Capítulo 19

-No! Sim, sim eu fiz mãe, mas ele não era meu irmão, pelo menos não completamente. Aquele bastardo nos abandonou para ficar com ele e sua mãe, lembra? Eu o amava e ele se importava mais com ele do que comigo e com você. Apenas mostrei a ele que seu filho era um porco desprezível, fiz isso por você, mãe.

-Não... -a velha estava cada vez mais pálida, então Cherno a pegou nos braços e tentou sair.

-Leve aquele cara daqui.

-Não é tão fácil, sei que você tem muitos outros e eu também os quero.

-Eu vou te matar -o cara parecia impaciente para sair do local, apontando para Max.

-Não seja estúpido, aceite que você perdeu -Max segurou Jael em seus braços, não sem antes olhar rapidamente para a ereção furiosa em suas calças.

-Vou destruir até mesmo esse seu filho -Cherno, que continuava tentando sair, ameaçou.

-Você não está em posição de me ameaçar, lembre-se de que ainda tenho seus filhos e esposa.

-Não ouse tocar neles nem um fio de cabelo -o cara rangeu os dentes com raiva enquanto dizia isso.

-Mmmh, eu não sei. Suas filhas são muito bonitas, talvez eu as venda em um lugar como esse e seu filho... bem, tenho certeza de que uma família infértil pagaria um bom dinheiro por ele, será o que terá mais sorte se seus pais não se mostrarem dois loucos. Quanto à sua esposa, tenho outros planos, vou vendê-la para traficantes de órgãos, e com relação à sua mãe, você mesmo se encarregou dela.

-Matem-nos -Cherno ordenou a seus homens, suas palavras saíram cheias de ódio enquanto ele tentava escapar com sua mãe nos braços.

-Não será tão fácil -Fran apontou para Cherno, lá fora ouviu-se uma explosão e ao longe o barulho de sirenes, o cara ficou assustado com o que estava acontecendo, o que fez com que ele deixasse a velha cair e corresse. No salão onde as garotas eram obrigadas a dançar, elas foram encontradas livres e seus homens mortos pelas pessoas de Max, aparentemente a explosão havia sido enquanto eles as libertavam, aquele era o dinheiro delas e ele não podia deixá-las escapar. As garotas não estavam felizes e, com sua estupidez, as coisas estavam prestes a piorar para ele.

-Vadias estúpidas, voltem para o seu lugar ou farei com que sejam espancadas até a morte! -ele gritou para elas, e as garotas se aproximaram e o atacaram, enfiando seus saltos platform em todo o seu corpo, aqueles mesmos saltos com os quais ele as fazia dançar nas plataformas. A última coisa que Jael, Max e Fran ouviram antes de irem embora foram os gritos de socorro enquanto as garotas se vingavam de todo o abuso sofrido nas mãos dele.

-Você realmente faria isso com a família dele? -Jael sentia o corpo queimar.

-Não, eu seria capaz, mas tráfico de pessoas não é a minha praia, e tráfico de órgãos também não. Sua esposa e filhos estão em um shopping, sua mãe, por outro lado, não era tão inocente, já que estava ciente dos negócios de seu filho.

-Que bom -ok, o cara não era tão ruim.

-Sim, tráfico de órgãos e pessoas dá muito trabalho e muitos problemas por tão pouco dinheiro.

-Idiota -a voz de Jael tremia enquanto via as viaturas passarem ao seu lado, Max o havia colocado na parte de trás de um carro com Fran ao volante. - Como está o Maxi?

-Meu filho está bem -Max podia ver a necessidade crescente de Jael devido ao afrodisíaco que ele havia recebido.

-Maxi, não... não, não é...

-Eu fiz um teste de DNA, Jael, então não negue -Max acariciou o rosto dele com ternura e Jael gemeu com seu toque. - Você não tem com o que se preocupar, então deixe-me cuidar de você -ele o beijou.

-Não... não... não... sim... não.

-Por que não? Você precisa disso, meu amor, e eu quero cuidar de você.

-Você vai cuidar de mim? -a mente de Jael estava começando a perder a razão.

-Sim... por e para sempre, meu amor, eu te amo e te amo muito mais do que você possa imaginar.

-Você é um péssimo exemplo para o Maxi e... -a dor que o atravessou o impediu de continuar falando.

-Venha aqui, você pode sofrer um ataque cardíaco se não conseguir alívio, e se isso acontecer, o Maxi ficará com esse péssimo exemplo -ele o puxou para o seu colo, Jael era grande e de forma alguma dócil, mas para Max ele era a coisa mais linda e perfeita do mundo.

-Sim, não seria bom que isso acontecesse, está bem, mas por favor use uma camisinha e uma... uma que seja do seu tamanho.

-Meu amor, não tenho preservativos - Max ficou surpreso, já que Jael tinha se despido completamente, sentindo que seu corpo iria entrar em combustão a qualquer momento. Nota: estou muito entusiasmado com essa história.

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