Capítulo II

No outro dia pela manhã seu amigo estava a esperando na frente de sua casa as seis horas em ponto, como haviam combinado:

— Nossa Luna, você está com uma cara péssima _ diz Mike.

— A noite passada não dormi nada. _ diz Luna

— Por quê? Andou fazendo dos seus experimentos nas férias, quem foi a vítima agora um porquinho-da-índia ou um coelho. _diz Mike em tom brincalhão.

— Não, dessa vez fui eu mesma.

— Quê?! Você é louca, fazer experimentos em si, mesma, sabe que isso é contra tudo que estudamos, experimentos em humanos só é permitido após anos de estudo com animais, e o pesquisador não pode fazer isso em si, mesmo, sabe que isso é contra a ética científica.

— Não ia te dizer, mas como prometemos nunca guardar segredo um do outro, e como somos praticamente irmãos de famílias diferentes, apliquei o vírus zeta em mim durante as férias, e testei a vacina, que alterou algo em meu DNA, e combateu o vírus, de forma, a não deixar nem vestígio, e não fiquei com nenhuma sequela, pelo menos é o que consegui verificar até agora, com relação a cobaias humanas as empresas farmacêuticas mundiais a muito que usam os seres humanos como cobaias, mas a população nem sempre está ciente, pois nem todas as vacinas são totalmente seguras, você bem sabe, pois tem visto tudo que tem acontecido nos últimos sete anos.

— Faz sete anos que a medicina tenta desenvolver alguma vacina contra este vírus e não acha nada 100% eficiente, e você em dois anos de estudo, acha no porão de casa? _ diz Mike incrédulo

— Acabou o sermão? Vamos ou não conferir o tal buraco de minhoca, ou é só minhoca dá sua cabeça de novo?

— Engraçadinha… Está bem, deixarei o sermão para quando voltarmos, e dessa vez tenho certeza, viajaremos por um portal.

— Só espero ter preparado meu equipamento de mergulho atoa, pois ir em outra gruta submersa não está nos meus planos.

— Felizmente não terá de usar equipamento de mergulho, e você sabe que nem todas nossas excursões envolvem mergulho, a de um ano atrás você que caiu na água, graças a Deus não foi nada, demais, e graças a Deus foi resgatada por um marinheiro, apesar de você ter ficado, 2 meses inconsciente, mas infelizmente, você sabe que envolve água como sempre, já te expliquei…

— Tá bem, não precisa me dar outra das suas aulas sobre a teoria do buraco de minhoca. Só quero saber para onde vamos.

— É no sítio de tia Preciosa, aonde passávamos o verão com nossas famílias, você lembra?

— Lembro, mas só agora você encontrou? _ pergunta Luna debochando da história.

— É que o buraco que encontrei só abre de tempos em tempos, e com os alinhamentos certos.

— Só quero ver… Espero que desta vez esteja certo, pois já estou cansada dessas suas excursões, apesar que desta vez estou precisando sair um pouco.

— Tomou um bom café?

— Sim, como sempre, e trouxe guloseimas, e café para comermos e bebermos, algo no caminho. Além de meus trajes de mergulho, e já estou com uma roupa de banho por baixo, como sempre.

— Ótimo, coloquemos seus trajes no porta-malas, com meu equipamento de gravação, já que os preparou, se precisarmos, estarão no carro.

Eles colocam as coisas de Luna no porta-malas, entram no carro e partem:

— Caramba, que saudades daquele tempo. _ diz Luna lembrando da infância.

— É faz mesmo tempo que não vamos lá, lembra das vezes que nos embreamos, na mata e deixávamos os funcionários da minha tinha que nem doidos procurando a gente?

— Claro que lembro, mas sua tia ao ver-nos voltando sujos de barro da cabeça aos pés, nos dava um sermão, e depois nos mandava tomar banho, rindo das nossas peripécias.

— Bom, mas vamos parar de conversar, pois preciso prestar atenção no caminho e você precisa dar uma cochilada, pois não descansou a noite pelo que entendi e as duas últimas horas de viagem o volante é seu. _ diz Mike.

— Beleza diz Luna, deitando o banco do carro, para se acomodar melhor. Mike só me diz uma coisa, como planeja provar sua teoria, se ao invés de irmos para o passado, formos para o futuro? E como pretende, voltar? Se você morrer em qualquer um dos tempos, não conseguirá voltar e isso terá sido em vão, além de causar um paradigma, como você mesmo diz, ou se alterar algo que não deveria, causará um efeito dominó, que poder alterar todo o presente, e talvez até piorar as coisas.

— Sei e terei o cuidado de não alterar nada, e seja no passado ou no futuro, o alinhamento sempre acontece em uma mesma data, no triângulo das bermudas a cada ano com final sete, no dia sete, do mês sete, às sete horas e sete minutos. Na Amazônia, a cada dez anos, só não sei dizer a data exata ainda, mas descobrirei o local e a data exata, se falharmos hoje, e neste ponto que estamos indo acontece a cada 30 anos todo dia 8 de agosto, na parte da tarde só não sei o horário exato, pois o alinhamento se inicia às dezessete horas, e não sei quanto tempo o portal fica aberto.

— Ah, então temos tempo suficiente, por que da pressa?

— Porque fica dentro, da gruta da Cuca, e nós nunca entramos lá, pois diziam que era um labirinto e, que a Cuca ia nos pegar, lembra?

— Lembro, e depois voltamos poucas vezes no sítio de sua tia, mas não fomos à gruta por medo da cuca, e quando mais velhos, depois da última confusão que aprontamos ficando dois dias na mata, preferíamos nos divertir no lago, mas como você sabe disso?

— Porque, li o livro de um pesquisador, que disse sobre esse portal, e que ele abre a cada trinta anos, ele abrirá novamente só em 2057, não posso arriscar perder essa oportunidade.

— Jura como sabe que não é nenhuma invenção?

— Porque ele trouxe itens do passado e mostrou fotos daquela época com itens que ele havia levado do futuro.

— Jura que você, vai acreditar em montagem, ele pode ter feito montagem nas fotos, e itens do passado, qualquer colecionador, consegue comprar?

— Bom veremos se foi montagem ou não…

Ela adormece, enquanto seu amigo, continua as explicações sobre como se formava o buraco, sobre os pontos que havia pesquisado, quando de repente, o carro para e Luna acorda:

— Oi, agora é minha vez. _ diz ela meio sonada.

— Não, não senti cansaço, não ia conseguir dormir, estou com a adrenalina a mil, então vim dirigindo o percurso todo, e você estava dormindo tão gostoso que não tive coragem de te acordar.

— Então vamos logo, para voltarmos logo e eu terminar meus estudos.

— Calma, tenho de pegar meus equipamentos. Não acha melhor comermos algo, para termos energia para a longa caminhada?

— É você tem razão, vamos comer algo primeiro.

Os dois comem o bolo, e alguns sanduíches que Luna trouxe, e tomam um copo de café, depois dividem o peso dos equipamentos, e do que havia restado do piquenique. E andam por uma trilha.

Meia hora depois:

— Aqui estamos. Desvendaremos o segredo da Caverna da Cuca_ diz Luna em tom divertido.

— Não só os segredos da Caverna, mas também sobre o buraco de minhoca, você tem noção? _ diz Mike empolgado.

— Vamos logo, antes que eu desista.

— Espera, para o caso de nos perdemos, trouxe algumas daquelas pedrinhas que descobrimos na nossa última excursão, pois, elas brilham no escuro e iram marcar o caminho de volta, pois se lembre que aí dentro é um labirinto.

— Certo.

Mike tira uma bolsinha da mochila, que continha várias pedrinhas azuis, miúdas que tinha um brilho extraordinário, pega duas lanternas, entregando uma para Luna. Eles, se perdem, no início, voltam uma parte do caminho e pegam outro caminho, até que acham um lago lindíssimo após andarem durante mais umas duas horas e meia. Quando encontram um lago lindíssimo:

— Está escuro aqui, deixe-me arrumar meu equipamento para iluminar tudo, pois somente com nossas lanternas, não ficará boa a gravação, quero que a gravação saia bem clara, para não restar dúvida.

— Vem cá como fará para iluminar tudo, se não temos energia aqui.

— Esqueceu das minhas baterias à energia solar, eu carreguei todas e instalei em meus equipamentos, elas têm a duração de 48 horas, e se precisar, pego mais algumas no carro, já que temos a marcação do caminho.

— Está bem, ainda são quinze horas, enquanto você ajeita as coisas, darei um mergulho, para me refrescar depois dessa caminhada toda. _ diz Luna, ficando só de maio.

Ela Pula na água e dá um mergulho, quando de repente o lago se ilumina e ela sente algo a puxando para baixo, ela havia pulado no lago, no mesmo momento em que ele formou um turbilhão e escuta seu amigo lhe jogando sua caixa de aço, enquanto ela tentava nadar para chegar à superfície, seu amigo fica olhando-a sem fazer mais nada, ele somente lhe diz:

— Desculpa Luna, andei pensando no que disse, se você conseguir chegar no passado deixe uma marca que eu entenda, não posso me arriscar a não conseguir provar minha teoria, e nem morrer sem realizar meu sonho, agora se conseguir que essa caixa venha do passado, para o futuro, conseguirei provar minhas teorias, estou com as chaves do seu laboratório e de sua casa, caso não consiga retornar ao presente.

Luna se cansa e desiste de lutar contra aquele turbilhão de água, e acaba se deixando levar desmaiando em seguida.

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Comments

Mari_king67

Mari_king67

que ódio desse cara mano

2024-01-09

1

Joao Victor

Joao Victor

os de verdade eu sei quem são

2022-12-17

2

Eugênia Ferreira

Eugênia Ferreira

cretino

2022-11-04

0

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