de todo o mal estar que foi esse último mês e esses últimos dias.Mas não é isso,no fundo,no fundo,eu só quero esclarecer isso tudo para que a mancha que me foi imposta injustamente seja retirada,talvez eu só queira ouvir o pedido de desculpas dos meus pais,eles me fizeram sofrer,e só eles conseguirão tirar esse sofrimento.

Depois do café nos preparamos para sair,o dia está ensolarado entre nuvens,dia típico de primavera.

-Está tudo pronto,vamos?

-Sim,vamos.

A viagem é um pouco longa uma hora a duas,tento observar as coisas no caminho,assim isso me distrai.

-O centro da cidade é bem movimentada.

-Nunca tinha vindo ao centro?

-Nunca,meu pai não me deixava sair muito,a não ser que fosse para a casa de uma das minhas amigas.

Não sei como ele acreditou na história que eu tinha me entregado a um homem,se mal saía de casa,e nem amigos tenho.

E a viagem segue,eu observo as coisas no caminho,um pássaro azul em um galho de árvore,um rio margeando uma pequena floresta.

Vejo Eron olhando o relógio.

-Você marcou horário com meus pais?

-Não apenas estou vendo a hora,devemos voltar quando estiver anoitecendo assim terá tempo para além de conversar ficar um pouco com eles.

-Não acho que vai ser necessário, até porque não sabemos como eles vão reagir.

-Você tem alguma dúvida de eles vão correr e te abraçar e querer você de volta com eles? Você é uma boa moça,se eu fosse eles não me demoraria em reparar o erro que havia cometido,qualquer outra atitude da parte deles será inaceitável.

Ele fala de uma forma tão firme,me parece um homem centrado.

-Em breve saberemos o que há de acontecer.

Quando chegamos a cidade,e vejo que também está movimentada,com feiras pessoas andando de um lado a outro.

Fiquei presa tanta tempo dentro de casa que havia me esquecido o ritmo da cidade.

Não demora e chegamos também na casa dos meus pais.Estaria mentindo se dissesse que não estou nervosa.Eron segura minhas mãos.

-Vai ficar tudo bem Maria,não importa o que aconteça lá dentro,você é minha esposa e leva o nome da família Yaning,levante sua cabeça,porque você não tem do que se envergonhar.

Eu balanço a cabeça,talvez eu precise de um pouco da confiança de Eron para essa situação em específico.

Tocamos a campanha e quem nós atende é Zalia.

-Menina...quer dizer senhor e senhora Yaning?

-Bom dia Zalia,não precisa de formalidades você me conhece desde que eu nasci basicamente,o senhor e a ...quero dizer..

-Meus sogros estão Zalia?-Eron me interrompe já que eu claramente estava enrolada a respeito do que eles são agora para mim.

-Entrem,entrem,o seu pai está no escritório e a sua mãe está no quarto assim que os levar até a biblioteca vou ...

-Não é necessário Zalia eu conheço o caminho,pode chamar minha mãe por favor?

Ao pisar meus pés novamente nessa casa eu sinto algo estranho,uma mistura de tristeza dos últimos momentos que passei aqui antes do casamento,na verdade parece que se passaram décadas ao invés de dias desde o último momento em que pisei aqui.As lembranças dos últimos acontecimentos,apagaram todas as lembranças boas.

A biblioteca está da mesma forma como eu me lembrava,e como sempre atrás da mesa de mogno está meu pai,com os mesmos óculos de sempre,nesse caso eu só gostaria que o comportamento dele comigo fosse outro.

Eron parece esperar que eu diga algo,já que ele não pareceu perceber nossa entrada.

-Pai?

Ele levanta os olhos,e vejo sua face mudar de algo normal para em fúria,ao me ver,e isso me causa uma pontada de dor em meu peito.

-Porque trouxe ela?No telefone disse que só viria você.

-Sim,e disse para justamente traze la comigo.

-Seu...

Acho que ele não achou um xingamento para falar a Eron.

-Pai...

-Não me chame de pai,eu não sou mais nada seu,muito menos pai.

-Se quer ver as coisas assim muito bem,mas isso não muda o fato da verdade.

-Verdade,que verdade?

-Agora eu sei porque me trataram daquele jeito,se fosse verdade talvez,e digo talvez porque ninguém merece um tratamento desse jeito,mas não é verdade eu não me perdi,não estou grávida,e nunca me envolvi com nenhum homem para isso.Quem quer que tenha lhe contado a respeito da minha pureza mentiu,eu ainda sou virgem.

-Pare,pare eu nem quero terminar de ouvir.Isso não é mais da minha conta Maria.

-Como não é da sua conta,para me tratar como uma perdida era da sua conta,mas para reparar seu erro não?-Por mais que não queira ouvir eu digo e se necessário grito também,eu sou virgem,ouviu,virgem!!

-Eron você trouxe ela aqui para que fizesse um escândalo,para fazer papel de injustiçada?

-Senhor Hien,eu o respeito muito por ser amigo de meu pai,o senhor também sabe dos laços que nossas famílias sustentam a anos,nunca colocaria isso ou mesmo o nome de minha família em jogo por uma mentira.Não vim aqui levianamente fazer acusações ou reclamações,mas colocar as cartas na mesa,o senhor não queria a verdade?Não me disse que após o casamento para eu descobrir com quem foi que ela se perdeu?Quem era o pai do bastardo?Pois bem estou lhe afirmando,não há homem algum,muito menos ela está grávida.Sua filha é virgem senhor Hien.

Meu pai olha dele para mim.

Nesse momento minha mãe entra no escritório,e parece tão surpresa ao me ver,quanto ouvir o que Eron disse.

-Querido o que está havendo aqui,o que ele disse pode ser verdade?

Ele levanta a mão para silenciar minha mãe.

-E como foi que descobriu que ela é virgem, você mesmo verificou pessoalmente?

-Meu sogro,estou mesmo tendo paciência com essa situação, então cuidado com o tratamento para comigo.Mas quanto ao que perguntou,a médica da família de verificou a respeito da pureza de Maria.Eu não toquei em sua filha.

-Porque tem tanta certeza que Maria é pura se não foi você mesmo que verificou?A médica poderia muito bem ter sido subornada.

Pela primeira vez em quase dois meses que conheço Eron eu o vi perder a paciência .

-Porque me toma?Acha que prestaria a um papel tão baixo e sujo somente para devolver a sua filha a vocês?Pois me escute essa é a verdade vocês querendo aceitar ou não.Maria é uma moça pura,e pelo que vejo não é só a respeito disso que vocês não conseguem enxergar,mas também que ela é uma boa moça e com certeza boa filha também.Eu só a trouxe para que um erro tão grotesco fosse reparado,mas já estou me arrependendo disso.

-Pelo jeito vocês conversaram muito e se deram muito bem,no fundo isso mostra a influência que ela tem sobre as pessoas,até mesmo sobre quem mal conhece.

O olhar dele para mim e tão maléfico,que lá no fundo me sinto mesmo uma rameira.

-Que suposição está fazendo a respeito dela?Vou repetir,Maria é a boa moça,se não fosse não teria aceitado se casar comigo tão facilmente,para não contraria los,e se duvidam da minha médica,contrate a de vocês, de confiança que constate a pureza dela,tenho certeza que Maria não se recusaria.

-Contratem quem quiser,quero que fique claro de uma vez que tudo isso foi uma mentira que inventaram ao meu respeito.

-Chega e tanta tolice, vocês dois vão embora ...

-Porque se faz,quando estar claro que cometeu um erro ao meu respeito?O que o senhor faria se descobrisse que eu sou mesmo virgem e que esse contrato foi a pior coisa que senhor poderia fazer em sua vida?

-Não faria nada porque isso não é a verdade e sim a verdade que vocês inventaram.

-Vocês dois parem com esse jogo, já não chega pelo o que passamos esse último mês?-Minha mãe diz.

-O que vocês passaram?O que vocês passaram?

E o que eu passei?Fui humilhada,taxada,como inunda,desonrada,mesmo sem ter culpa de nada,Sabe o quanto eu chorei?O quanto eu ainda choro?Vocês me criaram por dezenove anos e ainda não acreditam na sua própria criação?Pelo menos me dêem o direito de me defender dessas acusações atroz e nojenta!Quem foi que falou isso a vocês?Eu vou provar a minha inocência!

Eu estou a beira do choro,da raiva e da irritação.

- Maria não será necessário provar a sua inocência.

Eu quase respiro aliviada,depois de tantos discursos meu e de Eron,e só agora eles entenderam que eu sou inocente.

-Sabemos o que aconteceu.Você o convenceu de sua inocência,e os dois combinaram essa história para nós convencer a aceita lá de volta.Sabe se lá mais o que serão capazes de fazer para sustentar essa mentira.Eron como acordo nosso, não foi feito o exame pré nupcial,caso contrário seria mostrado a vergonha,no entanto agora você deseja fazer algo assim,depois do casamento?Seria ainda mais vergonhoso.Não iremos fazer exames, não vamos mexer uma palha para comprovar a mentira de vocês...e você Eron,se tratando da minha filha você pode fazer o que quiser, desquitar se, anular o casamento,joga-la na rua,vende la a um bordel,como disse ela já não faz mais parte dessa família.

-Engraçado se diz que ela não faz mais parte da sua família,que vergonha traria a você ou sua mulher mesmo se for descoberto que ela não é mais virgem?Nenhum...no fundo eu acho,que vocês não querem ver nem descobrir a verdade,mas saibam, será um erro bem maior se não consertarem esse pequeno erro agora.

Eu olho para eles esperando que algo que eu ou Eron dissemos toquem seus corações ,mas acho que eles não tem mais seus corações como antes.

-Eron o contrato foi firmado e assinado por nós dois,não queira agora retroceder na sua palavra

-Não se trata mais de contrato,ou mesmo o negócio que firmamos e sim dá sua única filha,toda a razão para se ter esse contrato caiu por terra,ela é uma moça pura e inocente,estou apenas querendo fazer o certo estou disposto a rasgar esse contrato e anular o casamento,para desfazer o mal que foi causado a Maria.

Eu levando o meu rosto para olha los.

-Insistem nessa loucura?Esse assunto está encerrado,não voltarei atrás,se quiser rasgue,jogue fogo no contrato, faça o que quiser com Maria só não volte aqui querendo devolve la por qualquer que seja o motivo.

-Ela é sua filha,como pode trata la desse jeito?

-Uma filha que foi a maior de todas as decepções da minha vida.

As lágrimas que antes tinham parado,voltam a cair,mas agora como uma chuva de final de tarde de um dia verão.

É assim que ele vê?É o que ele sente ao meu respeito?

-Está claro que não importa o que dissermos,vocês nunca acreditarão em mim.Eu não sabia que me tinha em tão baixa consideração pai.Se não querem mais ter laços comigo,não vou obriga los a ter diante de vocês a minha infame presença,mas saibam que pelo bem ou pelo mal,o que quer que aconteça comigo, não lhe cabem mais,não levo mais o seu sobrenome,e não tenho parte alguma com vocês,também não me procurem,nem mesmo se um dia descobrirem que estavam errados ao meu respeito, não quero nem mesmo ouvir seus pedidos de desculpas.

-Vocês tomaram sua decisão,eu tomarei a minha.

Ele passa os braços a minha volta,eu aproveito isso e escosto meu rosto em sua blusa,porque além de chorar agora começo a soluçar,e quase impossível restringir a dor que sinto.

-Se Maria assim quiser ela será minha legítima esposa,e pelo sobrenome que carrego,não deixarei que ninguém a maltrate ou a humilha dessa forma novamente.No início eu fiquei do lado de vocês,acreditei mesmo que Maria tinha ferido o orgulho de vocês,e cometido esse ato condenável,mas agora vejo que provavelmente desde o início o problema não estava nela!

Ele vira as costas e me puxa com ele ,não volto a olhar para eles,ou mesmo para o escritório,só o que olho é a camisa azul escura de Eron.

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