Nova mulher

Carolina…

Dois anos se passaram desde que não volto para minha cidade natal, passei por altos e baixos, minha vida já era complicada o bastante então apenas a deixei pior um pouco, logo que sai da cidade Y resolvi que seria uma nova mulher, recuperaria minha empresa e tudo que me pertencia, comecei meu primeiro ano investindo em Wall Street, tenho ações valiosas neste ramo atualmente, montei minha própria empreiteira e fui investindo no ramo de empresas de diversas produções pela América Latina, sim eu fui para o outro lado do mundo, logo minhas empresas foram expandindo para a Europa, lógico que não foi fácil, tive que buscar recursos no submundo para que tudo ocorresse como planejado e foi aí que conheci a trindade The Dark meus atuais amigos e companheiros Lucky, Samuel, Thomas ou também conhecidos como lobos ceifadores, Sam foi o que eu conheci primeiro ele é o mais zombador de nós quatro eu entrei para a liga de atiradores de elite americana e ele me ajudou a melhorar minhas habilidades, eu só não imagina na furada que tinha metido, depois de uns meses os três chegaram no meu apartamento e simplesmente me pediram pra escondê-los de gangsters que estavam atrás deles, no começo relutei mas depois entramos em um acordo e ficou tudo certo, Lucky e Thomy são gêmeos e são alma da nossa sobrevivência, são extremamente inteligentes, mas o que ninguém sabe é que a chefe atrás dessas mentes sou eu e esse foi nosso acordo, somos nós quatro nos protegendo e sobrevivendo nesses dois últimos anos, se meu amigos soubessem eles diriam que sempre fui a chefe mesmo, graças ao meu comportamento autoritário e temperamento ruim.

-Eai meu anjo, como se sente com a proteção de quatro homens muito poderosos que beijaram seus pés? - Sam disse sarcasticamente como sempre.

-Cala boca seu imundo, eu não esperava que Lucas me defendesse daquele jeito fiquei impressionada até, sabia que ele já tentou me matar afogada em uma fonte? - Eu disse rindo e me divertindo do quanto eu era patética na época.

-Duvido que ele consiga fazer isso novamente com facilidade chefe. -Thomy era o mais frio e indiferente dos três ele só fazia brincadeiras com nosso círculo íntimo.

-Ele nem conseguiria chegar perto dela no momento atual. - Lucky era sempre irônico e zombador, menos publicamente as vezes ele olhava as pessoas como se fossem fuzilar elas.

-Eu deixo vocês brigarem entre si para decidir quem defenderá meus lindos pés. - Todos rimos no meu novo escritório, fiquei alguns minutos examinando as janelas, até meus amigos me mandarem novas informações, apesar de os dois brutamontes terem uma mente excepcional, eu ainda sou quem dá as ordens e bolar os planos de ação empresarial.

-Chefe descobrimos que seu ex noivo está casado com sua prima, e que ele e seu tio bolaram um plano a cinco anos atrás para vocês se casarem e ele continuar gerenciando as empresas do pai.

-Canalha! mais alguma coisa?

-Sim, ninguém sabe onde está o testamento verdadeiro.

-Como assim ninguém sabe?

-O testamento que foi apresentado na época que seu pai morreu é falso, então não temos noção do que tem lá ou de quem pertence, mas nós a tomamos e como ninguém além de nós sabe sobre isso então assim permanecera até descobrirmos a verdade. - Eu estava prestes a falar algo quando meu tio entrou pela sala furioso e gritando meu nome e mais outros quinze tipos de nomes vulgares utilizados para reprimir o sexo femino.

-Carolina sua vadia, você não pode tomar meu lugar, você não se casou como diz o testamento e mesmo se tivesse se casado não poderia. -Acho que ele se arrependeu de dizer isso em voz alta porque logo se calou.

-Continue tio, por que eu não posso assumir mesmo depois de casada? - Eu me sentia tão irônica, percebi que ele viu minha cara de satisfação então correu para mim como se fosse me estrangular e me jogar em poço de tubarões e me permaneci imovel, antes que ele chegasse a dois metros de mim, dois brutamontes o havia deitado no chão com os dois braços imobilizados para trás, Sam andou à frente dele e cuspiu na sua cara como provocação então ele o xingou e meu amigo deu uma gargalhada alta e impiedosa.

-Então você agora se tornou uma vadia desses três Carolina? - Senti ele gemer de dor quando meus amigos apertaram mais a imobilização e Thomy concluir.

-Nossa chefe não é uma vadia e mesmo se fosse seria uma do tipo que você não deveria pensar em ameaçar se gostar da sua vida. - Eu vi o tom de irritação do meu amigo, nenhum deles gostava da minha família, acho que se eu tivesse permitido eles teriam vindo aqui e destruído todos assim que souberam minha história.

-Tio a única vadia aqui é você, uma sem escrúpulos, que deveria ser jogada ao aos vermes. - Eu disse isso passando a sua frente então ele cuspiu no pé eu ri alto e frio então levei meu salto Christian Louboutin até seu queixo e empurrei pra cima para que eu olhasse.

-Sabe tio esse é um daqueles sapatos bem caros ele deve valer o valor de um dos seus dedos horrorosos, mas hoje eu estou de bom humor e você vai apenas lamber sua saliva dele e também vai agradecer por eu não te colocar atrás das grades, o você acha que eu não sei que aquele testamento é falso? você tem o direito de se calar e trabalhar em um dos cargos mais baixos da empresa, se não quiser eu tenhos outros planos que meus amigos aqui iriam adoram executar no meu lugar e que você desejaria morrer mil vezes. - Ele estava suando e tremendo de medo e dor, então ele se viu sem escolha e lambeu meus sapatos, de agora em diante será assim todos aos meus pés.

-Que sorte pisei na merda de cachorro hoje cedo tio, boa sorte. - Ele foi embora sem se virar, meus amigos a essa altura estavam rindo e fazendo piada da cara dele.

-Chefe quando você incorpora esse papel de rainha má eu fico excitado. - Sam disse com um sorriso sedutor, ele era um homem muito bonito, mas nosso código de conduta não permitia que houvesse envolvimento entre nós três, além do mais eu não tinha interesse nos meus irmãos, sim nós éramos irmãos, tínhamos um pacto de sangue que selava nosso código de conduta.

-Ai que porco talvez eu deva fazer você beijar meus sapatos também Sam. - Nós rimos e meus amigos brincavam de se bater como crianças, então percebi que tínhamos nos tornado uma família, aquela era minha nova família e nada mudaria isso.

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