(Pov:Rose)
Enquanto me concentro desesperadamente em manter a barreira, sinto minha energia se esvair rapidamente, como areia escorrendo por entre meus dedos. Cada vez mais fraca, minhas pernas tremem sob o peso do esforço. A pressão se intensifica, e um tremor percorre meu corpo enquanto luto para resistir ao colapso iminente.
Finalmente, a exaustão se torna insuportável, e sinto minhas pernas cederem sob mim. Caio de joelhos, ofegante e tonta, enquanto a barreira ao meu redor começa a enfraquecer. Uma sensação de desamparo se apodera de mim quando percebo que não consigo mais manter a defesa.
Os nevers transformados se aproximam, suas expressões hostis refletindo a determinação de nos derrotar. Enquanto me vejo incapaz de me levantar, um misto de frustração e medo me consome. Luto para encontrar forças dentro de mim, mas minhas reservas parecem esgotadas.
No meio do caos da batalha, ouço os gritos dos meus companheiros de escola e o som metálico das armas se chocando. Sinto-me impotente e vulnerável, uma presa à mercê dos predadores. Mesmo assim, recuso-me a desistir, minha mente gritando por uma solução, por uma saída dessa situação desesperadora.
Com passos vacilantes, me ergo do chão e inicio uma caminhada instável em direção à parte externa da escola do mal. Cada movimento é uma batalha contra a fraqueza que consome meu corpo, mas a determinação me impulsiona adiante.
Ao chegar à torre do diretor, no interior da sala, encontro Rafal e Sophie em uma proximidade íntima, quase se entregando a um beijo.
- Ainda vou matar a Agatha por não me obedecer - murmuro entre dentes\, expressando minha frustração interna por ela não ter feito o que lhe pedi.
O som da minha voz quebra o momento íntimo entre Rafal e Sophie, fazendo com que eles se separem abruptamente, suas expressões revelando raiva ao me verem ali.
Com um sorriso cínico, Rafal se afasta de Sophie, seus olhos brilhando com uma mistura de arrogância e malícia.
Rafal: Rose Moors, te dei tantas oportunidades para te salvares.
Sinto meu peito se encher de determinação, mesmo diante da ameaça clara de Rafal.
- Eu não gosto que me deem oportunidades\, gosto de eu mesma as fazer - respondo\, minha voz soando firme apesar da inquietação que se agita dentro de mim.
O ar ao nosso redor parece eletrificado, carregado com a tensão que paira entre nós. O golpe repentino de Rafal me atinge com uma força avassaladora, lançando-me para trás com uma explosão de dor lancinante. Sinto-me como se estivesse flutuando em meio a um turbilhão de sensações confusas, meu corpo arquejante enquanto tento me recompor.
Rafal: Você é patética, Rose. Sempre acreditando que pode vencer. Mas agora, é hora de acabar com isso de uma vez por todas.
- Eu não vou permitir que você destrua tudo o que construímos aqui. Você não vai vencer\, Rafal.
Com um movimento rápido, Rafal lança sua magia em minha direção, mas eu revido com toda a força que me resta.
- Você não vai ganhar! Sua tirania acabou!
A batalha prossegue, cada um de nós lançando feitiços e contra-feitiços, determinados a prevalecer. Mas Rafal é poderoso e implacável, e sinto minhas forças enfraquecendo diante de sua magia sombria.
Rafal: Você é fraca, Rose. Sempre foi. E agora é hora de você pagar por sua insolência.
Antes que eu possa processar completamente o que aconteceu, sinto uma força mágica me envolver, erguendo-me do chão como uma marionete nas mãos de um titereiro. Rafal, com um sorriso diabólico, lança-me para fora da torre com um gesto impiedoso, minha forma sendo arremessada pelos ares como uma folha ao vento.
À medida que caio desamparada em direção à ponte abaixo, uma torrente de emoções furiosas e desesperadas me invade. A raiva inflama minhas entranhas, alimentando meus poderes como um fogo voraz. Com um grito de pura indignação, libero todo o potencial dos meus poderes, envolvendo-me em uma aura resplandecente de luz e escuridão.
- Você vai pagar por tudo o que fez\, Rafal! Você vai se arrepender de ter me desafiado!
Minha voz ressoa, carregada com uma autoridade surpreendente, enquanto minha raiva alimenta meus poderes como nunca antes. Em um ato de desespero, lanço uma maldição poderosa em direção a Rafal, determinada a fazê-lo pagar por seus crimes.
Sinto os meus olhos ficarem roxos, refletindo minha determinação e a intensidade de minha magia. Os poderes ao meu redor se manifestam em uma aura roxa, envolvendo-me como uma tempestade de energia sombria. Cada movimento é calculado, cada gesto carregado de significado, enquanto canalizo minha ira e determinação para o feitiço que lanço sobre ele.
O ar ao nosso redor parece eletrificado, carregado com a tensão que paira entre nós, enquanto o feitiço se desenrola diante de nossos olhos.
Minha postura se endireita, e meus movimentos ecoam os daquelas que vieram antes de mim, representando uma fúria que se tornou uma força imparável.
- Que a solidão seja tua companheira eterna\, e os poderes te abandonem para sempre\, sem chance de redenção - proclamo\, minha voz ecoando com uma autoridade que mal sabia que possuía.
Uma luz intensa envolve Rafal, seu rosto contorcido em agonia sob o peso da maldição que lancei sobre ele. Mas antes que eu possa comemorar minha vitória, sinto uma dor aguda rasgando meu peito quando a espada de Tedros me atinge em um golpe repentino.
- Aaaah!
A dor é avassaladora, me deixando atordoada e enfraquecida no chão. Enquanto luto para me manter consciente
Uma voz familiar ecoa pela sala, trazendo uma esperança inesperada.
Tedros: Pare!
Olho para cima para ver Tedros correndo em minha direção, seu rosto contorcido em horror ao ver a cena diante dele. Agatha o segue de perto, sua expressão uma mistura de preocupação e determinação. Mas é tarde demais. Com um movimento rápido, Rafal agarra a espada e se prepara para atacar.
Enquanto luto para me manter consciente no chão, reunindo minhas últimas forças, um lampejo de determinação percorre meu ser. Com um esforço tremendo, estalo os dedos e uma maldição poderosa é lançada em direção a Rafal, cujo corpo é envolto por uma luz intensa antes de desaparecer completamente.
Rose: Você não vencerá... - murmuro com dificuldade, sentindo cada músculo do meu corpo gritar de dor.
Nesse momento crucial, as professoras chegam à sala, suas vozes ecoando distantes em meio ao nevoeiro de minha consciência obscurecida.
L.Lesso: Rose, o que aconteceu aqui?
Minha visão fica turva enquanto luto para permanecer consciente, e a voz de Lady Lesso parece vir de um lugar distante.
L.Lesso: Rose, querida, fala comigo.
Sinto sua presença se aproximando, mas a escuridão se fecha ao meu redor, e minha consciência se dissipa lentamente, como se estivesse sendo arrastada para um abismo sem fundo. E então, tudo desaparece, mergulhando na escuridão do desmaio.
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Atualizado até capítulo 47
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