A vida é um fio

Carolina...

Eu acordei cedo para acompanhar minha tropa, hoje não tinha treinamento iremos direto para zona de conflito, é super raro ver uma mulher na linha de frente de comando de um batalhão, graças a meu pai isso é possível, durante anos tive que esconder esse meu lado, mas agora não tem o porque fazer isso é até bom assim mantenho indesejados fora do meu campo de conflito pessoal, eu causei tanto reboliço nesses últimos que Lucky deve estar passando apuros administrando tudo sozinho esse últimos três dias, meu tio aquele desgraçado deixou a empresa quase falir, por mais que eu tenha causa ocultamente essa crise ainda me dá nos nervos o fato dele não ter levantado o traseiro para fazer algo, enquanto eu pensava ouvi batidas na porta do meu apartamento.

-Um instante já vou! - quando sai vi que Lucas já estava de pé  muito bem preparado para ir lutar.

-Nossa Carolina, se os gangsters não se apaixonarem por você nesse uniforme desiste. - Ele disse com um sorrisinho sarcástico que me fez revirar os olhos.

-Ahhh, cala boca você tem uma tropa inteira para cuidar, sai daqui. - Eu disse rindo enquanto terminava de passar meu coldre pela cintura e abotoei na coxa, em seguida passei outro nas costas e abotoei na frente.

-Carol você merece saber que fica super sexy com todo esses equipamentos. - Ele tinha um olhar perverso, esse homem não estava brincando eu poderia ser um cordeirinho perto desse lobo, mas que mente suja eu tenho não?

-Você é um imbecil Lucas. - Nós rimos e seguimos pelos corredores até onde as tropas já estavam se alinhando, logo os caminhões de transporte dos soldados chegaram e nós entramos seguindo nosso caminho. Quando chegamos encontramos todos os comandantes alinhados em seus lugares e logo tomamos os nosso, e pouco a pouco nossa formação estava pronta, esperamos em torno de meia hora até que surgiu um pequeno grupo de homens armados no porto, nós estávamos no porto da cidade, havia soldados em todos os lugares, escondidos dentro dos contêineres todos armados e bombas prontas para serem ativados, a tropa da marinha estava escondida em navios cercando todos os lados do porto, eu me concentrava na linha de frente de combate e do meu lado estava Lucas que não saiu de perto nem por um instante o que era mais fácil de transmitir as linhas de comando para o resto do batalhão, então o general me passou o comando e eu comecei a atirar e minha tropa me seguiu bem como a de Lucas, eu tinha me especializado em infantaria e todas as minha meninas eram atiradoras de elite então facilmente derrubamos um grupo grande bandidos com alguns tiros e logo se renderam.

-Carol vamos. -Lucas me disse assim que recebeu o comando do general para algemar os meliantes, mas algo estava errado, estava muito fácil essa missão, devido a tanto esforço e a quantidade de tropas aqui estava muito fácil para simples acontecer só isso.

-Lucas espera, tem algo de errado. - Eu disse apreensiva enquanto o puxei pelo coldre, ele se soltou com um puxão zangado por eu ter interrompido ele.

-Lógico que não o general… - Assim que Lucas e os outros comandantes passaram a linha vermelha uma chuva de tiros começou atrás de nós, os tiros estavam vindo de uma área externa do porto, eles sabiam que nós íamos estar aqui e sabiam nossa formação, era uma armadilha e nós caímos como um ratinho, além do mais agora sabemos que temos um traidor entre os comandantes. Eu gritei para as meninas formarem posição secreta, eu sempre tenho em mente um segundo plano estratégico fora dos padrões gerais de comando e por isso eu sei que elas estavam seguras enquanto mantinham sua posição, corri para o lado de Lucas e o empurrei com forma para trás de um contêiner estrategicamente seguro para mirar e atirar com precisão ser sermos alvos.

-Obrigado Carol, você me salvou. - Ele disse um pouco nervoso.

-Ok, faça o que tiver que fazer agora. - Não tínhamos tempo para agradecimentos agora precisamos nos concentrar em como sair dessa furada, vários soldados que estavam escondidos saíram, alguns rapidamente foram mortos por estarem muito expostos e porque já sabiam que iam estar ali, o general mandou a ordem de bater em retirada imediatamente, mas então um dos contêineres que abrigava soldados explodiu e foi uma carnificina horrorosa, uma explosão vermelha fez respingar sangue a metros e metros de distância, o chão estava coberto por sangue, o cheiro estava insuportável.

-Carol vamos bater em retirada com as tropas.

-Ok, vai na frente com cuidado e passar o comando de retirada silenciosa e passem por pontos estratégicos vou dar cobertura logo atrás para ter certeza de que está todos seguros.

-Tem certeza que não quer ir na frente?

-Se eu for na frente seu batalhão não vai me acompanhar de imediato e eu precisaria ir lá atrás entres as garotas preparar uma rota, seus garotos estão mais perto, se você circundar eles para passarem pelo rio  e nadarem cautelosamente uns quatro metros até a saída da outra rua do porto vai ser mais fácil, mande só um dos seus homens avisarem minha ordem de retirada e explicar para ir pela água elas sabem o que fazem depois.

-Ok, mas ainda acho que seria mais fácil fechar formação entre nós e sairmos pela frente!

-Seria mais fácil, mas seria o mesmo de colocar uma placa em cima da nossa cabeça escrito “Estamos aqui mandem bala”. - Ele viu que eu estava ficando irritada e então seguiu o plano, o problema é que ele não sabia que eu apenas queria tirar nossas tropas a salva e que eu daria cobertura mas não iria sair dali agora, eu quero muito descobrir quem é nosso traidor, assim que vi todos entrarem secretamente na água me certifiquei que não havia mais nenhum soldado entre os campos e quando Amabila me deu o passe de que todos já estavam de retirada e que o caminho estava livre eu comecei meu trabalho de verdade.

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