Carolina…
Eu comecei a correr entre os containers com toda minha velocidade, eu era bem rápida afinal eu era um atleta de renome, eu me certifiquei que haviam três caixotes explodidos, dentro de cada um estava metade de um batalhão, então um batalhão e meio havia sido extinto nessas explosões, nós tínhamos presentes em torno de oito batalhões agora só tínhamos mais uns seis levando em consideração o tanto de mortes, eu continuei correndo em zigue e zague enquanto eu escutava os barulhos de bala atrás de mim, imaginei que ainda tinha alguém por aqui mas quando me vi sozinha eu interceptando meus homens e avisei a situação, provavelmente os três estariam em um ataque histérico agora e Lucky no mínimo se preparando pra vir pra cá me dar um reforço, assim que terminei de avisar um grupo de bandidos apareceu na minha frente, corri em volta de um dos contêineres e comecei a atirar com minha metralhadora e vi vários homens caindo enquanto eu virava uma encruzilhada de mercadorias do porto, me joguei por cima delas e saí deslizando e me virando pra onde vinha os tiros que eu tentava desviar e retribuindo com mais balas, eu rezava para que os meninos chegassem logo antes que eu ficasse sem munição ou tivesse que trocar essa e por incrível que pareça Deus não ouviu minha oração então enfiei a arma sem munição no coldre das costas e puxei duas pistolas já engatilhada com munição que eu tinha deixado prontas pra esse tipo de situação e comecei outra remessa de tiros e me joguei na beira de uma pilastra de metal e me escondi por trás dela enquanto eu trocava tiros, aparentemente eles também estavam sem munição já que não esperavam trocar tiros comigo, aproveitei a chance de escapar mais fácil e corri na direção de uns dez homens com barras de ferro assustadoras nas mãos sem contar as facas monstras e me lancei neles derrubei o primeiro com um tiro e o outro também, tranquei as armas no coldre quando os outros estavam a menos de um metro de mim e parti para briga corpo a corpo, levei um soco no rosto e então revidei com uma coronhada na cabeça do maldito, e peguei a barra de ferro enorme dele e usei para derrubar mais três homens, olhei quatro homens ainda estavam me olhando e parecia que tinham chama reforço ou o chefe deles, mas tanto faz desde que os mate agora fica menos pra depois, então avancei contra eles e derrubei mais três homens com a barra de ferro que eu tinha recuperado, eu tinha me tornado um demonio sanguinario nesse momento e quando cheguei no ultimo homem percebi que ele era o chefe local, então ele riu e disse.
-Você não deveria estar aqui, geralmente esperamos que as mulheres estejam em casa preparando o jantar, você é muito bonita talvez meu chefe poupe sua vida se você der seu corpo pra ele. - Eu parei pra respirar um pouco cansada, meu corpo já estava doendo eu não ia aguentar lutar corpo a corpo com uma desigualdade dessas, mas esse cara me tirou do sério quando me disse isso com um risinho de escárnio nojento que me deu vontade vomitar com a proposta dele.
-Vai se f#der seu babaca. - Eu disse e pulei nele e começamos a lutar e ele sabia de artes marciais foi uma luta muito árdua.
-Você é uma mulher bem interessante sabia? eu diria que você é uma ceifadora. - Ele disse enquanto me prendia imobilizada no chão nesse momento aproveitei para jogar minhas pernas pra cima e grudei elas no pescoço dele jogando ele pro lado e dando uma chave de braço nele, me levantei ainda segurando ele.
-Você vai desejar nunca ter me conhecido.- Eu disse e quebrei o pescoço dele sem muito esforço, me levantei e comecei a caminhar mas antes que eu conseguisse chegar na saída um grupo apareceu atrás de mim e eu virei somente para ver a cara do comandante Silvesters.
-Capitã Carolina, eu não tinha nada contra você mas agora você sabe que eu trabalho pro submundo não posso deixar você sair viva daqui não é mesmo? - Ele disse com um tom que fez minha garganta gelar e fiquei imovel.
-Carolina não me olhe assim eu vou dizer a todos que você morreu lutando bravamente pela justiça e pelo bem dessa nação, pense pelo lado positivo vai ver seu pai logo logo. - Eu estava imovel até que quando ele falou do meu pai me joguei em cima dele e comecei a espancar ele, de repente os homens dele estavam caindo e se ajoelhando no chão e lutando comigo, foi então que me dei conta que Lucky tinha chegado com meus homens e estavam tomando conta situação então eu poderia matar esse desgraçado a vontade se não fosse por um descuido meu em não sentir a arma que agora estava na minha barriga apontando em sentido ao meu coração e só me dei conta do que tinha acontecido quando sentir a dor atravessar por meu corpo e o sangue espalhando no meu uniforme e as últimas palavras do Silvesters.
-Adeus querida.
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Atualizado até capítulo 29
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