-Va a ficar tudo bem - disse Fran.
-Você e eu sabemos que não é assim, quanto mais dias passarem, pior será, por isso não vamos esperar até a tarde e iremos agora mesmo.
-Eu sei disso, Max, estou tentando ser um bom amigo.
-Eu sei - o carro parou em frente a uma escola e, após alguns minutos, eles foram embora e pararam novamente em frente a uma casa com aparência acolhedora e modesta. - Eles vão pagar caro pelo que fizeram a ele - Max pegou o volante e dirigiu rapidamente até o clube de strip que ficava na pior parte da área vermelha da cidade.
-Está fechado - o guarda da entrada indicou.
-Nós trazemos os recursos necessários para que isso esteja aberto - Max apontou para a grande mala nas mãos de Fran.
-Não me importa, eu disse que está fechado.
-Como quiser - Max se aproximou do sujeito e, em silêncio, enfiou uma faca em sua axila e a puxou até sua cintura, cortando costelas e qualquer órgão, enquanto Fran cortava sua garganta para que ele não fizesse barulho. Era algo bom o fato de que ele parecia ser o único na entrada, então depois de colocá-lo em frente à câmera, ficou claro que haviam sido vistos chegando, eles entraram no local que realmente parecia vazio e até sombrio.
-Nosso encontro era à tarde, tenho coisas para fazer neste momento - disse um cara de cerca de 35 anos e muito bonito.
-Suponho que sim - Max o olhou sem emoções. - Então vamos fazer isso rápido.
-Não vou te entregar o Jael, ele não tem essa beleza de um adolescente que vende tanto, mas há algo sobre ele que interessa a muitos. Sabe o que é? - Cherno olhou para ele com escárnio. - Suponho que você saiba, você tem um lindo bebê afinal - o cara fez um sinal e seus homens trouxeram Jael, que tinha o lábio ferido e um fio de sangue escorria de sua cabeça e percorria seu belo rosto até pingar no chão.
-Você vai pagar por isso - as palavras de Max soavam letais.
-Não é culpa minha, não gosto de danificar minha mercadoria, mas esse garoto é forte e nada obediente. Mas eu queria que você visse uma coisa, por isso, assim que te vi saindo do carro, mandei injetarem algo nele para que ele relaxasse, me dá muito tesão saber se é como estar com uma mulher ou um homem.
-Vou te matar por demorar tanto, idiota Max - Jael disse entre dentes, olhando para ele, seus olhos pareciam brilhantes e suas pupilas dilatadas, indicando que as drogas injetadas nele estavam fazendo efeito.
-Desculpe, meu amor, assim que chegarmos em casa, deixarei você fazer o que quiser.
-Sim, você não vai sair daqui com vida - Cherno acendeu um cigarro calmamente. - Esse garoto é minha mercadoria e, dada sua condição, há muitos interessados, é claro que eu devo testar a mercadoria primeiro - Cherno se aproximou de Jael com claras intenções de arrancar sua roupa, um tiro passou perto de sua cabeça.
-Se você tocá-lo, eu não irei falhar novamente - Max prometeu.
-Você parece muito seguro de si mesmo - Cherno acariciou a bunda de Jael sobre as calças, um ato claro de provocação.
-Estou muito seguro do que estou fazendo - Max não caiu em sua armadilha, por mais que quisesse arrancar os dedos dele um por um. - Eu costumava não ter pontos fracos, atualmente tenho 2, mas você... você tem 5 e essa mala possui um desses pontos.
-É mesmo? - Cherno zombou. - Veja como me importo com o que há nas malas - o cara atirou e sangue escorreu da grande mala.
-Ah, bom, suponho que interpretei mal o seu amor pelos seus - Max olhou para a mala sem emoção alguma.
-Os meus? - Cherno perdeu toda a compostura quando um gemido muito familiar saiu da mala, então ele correu e abriu-a. - Mãe? - dentro da mala estava a mãe de Cherno, que agora tinha um tiro no estômago.
-Sim... também peguei seus filhos na escola e sua esposa, que, como você sabe, estava em casa com sua mãe.
-Você é um filho da...
-Sim, sim, eu sou, mas você não fica atrás. Não sei em que você achou que estávamos brincando, mas parece que esqueceu que eu não sou o mocinho e você também não é.
-Nunca tocaria em sua família.
-Mas tocou, você aqui com a minha família, planejando fazer coisas inomináveis com eles só porque você quer, assim como fez com seu irmão.
-Você fez isso? - a mulher mais velha olhou para ele desaprovando.
Nota: hoje teremos uma pequena maratona, por favor interajam muito com a obra, não esqueçam que isso a torna mais popular e me ajuda muito, votem, comentem, curtam e por favor compartilhem a história. Depois dessa, segue um omegaverse, aliás, muito obrigado a todos, beijos e não esqueçam de beber água.
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Atualizado até capítulo 40
Comments
Sueli Aparecida
muito bom mesmo parabéns
2024-03-08
1
Elizete Meneses
caramba...emocionante n consigo para de le ..escrivel parabem
2024-02-11
4