A Professora Anêmona responde com sua habitual firmeza, enfatizando a importância do sorriso na jornada de uma dama.
P.Anêmona: Sorrir é um requerimento rígido para passar nesta matéria. Então, mostre-me seu sorriso se não quiser ser reprovada - ela afirma positivamente.
Beatrix, sempre pronta para implicar, não perde a oportunidade de cutucar Agatha.
Beatrix: Não me sinto segura- ela diz, lançando um olhar travesso para Agatha.
Agatha, pega o espelho e se esforça para sorrir. No entanto, uma nuvem negra surge com um "F" flutuando sobre ela, indicando sua reprovação.
Agatha: O que é isso? - questiona, visivelmente confusa com o resultado.
P.Anêmona: Apenas uma reprovação, leitora - responde a Professora Anêmona com frieza.
Agatha: Você me reprovou por não ser boa em sorrir? - Agatha indaga incrédula, expressando sua frustração.
P.Anêmona: Sim! Agora, é sua vez, senhorita Moors - a professora ordena, virando sua atenção para mim.
Bufando com a injustiça da situação, pego o espelho e me esforço para produzir o melhor sorriso possível. Uma estrela dourada aparece sobre minha cabeça, indicando meu sucesso. Sorrio provocadoramente para a professora.
Beatrix: Pelo menos a filha da Malévola sabe fazer algo - murmura me provocando.
- Também sei amaldiçoar. Parece que alguém quer experimentar - respondo\, deixando um tom subtilmente ameaçador tomar minha voz enquanto uma chama roxa se forma em minha mão\, indicando a manifestação de meus poderes
P.Anêmona: Acabou. Mãos à obra - a professora decreta, continuando a aula.
Após a aula, enfrentamos mais três disciplinas até que finalmente o almoço chega. Enquanto me dirijo ao salão de refeições, sinto a presença familiar de algo se aproximando. Rapidamente, viro-me para trás e vejo um corvo conhecido voando em minha direção.
- Me vigiando\, Diaval? - uso minha magia para transformá-lo em humano.
Diaval: Não, princesa. Vim me certificar de que está tudo bem.
- Se não estivesse\, minha mãe já teria sido informada - respondo com um sorriso.
Diaval: Já sabe como ela é, Rose. Por fora, não se preocupa, mas por dentro, morre de preocupação.
- Tudo bem\, tudo bem. Agora\, vamos. Estou morrendo de fome - digo\, usando minha magia para transformá-lo de volta em corvo e seguindo em direção ao salão.
Ao entrar, avisto Agatha e me aproximo dela.
- Posso fazer-lhe companhia\, princesa? - pergunto\, provocando-a.
Agatha: Um dia ainda te mato por me chamares assim.
- Também te amo - respondo com um sorriso travesso\, me sentando.
Sinto o Diaval pousar no meu ombro e sorrio, acostumada com sua presença reconfortante.
Agatha: Isso é um corvo.
- Agatha\, este é o Diaval\, o ajudante da minha mãe. Diaval\, esta é a Agatha\, uma amiga - apresento-os rapidamente.
Assim que termino de apresentá-los, Diaval voa do meu ombro em direção a Agatha, abaixando a cabeça em cumprimento antes de emitir um suave coaxar. Antes que pudéssemos continuar nossa conversa, fomos interrompidas pela chegada da Sophie.
Sophie: Agatha!
Agatha: Você foi atacada?
Começo a comer enquanto dou algumas migalhas ao Diaval, que as aceita graciosamente.
Sophie: Fui! Por girinos, na aula de embelezamento. Ah, oi. E você seria...
- Rose Moors\, prazer. E este aqui é o Diaval - apresento-nos\, enquanto Sophie examina Diaval com curiosidade.
Sophie: A filha da Malévola e o ajudante da mesma? - ela parece surpresa, mas ao mesmo tempo fascinada.
- Isso aí - confirmo\, concordando com a observação de Sophie.
Sophie: Uau, e como foram suas aulas?
Agatha: Reprovei na aula de Embelezamento.
- O sorriso dela não é encantado - acrescento\, a provocando recebendo um olhar de ódio.
Agatha: Vamos ao que interessa agora. Achei um príncipe para você beijar.
Sophie: Já encontrei meu verdadeiro amor: Tedros. Tivemos uma conexão desde o momento em que nos vimos.
- Infelizmente\, esse já foi fisgado pela princesa ego\, vulgo Beatrix - comento\, expressando uma mistura de pena pelo mesmo.
Sophie: E ela é mais bonita que eu?
Agatha: Precisamos de alguém que esteja disponível agora.
- Se me dão licença\, vou indo. Boa sorte com os príncipes.
Faço uma vénia e saio com Diaval me seguindo. Caminho até o quarto, pego o livro que peguei ontem na biblioteca e vou até o jardim, onde me sento e transformo Diaval em humano.
Diaval: Emily Dickinson?
- Algum problema? - provoco\, sabendo que Diaval costuma ter opiniões fortes sobre literatura.
Diaval: Muito gay.
- Eu sou\, mas pelo menos admito. - respondo com um sorriso irónico\, desfrutando da troca de provocações com ele.
Ouço alguém se aproximando e vejo Lady Lesso se aproximando com o rosto fechado.
- Val\, volta e avisa a mãe que está tudo bem\, e que logo logo a irei visitar. - digo a Diaval\, antes de transformá-lo novamente em corvo e deixá-lo voar para longe.
- Algum problema\, Milady? - Provoco\, mantendo minha postura desafiadora diante de Lady Lesso.
L.Lesso: Ainda a farei engolir essas provocações, leitora. - Sua voz soa firme e carregada de ameaça.
Uso minha magia e me teletransporto para trás dela, aproveitando para aumentar a tensão entre nós.
- Tensa\, Lady Lesso? Sei que sou capaz de muitas coisas\, mas nunca imaginei que deixaria a mais cruel das nevers tensa. - Minhas palavras são acompanhadas por um toque sutil em suas costas até o ombro\, onde aplico um leve aperto.
Lady Lesso recua alguns passos, visivelmente desconfortável com minha atitude desafiadora. Seu olhar gélido parece cortar o ar enquanto ela tenta recuperar a compostura diante da minha provocação.
L.Lesso: Você não passa de uma insolente, Rose Moors. Não se engane, minha paciência tem limites.
Sua voz ecoa com autoridade, mas percebo uma ponta de incerteza.
- Ah\, Milady\, a paciência é realmente uma virtude. Espero que não a esgote tão cedo. - Minhas palavras são pontuadas por um sorriso de desdém\, desafiando-a ainda mais.
Lady Lesso aperta os punhos, claramente frustrada com minha postura desafiadora.
- Agora de me da licença Milady\, irei me retirar - faço uma vénia provocativa e saio de lá.
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Atualizado até capítulo 47
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