Alguns minutos depois ele apareceu em casa.
- Pronto, minha festa acabou, agora eu posso passar um tempo com a pessoa que eu mais gosto no mundo. - disse sorrindo vindo em minha direção.
*Puta que pariu kavinsky, que merda é essa que o teu sorriso tá me causando?*
- E ai Amy, vamos assistir um filme?
- Ah, ok vamos. - disse meia sem jeito.
- Tá tudo bem?
- Tá tá, tudo bem. - sorri sem graça.
- Escolhe o filme, vou fazer a pipoca. - disse indo pra cozinha.
- O que você quer assistir?
- A gente pode ver seu filme favorito, eu não ligo de ter visto milhões de vezes com você, pra ser sincero veria mais um milhão de vezes.
- Você tá sendo muito fofo, não se preocupa não vou te cobrar pela pipoca. - Sorri.
- Amy, para de ser assim poxa. - ele me tacou um milho de pipoca rindo.
- Tá parei, seu esquisito. - disse rindo junto com ele.
Ele estourou a pipoca, e eu já tinha colocado A culpa é das estrelas para gente assistir, e como nós dois somos estranhos no sentamos no chão ao invés de sentar no sofá para assistir.
No meio do filme..
- Cara, por que a culpa é das estrelas e não do câncer? - eu o encarei e ele começou a rir.
- Você sempre fala isso, e eu nunca sei o que te responder.
- Lamentável. - balancei a cabeça negativamente.
- Esses dois enrolam tanto pra se beijar, da vontade de entrar na TV e grudar a cabeça dos dois. - disse Peter falando de boca cheia, é um cara sem educação garotas(os).
- Bom, pelo menos se beijam. Tem gente por aí que nem sabe o que é beijar na boca, nem se quer um selinho. - Disse encarando a TV.
- Puta que pariu Emy, eu tinha esquecido completamente que você nunca beijou na vida.
- Isso não é verdade, eu beijo os meus idols no meus pôsteres ora. - disse indignada, todo dia eu dou um beijo no meu bias.
- É sério que você conta isso como beijo?
- Sim, eu em.
- Se você quiser eu posso te mostrar como é um beijo de verdade. - me encarou sério.
- A é? Vai arrumar um retardado pra me beijar?
- Pode ser um cara que você conhece se preferir.
- Eu não conheço ninguém cara. - eu ri, mas ri de desespero.
- Bom, você me conhece.
*Mas que merda é essa kavinsky???*
- Tá maluco é? Andou bebendo? - o encarei séria.
- Não, na verdade eu tô bem sóbrio, é só um beijo Emy, não o fim do mundo. - Ele sorriu
- Mas e nossa amizade?
- Ela não vai acabar por conta de um beijo.
- Eu não concordo com isso.
Coração dela aqui.
- Ela concorda totalmente Sr kavinsky, ela concorda plenamente e totalmente com isso, pode ir fundo que eu assino em baixo.
- Olha, eu realmente não vejo problema nenhum nisso, mas é você que decide.
- Tá kavinsky, cala boca e assiste o filme. - disse virando a cabeça dele pra TV.
*Merda Alguém me dá um tiro*
Uma semana se passou e as coisas entre mim e Peter estão um pouco estranhos depois daquela proposta esquisita que ele me fez.
Conversamos somente o necessário, e ignoramos aquilo como se nunca tivesse acontecido.
Mas é isso que ele vai fazer, ele vai fingir que não me disse aquilo? tudo bem, não é como se eu quisesse que ele tocasse novamente no assunto. Mas fingir que nunca aconteceu também não é legal.
Estávamos na aula e mais uma vez, os garotos estavam super entediados eu nunca vi garotos odiarem tanto estudar como esses três.
- Amy, por favor faz um feitiço e tira a gente daqui? - disse me encarando implorando por misericórdia.
- Eu não tô acreditando que você está me chamando de bruxa kavinsky.
O filho da mãe sorriu provavelmente gargalhando internamente da minha cara.
- Desculpa Amy, não foi o que eu quis dizer. - disse ainda sorrindo vindo me abraçar.
- Sai de mim Peter, fala comigo não. - disse emburrada.
- Ah não faz assim Amy, é brincadeira. - continuou rindo tentando me abraçar.
- Sai Peter, não quero papo com você. - o empurrei, mas falhei miseravelmente pois ele era muito mais forte que eu.
- Amy, sem birra vai, eu amo você. - me deu um beijo na testa. - E você é linda demais pra ser uma bruxa né.
- Cameron, faça seu trabalho de amigo mala e tira esse cara de perto de mim?
- Claro, eu já estou com ciúmes mesmo, ele nunca me agarra desse jeito. - Disse Cameron o puxando pelo braço.
- Tá querendo se livrar de mim por que Amy? O que foi que eu te fiz? - disse segurando Cameron pelo pescoço, e o mesmo estava tentando sair das garras de Peter kavinsky.
- Deve ser por que você disse que poderia tirar o bv dela e não o fez - Nash se intrometeu.
*eu nunca quis tanto matar alguém na minha vida quanto neste momento*
- Amy... - Peter me encarou.
- Ótimo agora todo mundo sabe, tá feliz kavinsky?
- Por favor né? Não é como se fosse segredo pra alguém aqui. - Melanie disse na frente da turma.
Porque CARALHOS essa sonsa tinha que escutar?
Eu encarei ela querendo matá-la, peguei minhas coisas e simplesmente saí da sala sem dar satisfação para ninguém.
Pude ouvir Peter gritando para que eu esperasse por ele mas não dei ouvidos, só queria ir para casa enfiar minha cara no travesseiro, aliás se eu fizesse isso todos os dias seria um favor para humanidade.
Como a minha carona não iria rolar hoje, tive que ir embora a pé mesmo.
- Sinceramente eu não entendo por que um beijo é tão importante para esses adolescentes ridículos. - disse falando sozinha chutando as pedrinhas que haviam em meu caminho. - Mas também quem é que beijaria uma garota como você? na verdade, estou mais irritada pelo fato do Peter ter dito isso, e não feito. Mas nem faz sentido ele querer, é óbvio que não quer até porque sou só alguém que ele não vê dessa forma.
Eu sei que eu não devia estar dizendo nada disso em voz alta, mas eu sempre falo sozinha. Então acho que deveriam se acostumar.
Fui para casa o resto do caminho em silêncio não é como se tivesse alguém ali com quem eu pudesse conversar mesmo.
Assim que cheguei em casa subi para o meu quarto, tomei um banho coloquei o meu pijama lindo de sempre, e fui para o computador tentar programar um pouco do meu jogo.
- Okay Emy, foco no jogo, esquece do seu crush em seu melhor amigo.
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Atualizado até capítulo 37
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