Carolina...
Como prometido fiz o trote de formandos do conselho e estava toda coberta por tinta além de todo álcool ingerido eu estava horrível, então liguei para o Math ir direto para o estacionamento porque eu queria ir pra casa e estava muito bêbada para dirigir, desci as escadas do estacionamento com uma visão horrível do que tava acontecendo, só entendi a situação porque vi o carro do irmão do Math saindo e então vi uma silhueta e percebi que devia ser o Math, aproveitando que ele já estava de costa eu pulei em suas costas me prendendo em seu pescoço e abraçando sua cintura com as pernas e apenas disse.
- Me leva pra casa seu porco imundo ou vou passar soda cáustica nos seus olhos.
- Do que você tá falando garota estranha desce das minhas costas! - Ele estava meio irritado hoje mas eu não me importo.
- Cala boca Meth seu pirralho, você é meu motorista até eu tirar o gesso seu babaca. eu disse com a cabeça recostada em seu ombro enquanto me preparava para dormir.
- Eu não sou...
-Feche a matraca seu promíscuo imundo eu te odeio, a chave tá aqui na minha bolsa.
-ok
-Graças a Deus você trocou de perfume, o anterior era horrível, Matheus Partridge você é um babaca infeliz, quando vai perceber que ela gosta de você?
- Ela quem, você?
- Eca, não seu porco imundo, a Patrícia
- E você gosta de quem?
-Você não conhece, nem eu lembro as vezes, mas não importa ele é um mentiroso mesmo.
-Ele quem ?
-Ele que me disse que ia me proteger, mas ele é um mentiroso, ele não me protegeu, ele foi embora e nunca mais voltou pra mim eu odeio ele.
- Entendo.
Já passava das onze da manhã quando acordei em um lugar diferente, era um quarto caro e luxuoso do hotel cinco estrelas mais cobiçado da cidade Y o Diamond Star, então terror começou a me perseguir então olhei e minhas peças íntimas ainda estavam no lugar correto ótimo, mas como eu vim parar neste lugar? será que vou ter que pagar? Oh meu deus o quanto eu bebi pra vim parar em um lugar como esses? Levantei e tomei um banho já que havia uma sacola de roupas extremamente caras em uma cadeira perto da vidraça, então reparei o quanto a vista nesse lugar era linda era possível ver a cidade Y de uma forma superior ao habitual, com certeza o dono desta cobertura é alguém que gosta de sentir como uma águia. Era mais de meio dia quando consegui me vesti e pedi que Patrícia viesse me buscar aqui, levando em consideração que não seria fácil explicar a todos porque eu estava aqui, Patrícia seria mais fácil de engambelar com uma historinha boba e também porque seria impossível contar uma coisa que eu nem mesmo sei, quando cheguei na recepção para pagar fui informada que o quarto já tinha sido quitado por alguém anônimo, aparentemente eu fiz algo super constrangedor ontem, deixei um bilhete de agradecimento com meu número de telefone para que eu pudesse entrar em contato e reembolsar o dinheiro do quarto e das roupas de luxo extremo, quando Patrícia chegou já foi logo indagando o que eu estava fazendo em um hotel tão caro e fazendo comentários sobre as roupas então eu disse a ela o que tinha acontecido, decidi dizer a verdade por fim afinal de contas eu não sabia de nada mesmo até minha amiga começar a dizer
- Chefe será que você tem um admirador super rico? já pensou em como alguém pode ter feito algo assim?
- Não sei e não me importo, só quero pagar minha dívida e agradecer por não ter me estuprado e matado, já é o suficiente.
- Certo vamos pensar assim, agora vamos lá seu casamento é no próximo mês, combinamos de escolher o vestido hoje e Mônica já está nos esperando no ateliê.
- Vamos pra lá então.
-Certo.- Passamos a tarde toda escolhendo vestidos de noiva e damas até eu dizer que realmente não aguentava mais olhar para tantos vestidos, coroas e sapatos, andamos em direção a uma cafeteria que minhas amigas adoraram e nos empanturramos de quitutes e depois iniciamos a nossa sessão de fofoca, Patrícia foi a primeira a contar as novidades
- Vocês não sabem que está de volta a Y city. Monica resmungando disse
- Pra que todo esse suspense?
- Porque ele merece querida Mônica, quem está de volta não é ninguém menos que o senhor Lucas Kruger Tewksbury, o homem mais rico de todo país e até mesmo do mundo se você duvidar
- Oh meu deus ele é lindo o sonho de consumo de qualquer mulher
- Sim, fiquei sabendo que ele veio buscar a noiva dele prometida a ele desde pequeno, dizem que ele é apaixonado por ela desde que eram crianças e nunca aceitou outra mulher desde que conheceu ela. - Eu ria e observava minhas amigas em silêncio até fazer um comentário para irritar as duas.
- Com certeza deve ser uma de vocês duas, a famosa futura senhora Tewksbury só não sei se deveriam ser tão fofoqueira não combina com o cargo.-Elas me deram gestos obscenos enquanto riam, me peguei observando a rua pelas vidraças do prédio de arquitetura rústica e aconchegante, com vista pra uma esquina movimentada então deixei meu pensamento viajar para uma lembrança bem distante de alguém que eu mal lembrava, principalmente o nome que nunca voltava a memória, só relapsos daqueles olhos incomuns azul-esverdeado, um olhar tão intenso que poderia furar a alma de qualquer pessoa, mesmo criança ainda tinha um temperamento arrogante e impiedoso, menos quando estava comigo as vezes ele parecia meio frio e distante, mas sempre estava ao meu redor me observando e cuidando de mim e só lembro das últimas palavras que ele me disse antes de ir embora " Você é minha Bellerouse, só minha e um dia voltarei pra te buscar, vou te proteger como sempre fiz, me espere e nunca se perca" eu mantive isso como uma promessa por muitos anos, mas depois que meu pai morreu eu conheci o Fernando e então parei de me apegar a essa fábula infantil que aconteceu na minha vida, estava tão perdida em meus pensamentos que nem percebi minhas amigas me chamando para irmos embora.
Cheguei em casa depois do jantar então não encontrei ninguém na sala de estar, o que era um alívio já que eu não teria que lidar com Camila, fui para meu quarto e tomei um banho longo e demorado, me vesti e fui para cama, mas antes que de me deitar meu celular tocou, no nome do contato só havia uma letra "L" e eu não me lembrava de agendar esse contato então atendi.
- Alô, em que posso ajudar?
- Olá senhorita Carolina.
-Posso sabem quem deseja?
- Não é necessário saber, mas vi seu recado no hotel, o que quer?
- Você é o homem que me levou até lá então?
- Sim!
- Quero que me mande o numero da sua conta para eu poder te reembolsar pela estadia.
- Não precisa, se é só isso boa noite.
- Se não tinha interesse em ser reembolsado por quê salvou seu numero no meu celular?.-senti uma mudança em seu tom quando ele demorou um pouco mais nessa resposta.
- Porque pensei em perguntar se estava bem depois que você extremamente bêbada pulou nas minhas costas me chamando de "Math", me xingando com palavras bem baixas, me contando sobre sua decepção amorosa infantil e se recusando a me deixar ir embora sem que te levasse para casa, me sensibilizei por sua situação e então a levei para o hotel, como estava fedendo a álcool e toda imunda imaginei que fosse uma moradora de rua, mas percebi que não já que você estuda na universidade mais cara do país A.-Me senti envergonhada depois de ouvir isso demorei alguns segundos antes processar tudo inclusive as ofensas, imunda? fedorenta? quem esse homem pensa que é pra me dizer isso? então com rubor nas bochechas não mais de vergonha e sim de irritação eu simplesmente disse.
- O senhor não é obrigado a nada, não precisava me ajudar eu teria me virado sozinha naquela noite, imunda é essa sua boca porca, boa noite senhor "L" durma com o inferno.-Eu jurava que poderia sentir esse homem rindo da minha cara do outro lado da linha ainda, o que só me deixou mais irritada, pensei em ligar novamente e dizer a ele para rir da velha da avó dele, mas decidi esquecer isso afinal ele me ajudou em um momento ruim.
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Atualizado até capítulo 29
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