Provocando a propria morte part. 2

Oi amor.

- Oi,fica longe daquele homem!!!

 - Obrigada, mas acho que não precisava me dizer isso

 - Ele olha pra você como se você fosse um caixa de chocolate suculenta.

 - Eca que nojento, mas eu sou uma caixa de bombom suculenta, mas odeio ele.

 - Eu não ligo pro que você sente por ele desde que fique longe, você é minha e tem que entender isso. - Ele estava muito irritado, quase gritando comigo.

 - Pode por favor abaixar o tom?

 - Não, não tem como quando alguém com quem eu não posso lidar fica secando a minha noiva.

 - Você é maluco!!!

 - Não isso é só cuidado, desculpa eu te amo, tenho que trabalhar fica bem.

 - Tchau. -Fui dormir pensando no quanto essa conversa foi desagradavel, cada vez mais surge duvidas de se esse casamento é a coisa certa, são tantos "E se" que eu fico pensando "E se" eu estiver fazendo uma besteira e com essa depois de feita não tem como voltar atrás, adormeci com meus pensamentos me sufocando, mas depois consegui dormir tranquila.

         Faltava apenas três dias para o casamento, estive tão nervosa na última semana que emagreci quase quatro quilos, não consigo comer e nem dormir de nervosismo, se eu soubesse que seria tão difícil assim eu teria ido para um convento e preservado minha castidade para sempre, não que não de tempo, só que agora agora está muito tarde para voltar atrás, esses dias tem sido bem agitados e não tenho visto meus amigos com muita frequência, mal tive tempo de preparar meu currículo ou se quer procurar um emprego, ou pensar em recuperar o que é meu e aqui estou eu indo para festa de comemoração de aniversário das empresas Cooper, eu a destronada princesa Cooper como todos preferem dizer, mas ainda sim a princesa um dia ainda vou lutar por isso com garra e dentes, mas espero que meu tio cumpra com o testamento ou eu não terei escolha a não ser vingar o que é meu. Chegamos em um salão que ficava a beira do rio Han com uma escada que dava acesso a uma plataforma de vidro sobre a margem do rio, tinha uma fonte enorme no salão com alguma escultura que deve ser extremamente cara e também de algum famoso pomposo que eu não me importo em não saber, e parece que essa reunião é mais um encontro em família e que vamos entrar em guerra a qualquer momento e confirme isso quando uma Camila estupidamente burra e ridícula me segura pelo braço dizendo 

- Não estraga tudo sua órfã medíocre!!! - O nojo no rosto dela era evidente.

- Se você esperava isso então deveria ter me deixado quieta.

 - Se alguém anunciar sobre a senhorita Cooper "princesa" do grupo empresarial você vai ficar e eu vou lá.

- E porque eu deveria te obedecer? 

- Porque agora tudo é meu, era pra sempre tudo ter sido meu, você tirou muito de mim e agora vai pagar 

- Vai se fod€r, tchau. -Eu saí irritada com minha prima, mas eu não estava afim de aparecer em público mesmo, esse tipo de exibição não me interessa desde que meu pai morreu, e assim como sempre chamaram a senhorita Cooper mais velha ao palco ou como todos preferem dizer "A princesa do grupo Cooper" e dessa vez não seria eu que estaria lá e sim Camila, até hoje não entendi esse ódio mas não me importo também ela é só mais uma coitada, já tinha se passado meia hora depois que meu noivo foi falar de negócios por aí quando ele finalmente apareceu 

- Todos me perguntaram de você, afinal a comemoração é da sua família. 

- Eu estava bem aqui o tempo todo, se realmente tivessem interesse teriam falado comigo não acha? sou apenas "A princesa destronada".

 - Ah, para de drama, não é tão ruim assim.

- Como? o que não é tão ruim? vai se fod€r você também, estou indo embora. 

- Carolina Bellerouse Cooper, você não pode falar assim comigo. 

- Ah, mas você pode falar comigo como se a minha vida não fosse nada? Cuspir na minha dignidade? olha eu estou cheia de tudo e ainda por cima estou atolada e estressada até o topo com nosso casamento então vai se fod€r se você não entende isso. 

- Carolina você está fazendo um alvoroço as pessoas estão olhando.

 - Que se fod@ as pessoas.

 - Algum problema senhorita Carolina?

 - Não se mete senhor Lucas, estou apenas avisando para meu noivo que estou indo pra casa.

 - Quer que eu a leve senhorita, estava de saída também.

 - vai se fod€r você também seu desgraçad%, não preciso que fique provocando meu noivo e não preciso de ninguém pra me levar pra casa. -Eu vi várias pessoas cochichando provavelmente sobre o quanto eu era corajosa por dizer isso ao senhor babaca, mas eu realmente quero que ele se exploda no inferno. 

- Carolina você não deveria falar comigo assim quando te ofereço uma carona não acha?

 - É mesmo? eu não ligo!! - Eu já estava bem alterada, falando bem alto mais uma provocação e eu gritaria.

- Você fica engraçada quando está brava.- Eu o observei por alguns segundos então me aproximei lentamente e agarrei seu braço enquanto ele me dava um meio sorriso de quem venceu uma guerra e esse sorriso desapareceu quando todos começaram a fazer cara de espanto quando um senhor babaca estava de joelhos diante de mim com uma carranca de dor por causa do soco que eu dei na sua parte íntima preferida eu sugiro, eu ria por dentro quando me virei e andei em direção a saída, quando um grupo de homens de terno me cercaram e vieram me segurar, eu chutei o primeiro bem no rosto cuidando para não mostrar o tinha por baixo do vestido, com o segundo eu dei uma chave de braço e empurrei para cima deslocando o ombro dele, de repente 5 brutamontes estavam jogados no chão gritando de dor 

- Mais alguém?

 - Estou admirado.  -Então mais uma leva de seguranças apareceram mas infelizmente fui pega de surpresa e meus dois braços estavam pra trás e qualquer movimento que eu fizesse eu sabia que ia ferrar com meus ombros, olhei para um homem lindo na minha frente e dei um sorriso gentil para ele e disse.

 - Desculpas? - Eu estava ferrada e que os céus me acudisse.

 - Afoguem ela na fonte. -Uma leva de pessoas ficaram chocadas com a ordem, eu fiquei extremamente apavorada só que obviamente não demonstrei já que era isso que esse desgraçado queria, eu juro por deus que se eu sobreviver a isso eu vou pendurar o saco dele no topo dessa fonte, me levaram pra fonte e enfiaram minha cabeça dentro dela, enquanto isso eu me perguntava onde estaria o desgraçado do meu noivo nesse momento, como se isso soasse quase como uma suplica escutei ele falando com o meu ceifador, implorando pra que ele me deixasse ir embora, escutei até o pai do Fernando intercedendo por mim com um pouco menos de desespero que o filho, não escutava muito já que os intervalos que eles enfiavam e tiravam minha cabeça da fonte eram pequenos, e do nada eu ouvi meus amigos chegarem desesperados, Math voou em um dos seguranças, Mônica em outro enquanto Patrícia gritava implorando para o meu juiz de morte que me perdoasse se não eu iria morrer, então escutei ele dizendo que essa era a intenção, meus amigos agora no chão com dor por não consiguir passar pelos seguranças, então eu escutei outros seguranças chegarem e pedirem licença, e os outros negarem então o chefe da sgurança chegou para conversar com o ceifador e trocou algumas palavras e duvido que funcionou muito, mas quando escutaram minha tia gritando de desespero e meu tio a segurando como se o mundo estivessem caindo todos se assustaram até mesmo o idiota do senhor babaca Lucas, então os seguranças se afastaram um pouco quando minha tia veio correndo na minha direção, eu já estava quase sentindo que iria desmaiar quando me soltaram toda molha no colo dela, então meu tio e o meu quase assasino se aproximaram, meu tio fingindo preocupaçã em quanto minha tia me abraçava e chorava e eu mal podia ouvir muita coisa quando ela disse - oh, minha menina por favor fica comigo, estou aqui, não vai se machucar e desmaiei diante das lagrimas da minha tia.

         Acordei com raios de sol no meu rosto e atrapalhando meu sono, aparentemente eu estava em um hospital, minha tia em uma cadeira ao meu lado e meu noivo no sofá do outro lado, e tinha outra silhueta masculina do outro lado na última janela estava muito longe e minha visão, me levantei devagar e vi minha tia suspirar de alívio e meu noivo correr na minha direção e antes que ele chegasse minha tia disse para ele chamar o médico e ele obedeceu meio sem graça 

- Minha querida, como você está? 

- Um pouco tonta o que aconteceu?

 - Você desmaiou depois de ser afogada na fonte do salão, fiquei tão desesperada meu anjo.

 - Tudo bem eu tenho um ótimo fôlego esqueceu? eu sobrevivo, quem é aquele ali? 

- É o senhor Lucas, quando ele ficou sabendo que você é a senhorita Cooper mais velha se sentiu culpado e então esperou aqui conosco.

 - Ok. 

- Carolina, eu não sabia que você era uma anfitriã na festa, sinto muito pelo holocausto, agora que esta melhor eu vou embora e não se perca por favor.

 - Hum. 

- adeus. -Depois disso um homem que eu odiava do fundo do meu coração foi embora e chegaram os médicos me examinaram e me deram alta, fui pra casa com minha tia, quando cheguei recebi um montante de comentários e sermões que eu ignorei virando as costas e indo para meu quarto, depois minha tia me disse para descansar já que faltava apenas dois dias para o casamento, e eu adormeci pensando nisso, se eu tinha dúvidas depois da briga de ontem só pioraram, por mais que hoje tenhamos nos desculpados.

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