Após minutos de sons de luta, Liz vê uma silhueta com dois pontos azuis brilhantes vindo em sua direção, enquanto saia das sombras.
Conforme se aproximava sua fisionomia tornava-se mais visível, era notavelmente um homem, os seus ombros eram largos, vestia calças jeans escura, uma jaqueta de couro preta por cima de uma blusa preta, pela aparência poderia ter entre 25 a 35 anos, os seus cabelos eram castanhos escuros, o seu queixo era bem definido, possuía uma barba bem aparente, sem muito volume e bem cuidada, uma fisionomia forte no rosto, gerada com o auxílio das suas sobrancelhas grossas e marcantes o deixando com uma expressão um tanto má e ameaçadora, os pontos azuis que Liz havia visto eram seus olhos que brilhavam no escuro.
Homem Misterioso — Ora, Ora! O que temos aqui? Estou surpreso de que alguém ainda esteja vivo! — Disse o homem com seu olhar fixo em Liz
Liz — Então você está por trás disso? Fique parado, qualquer tentativa de algo, irei abrir fogo! — Advertiu a detetive
Homem Misterioso — Eu deveria estar rindo agora? Se foi uma piada devo dizer que você é tão ruim nisso como é detetive! — Disse o homem com descaso.
Liz — Quem você pensa que é!?...— Antes dela terminar o homem a interrompeu a encostando na parede enquanto pressionava a arma da detetive em seu peito.
Homem Misterioso — Era sua última bala. Como pretende abrir fogo? — Indagou.
Homem Misterioso — Fora que eu não falei mentira alguma, falei? — Argumentou.
Homem Misterioso — Se fosse uma boa detetive já teria imaginado que se eu lidei sozinho e de mãos nuas contra aqueles seres que acabaram com seus companheiros armados, por quê eu teria medo de uma única pessoa, armada mais sem munição, por último é claro, que eu acabei de salvar por estar encurralada. Bastava agradecer mulher! — Exclamou o homem com um leve ar de superioridade.
Liz — Tem razão! Me perdoe! Agi desse modo devido as circunstâncias absurdas que acabaram de acontecer. — Justificou-se
Homem Misterioso — Isso é problema seu, não meu!— Respondeu enquanto afastava o seu corpo de Liz
Liz — Nossa você é meio sem educação hein! Eu agradeço por ter me salvo, mas o senhor deve explicações a lei! O que eram aqueles vultos? quem é o senhor? Por que estava aqui? Qual o seu nome?... — Questionava a moça sem parar.
Homem Misterioso — Por que eu responderia algo? Você por acaso costuma dialogar com um pen-drive corrompido antes de formata-lo? E por acaso depois que você o formata ele volta a ter as informações que tinha antes? — Indagou o homem.
Liz — Como assim? Você irá me apagar? Quer dizer, você me salvou para me matar? Então é isso? — Uma sensação gelada corria pela espinha de Liz, ela se sentiu apavorada.
Homem Misterioso — Nossa, você é tão devagar! Deveria procurar outra profissão! — Zombou ele.
Homem Misterioso — Primeiro eu não salvei você por que quis! Foi apenas um acaso, eu vim por causa desses seres.— Explicou com descaso.
Homem Misterioso — Segundo, já que na circunstância acabei te salvando, não há lógica em te matar. Agora terceiro e último você me intrigou! — Se aproximou novamente.
Homem Misterioso — Eu estou me sentindo ridículo por não ter notado isso até o momento! Você não apenas consegue me ver como tem dialogado comigo até agora.— Analisou.
Liz — Como assim? Você deveria ser invisível? — A moça começou a pensar em tudo de estranho que ocorreu até o momento.
Homem Misterioso — Quase isso! Eu sou visto, sentido e ouvido apenas por quem eu permito! Não lembro de ter te dado permissão.— Explicou.
Liz — Agora você está se achando demais! Mas já que serei apagada me explica apenas isso por favor! — Pediu a moça buscando entender.
Homem Misterioso — Tudo bem então! Eu não sou como você e seus amigos, em resumo sou alguém com uma missão.— Argumentou sem muita paciência.
Homem Misterioso — Como disse ninguém até hoje me viu a menos que eu permitisse. Em algumas missões era necessário ter elos, família, amigos então eu permiti ser notado para poder estar inserido nesses tipos de esquemas. — Recordou-se.
Homem Misterioso — Mas faz Eras que não tenho essa necessidade, estou curioso se isso ocorreu por um descuido pessoal meu, ou se você talvez... esquece seja qual for minha dúvida, nós provavelmente não nos veremos mais. — Analisou.
Homem Misterioso — Você e seus amigos que tiveram contato com isso não lembraram de nada, será tudo convertido para uma situação cotidiana, um laboratório de drogas abandonado, que tinha animais drogados e presos, que quando sua equipe entrou escaparam causando diversos óbitos...— Contou enquanto parecia inconformado com a situação
Liz — Então é isso! Obrigada por me contar, e me salvar! Mas... Eu não me importaria em te ver de novo! — Deixou escapar ficando sem jeito.
As palavras de Liz ecoaram no escuro enquanto o homem misterioso seguia seu caminho.
...ΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩ...
Epílogo.
Viajante — Esses caras não desistem, como se fossem pareos para mim. O que será que eles vieram fazer nesse mundo? Eles realmente acham que estão escondidos no escuro? Idiotas! Eu vejo tudo claramente estando escuro ou não.— Argumentou.
Viajante — Espera uma mulher! Ela está cercada... Ela é muito bonita... E que determinação, acho que ela daria conta tranquilamente... Não acredito aquela era a última bala?... Não irei permitir!...Ela merece viver!... —Exclamou
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Atualizado até capítulo 31
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