Capitulo VI

No dia seguinte:

— Vamos acorde preguiçosa— diz Levi batendo na porta.

— Quem, quem é? — diz Luna, acordando meio confusa.

— Sou eu, pare com a brincadeira, e se levante, vamos, comer algo e iniciar seu treinamento, você tem 5 minutos para sair, ou entrarei sem me importar se está vestida ou não.

Ao escutar isso, Luna se levanta imediatamente e põe o uniforme que Levi havia dado no dia anterior, prende o cabelo, e sai do quarto, Judy e Capitão Levi se encontravam sentados em um dos sofás da sala:

— Ótimo. — diz Levi olhando no relógio. — levou apenas três minutos, mas um soldado demora menos que isto, e você nem pôs o coturno, o par que lhe arrumei está na entrada, vá colocá-lo, imediatamente.

Enquanto Luna vai colocá-los

— Capitão, pegue leve, ela ainda não é um soldado. — diz Judy que a estava esperando para coletar as amostras de sangue, e decidiu também coletar saliva.

— Ela terá de aprender, pois se houver um ataque enquanto estamos descansando, cada minuto conta para salvar uma vida.

— Capitão, você é um exagerado, temos dez andares completamente selados.

— Sim, e um monte de sobreviventes chegando todos os dias.

— Certo capitão, continue com suas paranoias. — diz Judy se levantando. — Bom dia! Luna sente-se aqui, colheremos seu sangue e saliva, em jejum, antes que suas veias sumam de novo, por causa desse troglodita, talvez até seja melhor colher em jejum, pois seu sangue está mais puro.

Luna se senta, e Judy colhe amostras de sangue, e depois, de saliva, assim que termina:

— Bom capitão farei os exames que forem possíveis fazer hoje, e lhe informo se descobrir algo, mas não lhe prometo nada para hoje, pois você sabe que terei de dar um perdido no esquadrão Lamberd. — diz Judy se levantando, recolhendo as coisas e saindo.

— Sei, mas faça o possível para me entregar algo ainda hoje. — diz Levi antes de Judy fechar a porta.

Quando Judy sai:

— Agora se sente para tomar o café.

Quando Luna olha a mesa havia, ovos fritos, bacon, pão, manteiga, bolo, leite, café e suco de laranja:

— Para quem é tudo isto?

— Para nós dois, não se acostume com isto, pois é raro eu conseguir fazer um café destes, mas temos de tomar um café reforçado, pois treinaremos pesado hoje, preciso que esteja pronta quanto antes, como disse estou deixando meu esquadrão de lado para te treinar, e preciso que esteja apta quando sair com o esquadrão.

Luna come em silêncio, rezando para que ninguém do esquadrão se machucasse, pois não queria se sentir culpada, pela morte de nenhum deles, só porque o Capitão os havia deixado de lado, por querer treiná-la pessoalmente.

Ao terminarem, Levi se levanta:

— Vamos.

— Mas e as coisas, que ficaram na mesa?

— Já lhe disse que tenho pessoas que cuidam disto para mim, alguém virá aqui, e levará o que ficou na mesa, para o refeitório, para que outras, pessoas possam aproveitar, agora se levante e me siga.

Luna o segue silenciosamente, e determinada, a aprender tudo o que pudesse o mais rápido possível, e talvez não fosse tão difícil, pois havia feito karatê quando criança, e defesa pessoal, nas aulas de educação física, era a melhor aluna no colegial. Ele a leva a uma sala onde eles treinavam, tinha vários aparelhos de musculação, vários tipos de arma diferentes, e um ringue no meio:

— Venha suba no ringue comigo, vejamos do que você é capaz, primeiro para que eu saiba por onde iniciar.

Luna sobe com ele no ringue:

— Me ataque, o que você está esperando. — diz Levi provocando a Luna.

— Mas ...

— Luna você não poderá vacilar em campo de batalha, não importa quem seja seu adversário, mesmo eu, você tem de atacar e descobrir uma brecha para se aproveitar, então me ataque logo.

Luna vai para cima dele com o punho fechado, e acaba no chão, pois ele a pega pelo braço e lhe dá um golpe que a derruba, antes dela conseguir lhe dar um soco:

— Vamos levante-se e tente de novo.

Luna se levanta, e vai de novo para cima dele, e novamente para no chão, depois de diversas falhas, e todas elas a levarem a parar no chão:

— Capitão estou tentando, mas não consigo, o senhor é muito ágil.

— Luna, preste atenção no que você está fazendo, tente me atacar, sem emoção e sem vacilar, me veja agora como a pessoa que você mais odeia neste mundo.

Luna se lembrou de seu amigo, se é que ele era seu amigo, havia sido covarde, vendo-a afundar, poderia ter tentado puxá-la para fora, podia ter lhe jogado uma corda, mas não, somente lhe jogou sua capsula do tempo, e não teve coragem de pular no lago e nem tirá-la de lá, estava com tanto ódio dele, que pensou nele, na hora que foi para cima de Levi, e quando ele pensou que conseguiria derrubá-la de novo ela conseguiu desviar do ataque a tempo e dar-lhe um soco no meio do estômago com toda a raiva que estava, e em seguida deu uma rasteira com todo o ódio que estava, o que derrubou Levi imediatamente. Quando ela percebeu o que havia feito, foi tentar socorrer a Levi, que ria:

—Capitão, está tudo bem? — pergunta ela preocupada.

— Era disso que estava falando. — disse Levi, ainda rindo, e gemendo de dor ao mesmo, tempo. — Coloque sua raiva para fora, pois é isso que lhe fortalece, é isso que vai lhe fazer ter força para derrubar seus inimigos.

— Capitão, eu lhe machuquei, muito?

— Não têm problema, tenho um corpo forte, assim como você que caiu várias vezes, mas se levantou, e conseguiu me derrubar. — disse Levi se levantando.

— Você estava rindo capitão?

— Não, apenas me animei, pois vi que não será tão difícil ensiná-la. Você parece que aprende rápido. — diz Levi corando, mas tentando voltar a frieza de sempre.

— Mas e se não funcionar?

— Estarei a seu lado para protegê-la. Mas preciso que esteja apta, para que eu sinta confiança de deixá-la sair e lutar com meu esquadrão, com o tempo você melhorará.

— Certo darei tudo de mim.

—Isso é bom, agora fique em posição defensiva, pois irei lhe atacar agora, e quero que consiga me derrubar.

Levi vai para cima de Luna, mas vacila no último segundo, não ia conseguir machucá-la nem por um treinamento, e Luna se aproveita do vacilo para derrubá-lo, só que cai por cima dele, e seus olhos e lábios ficam muito próximos, Levi por um momento a olha nos olhos, e sente vontade de abraçá-la e beijá-la, lembrando de sua finada noiva, mas fica estático sem defesa, quando Luna o tira de seus pensamentos lhe perguntando:

— Levi está tudo bem? Percebi que vacilou no último segundo.

— Não vacilei… Só quis lhe dar vantagem, agora dá para sair de cima de mim. — diz Levi desviando o olhar, evitando olhá-la nos olhos enquanto mentia, sem graça, mas tentando não transparecer.

Luna percebe que estava em cima dele ainda, ela se levanta meio sem jeito e lhe oferece a mão para ajudá-lo:

— Não preciso de ajuda para me levantar, apesar de minha idade, sou um soldado forte, e posso me levantar sozinho — diz Levi tentando parecer o mais frio possível.

— Caramba, Capitão dá para parar de ser tão orgulhoso?

Levi cora ao escutar aquilo, sua noiva lhe dizia a mesma coisa, e da mesma forma, quando a estava treinando, por um segundo lembra dela, como queria estar perto no dia que a levaram, para defendê-la, preferia morrer, tentando defendê-la do que agora ter de viver em um mundo sem sua amada, mas o destino lhe dava uma segunda chance, agora podia se redimir protegendo aquela garota:

— Vamos, menos conversa e mais ação, vou lhe atacar de novo, só que desta vez não lhe darei vantagem — desta vez tenta não vacilar, mas seus pensamentos estavam confusos, com a lembrança de sua noiva e ela o derruba, com um golpe na perna.

Eles ficam horas treinando golpes, algumas vezes ele conseguia evitar ser derrubado, derrubando Luna antes, mas quando perdia a concentração por um segundo ela o derrubava facilmente, quando Judy, chega:

— Capitão, tenho novas informações.

Levi para na mesma hora o treino e diz:

— Encerramos por hoje Luna. — depois se dirige a Judy. — primeiramente, tivemos alguma baixa?

— Não Capitão, parece que a zona J está vazia, sem nenhum zumbi, o que é muito estranho, …  Encontramos um sobrevivente, naquela área, mas ele não lembra nem o próprio nome.

— Estranho mesmo, para onde vocês o mandaram?

— Para o prédio amarelo, aonde será examinado.

— Ótimo, então ele ficará em quarentena.

— Acredito que não senhor, pois ele não apresenta nenhum arranhão, e nenhuma mordida.

— Certo, espero que não nos cause problemas, não sei porque, mas algo me diz teremos algumas dores de cabeça, em breve.

— Com relação ao sangue, verifiquei que existe algo na cadeia do DNA, uma alteração genética, nada antes visto pela ciência, parece que a cadeia genética está mais resistente, pois foi duplicada de uma forma que não saberei lhe explicar, mas acredito que isso a torna imune a zumbi, só temos de descobrir o que aconteceu para essa alteração ter sido feita.

— Espera, sei o que ocorreu, como disse, estava estudando genética, e desenvolvi uma vacina, capaz de curar um vírus que tinha na minha época. — diz Luna, tentando explicar.

— O quê, outra viajante do tempo? Me conta tudo? — diz Judy empolgada.

— Judy se concentra. — diz Levi, sério. — ela ser uma viajante do tempo não importa, tanto agora, só o que importa é a vacina.

— Existiram outros viajantes do tempo? — pergunta Luna curiosa.

—Sim, mas não vem ao caso agora, e é informação confidencial, Luna preciso que se lembre como realizou essa vacina. — pergunta Judy.

— Não me lembro, pois estava testando duas vacinas que desenvolvi, mas estavam anotadas em meu laboratório, e trouxe uma amostra comigo, com algumas anotações sobre a receita, que está na capsula do tempo. — responde Luna.

— E onde está a capsula? — pergunta Levi.

— No seu sobretudo, pois no dia que você me colocou, guardei em um dos bolsos, para não a perder.

Eles vão imediatamente para o dormitório de Levi, e procuram por todos os bolsos, não encontrando a capsula, Capitão Levi fica nervoso:

— Calma Levi. — diz Judy

— Calma, você me diz calma, a única chance que temos agora é descobrir pelo sangue dela como criar a vacina, sendo que ela tinha tudo certo naquela capsula.

Judy se preocupa, pois nunca em todos os anos que conhecia Levi o vira tão nervoso, a outra vez que o viu assim, foi quando descobriu o porquê e como sua noiva morreu, mas ele nunca disse nada a ninguém sobre sua noiva e nem como morreu, e ela só havia visto sua noiva de longe, e agora olhando para Luna, lembrava muito a noiva de Levi, será quê? Não, seria possível, que estava apaixonado por Luna, por lembrar a noiva dele, ou será que elas eram irmãs gêmeas, ou ainda, era a noiva dele do passado:

— Podemos voltar e procurar a capsula. — diz Judy, saindo de seus pensamentos, tentando se concentrar em uma solução.

— Não há essa hora, não é seguro, você sabe muito bem que os zumbis ficam mais ativos a noite, e enxergam melhor, e nós ficamos em desvantagem, por conta da escuridão.

— Mas e se alguém encontrar esta capsula, antes da gente? — diz Judy.

— Não se preocupem, ela é impossível abrir sem a chave. — diz Luna.

— Você está com a chave? — pergunta Judy curiosa.

— Ah!...

— Não acredito, você perdeu a chave também? —diz Levi friamente.

— Não foi bem perdida, ela ficou no meu tempo, com Mike.

— Droga! — pragueja Levi. — não acredito que estamos com a cura, trancada em uma caixa que está por aí em algum lugar, e que mesmo se a encontrarmos não poderemos pegá-la.

— Talvez se eu for até meu laboratório.

— Aonde fica seu laboratório? — pergunta Judy.

— Em Atlanta.

— Impossível, lá é área proibida, qualquer um que chegue em um raio de 80 km é morto, os militares matam, sem dó, pois é onde está a elite, que lhe falei, ali está totalmente isolado, para os zumbis não invadirem. — diz Levi.

— Levi, você se lembre que pode entrar lá quando quiser, você ainda é um militar, e teoricamente está aqui, para vigiar-nos, não é isso? — diz Judy.

— Não, nem pensar, você não está pensando em…

— Levi, se encontrarmos a capsula, o único jeito será este…

— Do que vocês estão falando? — pergunta Luna, tentando entender o que os dois estavam discutindo.

— Você é geneticista, se a levasse presa para Atlanta.¬ — explica Judy.

— Não, já falei, não a colocarei em risco. — diz Levi furioso, só de considerar em colocar Luna em risco.

— E se quiser me arriscar, para o bem de toda a humanidade? — diz Luna determinada.

— Não permitirei. — diz Levi, nervoso. — Judy vá embora, me deixe sozinho.

Luna faz menção de sair:

— Onde você, pensa que vai Luna?  Mandei a soldado, Judy, sair, você vá para o quarto e não se atreva a sair deste apartamento. — diz Levi furioso.

Não poderia arriscar a Luna daquela forma, mesmo que fosse para o bem da humanidade, era muito importante para ele, estava começando a se apaixonar, ou será que é porque…  Não… ele não podia se distrair, mas estava abrindo, o coração depois de muito tempo de esquecimento, estava deixando o coração falar mais alto. Ele precisava esfriar a cabeça, ele vai, tomar uma chuveirada fria. Luna deita na cama aos prantos, se sentindo uma inútil, como havia perdido aquela vacina, a única amostra que tinha agora estava em Atlanta, isso se não invadiram seu laboratório, tinha de convencer a Levi de levá-la lá de alguma forma.

— Você já está dormindo? — pergunta docemente Levi do outro lado da porta.

— O que você quer? — diz ela com a voz chorosa.

— Queria conversar, posso entrar? — diz Levi, calmamente.

— Entra, afinal não estou em minha casa, mas sim na sua. — diz Luna, chateada, não querendo falar com ele.

— Luna, me desculpe ter ficado furioso do jeito que fiquei. — diz Levi se sentando na cama. — mas, é que você é muito importante, para a humanidade, e nem sabemos se encontraremos a capsula, e se encontrarmos podemos arrumar outro jeito que não envolva colocá-la em risco.

— Não existe uma forma de abrir, sem colocar a vacina e a receita lá dentro em risco, e tenho outra amostra em meu laboratório, e tenho uma cópia da receita da vacina, também.

— Já que você tem uma amostra em seu laboratório, com suas anotações, posso ir pessoalmente lá pegá-las para você, mas não lhe colocarei em risco de forma alguma.

— Você não conseguirá entrar, o chaveamento dela é feito, por retina, e digital.

— Posso invadir.

— Impossível, o sistema é feito para ninguém conseguir entrar, se alguém tentar invadir, a sala na força bruta, ela tem um sistema de segurança, que irá autodestruir a sala.

— Porque disso tudo?

— Porque, esta sala era de meu pai e ele não queria ninguém tentando roubar, suas pesquisas, preferia perdê-las, a ver usando suas pesquisas para o mal. Eu só aproveitei a sala, porque antes dele falecer, registrou meus dados, para que pudesse usá-la, pois assim poderia entrar e sair, sem a necessidade de ele estar comigo.

— Luna uma pergunta. — diz Levi, pensativo. — Mais alguém tinha acesso a seu laboratório além de você?

— Sim meu amigo Mike, pois registrei os dados dele, pois às vezes esquecia da vida lá dentro e ele vinha me perturbar, para que saísse.

— Quem garante que ele não entrou lá e retirou tudo, eu a colocaria em risco atoa, você acha que vale a pena?

— É você tem razão. — diz Luna colocando a mão no rosto, e chorando compulsivamente.

Levi a abraça, carinhosamente:

—Não fica assim encontraremos outra forma, de fazer a vacina, mas preciso que você se concentre em seu treinamento, assim que estiver apta, você poderá sair conosco, e quando não prestarem mais atenção em você, poderá ir com Judy, mas quero que tome muito cuidado, pois não quero perdê-la — diz Levi beijando a cabeça de Luna.

— Levi você vive me dizendo que não quer me perder, sei que você perdeu sua noiva, mas não sou ela. — diz Luna ainda com o rosto vermelho, e encharcado pelas lágrimas, olhando para Levi.

— Quem disse que tenho medo de te perder por causa disto? — mente Levi. — não quero perdê-la, porque seria perder a única esperança que a humanidade tem de sobreviver a este vírus. — diz Levi friamente.

—É que…

— A Judy andou falando besteira, você não deve dar ouvidos ao que fala com relação a mim.

— Não, Judy me falou sobre sua família, e nada mais.

— Besteira, já até havia esquecido sobre eles. — mente Levi friamente, pois lembrava como eles haviam se transformado, e como havia matado a todos um por um, para poupar a alma deles.

Ele a olha por um segundo, realmente era importante para ele, têm ímpeto de tirar uma mecha de cabelo que caíra no rosto de Luna, mas se contém, pois sabe bem no que daria, não poderia admitir-se perder o controle, ainda não era o momento dela saber toda a verdade, acreditava que tudo tinha o momento certo para acontecer, não podia deixá-la se envolver, pelo que estava sentindo. Não sabia o quanto alteraria o passado se soubesse toda a verdade, e lembrasse de tudo quando retornasse no tempo.

— Luna, vá descansar, amanhã começaremos nosso treinamento cedo. — diz Levi friamente, evitando manter-se olhando muito tempo para ela.

— Boa noite! — diz ela suspirando, não sabia o que estava começando a sentir, mas não queria ser uma substituta para noiva dele, era melhor que a visse somente como uma esperança para a humanidade, pois sabia como ele já havia dito que era uma anomalia no tempo, e que uma hora teria que voltar para o seu tempo, só não sabia como, quando e se lembrar-se-ia do que ocorreu ali.

— Boa noite! Vá dormir. — diz Capitão Levi, se levantando e saindo do quarto para que Luna descansasse.

Ao sair, fala consigo mesmo:

— Não sei quanto tempo conseguirei ficar distante de você, espero achar a cura para a humanidade, antes que acabe me envolvendo, e espero conseguir te devolver a seu tempo quanto antes, pois não sei o quanto lembrará do que está ocorrendo aqui, e se acharemos a cura para esse vírus, só sei que uma hora teremos de nos despedir, e que isso será doloroso demais para mim, não posso deixar que nada de mal aconteça com você, meu amor, de novo não, jamais me perdoaria.

Luna ao ver que Levi havia saído do quarto, procura imediatamente, uma folha e uma caneta, e começa a fazer um diário, escreve tudo o que havia ocorrido até ali, em código, pois se fosse descoberto ninguém saberia decodificar, nem mesmo Levi, escreveu até sobre os sentimentos que estava começando a ter por Levi, pois se voltasse a seu tempo queria lembrar de tudo que estava ocorrendo, e como não sabia se recordaria decidiu fazer dessa forma.

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Comments

Eugênia Ferreira

Eugênia Ferreira

isso é amor

2022-11-05

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