Liz estava apreensiva não sabia onde Lupo estava, mais tinha uma certeza em mente, ela tinha que fazer algo a respeito do Navio, então tomou uma atitude no calor do momento foi ao porto e pegou uma lancha para seguir o navio sozinha.
Liz — Eu devia ter dado um celular a ele, ou pedido um meio para nos comunicarmos em tempo real, pois não dá para responder bilhetes na mesma hora. — Dizia ela inquieta.
Um tempo após buscar no mar com auxílio de equipamentos, ela conseguiu a direção do navio, ele estava fora dos limites da polícia local, então realmente somente agentes especiais, guarda costeira, a marinha ou detetives poderiam segui-lo como o chefe via mencionado, então ela o seguiu.
Quando finalmente pôde ve-lo notou que ele estava parado em alto mar, o que poderia significar que os bandidos já poderiam ter escapado em outra embarcação mas Liz continuou em frente pois havia cerca de 500 pessoas dentro do navio no momento do sequestro, ela não poderia simplesmente deixa-las.
Liz então lançou sua âncora, amarrou a lancha no navio e seguiu para escada para investigar.
Liz — Câmbio na escuta! Aqui é a Detetive Elisabeth Lee Sanders da polícia de Nova York! Preciso de suporte marítimo! — Informou a guarda costeira via rádio.
Liz — Um navio sequestrado se encontra atracado em alto mar nas coordenadas desse rádio. Por favor peço ajuda pois podem ter feridos a bordo. — Argumentou.
Guarda Costeira — Câmbio! Aqui é o capitão Kurt, da Guarda Costeira! Recebemos seu pedido, iremos enviar auxílio imediato nessas coordenadas! Peço que espere detetive Sanders! — Respondeu.
Liz — Agradeço o conselho capitão! Mas infelizmente não posso respeitar o pedido, pode ser que hajam pessoas em risco, então irei entrar! Câmbio desligo! — Respondeu firmemente.
Kurt — Câmbio! Câmbio! Detetive Sanders? Na escuta? Câmbio! — Chamou sem retorno.
Quando Liz subiu a bordo, o chão estava repleto de rastros, haviam pegadas de sapatos diversos, rastros de coisas arrastadas, algumas marcas podia-se notar ser de corpos humanos arrastados, haviam grandes pegadas desconhecidas vermelhas pelo recinto.
Liz ficou horrorizada, ao notar que não se tratava de tinta, aquelas pegadas provavelmente estavam por trás do sequestro do navio.
Liz — Será que eu terei a mesma sorte novamente, eu deveria ter chamado o Tucker, mesmo que a situação esteja complicada, ele sempre foi meu amigo e sei que poderia confiar minha vida nas mãos dele...— Refletiu um minuto.
Liz — Mas se bem que ele me deu medo por sua agressividade repentina, então...Chega de medo Liz, essas pessoas estão contando com você! — Dizia tentando se animar.
Continuando navio a dentro o odor era repugnante, nitidamente era cheiro de morte, Liz então pegou sua arma se preparando para o pior a qualquer minuto, quando de repente gotas mornas e viscosas caíram em seu ombro.
Liz — Aí meu Deus! O que é isso? — Suspirou enquanto mirava a lanterna para o alto.
A moça então se deparou com algumas pessoas amarradas no teto notavelmente fracas mas ainda com vida, rapidamente a detetive correu para socorre-las.
Após descer a última pessoa, a moça foi surpreendida por um vulto que a golpeou, ela tentou lutar com a criatura sem poder ve-la por completo, mas após alguns golpes ela foi lançada escada abaixo no porão do navio.
Liz tentava manter a consciência e enxergar o que havia a atingido, mas seus olhos estavam pesados, sua respiração ofegante de cansaço, ela notou estar com o braço deslocado, mesmo assim juntou forças para tentar se levantar e sair daquele lugar.
Seus esforços foram em vão, pois seus movimentos atrairam a atenção da criatura que ao ve-la tentando se levantar novamente a golpeou com força, fazendo com que a moça acabasse caindo desmaiada.
Continua...
...ΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩ...
Epílogo:
Anos antes.
Autor — Acorda! Você precisa correr, tem uma família nessa terra que precisa da sua ajuda! — Ordenou.
Viajante — Jura? Quando não precisam, eu queria que ao menos uma vez fossem realmente gratos! — Exclamou.
Autor — Por que está de mau humor? Sabe que sempre foi assim, ninguém nunca vai ser grato, ou sequer lembrar de você. — Pontuou.
Autor — Sempre te abandonam, te usam, te ferem, por isso te escolhi, você possuí resiliência o suficiente para continuar seguindo, ninguém consegue te apagar, eu já tentei admito, mas seu espírito é mais forte do que qualquer ser do nosso universo primordial. — Argumentou.
Autor — Nem mesmo os outros autores conseguiriam, sua revolta e indignação com muitas dessas circunstâncias te tornaram perfeito para esse trabalho. Não importa o quanto você disfarce, você não deseja o mesmo ou o desaparecimento para as boas pessoas. Não é mesmo A...— Explicou sendo interrompido.
Viajante — Não diga! Por favor! Não diga meu nome, ele me machuca, pois me leva a tempos de inocência, liberdade, felicidade real. — Exclamou.
Viajante — Tudo desmoronou como um castelo de areia, é como se o Thanos da Marvel Comics ou alguém com a joia da realidade resolvesse transformar tudo ao seu próprio benefício, ao seu próprio desejo, perdemos muito desse modo. — Refletiu.
Viajante — Prefiro ser o Viajante e me lançar as missões atuando como qualquer personagem, ou apenas um ser invisível do que me dar ao luxo de ser eu mesmo. — Pontuou.
Autor — Como queira Viajante! Espero que um dia se sinta plenamente feliz de novo, não apenas pela adrenalina das batalhas, mas por qualquer situação cotidiana. Mas agora vá, eles não tem muito mais tempo! — Exclamou.
O viajante então se teleportou a uma casa em chamas, haviam Destruidores de Existência da espécie flamejante queimando o local.
Viajante — Não! Seus malditos! Por que estão fazendo isso com essa família? Eles não estão ligados a nenhum evento especial, nem ao menos estão desistindo de algo, são uma família com sonhos o bastante para afastarem vocês! — Dizia enquanto lutava com os monstros.
No fundo da casa havia uma garotinha presa nos escombros, o Viajante então correu para salva-la, ela era de descendência oriental, estava chorando muito.
Viajante — Calma pequena! Vai ficar tudo bem! — Tentou conforta-la.
Garotinha — Não, moço não vai! Eu disse para meus pais, que os monstros eram reais, mas eles não ouviram! Salva eles por favor! — Disse antes de desmaiar.
O Viajante então a deixou perto de um dos carros da polícia que havia chego no local, mas quando encontrou os pais da menina ambos já haviam perecido.
Viajante — Esses malditos! Bom você vai ficar bem, está com a polícia agora, aposto que nem se lembrará de mim. — Analisou.
Viajante — Aqui evidentemente será considerado um incêndio criminoso, motivado por ganância pois sumiram alguns itens de valor. Cresça e se torne forte garotinha, pois a vida só vai ficar mais difícil.— Aconselhou.
Viajante — Quem sabe com esse seu nariz empinado bonitinho você não se torne uma celebridade, bom só não deixe ninguém roubar seus sonhos. Eu nem perguntei seu nome, mas...Adeus! — Despediu-se seguindo em direção a uma fenda dimensional.
Autor — Então você chegou tarde ou cedo demais? — Questionou enigmaticamente.
Viajante — Não estou com humor para piadas! Você sabia que eles já haviam morrido quando me mandou. Por que? Aquela garotinha poderia estar com os pais agora se tivesse me enviado uma hora antes. — Retrucou.
Autor — Talvez...Mas a verdade é que você chegou cedo, mais ainda não sabe. — Continuou de modo Misterioso.
Viajante — Sempre amei teorias da conspiração, mas realmente não tô no clima hoje, então tchau! — Respondeu saindo.
Autor — Cedo, realmente chegou cedo, mas também foi pontual, e ela nunca se esquecerá de você! — Refletiu.
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Atualizado até capítulo 31
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