Capítulo:13

Todos ficam em volta dela como se ela fosse uma criança enquanto fico só observando afastado.

— Meninos, por que ele sempre fica distante? Tenho a impressão que ele está sempre usando uma máscara para esconder quem realmente ele é.– Alana, toma o seu suco.

— Porque ele sempre conviveu só: desde que era criança ele nunca teve os seus pais por perto, o único carinho que ele conheceu foi da governanta que cuidava das coisas da casa e dele. –Ailson, olha na direção do amigo.

Coitado do Alan, por isso ele usa essa armadura para não demonstrar quem realmente ele é. Tenho certeza que dentro desse rapaz que apronta na escola e não é pouco existe uma pessoa carinhosa. Ele mostra o quanto ama os seus amigos se ver de longe.

— Por isso ele é assim, mas vou mostrar-lhe que nessa vida basta sermos nós mesmo sem ter medo de nos mostrar. Ele vai perceber que tudo o que ele faz não vai mudar o que os seus pais fez só vai-lhe deixar ainda mais triste.– Alana sorriu e os meninos desejam boa sorte para ela.

Ao redor da piscina é arruinada de grama o que me faz ter uma ótima ideia.

—Aiko, tem aquelas pistolas de água?– Alana, sorri.

— Tem sim, vem comigo. —Aiko, pega a sua mão e vai na direção da casinha que tem do outro lado.

O que aqueles dois foram fazer ali? Que merda! Para de pensar em Alan, afinal eles podem fazer o que quiserem lá eles são namorados. Porque sinto o meu coração se partindo no meio?

— Que cara de enterro é essa, irmão?– Antenor, sorri ao imaginar o motivo.

— Estou com a cara de sempre idiota.– Responde Alan, encarando a casinha.

— Se você soltasse raio pelos olhos a essa hora os nossos amigos já estariam mortos. –Antenor, dá uma tapa no ombro dele.

Não acredito que aqueles dois ainda não saíram de lá. Ouvi um grito dela chamando Antenor e Ailson, esperei ela me chamar, porém não ouvir. A única vontade é sair dali para ir embora maldita hora que fui inventar de vir aqui hoje.

Ficar a ouvir as gargalhadas deles já basta levanto-me para ir embora quando eles sai a correr um atrás do outro com as pistolas de água. Vejo ela com a minha e a desgraçada é boa de mira e acerta os meninos enquanto ela se esconde atrás do Aiko.

— Ei assim não vale Alana. — Grita Antenor.

— Deixa de ser bebê chorão.–Ela responde e dá gargalhada.

Eles fazem uma nova brincadeira onde é cada um por si e quem fica mais molhado perde. Achei graça, só não contava o que estava por vir.

Enquanto os meninos queriam acertar ela Aiko, ajudou e ela correu na minha direção: ela fica atrás de me enquanto sou acertado, essa descarada está-me usando como um escudo protetor dela.

Confesso que senti o seu toque fez o meu corpo parar até que sou puxado por ela e não tive reação alguma deixei ela guiar-me para onde ela bem-quisesse.

Senti o seu cheiro foi como ir ao inferno e ao céu ao mesmo tempo, uma corrente elétrica passou pelo meu corpo, precisei respirar fundo para não cair na tensão e beijar a namorada do meu amigo.

Posso ser um fodido, mas jamais trairia os meus irmãos de coração.

— Hum você até que cheira bem em ‘playboy’. — Alana, provoca ele.

Vejo os garotos todos molhados e noto que as suas pistolas estão sem água é hora de ganhar deles.

— Veja, os meninos estão sem água na pistola é hora de vencer essa guerra. — Alana, sorri enquanto Alan, fica mergulhado nos seus olhos.

— Você vai-me pagar caro por usar-me desse jeito a sua perversa. –Alan, sorrir-lhe pela primeira vez.

— Pode deixar que vou-lhe pagar seu ‘playboy’, não gosto de ficar a dever a ninguém.– Ambos riram.

Saímos do esconderijo e ela acerta os meninos que ficam surpresos ao ser molhados por ela. Não aguentei cair na gargalhada seguida por ela.

— Não acredito que vocês perderam para uma garota que vergonha em. – Alan, da risada acompanhada por ela e em seguida pelos meninos.

— A você fala isso porque ajudou ela se esconder se não ela não tivesse ganhado. –Antenor, responde o amigo notando o quanto seu irmão está animado.

— Poderia jurar de pés juntos que ele estaria a proteger a namorada dele se soubesse que eles não se dão bem. – Aiko, cai na gargalhada ao notar a cara que o irmão ficou.

Esse idiota está a ficar maluco ou o quê? Se ele está a namorar ela porque está a falar assim? Alana, para piorar a situação entra na pila do namorado.

— Meninos, se o amigo de vocês não fossem tão ‘playboy’, metido a besta e não andasse a aprontar na escola, até que poderia rolar algo, porém minha pessoa não aceita gente desse tipo: riquinho, metido, zombeteiro, ‘playboy’ metido a besta e se acha o rei da cocada preta isso não aceito de jeito nenhum.– Conforme Alana, vai a falar eles vão a dar um passo para trás e quando ela nota que ele está na beira da piscina para e empurra ele com tudo na água e sai a correr.

Caramba ele não vai deixar barato com certeza ele vai descontar e a cara que ele fez foi demais. Nós rimos da barriga doer.

— Alana, a sua peste você vai pagar-me por isso. – Alan, sai da piscina rindo e, ao mesmo tempo desfaça.

A garota quando colocar as minhas mãos em você pode ter a certeza que vai implorar para eu parar. Enquanto ela corre a tentar se esquivar a todo custo os garotos se acabam na risada. Finalmente consigo pegá-la e ela tenta fugir, porém, sou mais rápido e jogo ela na grama e começo enche ela de cosquinha.

— Encontrei o seu ponto fraco princesinha.– Enquanto Alan, dá gargalhada, se divertido ela pensa em algo.

— Você deveria ser sempre assim, sabia que o seu rosto ficava cheio de vida quando está rindo. Gosto de ver esse novo Alan.– Alana, ver que ele facilita e aproveita.

Ela deixou-me sem ação com o que acabou de falar, não consigo pensar em mais nada. Só sinto ela tomando o controle e ficando por cima de me e em seguida os nossos olhares parecem duas forças se atraindo.

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