Capítulo XV

No dia seguinte, Capitão Levi havia se levantado cedo, tomado uma ducha fria, para despertar, quando estava saindo do banheiro, ainda com a tolha enrolada na cintura, bateram a sua porta, quando abriu era um soldado que lhe entregou um informe, dizendo que ele e sua equipe deveriam comparecer ao terraço do arranha-céu, no horário que costumavam sair para missão, e deveriam estar todos preparados, então Levi foi acordar Luna, dando lhe um beijo:

— Amor acorde, vamos sair para missão hoje.

Ela se espreguiça gostosamente, e dá-lhe outro beijo:

— Amor, temos de sair, juro que preferia ficar aqui hoje, com você, mas não podemos. — diz Levi, carinhosamente, afagando o rosto de Luna.

— É, eu sei. _ diz Luna se espreguiçando, com um sorriso.

— Lembre-se de se comportar como um soldado na frente dos outros, o soldado, Judy sabe sobre a gente, mas para o general, só estou cuidando de você, porque lembra a minha, noiva nem imagina que possa ser ela, e está deixando que cuide de você para perder, meu foco e morra em missão, mas isso não acontecerá, antes de vê-la segura.

— Levi, você não pode morrer, me promete, mesmo quando voltar ao meu tempo, se manterá vivo.

— Luna me diz uma coisa, onde fica o portal que você veio para cá.

— Na caverna da Cuca por quê?

— Não por nada, vá tomar um banho enquanto me visto, não podemos chegar tarde né.

— Está bem meu amor. — diz Luna, dando outro beijo em Levi, e indo tomar banho.

Levi tira sua placa de identificação, e escreve uma mensagem em código nela, colocaria em sua amada no momento adequado.

— Querido, já estou pronta, o que você está fazendo? — pergunta Luna curiosa ao entrar e ver que, estava com a plaquinha dele na mão.

— Não é nada querida, só estava limpando minha plaquinha, pois reparei que, estava com marca de sangue, e não quero que pense que me machuquei.

— Ah! Seu bobo, comamos aquela ração, horrorosa antes de sairmos.

Levi e ela comem uma porção de ração cada um, e depois vão se encontrar com o esquadrão no terraço, o General, diz a todos:

— Bom o soldado Davi foi assassinado, pelo soldado Ale, este confessou, e foi, levado à Atlanta para o julgamento, e provavelmente pegará perpétua.

— Caramba, tadinho. — sussurra Luna.

— Senhor peço autorização para ir com meus soldados, para assistir o julgamento.

— Autorização negada, precisamos de você e sua equipe aqui, já tivemos perdas por sua ausência, e nosso estoque como foi dito está muito baixo, ontem Beta e a equipe Lambert trouxeram muito poucos mantimentos.

— Certo senhor.

— Hoje iram para a zona K atrás de sobreviventes, pois recebemos uma chamada do rádio, existe um grupo de quatro pessoas naquela área, eles mandaram um S.O.S., mas não tiveram tempo de informar onde se encontravam, pois houve uma queda do sinal, e iram atrás de mantimentos, pois como falei, nosso estoque está quase baixo, se encontrarem algo anormal me avisem.

— Sim, senhor. — dizem os soldados, em posição de sentido.

Logo depois todos saem, quando já estão a uma certa distância, Judy, sai da formação discretamente e Ruma para Zona Z, enquanto Ivan se aproxima do Capitão e pergunta:

— Faremos o que combinamos hoje, e o senhor aproveitará para resgatar a Ale?

— Não, teremos de esperar, pois estão de olho na gente, o general não falou de Atlanta à toa, ele quer que eu vá para lá, na intenção de me pegar, está tentando montar uma armadilha para mim, não posso cair na dele.

— Entendo senhor. Mas quando iremos então?

— Quando for seguro, não imaginei, que fosse ser astuto, a ponto de tentar me armar uma armadilha.

— Mas senhor, se você não for, ele irá estranhar.

— Sei, mas se não fizermos o que quer, ficará desorientado.

— Entendi, assim quando ele menos esperar vamos atrás da capsula, então ficaremos na encolha por enquanto, capitão.

— Isso.

Enquanto isto Judy vai até a zona Z, quando estava descendo para seu laboratório avista um zumbi é o que ela precisava, ele estava no local certo, era só atraí-lo de alguma forma para dentro da casa, e disparar, o último tranquilizante que tinha, ela passa por ele, chamando:

— OOOOiii zumbizinho quero ver se me pega.

O Zumbi corre atrás dela, mas Judy têm tempo de abrir o porão para seu laboratório rapidamente e entra, quando ele entra, dispara em cheio no pescoço e este cai imediatamente:

— Yes. — diz Judy, indo logo em seguida fechar a porta do laboratório.

— Agora é aplicar a amostra, que tenho do sangue de Luna, e aguardar, aqui em meu laboratório ninguém entrará, ainda bem que tirei, mais três amostras de Luna no dia que vacinei o capitão, aplicarei três amostras, talvez dobrando a dosagem, consiga que seja mais efetivo.

E assim faz, agora era trancá-lo ali e ir embora, amanhã retornaria, ela sai.

Só que na hora que estava levantando vôo, um zumbi vêm correndo e pula sobre sua perna e a morde, ela tira rapidamente sua pistola da cinta e dá um tiro, fazendo o zumbi cair, morto no chão.

Ela acaba tendo de voltar para seu laboratório, quando estava abrindo a porta do porão percebe que tinha alguém no andar de cima da casa e percebe que havia sido seguida até ali, sem perceber, e se dera conta só naquele momento.

Ela sobe silenciosamente, e descobre o soldado que Beta havia mandado atrás dela, mas era tarde demais, para segui-lo, pois este liga o rádio da casa, atraindo todos os zumbis da redondeza para lá, e foge rapidamente, ela então é obrigada a lutar com os zumbis para fugir, só que acaba sendo mordida, novamente no processo:

— Caramba e agora, não poderei voltar para o arranha-céu, pois serei morta, o jeito agora será ir até meu laboratório e testar a última amostra que me sobrou do sangue da Luna lá.

Judy vai imediatamente até seu laboratório

Ao chegar no porão, o abre cuidadosamente, pega a arma em uma mão e a lanterna em outra e entra pé ante pé, pois se o zumbi tivesse conseguido se soltar de alguma forma, e tentasse atacá-la estava prevenida, quando entra vê, o zumbi ainda adormecido, então Judy verifica os sinais vitais do zumbi, mas ainda não apresentava alteração alguma, os sinais vitais do zumbi se apresentavam nulos, mas parecia que ainda estava vivo.

— Bom, pelo menos, não te matei amiguinho, espero que dê certo.

Ela pega sua última amostra do sangue de Luna, já sentindo a transformação que estava vindo, e se injeta, depois se algema a uma barra que existia em seu laboratório:

— Agora é rezar para funcionar, com essa pequena e única dose, pois não terei ninguém para pegar mais sangue, para me aplicar uma segunda dose, … Agora não sei como farei…

Ela desmaia.

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Comments

Eugênia Ferreira

Eugênia Ferreira

nossa tô me sentindo realmente na pandemia mesmo

2022-11-06

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