No amanhecer do dia seguinte o Navio sendo guinchado pela guarda costeira e helicópteros chegaram ao porto em segurança.
Capitão Kurt — Detetive Sanders? Vejo que está ferida, nós a alertamos para aguardar reforços! Por um acaso seu ato de imprudência mudou alguma coisa em relação às vítimas fatais já abatidas? — Se aproximou o capitão da guarda costeira contestando as ações de Liz.
Lupo — Devo concordar com uma coisa, foi realmente imprudente! — Exclamou.
Lupo — No entanto graças a imprudência da Detetive cerca de 100 pessoas foram salvas, o número de óbitos teria sido maior e vocês teriam que responder por isso! Afinal um navio é sequestrado e a guarda costeira só descobre quando uma Detetive pede apoio! É um tanto vergonhoso não acham? — Indagou ironicamente.
Capitão Kurt — E quem seria você? Um civil arrogante? Ponha-se em seu lugar, isso é assunto das autoridades garoto! — Respondeu rispidamente.
Lupo nesse momento deixou-se levar por seus instintos mais banais.
Lupo — Garoto? Me por em meu lugar! Ha,há,há,há,há! Mais que piada ridícula! Mas confesso é muito irônico o modo como vocês acham que sabem de tudo, que estão no controle! — Exclamou furioso.
Lupo — Quer saber? Você pisou em um território perigoso, eu odeio ser chamado de garoto, principalmente por seres que acham que usar essa palavra irão diminuir o outro de algum modo...Está tão desesperado por atenção e respeito assim, a ponto de intimidar uma mulher e usar artifícios risíveis comigo?...— Instigou.
Lupo — Ao menos você tem a mínima noção do que é ou qual é o meu lugar?... Melhor você por um acaso faz alguma ideia do que sequestrou o navio?...Seu verme insolente e arrogante! Eu poderia simplesmente apagar toda a sua existência de todos os universos. — Questionou intimidadoramente enquanto caminhava na direção do oficial.
Liz — Lupo não! Espera por favor não faça isso! Você tem razão ele não sabe, não faz a menor ideia de nada, então eu te imploro não o mate! — Exclamou tentando para-lo
Liz — Ele vai esquecer não é? E vai atribuir tudo a um grupo de bandidos que queriam dinheiro. Não precisa se importar com ele! — Interveio ela se posicionando em frente a Lupo.
Capitão Kurt — Me matar? Então ele é um hostil! — Disse mirando a arma em Lupo.
Liz — Não, ele é o agente especial Lupo! Ele tem investigado diversos casos similares a esse. Já viu muitos inocentes perderem suas vidas, inclusive me salvou inúmeras vezes. Então é normal que ele se revolte com a sua postura senhor Capitão! — Argumentou.
Capitão Kurt — Espere, esse é o agente que informaram? Mil perdões senhor! Apenas agi no calor do momento, as ações da Detetive fizeram todos ficarem apreensivos com os resultados. Espero que entenda minha posição. — Explicou.
Lupo — Dane-se! Tô vazando! Deixa eles limparem a bagunça, afinal chatinha você tem razão, ele é limitado demais e tudo ficará como algo possível no seu universo. — Disse saindo com as mão no bolso.
Liz então abriu um grande sorriso, correu em direção a Lupo o abraçando minutos antes de desmaiar em seus braços.
Lupo — Peste! Estava disfarçando esse tempo todo, jogando charme com esse narizinho empinado! Você não está nada bem, além dos hematomas essas coisas em sua pele...Malditos! É veneno! Não se preocupe, eu vou te salvar, nem que isso me custe todo esse mundo ou meus poderes! — Exclamou preocupado.
Autor — Viajante...Ou melhor Lupo! Está na hora dela! E a causa é simples...Dessa vez você chegou tarde demais! — Disse na mente de Lupo.
Lupo — Seu miserável! Como assim? Que jogo doentio você está jogando com aquelas coisas agora hein? Ela não vai morrer! Assim como eu não vou desistir nunca! — Exclamou furioso.
Lupo — Ela não vai, enquanto você a desengana, ela continua lutando, o coração continua forte, então não me teste, você não conhece a vontade humana! — Exclamou irado.
Autor — Interessante... Sabe é algo que me parece familiar confesso, mas ela não está se agarrando a própria vida ou existência, ela está se agarrando a sua vida e sua existência, acha mesmo que ela merece viver? Apenas para seguir cometendo atos absurdos por dever ou para salvar os outros...Até quando ela durará assim? — Questionou enigmaticamente.
Lupo — Dane-se seus Blá-blá-blás! Até quando ela desejar, a vida é dela! Eu estaria disposto a auxilia-lá com isso! Se a vida dela depender da minha...Que assim seja! Ela é pura demais para ser destruída! — Respondeu.
Autor — 24 horas e nada mais! Esse será o tempo que darei a ela e a você! Se em 24 horas me provarem que realmente são uma boa dupla, que a vida dela valhe a pena salvar, então eu a deixarei viver...Caso não você irá esquece-la novamente! — Exclamou.
Lupo — Novamente? Eu já a conheci? — Questionou.
Autor — Você apenas lembra do que lhe valhe a pena ou do que te marcou profundamente...E esquece devido interferências, mas não irei entrar em detalhes. Adeus! Até 24 horas depois! — Sumia a voz deixando Lupo confuso.
Nesse momento Liz recobrou sua consciência, ao olhar para Lupo notou seus olhos molhados, uma expressão de pesar, então sentiu suas feridas desaparecendo e o veneno de seu corpo se dissipando.
Liz — Lupo? Nossa você é mesmo poderoso! Pensei que iria morrer, então seus braços me pareceram o melhor lugar para isso! — Disse surpresa ao estar viva.
Lupo — O que? Nunca! Nem por um segundo pense nisso novamente! Você não irá morrer, não enquanto eu existir! Me promete! Promete não desistir de lutar até o último segundo, até ficar sem forças...Me promete! — Pressionou.
Liz — Claro! Bom não que eu quisesse isso, mas me parecia inevitável! Mas não se preocupe eu prometo! Bom também prometo nunca mais te fazer chorar! — Disse enxugando uma lágrima no rosto de Lupo.
Lupo — Tsic! Eu não estava chorando! Meus olhos estão incomodados desde a luta com o Falant. Peste! Está se achando importante né! — Exclamou.
Liz — Seria bom! Me sentir importante para alguém! Mas sei que não é seu caso, só estava te provocando! — Suspirou ironicamente.
Liz — Mesmo que sempre apareça para me salvar, eu não significo nada para você, apenas uma coincidência em uma missão bem executada. — Provocou.
Lupo a puxou junto a seu peito, olhou fixamente em seus olhos, então com sua mão direita lentamente retirou um pedaço de teia de aranha que estava em seu cabelo.
Liz ficou paralizada olhando para seus olhos enquanto sentia o batimento acelerado de seu coração, Lupo então a surpreendeu com beijo, sem dizer sequer uma palavra, sem nenhuma piada, apenas se entregou ao desespero latente pela presença e provocações da moça.
Liz — Espera! O que foi isso? — Questionou.
Lupo — Um beijo. Não é óbvio? — Respondeu sem graça notando o espanto da moça.
Liz — Mas por que? Por que esse beijo? Não estávamos indo para casa?— Indagou
Lupo — Vamos, mas não quero mais fingir ou me segurar. Esse sou eu e daqui pra frente se prepare para me conhecer por inteiro! — Provocou.
Liz — Como assim? Fingir, então esse beijo estava se segurando...Foi bem simples para um beijo guardado...Quer dizer se queria mesmo esse beijo ele não devia ser mais memorável? — Questionou.
Lupo — Irritante! Se não quer devolve então! — Retrucou caminhando na frente.
Liz — Lupo! — Exclamou o alcançando, então se pendurou em seus ombros o beijando de modo intenso o deixando suspreso.
Liz — Pronto! Devolvi agora vamos! — Exclamou debochando e saindo correndo.
Lupo — Ok, respeito isso! Só que sou mais rápido — Sorriu brevemente.
Continua...
...ΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩ...
Epílogo:
Falant — A garota é a chave! Ela nos trouxe aqui! Temos que usa-lá para trazer os outros de nós! O viajante nem imagina, antes ele tivesse deixado ela morrer quando criança. — Sibilou.
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Atualizado até capítulo 31
Comments
Carine Queiroz
Gostando da história de sobrenatural , amor não humano
2025-04-09
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