Sob o Olhar da Floresta Capítulo 6 —Perigo Eminente—

Capítulo 6 —Perigo Eminente—

A manhã chegou rápida demais para Izuku. Ele mal dormiu, o pensamento fixo na promessa de Bakugou.

O guerreiro já estava de pé quando ele despertou, afiado como sempre, os olhos fixos na floresta.

Katsuki Bakugou

— Anda logo, nerd

Bakugou resmungou, jogando um pedaço de fruta para Izuku.

Katsuki Bakugou

— Quanto mais cedo a gente for, melhor.

Izuku engoliu seco, a excitação e o nervosismo se misturando em seu peito.

Ele seguiu Bakugou até a trilha oculta na floresta, o mesmo caminho que tentara seguir na noite anterior.

A caverna estava ali, imponente e misteriosa. Mas dessa vez, Bakugou não tentou impedi-lo.

Ele respirou fundo e entrou primeiro. Izuku hesitou por um segundo antes de seguir.

A escuridão os envolveu, mas logo os olhos de Izuku se ajustaram.

No centro da caverna, um altar esculpido em pedra repousava, coberto por símbolos antigos.

Havia marcas nas paredes — rostos, batalhas, figuras de chamas e sombras.

Mas o que realmente chamou sua atenção foi a estrutura ao fundo da caverna. Uma jaula.

E dentro dela… algo se mexia.

O Segredo

Izuku Midoriya

— O que… o que é isso?

Izuku perguntou, sentindo um arrepio percorrer sua espinha.

Bakugou se aproximou da jaula. As sombras escondiam a criatura lá dentro, mas Izuku sentiu sua presença. Algo poderoso. Algo furioso.

Katsuki Bakugou

— Isso… é um dos deuses antigos *murmurou.*

Izuku arregalou os olhos.

Izuku Midoriya

— Um deus?

Katsuki Bakugou

— Um espírito da destruição

Bakugou corrigiu, seus olhos brilhando no escuro.

Katsuki Bakugou

— Nossa tribo sempre protegeu esse lugar, garantindo que essa coisa nunca fosse libertada.

Izuku se aproximou da jaula, tentando enxergar melhor.

Uma figura enorme, com olhos vermelhos e chifres retorcidos, estava encolhida ali dentro, acorrentada por correntes brilhantes.

De repente, a criatura abriu os olhos.

E sorriu.

Espírito da Destruição

— Finalmente…

Sua voz era um sussurro grave.

Espírito da Destruição

— Um sacrifício veio por vontade própria.

Izuku deu um passo para trás, mas Bakugou o puxou para longe.

Katsuki Bakugou

— Idiota! *rosnou.*

Katsuki Bakugou

— Não olha pra ele por muito tempo.

Izuku Midoriya

— O quê? Por quê?

Katsuki Bakugou

— Porque ele envenena a mente das pessoas

Bakugou disse, sua voz mais baixa agora.

Katsuki Bakugou

— Foi assim que nossa tribo quase foi destruída há gerações.

Izuku engoliu seco. Agora entendia por que Bakugou evitava falar sobre esse lugar.

Mas antes que pudesse dizer qualquer coisa… algo mudou.

O chão tremeu.

A jaula vibrou.

E então, um som metálico ecoou pela caverna.

Uma das correntes… quebrou.

Caos na Floresta

Katsuki Bakugou

— Merda!

Bakugou xingou, puxando Izuku pelo braço.

Katsuki Bakugou

— Temos que sair daqui agora!

Izuku Midoriya

— Mas...

Katsuki Bakugou

— AGORA!

Eles dispararam para fora da caverna, mas o tremor continuava.

O espírito da destruição começava a se erguer, sua presença tornando o ar mais pesado.

Assim que saíram para a floresta, ouviram um rugido ensurdecedor.

Katsuki Bakugou

— Isso não pode estar acontecendo…

Bakugou murmurou, os punhos cerrados.

Izuku olhou para ele, vendo algo novo em seus olhos. Não era medo. Era fúria.

Izuku Midoriya

— O que a gente faz?

Izuku perguntou, sentindo seu coração disparar.

Bakugou se virou para ele, seu olhar queimando como brasas.

Katsuki Bakugou

— A gente luta.

O guerreiro deu um passo à frente, mas Izuku segurou seu pulso.

Izuku Midoriya

— Não vai sozinho

Bakugou arqueou uma sobrancelha.

Katsuki Bakugou

— Você vai me impedir?

Izuku respirou fundo e aproximou-se mais.

Izuku Midoriya

— Eu vou lutar ao seu lado.

Por um momento, Bakugou apenas o encarou. Então, de repente, um sorriso curvou seus lábios.

Katsuki Bakugou

— Você é um idiota, Deku…

Antes que Izuku pudesse responder, Bakugou o puxou pelo colarinho e, sem aviso, pressionou seus lábios contra os dele.

Euzinha

Ignorem a roupa social

Continuando....

O beijo foi rápido, mas intenso. Um choque elétrico percorreu o corpo de Izuku.

Quando Bakugou se afastou, seus olhos estavam cheios de algo que Izuku não conseguia nomear.

Katsuki Bakugou

— Se sobreviver a isso, talvez eu te beije de novo.

Izuku mal teve tempo de processar antes de um novo rugido ressoar pela floresta.

A batalha estava prestes a começar.

CONTINUA

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