Capítulo 20

Não importa, arriscarei só não goza dentro - pediu e sem mais se meteu o (a app não me deixa escrever, mas vocês sabem o que é) só de Max, a sensação de finalmente obter aquilo que tanto necessitava o levou ao limite e se moveu rapidamente sobre Max, sem se importar com sua cabeça batendo no teto.

-Fran, pare o carro, saia e não ouse olhar! - ordenou Max, ao que o susodito obedeceu, mas o som de dois corpos se chocando podia ser ouvido até mesmo fora do carro. Dentro, a situação era ainda mais quente, por um lado, o desejo acumulado dos últimos anos parecia ter emergido em Jael de uma vez só, por outro, Max não podia se conter, pois este era o tipo de pessoa por quem ele estava ficando louco.

-Não goza dentro, imbecil! - Jael gritou com as pernas abertas.

-Não me peça isso, não consigo parar - Max não era o dos afrodisíacos, mas ficou muito excitado com o desejo de Jael e vê-lo nu em seu carro enquanto implorava por mais não ajudava.

-Não ouse, não ouse!

-Por quê não? Eu te asseguro que sou saudável.

-Não é isso! - Jael não conseguia parar, e era bom que Max tivesse tanta resistência, porque ele também não conseguia parar.

-Jael, por favor, não me peça para sair de você - disse entre dentes.

-Não faça isso.

-Por quê?

-Porque não quero ter outro bebê quando nem sequer te contei sobre o primeiro!

-O que?! - isso definitivamente fez com que Max parasse, de repente, tudo o que Jelina e o idiota do Cherno haviam dito fazia sentido, foi como se um quebra-cabeça se unisse e tudo ficasse claro. Como... você... teve o Maxi?

-Sim... eu sei que você não quer filhos, e juro que não estou te obrigando a cuidar de Maxi ou de mim, então, por favor, não goze dentro de mim - este provavelmente era o primeiro momento de lucidez que ambos tinham desde que estavam nus na parte de trás da caminhonete.

-A única coisa que te preocupa é eu não querer filhos? - Max, que estava enterrado entre as pernas de Jael, se inclinou e o beijou enquanto continuava se movendo, provocando em Jael mil sensações que acalmavam um pouco o fogo que sentia por dentro.

-Sim... - a droga ainda estava fazendo efeito em seu corpo, embora sua mente estivesse mais lúcida.

-Ah, bom, deixe-me dizer que, se for com você, não me importo em ter um ou uma dúzia de bebês, vou cuidar de fazer outro bebê com você e cuidar de você enquanto estiver grávido - Max se moveu ainda mais rápido dentro de Jael, que gemeu de prazer. Neste ponto, ele não se importava com mais nada além de ter mais do que seu corpo estava pedindo, pois vinha se aproximando desde que Max entrara nele e não conseguia parar, apesar de já ter tido muitos orgasmos e Max mal estar indo para o primeiro. Jael não conseguia parar, queria, desejava, precisava de mais, e Max estava disposto a lhe dar, então gozou dentro de Jael, que sentiu o calor dentro de si, o que lhe deu uma sensação ainda mais intensa, quase o fazendo desmaiar.

-Eu... eu preciso de mais - Jael pediu.

-Claro, agora que a questão do nosso filho está esclarecida, não vou mais me segurar - Max se moveu rapidamente, pois, mesmo tendo gozado há alguns segundos, ainda estava excitado. Jael finalmente soltou suas preocupações, medos e tudo o que o atormentava em sua mente e se deixou levar. De repente, ele estava de quatro no sofá da caminhonete, sendo levado com força e aspereza como desejava e precisava. Max continuou dentro dele por muito tempo, enquanto os dois gozavam uma vez atrás da outra, sem poderem parar. Jael não sabia quanto tempo havia se passado desde que perdeu completamente a razão, muito menos quantas vezes tinha gozado, o som molhado se tornava cada vez mais obsceno, mas sua necessidade não diminuía, então ele continuou e continuou até que tudo ficou escuro. Vamos para casa - Max abriu um pouco a janela do carro para que Fran entrasse, que obedeceu em silêncio e não ousou olhar, embora soubesse que Jael estava vestido, o cheiro de esperma e suor no carro era intoxicante, então ele abaixou os vidros da frente.

-Ele está bem?

-Sim... assim espero.

-Você acha que é uma boa ideia deixar a Cherno nas mãos das meninas?

-Acredite em mim, a Cherno provavelmente já está morta, e elas não serão culpadas pelo seu assassinato, pois será visto como legítima defesa.

-O que faremos com a Cris...Mariana?

-Não se aproxime, Fran, ela precisa ser cuidada sem sentir que tem que pagar algo em troca.

-Não faria isso, nem mesmo gosto de garotas.

-Não?

-Não.

-Não tinha ideia.

-Também não gosto de você nem do seu rapaz, o que sinto é algo mais bonito.

-Entendo -Max olhou para o seu rapaz dormindo, a febre parecia ter desaparecido e agora só restava o cansaço.