- Seu filho é muito bonito - Max não sabia como quebrar a barreira que Jael havia erguido contra ele enquanto dirigiam de volta para casa.
- Obrigado.
- Você tem certeza de que ele é seu?
Um misto de escárnio e consternação moldou-se no rosto de Jael. - Sim, acredite, eu estou muito, muito, muito certo de que é meu.
- É só que... - um carro passou apressadamente ao lado deles\, quase causando uma colisão. - O que está acontecendo!? - Max gritou para o seu motorista\, que conduzia com um de seus seguranças no assento do passageiro\, enquanto ele estava atrás com Jael.
- Não sei o que está acontecendo - o motorista diminuiu a velocidade enquanto uma multidão de carros os ultrapassava rapidamente.
- É uma ameaça de furacão - o copiloto informou\, checando seu celular.
- O quê? - Max abaixou o vidro do carro e o vento soprava fortemente; o telefone de Jael tocou.
- Jelina? Sim\, sim\, sim\, entendi eu... - o desespero estava evidente em seu rosto enquanto olhava para Max e para a porta do carro.
- Volta para o aeroporto! - Max ordenou.
- Mas senhor é perigoso\, todos estão tentando escapar - o motorista hesitou enquanto acelerava e o desespero de Jael aumentava.
- Para o carro - ameaçou\, colocando uma arma na cabeça do homem\, que parou imediatamente e foi retirado do carro com um chute\, substituído por Max que assumiu o controle -. Fica com ele e cuida da situação - ordenou a outro de seus homens -. Passarei para te buscar depois.
- Sim senhor - o segurança assentiu.
- Obrigado\, só certifique-se de não estar muito... sujo quando eu voltar\, não quero ver meu carro sujo - Max acelerou de volta ao aeroporto\, onde o vento frio e úmido era feroz\, mas Jael não pareceu se importar e correu para dentro\, despreocupada com o perigo que as paredes de vidro rachando sob a força do fenômeno natural representavam e que a maioria nem notava.
- Papai! Papai! - num canto\, Jelina protegia com seu corpo Máxi\, que chorava assustado com a força do furacão cada vez mais próximo e o pânico das pessoas correndo em busca de abrigo.
- Meu amor - Jael abraçou Máxi com alívio -. Jelina\, você está bem?
- Sim\, mas precisamos sair daqui porque isso vai piorar - a mulher de cerca de 25 anos\, cabelo loiro e olhos negros disse.
- Sim\, não sei para onde\, mas precisamos encontrar um lugar seguro - Jael tinha se esquecido completamente de Max.
- Eu os levo para casa\, estarão seguros lá - disse ele atrás deles.
- Sim... estar no alto de um edifício no seu penthouse não parece muito seguro.
- Tenho uma casa a menos de uma hora daqui\, estaremos seguros lá\, o lugar tem um grande porão\, então não precisam se preocupar - enquanto Max explicava\, a parede de vidro de seis metros de altura não suportou mais a pressão do vento e estilhaçou\, provocando gritos entre as pessoas presentes.
"-Você está bem?" - Jael verificou o menino que chorava assustado. No momento em que os vidros voaram, Jael havia colocado seu corpo para impedir que Jelina ou o bebê se machucassem, Max, por outro lado, nem mesmo conseguiu reagir. "- Se nós vamos para a sua casa" - Jael estava vestido com jeans de lona, sapatos e cinto marrom, e uma camisa branca de botões, camisa essa que agora estava cheia de pequenas manchas de sangue, pois, embora estivessem afastados da entrada quando a parede desabou, alguns pequenos pedaços de vidro afiados foram lançados sobre Jael.
- Vamos antes que isso piore - Max sentia uma impotência avassaladora por Jael estar ferido e ele não ter sido capaz de protegê-lo.
- Sim - os três adultos se dirigiram ao carro enquanto o bebê era segurado nos braços pelo pai -. Você não vai buscar seus homens? - Jael perguntou ao notar que Max dirigia na direção oposta.
- Eu só conheço um deles\, e conheço tão bem que sei que não são necessárias explicações para que ele fique bem - respondeu ele; a mulher ao lado de Jael despertava nele ciúmes horríveis e intensos que corroíam sua alma\, enchendo sua mente de todas as maneiras que poderiam causar uma morte sem dor. Ele era um idiota e não negaria\, queria Jael e o queria só para si\, porque não estava disposto a compartilhá-lo com ninguém\, nem mesmo com sua esposa. Mas estava claro que a mulher era boa e amava sua família\, o que levava Max a um dilema moral\, não porque a mulher importasse\, mas porque não tinha certeza se Jael superaria a morte de sua esposa se ele a matasse. Bom\, ele só se livraria dela se Jael não lhe desse uma chance ou se ela se tornasse um incômodo.
Nota: Não ia publicar hoje, mas farei, este capítulo é dedicado a Dolii, muito obrigado por todos esses pontos, hoje você terá uma pequena maratona desta novela, espero que aproveite.
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Atualizado até capítulo 40
Comments
Keu Sorella
Foi ótima a atitude dele de ficar com o bebê muito lindo , só tem que apresentar a Jelina como amiga dele.
2024-02-24
3
Juniper164.2
pensei mas auts.deixou em suspenso.Adorei que ele🤩 ficou com o bebê
2024-02-12
5
Elizete Meneses
só viajei tipo ..ele n tirou a criança..
2024-02-11
0