Podemos confiar nele?

O cerco estava fechando para Tucker, Liz e Lupo, os Destruidores de Sonhos se aproximavam como uma manada de Rinocerontes Raivosos.

Tucker — Olha Liz! Eu estou realmente cheio de perguntas a fazer, mas nesse momento creio que devemos focar nessas coisas. — Refletiu

Tucker — Bom então segura essa metralhadora e eu irei ficar com a outra. Esse seu suposto novo amigo terá que se virar, pois ele não é polícial então não pode usar a arma da polícia. — Disse Tucker um tanto sismado

Liz — Tuck! Isso é hora? Mas não precisa se preocupar o Lupo sabe se virar, sei que não mencionei antes mais foi graças a ele que sobrevivi ao ocorrido na obra! — Respondeu Liz pegando a arma e se posicionando para dar cobertura a Lupo.

Lupo — Vocês falam demais! — Cortou ele enquanto se lançava na direção das criaturas.

Tucker — Esse cara é louco! Desse jeito ele vai virar patê rapidinho! — Exclamou.

Liz — Não, ele não vai! Ele sabe o que está fazendo. E eu irei cobri-lo, sabe se tem alguma granada no seu kit de utensílios? — Questionou Liz.

Tucker — Lamento mas não tem! Você parece confiar muito nesse cara que conheceu a poucos dias! Não sei se podemos confiar nele! Se ele estava na obra e está aqui, pode estar envolvido, sério que você não acha nada disso suspeito? — Indagou ele

Liz — Tuck, não é hora para falarmos disso lembra? Tive uma ideia! Vou pegar aquele carro e capota-lo na direção deles fazendo uma barricada com aquele outro. — Analisou

Liz — Então aguardamos que se aproximem e atiramos nos tanques de combustível. — Pensou Liz enquanto Analisava o perímetro.

— Sons de tiros de metralhadoras, e sons de luta contínuos —

Lupo então com uma espada verde e preta eliminou três das criaturas sem dificuldades. Tucker estava distraindo a restante para Liz por seu plano em prática quando foi atingido por escombros arremessados pela criatura.

Tucker — Argh! Carambolas viu! Liz, fui atingido e fiquei preso, toma cuidado! — Gritou ele tentando soltar seu braço que estava embaixo do escombro.

Liz — Ok! Estou quase terminando! — Respondeu Liz lançando o carro em cima do último monstro.

No entanto a criatura segurou o carro com seus braços prendendo Liz dentro.

A moça então começou a atirar mais parecia em vão, aquela última criatura parecia ser mais resistente que as demais, possivelmente era a líder Liz pensou enquanto atirava sem resultados. Lupo então surgiu saltando pelo capo do carro para o banco ao lado de Liz.

Lupo — Nossa você é atrapalhada mesmo hein! Deixa eu te soltar! — Disse ele enquanto cortava o cinto com a espada.

Liz — E o Tucker? Você o soltou? — Questionou ela.

Lupo — Não! Ele não era a minha prioridade no momento. Quer bancar a babá ou eliminar essa última coisa? — Retrucou ele

Liz — Óbvio que acabar com essa criatura sinistra! — Refletiu.

Lupo — Então fecha a boquinha e se segura! — Liz então notou que estava fora do sinto sendo segurada apenas por Lupo que saltou com ela pela janela do veículo.

Logo após ele a deu um sinal para que ela atirasse no tanque de combustível.

— Kaboooooommmmm!!!! — Uma Grande explosão ocorreu pulverizando a criatura.

Liz — Parece que nós fazemos uma bela equipe no final das contas!...Aí, Tucker quase me esqueci de você, está tudo bem? Estou a caminho! — Disse ela desorientada.

Lupo — Acho que ele não aguenta muita coisa, dá próxima deixamos ele debaixo da pedra como o Obito do mangá e anime Naruto, quem sabe ele se torna alguém útil. — Desdenhou Lupo.

Liz — Você só pode estar brincando! Como alguém pode ser tão insensível assim? O que eu poderia esperar de um ser que não é humano. — Disse ela desapontada.

Liz então correu para auxiliar seu parceiro Tucker, ele estava desacordado, pois um dos escombros arremessados tinha perfurado seu braço o fazendo perder sangue.

Ao ve-lo naquelas circunstâncias Liz correu para tentar erguer o escombro, porém o mesmo era muito pesado, havia sinais de que Tucker teria tentado o mesmo, mas até com sua força muito superior a de Liz havia fracassado.

A moça buscou então um pedaço de ferro para fazer uma alavanca e facilitar a remoção do colega, mas dessa vez foi impedida por Lupo que a segurou.

Liz — O que pensa que está fazendo seu...Seu....Me solta! Você realmente quer que o Tucker morra? Eu não vou permitir! — Dizia tentando se soltar sem sucesso.

Lupo — Eu? Acho que é você que deseja isso pulguinha! — Retrucou ele.

Liz — Seu cretino! Como pode dizer isso? — Questionou ela enquanto o mordia ainda em vão tentando se soltar.

Lupo — Você me irrita as vezes! Vamos lá então!— Exclamou.

Lupo — É notável que você é do tipo de detetive de seriados de ação. Você analisa as coisas, invade locais, pega provas, mas... — Argumentou.

Lupo — Não é muito forense certo, acho que espera sempre o resultado da perícia médica, e laboratórios. Então como em algumas vidas eu fui, médico, policial, detetive total, e etc. vou te dizer... — Exibiu-se

Lupo — Se você mover ele assim, ou tentar arrancar isso agora...Ele morre! Tem um pedaço de vergalhão, ou traduzindo um ferro de construção perfurando bem próximo a artéria do braço, um movimento em falso e ele já era! — Explicou.

Lupo — Creio que ela já esteja um pouco comprometida devido a situação atual dele, por isso presumo que o seu parceiro também agiu sem pensar e de modo imprudente, bom ainda bem que ele apagou pois senão teria se matado. — Concluiu Lupo.

Liz — Aí céus! Me perdoe eu realmente não sabia, estava levada pela adrenalina. Te disse coisas bem ruins. — Refletiu.

Lupo — Ah, é verdade havia me esquecido. Não importa o que eu faça ou o que eu possa fazer ou o quanto diferente posso acabar sendo... Ainda Sou humano, e já havia dito! — Exclamou

Lupo — Sou um humano que recebeu muitos presentes por assim dizer, acho que alguns diriam que sou alguém a serviço de um ser o autor, abaixo apenas do Criador de Tudo e Todos!... Não esqueça disso ao querer me ofender novamente. — Disse ele.

Liz — Então só se ofendeu com isso! Eu pensei que ficou chateado por eu dizer que é insensível, por te acusar de querer o Tuck morto, etc.!— Refutou ela.

Lupo — Francamente isso não me importa nem um pouco! Se ele vive ou morre, ele não significa nada para mim! — Desdenhou.

Lupo — Por que eu deveria me importar? Fora que você me acusa de um monte de coisas desde o primeiro dia em que nos conhecemos, então também não faz diferença. Agora falar que não sou humano após eu ter te explicado...Bom isso é quase um crime! — Respondeu ele.

Liz — Você me confundi o tempo todo! Se não se importa por que salvou ele de mim agora? — Questionou novamente.

Lupo — Não salvei! Apenas salvei meus ouvidos de tantas lamurias que iria fazer após matar seu próprio parceiro. Lembra que disse que teria que ficar perto de você, pois é imagina se eu não interrompesse você naquele momento, enfim não suporto mi-mi-mi e chororo. — Retrucou sarcasticamente.

Liz — Eu...eu...Eu te detesto! — Disse ela desconcertada.

Lupo — As vezes você pede por respostas de desenhos animados sabia? Bom então lá vai!... Eu gosto de você! — Respondeu ele segurando o rosto de Liz roubando um beijo tipo selinho, fazendo referência a desenhos como pica-pau e pernalonga.

Liz então ficou em choque, ao mesmo tempo em que ele era intimidante e assustador, ele também possuía um humor peculiar, quanto mais ela ficava perto de Lupo, mais confusa ficava sobre tudo, será que ele era mesmo real, será que eles poderiam mesmo confiar em alguém que faz e diz coisas que mais confundem do que esclarecem.

Mas ela não podia pensar muito mais naquele momento, pois Tucker ainda precisava de ajuda.

Continua....

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Epílogo.

Autor — Então aceitou o nome de Lupo, interessante...Pode se recuperar agora, te dou permissão para usar habilidades de outros mundos... — Analisou.

Autor — O tipo 8 está atacando próximo a sua localização, vá para lá e os detenha...Sua nova amiga também está em risco. — Uma voz surgiu dando instruções a Lupo que estava descansando.

Lupo — Já estou a caminho! — Assentiu enquanto teleportava-se para o local.

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