Capítulo 15

-É isso aí, continuemos com isso - Max se aproximou do cara, que continuou se recusando a falar então ele cortou um dedo sem hesitar -. Como você deve ter percebido, eu prefiro agir primeiro e perguntar depois, então me diga o que eu quero saber. Onde está Jael? - o cara jogou o dedo no mar.

-Eu...eu tenho um conhecido que me paga dinheiro para levar garotos e garotas até ele.

-Levar?

-Sim...el...ele,..ele tem esse, esse negócio onde os compram, seus garotos sempre eram bonitos e ele me pagou bem por alguns deles...não...não achei que ele estivesse interessado nisso, mas mesmo assim eu mandei uma foto e depois de alguns dias ele me disse que me pagaria o dobro se eu levasse e...- o cara desmaiou devido à grande perda de sangue.

-Tráfico de pessoas? - Fran perguntou.

-Muito provável, descubra imediatamente de quem se trata, essa não é minha cidade, mas com certeza podemos encontrar informações...só espero que Jael esteja vivo ou no país porque se não, vou destruir essa cidade - Max olhou para seu subordinado, depois de resolver isso, ele teria uma conversa muito séria sobre o cara que contratou. - Chame um médico e não deixe ele morrer, também não o cure, apenas...apenas não deixe ele morrer porque ainda pode ser útil com informações.

-Sim - o cara se moveu rapidamente fazendo ligações, pedindo favores e fazendo o necessário para obter alguma informação antes que ele fosse o próximo a ocupar a cadeira e receber um tiro na perna.

-Vou ver Jelina - Max caminhou, não encontrou a mulher, mas encontrou a criança dormindo em uma cadeira de praia, era verdade que a criança se parecia muito com ele...mas...de alguma forma também parecia com Jael.

-Você sabe onde ele está? - Jelina perguntou às suas costas enquanto ele continuava olhando para a criança.

-Vou descobrir em breve. Jael tem uma irmã?

-Não.

-Tem certeza?

-Sim, Jael tem apenas dois irmãos mais velhos e o bastardo de seu pai.

-Eu sei, investiguei isso quando os resultados do Maxi chegaram, não quero ter um filho, Jelina, minha vida é perigosa e muitos querem me ver morto.

-Eu sei. Por que você acha que ele não te disse nada? Jael não está te obrigando a ser pai, Max.

-Eu sei que estou parecendo um idiota...

-Eu tenho algumas informações - Fran interrompeu.

-Fale - era claro que a paciência de Max era muito pouca agora.

-Há...há um clube onde você pode comprar o que quiser, este lugar está localizado na cidade, é um verdadeiro clube de strippers.

-Ótimo, vamos para lá.

-Sim - Fran desapareceu para dar ordens para voltarem.

-Claramente você não é uma mulher que obedece - ele se dirigiu a Jelina. - Mas fique no iate, meus homens vão cuidar de você, não se esqueça que alguém atirou em nós.

-Sim, eu já avisei no meu trabalho que não vou ir.

-Você trabalha?

-Sim.

-O que acontece com Maxi quando você não está cuidando dele?

-Ele tem uma babá.

-Como vocês sabem que ela não é má com ele? - inconscientemente, Max tocou em sua arma.

-Bem, ele vai para a pré-escola e ela só o vê por algumas horas até eu voltar do trabalho, quando eu tenho que viajar e nos fins de semana, Jael cuida dele.

-Onde está a mãe dele, na verdade? - Max acariciou os cabelos da criança, era estranho, mas ver os traços de Jael na criança despertava muitos sentimentos nele.

-Ela não existe.

-É sério, Jelina. Eu não sou um santo, mas sempre me cuidei.

-Talvez, mas você usa preservativos que não são do seu tamanho, e isso é um risco.

-Suponho que você também saiba disso.

-Claro, Jael me conta tudo, por isso somos melhores amigos. De fato, eu o acompanhei ao médico quando... - imediatamente, ela ficou calada.

-Você não vai continuar? - Max sabia que havia algo mais, mas iria perguntar diretamente a Jael enquanto o fodia. Isso só aconteceu duas vezes, uma quando o caso de Jael e outra cerca de três anos atrás.

-Chegamos - Fran avisou.

-Ótimo - Max saiu do barco, entrou em um carro e seguiu em silêncio para o local.

-Como você tem um filho? - Fran perguntou do banco do motorista.

-Eu não sei.

-Por que você não está surtando com isso?

-Estou fazendo isso, apenas não vou agir como um idiota, o menino está aqui. Ele já nasceu e não é como se eu pudesse atirar nele para desaparecer, então devo aceitar que ele está aqui e não irá embora, além disso, não sei por que, mas a ideia de criar um filho com Jael não me desagrada totalmente, apenas me preocupa o assunto da mãe.

-Qualquer mulher já teria te processado e te obrigado a assumir a criança, então não páro de pensar em quem é ela.

-Eu também. Como está a situação da Mallory e do outro idiota que pulou?

-O corpo do cara apareceu, o da Mallory não.

-Posso te garantir que ela não está morta.

-É impossível que ela esteja viva.

-Ela está viva, acredite em mim, sei que ela está viva e continuarei acreditando até ver a autópsia dela.

-Por que você não a matou?

-Eu a conheço praticamente a vida toda, sou sentimental, o que posso dizer? Mas da próxima vez seguirei fiel aos meus instintos, atirarei e depois perguntarei.

-Ela está morta, provavelmente no fundo do mar ou no estômago dos tubarões.

-Não acredito nisso -algo lhe dizia que não havia visto o último dessa mulher.

-Chegamos -o lugar era o típico clube onde os pais de família iam para tentar enganar suas esposas, era escuro, com algumas luzes cor-de-rosa, o cheiro de perfume barato enchia suas narinas e as garotas se despindo no palco.

-Cavalheiros -uma delas cumprimentou, Max não pôde deixar de notar que as garotas eram demais para um lugar tão barato.

-Oi, bonita -Fran tentou evitar que a mulher tocasse demais em seu chefe.

-Precisam de algo.

-Sim, saber onde está o seu chefe -Max sorriu para ela e a garota parecia perdida nos olhos dourados de Max.

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