Antes que pudesse assimilar o ocorrido e se despedir de seu benfeitor, uma das portas que davam acesso a sala em que Liz estava foi explodida, quando deu por si o Homem Misterioso que estava quase fora do cômodo, saltou para cima da moça a protegendo dos estilhaços.
Algumas lascas de madeira e alumínio voaram ficando presas nas costas dele.
Liz — Por que fez isso? Não entendo a pouco disse que fui um acaso, porquê me salvar novamente, e ainda por cima se machucando desse jeito, deixe-me ajuda-lo por favor! — Dizia a moça espantada e aflita.
Homem Misterioso — Não! Esqueça isso! Já estou de saída, isso não é nada para mim! E... Eu apenas agi por impulso novamente devido ao barulho, não há necessidade de agradecer, e...— Respondeu ele quando foi interrompido por outra explosão...
—Booooom!!!! Crrraassshhh! — Dessa vez quebrando todos os vidros das janelas do telhado.
Do mesmo modo o homem protegeu Liz, mas quando ambos olharam para o alto, viram um grupo de homens armados descendo por cordas, eles vestiam o uniforme da SWAT e haviam entrado no prédio para fornecer reforços após Rodrigo que caiu na caçamba ter conseguido entrar em contato via rádio.
Homem Misterioso — Idiotas! Eles precisam aprender que para salvar pessoas, não podem sair demolindo tudo, principalmente se não sabem a localização exata delas,podem estar feridas. Amadores! Eu deveria dar uma lição neles — Exclamou furioso.
A equipe desceu e foi ao encontro de Liz, mas para surpresa dela e assim como o homem misterioso havia lhe dito, eles não o enxergaram.
Eles também relataram o motivo do chamado como um laboratório de drogas abandonado que testava a droga no prédio em que ela estava, eles aplicavam em cães pitibulls, nesse momento Liz começou a enxergar alguns corpos de pitbulls modificados, ela ficou perplexa com a situação, que quando foi procurar o seu benfeitor ele já não estava mais no local.
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Mais tarde na delegacia.....
Oliver — Liz, Liz! Graças a Deus que você está bem! Eu fiquei super aflito! — Abraçou-a de modo exagerado.
Liz — Se acalma Tucker! Estou bem, mas infelizmente perdemos alguns colegas! — Disse com pesar.
Chefe — Creio que deveria ter dito Detetive Lee ou Detetive Sanders, no mínimo Detetive Elisabeth, o senhor não acha Detetive Tucker? — Interveio o chefe de polícia notando segundas intenções nas ações de Tucker.
Chefe— Isso aqui é uma delegacia não um clube! Espero que deixe os maus modos para fora dessas paredes. — Alertou o chefe
Tucker — Perdão senhor! O senhor está certo isso não irá se repetir. Fiquei muito aflito, pois ela é minha parceira já faz um tempo, então...— Tentou justificar-se
Chefe — Não lembro de pedir explicações! Mas já que começou espero que não esteja visando quebrar outra regra, com um possível relacionamento amoroso entre vocês dois. Eu juro Detetive Oliver Tucker, é demissão na hora! — Ameaçou.
Liz — Perdão senhor! Mas se me permite, creio que o Detetive Tucker não quis dizer nada desse tipo. — Defendeu-o ingenuamente.
Liz — Ele estava apenas se referindo ao fato de ser meu mentor no departamento, creio ser apenas um modo de tratar um pupilo, uma preocupação de mestre e pupilo! Eu sou de origem oriental, para nós um mestre ou "sensei" é como um irmão mais velho ou um segundo pai. — Analisou.
Nos olhos de Tucker podia-se notar certa insatisfação com a descrição de Liz sobre o sentimentos de ambos, possivelmente eles não tinham a mesma opinião sobre o assunto.
Outro ponto que o estava deixando incomodado, era quem seria a pessoa que Liz tanto procurava antes de saírem do local do chamado.
Então buscando por o papo em dia, combinou de saírem após o término dos relatórios, mas Liz recusou, dizendo que seria desrespeitoso com os falecidos, que deveriam esperar passar o velório e o tempo de luto, assim honrando a memória dos colegas, Oliver então concordou marcando para daqui 2 semanas, mas pediu para que conversassem no jardim, pois Liz havia ficado diferente após aquele chamado.
Tucker — Então... Olha Elisabeth, eu não quis te fazer passar nenhum desconforto com o chefe. Me perdoa! — Puxou assunto se desculpando-se.
Liz — Não se preocupa Oliver, eu que quis explicar para ele, afinal, eu não ia aguentar mais tempo com o chefe te falando um monte de ignorâncias! — Analisou.
Tucker — Mas então parece que sou seu "Sensei" então? Falei certo? — Brincou.
Liz — Sim, você me ensinou tudo que sei como Detetive, se preocupa comigo, cuida de mim, me orienta. — Argumentou.
Liz — Você sabe que perdi toda minha família e isso 2 vezes, a primeira no incêndio e a segunda naquele acidente estranho, eu posso confiar sempre em você! Eu realmente te vejo como um grande irmão! — Declarou.
Tucker — Claro! Fico lisonjeado pelo carinho e confiança. — Respondeu Tucker um tanto desapontado.
Liz — Falei algo errado? — Questionou.
Tucker — Não, não! Apenas lembrei do caso da sua família adotiva! Perdão, não deveria entrar nesse assunto! — Exclamou.
Liz — Tudo bem! Quando ocorreu eu tinha 15 anos, fui a única sobrevivente de novo, se não me engano na época você tinha a minha idade e já era Detetive. — Recordou.
Liz — Não sei se lembra mas você era um dos detetives que foram investigar, você era possivelmente novato, pois estava mais preocupado com a sobrevivente do que com o causou tudo. — O recordou.
Liz — Mas Tuck, foi por sua causa que quis me tornar Detetive! Queria ser como você, ir além das provas, queria me conectar com as pessoas, até por que, após tudo, eu não teria mais ninguém em minha vida em que ainda fosse ligada. — Declarou.
Tucker — Puxa Liz! Eu não fazia ideia! — respondeu — ("por mais que meus sentimentos sejam outros...não posso decepciona-lá... e se ela me ver como um aproveitador...Não...Irei guardar esse sentimento para um futuro talvez...Agora serei o que ela quiser e precisar ") — pensou enquanto decidia sua posição.
Liz — Ok, também não vai ficar se achando né! — Provocou.
Tucker — Não se preocupe! Não,irei não! Afinal sou seu "Sensei" baixinha! Se gabar não é para "Senseis", como ouvi dizer, somos cheios de honra! — Respondeu.
Liz — Bom, então tchau! Não precisa me acompanhar! Eu irei de mais cedo com o Rodrigo, iremos passar na casa das famílias dos policiais falecidos, para prestarmos condolências! — Informou.
Liz — Boa Noite, Tuck! combinado sair para beber, daqui 2 semanas, hein não esquece! — Despediu-se.
Tucker — Tudo bem então! Não irei mais te alugar, boa noite!— Assentiu.
Continua....
...ΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩ...
Epílogo
Liz e Rodrigo então partiram para prestas suas condolências as famílias dos policiais falecidos. Ambos iam caminhando até o estacionamento quando Liz parou repentinamente...
Liz — Espere um momento Rodrigo! — Exclamou.
Rodrigo — O que foi Detetive Lee Sanders? — Questionou.
Liz —Tive a sensação de estarmos sendo observados. Mas, não precisa ser tão formal, pode me chamar apenas por um sobrenome ou até mesmo pelo meu nome Elisabeth. — Explicou.
Rodrigo — Perdão senhorita Sanders! É o hábito! O Chefe é muito rigoroso. — Argumentou.
Liz — Tudo bem, a propósito acho que eu estava vendo coisas, vamos logo! — Exclamou
Mais adiante em um beco escuro, olhos azuis brilhantes estavam a observar Liz desde antes de sua conversa com Tucker, na realidade desde a obra.
Viajante — Veja só! Ela não comentou sobre mim com ninguém! Só há duas hipóteses, ou ela confiou cegamente no que eu disse, ou não quer parecer a louca, ou seja, ela é muito mais calculista do que aparentou? — Analisou.
Viajante — Seja como for. Acho que precisarei da ajuda dela. E que ironia então foi ela que sobreviveu naquele dia! Será que é por causa dela que eu devo estar nesse mundo? — Indagou.
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Atualizado até capítulo 31
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