capítulo XVI

Ao chegarem na zona K, eles se dividem em duas equipes, a de busca, que se dividiria para procurar por mantimentos, e uma equipe de resgate, que se dividiria a procura dos sobreviventes, Capitão Levi e seu esquadrão por serem mais experiente ficaram encarregados do resgate, se dividiram em duplas, e entraram em algumas casas, procurando por porões, quartos secretos, e outros locais que os sobreviventes pudessem estar escondidos, até que

Ivan com sua dupla, encontraram em uma casa, o corpo de três pessoas, e escutaram um choro de criança e alguns zumbis tentando alcançar o local de onde vinha o choro, eles matam os zumbis, e vão socorrer a criança, que estava em um compartimento atrás de um guarda-roupa, com fundo falso:

— Você está bem, pequenino? — pergunta a parceira de Ivan.

— Estou, mais meus pais e minha irmã, eles estão bem?

— Sinto muito pequenino… Brinquemos, de um negócio. — Ivan tira o lenço do pescoço de sua parceira. — Vou te vendar e você têm de confiar em mim, não pode tirar a venda até dizer que pode, ok?

O menino faz afirmativo com a cabeça:

— Boa, garoto. — diz Ivan, tentando não transparecer que estava triste de ver que aquele menino que seria mais um órfão no arranha-céu.

Eles saem da área, e vão para o ponto de encontro onde era mais seguro:

— Agora pode tirar a venda pequeno. — diz Ivan.

Sua parceira informa no rádio, na frequência que seu esquadrão usava, pois Levi não confiava em Beta, por isso havia separado sua equipe em duplas, enquanto um usava a frequência que falavam com Beta, o outro usava uma frequência diferente para informar:

— Achamos os sobreviventes, mas só um estava vivo, infelizmente.

— Ótimo, onde vocês estão soldados.

— No ponto de encontro, senhor.

— Iremos a seu encontro, não saiam daí. — diz Levi.

Ao chegarem, Levi pergunta imediatamente:

— Estão todos aqui?

— Capitão, falta a soldado Judy, senhor. — responde Ivan.

— Ivan, nós sabemos onde ela está, vá encontrá-la, e diga que já estamos retornando, tentarei atrasar o máximo possível, nosso retorno.

Neste momento escuta-se o rádio, da frequência de Beta.

— Capitão Tampinha, você está aí?

Levi responde, de muito, mau-humor, mas friamente:

— Diga Capitão Beta, estou na escuta

— Achamos um bunker lotado de comida, estamos abastecendo as mochilas, assim que terminarmos voltaremos ao arranha-céu, espero que sua equipe tenha tido sucesso na missão.

— Ainda estamos na busca dos sobreviventes.

— Espero que os encontre, vivos, seria ruim para sua reputação mais um fracasso.

— Não se preocupe comigo, estarei bem fracassando ou não.

Ele desliga o rádio:

— Vá depressa Ivan, o sol começará a se pôr, e teremos de retornar

— Sim, senhor, farei meu máximo para retornar antes.

Ivan vai até o laboratório de Judy e a encontra adormecida, e com duas mordidas de zumbi, ao se aproximar, ela acorda e tenta mordê-lo:

— Desculpe, Ivan, fui mordida, não estou conseguindo me controlar, consegui me algemar antes de perder o controle, saia daqui, aqui não é mais seguro.

— A quanto tempo você foi mordida, Judy.

— Você não me escutou, vá embora. — grita ela pegando um objeto próximo e o jogando em Ivan

— Não, doutora, não irei abandoná-la.

— Irei me transformar em breve, me mate, pois não tenho coragem para isso.

— Não, doutora, não farei isto, não posso.

— Seu desalmado, não têm pena de mim? — diz Judy chorando.

— Doutora, quanto tempo você foi mordida?

— Faz mais ou menos umas três horas.

— Você não se transformou por completo, talvez ainda tenhamos uma esperança, o que você fez?

— Apliquei uma pequena dose que ainda tinha no freezer do sangue de Luna.

— E se trouxermos ela aqui, e aplicarmos o sangue fresco dela?

— Não, você não me escutou, aqui não é mais seguro, alguém da equipe Lambert, é um infiltrado, e descobriu este local, não demorará muito, para que os infiltrados, venham até aqui, e comecem a investigar, a todos, você tem de avisar ao Capitão Levi, que me descobriram, e que deve negar saber sobre eu ser uma geneticista, e de ter qualquer ligação comigo, além de ser um soldado.

— Mas Judy, você está se condenando, como iremos descobrir a cura sem você?

— Não se preocupe, vocês iram arrumar um jeito, confie no capitão, se descobrirem que o capitão está tentando achar uma cura para o vírus zumbi, podem matá-lo e aí, sim, estaremos todos condenados.

Eles escutam barulho, de passos, na parte de fora do laboratório:

— Está vendo aquela porta ali?

Ela aponta para uma enorme porta de ferro que parecia mais uma porta de geladeira de frigorífico:

— Pegue o cartão que está na primeira gaveta da escrivaninha, passe no sensor e saia daqui, imediatamente, feche a porta quando passar, assim ninguém conseguirá segui-lo, ela te levará a uma passagem subterrânea, siga sempre nos caminhos da direita, você irá dar na zona S, de lá vá para o arranha-céu, agora saia e não volte mais aqui.

— Mas doutora…

— Saia, senão irão pegar a todos nós.

Ivan obedece e faz o que a doutora havia pedido. Saindo dali, mas se recusa a matá-la.

Quando chega na zona S o último raio de sol já estava se pondo, teria de voar alto, pois teria de usar a lanterna, era arriscado esse tipo de vôo, por gastar mais bateria, não sabia se teria o suficiente, mas teria de arriscar.

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