Acordei atrasada pela primeira vez para ir para universidade, parecia que aquele dia seria um longo pesadelo logo que vi minha tia chorando com uma marca no rosto no pé da escada e perguntei.
- Tia porque você ainda aceita isso? você sempre foi uma pessoa doce e gentil.
- Querida Carol você não entende algumas coisas na vida quando nos agarramos a elas não podemos desatar o nó tão facilmente. - Olhei meu relógio de pulso e vi que já estava meia hora atrasada para a primeira aula e nunca faltei na universidade então não ia fazer mal quando disse.
- Venha tia vamos!
- Para onde Carol?
- Vamos fugir por um dia. -minha tia segurou minha mão e caminhou comigo até o carro, sempre fazíamos isso durante os anos que eu vim para sua casa, minha tia era uma mulher solitária e triste, a filha esnobava ela por sua gentileza comigo e com todos, o marido não amava já que seu casamento era só de conveniência, e meu tio sempre quis um filho homem e minha tia nunca conseguiu ter um, com o passar dos anos ele se tornou mais cruel, mais arrogante até que pegou o hábito de bater nela. Quando chegamos a grande ponte do rio Han minha tia respirou e sorriu me dizendo
- Pode parecer um pecado mas queria que você fosse minha filha.
- Queria que você fosse minha mãe e não acho que estou pecando.
- Você perdoaria ela Carol? se ela te pedisse o perdão?
- Eu não sei, acho que nunca vou saber e também não me importo, venha vamos comer algodão doce
- Você continua parecendo uma criança quando vê algodão doce! - ela disse com um sorriso gentil e doce.
- Eu vou ser sempre sua criança tia. - eu disse enquanto sorria largamente tirando as costas que eu havia encostado no corrimão da ponte onde eu tinha ficado de costas pro rio vendo o movimento dos carros, caminhamos até a lanchonete onde eu tinha estacionado meu carro e compramos vários petiscos antes de entrarmos no carro, antes de abrir a porta do carro para entrar vi uma garotinha loira de uns quatro atravessar a rua enquanto um carro em alta velocidade estava vindo, instintivamente eu comecei a correr grata por ser uma atleta de prestígio e não fazer isso com muita dificuldade,corri para garotinha e a agarrei nos jogando para fora da direção do carro, me fechando em concha entorno da garota que tinha o corpo mais frágil que o meu, quando percebi que o carro tinha parado alguns quilômetros a frente me levantei, com a garota no colo enquanto a mãe da menininha me gritava de terror do outro lado, a mulher chorou de alívio quando viu a filha sã e salva nos meus braços, quando me virei minha tia veio correndo me examinar querendo saber seu não tinha me machucado e eu afirmei que não enquanto via uma multidão se formar em torno de nós, então peguei minha tia pelo braço a pedi para irmos embora já que eu não queria chamar a atenção o que parecia bem tarde levando em conta todos os flashes de celulares em volta gravando o que tinha acontecido. Voltamos para casa e minha tia insistiu em dirigir quando viu que eu tinha arranhado meu braço esquerdo alegando que poderia estar doendo ou muito machucado, quando chegamos em casa fui direto para meu quarto onde adormeci após o banho.
Acordei no meio da madrugada com uma dor no meu braço que tinha me incomodado muito, quando acendi a luz vi que estava inchado, então fui obrigada a mandar mensagem no nosso grupo do wechat perguntando se alguém poderia ir comigo ao hospital, levando em consideração que eram apenas 3 horas da madrugada acredito que Patrícia estava acordada ensaiando alguma atuação que ela faria para uma novela ou um comercial, já que a mãe dela e ela era umas das mulheres mais famosas do país, Math deve que estava com alguma garota na cama e Mônica lendo algum de seus romances platônicos quando me responderam todos na mesma hora dizendo que sim, Math me buscou em casa já que eu não conseguia dirigir as outras duas estavam nos esperando na porta do hospital quando chegamos bem preocupadas então Mônica resmungou
- Chefe você deveria lembrar que não é imortal antes de fazer atos heroicos. - disse meu amigo com sarcasmo.
- Fica quieta Mônica, olha a cara da coitada de dor, parece que um caminhão passou em cima de você chefe. - disse uma Patrícia "carinhosa" passando por Mônica para me ajudar a sair do carro do Math, foi quando meu querido e atencioso melhor amigo disse.
- Chefe você me deve uma noite de prazer já que estragou essa.
- Seu porco imundo eu estou morrendo de dor e você lamentando sua perda sexual essa noite, promíscuo, sujo, quando eu melhorar vou te socar até eu desmaiar de exaustão. - todos riram e caminhamos para dentro, fui atendida e logo em seguida descobrimos que eu tinha quebrado o braço e teria que ficar engessado durante um mês o que me deixou mau humorada, até que Patrícia fez o feliz comentário.
- Chefe pelo menos você já vai ter tirado no seu casamento, e se lembre de não brincar de voar na frente de carros novamente. -todos riram e concordaram, como era amanhecer fomos direto para universidade e assim alguns dias se seguiram tranquilos.
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Atualizado até capítulo 29
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