Passa a tarde com os meninos foi pura diversão o Alan, se mostro um rapaz incrível fora da escola. Eu queria que ele se fosse sempre assim.
Estou a terminar de arrumar-me e alguém bate na porta como pensei que fosse Aiko, mandei entrar, porém para a minha surpresa era Alan.
— Oi! Você já está pronta? O seu namorado mandou eu vir saber, pois ele foi ver algo com a vovó. — Alan, se senta na cama.
— Estou quase só falta colocar as minhas coisas na mochila.– Alana, vai até o banheiro.
Ela é tão linda, mesmo sendo uma pessoa simples. Fico perdido no meu mundo perdido pensando nela e no que acontece na minha vida.
Nunca tive os meus pais ao meu lado nem sei o que é ter amor ou carinho a não ser da Nina, que cuidava de mim. Ela é a pessoa que esteve comigo desde pequeno. Amor de mãe? Não sei o que ter e muito menos de pai. A desculpa deles era que precisava trabalhar e até hoje não mudou nada.
— Pode ir Alan.– Alana, nota que ele está pensativo.
O que será que ele está a pensar? Ele não me ouve tento chamá-lo novamente, porém nada. Coloco a mão no seu braço e ele olha-me assustado e vejo os seus olhos lacrimejando.
— O que aconteceu? Está sentido algo?– Alana, tenta ajudá-lo de alguma forma.
— Estou ótimo vou descendo. — Alan, tenta se levantar e ela impede.
— Sabia que ficar guardado as coisas só para você uma hora acaba se sentido sufocado.– Alana, coloca as duas, mão no rosto dele.
— Por que você está a ser tão legal comigo? Se desde que entrou na escola fico a fazer ‘bullying’ com você? — Alan, abaixa a cabeça e pede-lhe desculpas.
— Porque sei que por trás desse 'playboy' existe um, cara superlegal. Vejo o jeito que você trata os seus amigos.– Alana, sorrir e mexer com ele fazendo ele sorrir.
— Os meninos têm razão você é legal e fico feliz que Aiko, esteja a namorar você. Fico feliz por vocês parabéns. — Ele tenta da, um sorriso.
— Obrigada. Mas tenho que lhe falar uma coisa.– Alana, não fala, pois os meninos entram no quarto.
— Acredito que interrompemos esses dois.– Ambos dão gargalhada.
— Deixa de ser idiota Antenor.– Alan, se levanta e sai do quarto.
O que está a acontecer comigo? Porque dessa sensação é ao mesmo tempo, necessidade de tá perto dela? Preciso-me afastar dela isso sim ou vou acabar fazendo uma besteira e acabar a magoar meu irmão.
— Você está a mexer mesmo com o nosso amigo em irmãzinha.– Aiko, abraça ela.
— Pare de falar besteira ele nunca vai-me ver de outra forma. — Responde ela sorrindo.
— Cunhadinha só você não percebeu, mas pode apostar que ele se sente mexido por você. –Ailson, vai na direção da porta.
— Ainda vou ver vocês dois se pegando pelos cantos.– Responde Antenor, seguindo para fora.
— Você nem ouça a falar nada Aiko. – Alana, pega a mochila saindo com amigo.
Seguimos para coragem e os meninos, falam que vai com Aiko, levar-me até em casa. Não falo nada e não tenho vergonha de mostrar a minha realidade. Nunca tive vergonha nem vou ter, pois tenho orgulho dos meus pais, pois eles sempre se esforçaram para que não faltasse o que comer na mesa.
Seguimos o nosso irmão, enquanto ela vai abraçada na cintura dele o que me faz acelerar e ficar do lado deles, porque não sei.
Chegamos na rua da casa dela e fico a observar ao redor um lugar de baixa renda, porém vejo família que parece mesmo morando nesse lugar estão felizes: crianças brincado de bola no meio da rua com o pai, outras brincando enquanto os pais estão a conversar.
— Oi! Mamãe. Esses são meus amigos da escola. Aiko, a senhora já conhece. Esse é Alan, Ailson e Antenor. — Alana, apresente eles.
— Prazer em conhecer vocês os meus queridos. Entrem para comer uma fatia de bolo acabei de fazer. — Alan, é o primeiro a entrar.
Entramos e Júnior, estava a comer uma fatia de bolo enquanto assistido um filme que ele gosta. Karaté Kid, três irmãos que gostam de lutar e o seu avô ensina para eles.
— Que bolo gostoso tia Ana, nunca comi um bolo de cenoura tão gostoso como esse.– Alan, pede outra fatia.
— Obrigada querido. Quando quiser come é só avisar que faço.– Ana, sorrir feliz, pois é a primeira vez que ela ver a sua amiga levando amigos em para casa.
— Eu venho mesmo em tia. — Ambos dão risada.
— Podemos marcar para fazer o nosso trabalho amanhã?– Alana, espera ele responder.
— Podemos sim, não tenho nada melhor para fazer mesmo. –Alan, toma o restante do seu suco.
— Então amanhã a tarde estarei aqui.– Ele sorrir.
Depois que os meninos foram embora lavo os pratos do lanche e vou preparar o jantar, pois minha velha precisa descansar um pouco.
Ela fica a conversar sobre os garotos e me pergunta se estou a namorar o Alan, pois ele ficou-me olhando o tempo todo e os olhos dele brilhavam quando me olhava.
Fiquei envergonha e acabei confessando-lhe que ele penses que eu namoro o amigo dele o Aiko. Ela sorriu e aconselho a esclarecer as coisas, pois a mentira faz machucar as pessoas e ela tem toda a razão.
No dia seguinte acordo já é tarde, nunca dormir tanto assim. Vejo a hora e são quase meio-dia e o meu irmão já não está no quarto e ouço risadas do lado de fora. Entro no banheiro tomo um banho e arrumo-me. Fico-me perguntando ansiosa para que de a hora dele chegar porquê?
De certa forma ele mexe bastante comigo, vou conversar com ele e explicar que não tenho nada com Aiko, que somos só amigos.
— Por que não me acordo mamãe? — Alana, dá um beijo nela.
— Porque precisa descansar né filha estudar e trabalhar é cansativo.– Ana, desliga o fogo e manda ela chamar os meninos.
Penso que é um amiguinho do meu irmão e dou de cara com Alan. O meu coração começo a bate fora do ritmo e quando ele chegar perto me da, um beijo de cada lado do rosto. Sentir o seu cheiro novamente fez o meu corpo ficar todo arrepiado.
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Atualizado até capítulo 42
Comments
Léa Maria
Parece que não é só ele que se sente atraído.....
2023-08-25
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