Capítulo 15

(Pov:Rose)

A ansiedade me consome enquanto espero, perdida em meus próprios pensamentos sobre o que aconteceu na sala minutos atrás. O beijo da Lady Lesso ainda ecoa em minha mente, enchendo-me de confusão e incerteza sobre o que aquilo significava. Decido ir à procura da Agatha, em busca de um pouco de consolo e apoio diante da situação confusa em que me encontro.

Ao passar pela sala de embelezamento, vejo Agatha conversando com a professora Dovey. Uma onda de alívio percorre meu corpo ao vê-la, e decido me juntar a elas, esperando encontrar um pouco de conforto na presença de minha amiga.

- Agatha... - chamo\, minha voz soando um pouco mais tremula do que eu gostaria\, revelando minha agitação interior.

Agatha vira-se para mim, notando imediatamente minha expressão preocupada.

Agatha: Rose, aconteceu alguma coisa? - pergunta, seu tom cheio de preocupação.

- Eu... preciso falar com você. Podemos conversar em particular? - peço\, lançando um olhar significativo para a professora Dovey\, indicando minha necessidade de privacidade.

Agatha olha para a Professora Dovey com determinação, seus olhos transmitindo uma mistura de preocupação e convicção. Eu me sinto inquieta enquanto observo a conversa se desenrolar, minha mente divagando entre as palavras trocadas.

Agatha: Claro, mas não agora. Precisamos falar com a Sophie - sua voz firme apesar da tensão no ar.

- Ela não ta com o Tedros?

P.Dovey: Alguém decidiu intervir e ajudar, ela quebrou as regras, neste caso as duas quebraram. - A voz da Professora Dovey ecoa na sala, carregada de autoridade enquanto ela se refere à intervenção de Sophie e Agatha na prova. Um arrepio percorre minha espinha, consciente das implicações de suas ações.

Agatha: E agora ela foi trancada.

- Pensem pelo lado bom\, ninguém morreu - murmuro em um tom irónico\, buscando aliviar a tensão com um toque de humor\, embora saiba que a situação é grave.

P.Dovey: Eu só não entendo porque ajudar na prova. Achou que ela não conseguia? Achei que você acreditasse que Sophie era boa de verdade.

Agatha: Não acredito. Não acredito que alguém seja inteiramente bom ou mau, porque as pessoas são complicadas mesmo que todos aqui finjam que não. - suas palavras ecoando meus próprios pensamentos sobre a complexidade da natureza humana.

Eu me vejo concordando silenciosamente com Agatha, compartilhando sua visão do mundo. A Professora Dovey parece cada vez mais frustrada, mas Agatha não se intimida.

P.Dovey: Mocinha, as regras desta escola devem ser...

Agatha: Devem ser respeitadas. Você fica repetindo isso, mas de que valem suas regras se não fazem nada quando o mal de fato está aqui?

P.Dovey: Faça-me o favor. Sophie é muitas coisas, mas não diria que é tão perigosa assim.

Agatha: Não a Sophie, o Rafal! - enfatiza, trazendo à tona uma preocupação que compartilho.

- Tu voltou a ver ele?

Agatha: Sim o vi de novo na floresta, mas claro não fizeram nada a respeito.

- Isso não é nada bom.

P.Dovey: Como assim de novo.

Agatha: Sim, a gente o viu na biblioteca eu contei ao diretor da escola, e a Sophie o viu na sala de aula. Lady Lesso também. Ela não contou?

Quando Agatha menciona tê-lo visto na biblioteca, uma onda de alarme percorre a sala. Lembro-me do arrepio que senti na espinha ao encontrar Rafal naquele lugar sombrio e silencioso.

P.Dovey: oh, Lesso. - fala com raiva.

A Professora Dovey fica visivelmente perturbada ao saber dos múltiplos avistamentos de Rafal, expressando sua raiva com um suspiro frustrado. Seu semblante tenso reflete a gravidade da situação.

P.Dovey: Venham comigo, vamos esclarecer isso - ela diz, levantando-se com determinação.

Seguimos atrás dela em direção à sala da Lady Lesso, onde a encontramos sentada em sua cadeira, uma expressão impenetrável em seu rosto.

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