Na manhã seguinte...
Liz — Bom Dia! — A moça acordou Lupo com um café da manhã reforçado na "cama" ou melhor no sofá — Exclamou alegremente.
Lupo — E o que seria isso? De repente estamos em lua de mel? Bom dia seguido de café da manhã... — Debochou um tanto confuso.
Lupo — Acho que você deve estar confundindo ter precisado de ajuda, com eu vim morar com você! — Disse ele ironicamente.
Liz — Que infantilidade! Não é nada disso! Apenas sou grata! — Retrucou.
Liz — Não esqueci que salvou minha vida, mesmo que por um acaso como citou, bom e você perdeu muito sangue então precisa repor as energias, mas se não quiser... Não precisa comer, levanta e vai embora então! — Exclamou a detetive notavelmente ofendida e brava!
Lupo — Nossa! Olha só ela consegue ficar brava! Eu deveria estar assustado? — Zombou ele.
Lupo — "E fica ainda mais deslumbrante brava assim!" —Pensou ele se recompondo discretamente.
Liz — Me dá aqui esse café! E vai embora de uma vez! Fica zombando de mim! Mas vê se me faz um favor e não volta a aparecer de verdade dessa vez! Ok? — Esbravejou ela retirando a bandeja e levando para mesa.
Lupo — Calma aí detetive! Era brincadeira, não sabia que você iria levar a sério... — Disse ele indo em direção a ela, mas antes que pudesse chegar desequilibrou-se.
Liz — LUPO! Te peguei! — Disse ela o segurando antes que o homem caísse na mesa de vidro do centro da sala.
Lupo — Ótimo agora sou eu o constrangido! — Disse ele encabulado por ter sido salvo por Liz
Liz — Por que você é tão difícil assim? Parece um bicho escaldado, sempre na defensiva, mais atacando para não mostrar fraqueza. Olha é humano ter limites! Está tudo bem ok! — Exclamou compreensiva.
Lupo — Bom humano... É uma palavra que sempre tive orgulho de utilizar ao me autoreferir... Agora limites, medos físicos, ou desistir são palavras que aboli do meu vocabulário.— Analisou.
Lupo — Você sabia que por mais que um ser seja humano, os limites próprios são impostos por ele mesmo? Parece loucura eu sei, mas sou quem sou hoje por destruir e superar qualquer presença de limites que me foram impostas por terceiros. — Explicou.
Liz — Olha... Se você quer me dizer algo, me explique tudo o que puder de modo claro por favor! Quem é você?— Questionou.
Lupo — Como queira... Eu sou humano como você! Mas atingi um patamar superior.— Explicou.
Lupo — Eu transcendi sabe em algumas histórias, crenças etc quando um ser humano se eleva torna-se divino. Eu ultrapassei esse tabu me mantendo Humano mas transcendendo qualquer amarra de terceiros. — Explicou.
Lupo — Um ser supremo, então me confiou vidas para tomar conta. Eu as protejo do vazio, do esquecimento, eu as protejo de serem apagadas para sempre. — Concluiu.
Liz — Então você está me dizendo que eu poderia ser como você? — Questionou ela
Lupo — Não! Como disse eu ultrapassei todos os limites universais criados pelos 3 seres, eles são como autores de inúmeras histórias. Você deve conhecer coisas como a Marvel ou DC nesse mundo também certo? — Argumentou.
Liz — As empresas de HQs e filmes? Sim, conheço, não que eu acompanhe muito, mais sei algumas coisas. — Refletiu.
Lupo — Enfim, existem universos compartilhados por esses 3 autores, mas como sabe, quando algo importante está nas mãos de mais de uma pessoa, muitas vezes surgem conflitos criativos... — Argumentou.
Lupo —.Esses conflitos criaram esse multiverso repleto de inúmeros mundos e inúmeras existências... No entanto para cada local surgir... Uma Era ou existência tinha que acabar... Os motivos foram diversos... Para uma existência vingar os 3 seres deveriam estar satisfeitos.... Mas nem sempre é assim, por isso muitas pessoas já deixaram de existir. — Pontuou.
Liz — Então você é um dos autores? — Questionou.
Lupo — Não, mas de certa forma... Eu alcancei um deles. Há anos luz atrás eu era conhecido por outro nome... Eu possuía habilidade naquela existência de manipular o tempo... — Recordou-se.
Lupo — Mas cometi um erro, acabei vivendo em um tempo junto com meu eu mais jovem... Isso me separou do meu primeiro Eu... muitas vezes eu senti que já existia, mas era como se estivesse dormente até despertar com aquela viajem... — Argumentou.
Lupo — Então uma amiga me ajudou a me camuflar, cortou meu cabelo que era comprido, fez umas mechas e me deu outro nome...A partir daí eu me tornei quase uma ameba parasita... — Relatava.
Lupo — Na próxima existência eu vinha com o nome, mas estava loiro, então daí surgiram outros seres humanos nos lugares que eu abandonava...—
Lupo — Isso se seguiu em várias existências, era como se eu estivesse buscando um corpo com a aparência correta para que eu pudesse existir plenamente... Eu acho que o encontrei, mas vivi anos com outro nome... até poder ser eu mesmo... — Analisou.
Lupo — Eu vivi muitas existências e criei muitas pessoas, em alguns casos eu coexistia com eles até estarem prontos para viverem sozinhos... — Pontuou.
Lupo — Creio que foram umas 10 pessoas no mínimo, que acabei criando em minha jornada, não sei dizer se seriam meus irmãos, meus filhos, primos, apenas sei que diferente de mim podem infelizmente desaparecer um dia...— Argumentou.
Liz — Mas... então como você pode ter vivido tanto se é um humano? —Indagou.
Lupo — Humano é um tipo de ser, certo? Você sabe que como nas ficções vampiros, lobisomens, mutantes etc...precisam ser humanos para poderem ser outra coisa... — Argumentou.
Lupo — Enfim eu já fui tudo nas minhas vidas... Lobisomem, Vampiro, Mutante, Justiceiro, Amaldiçoado, Doente terminal, Militar, Médico, Ator, Modelo, Segurança, Espião... Já dominei um mundo. — Relatou nostálgico.
Lupo — Enfim é relativo, depende do que existe ou é permitido pelos autores naquele universo, para alguns universos é estranho ser apenas um humano comum, em outros ser humano é ser um tipo de lobisomem, e tem os 100% normais, que são poucos, neles é impossível qualquer tipo de coisa anormal, ou estranha, nesses mundos as vezes nem nas ficções existem, halloween, papai noel, nada. No seu... Ainda não conheço as regras... — Contava ele até ser interrompido
Liz — Como assim? Você lutou contra aqueles vultos... Viveu tantos anos, seus olhos brilham... É óbvio que você não é um humano, ou pelo menos já sabe as tais regras! — Argumentou.
Lupo — Se ficar me interrompendo eu paro de contar!... Como dizia eu levei anos ultrapassando limites, viajando de mundos em mundos, de presente para futuros ou passados... mas sigo as regras do autor que alcancei... — Dizia.
Lupo — Esse ser estava triste, pois muitas das pessoas que ele criava, não conseguiam viver plenamente, quando começavam a tomar um rumo feliz tinham sua trajetória interrompida por mudanças multiversais... — Relatava.
Lupo — Por isso esse ser me confiou a tarefa de protegê-los e auxiliá-los a terem uma vida plena... — Relatou.
Lupo — Essas mudanças criaram seres ruins, que me aprofundarei sobre eles mais tarde... Mas esses seres eram os vultos... Até eu estar seguindo as regras da existência que fui enviado, posso usar recursos que já foram meus em outras, por exemplo foi fácil lutar com eles com as mãos, pois já fui lobisomem em uma existência... — Argumentou.
Lupo — Mas acho que em seu mundo esse tipo de coisa só existe em ficção, pois não estou me curando como um lobisomem se curaria... Assim que melhorar entrarei em contato com o autor para pegar as regras daqui. — Terminou ele
Liz — Então... Não sei o que dizer... Espero que melhore. Terei que deixá-lo pois preciso trabalhar, mas venho lá por volta das 18hr. — Despediu-se ainda maravilhada com a história.
Liz não sabia se acreditava ou não naquela história, tudo parecia muito fantasioso, mas existia alguns fatos que ela presenciou pessoalmente, então saiu mais cedo indo andando para o trabalho para analisar tudo com calma.
...ΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩ...
Epílogo:
Há alguns quilômetros dali um bairro começou a ser atacado por uma manada de touros agressivos. Na estrada havia um caminhão de transporte desses animais tombado, aparentemente sem motorista, a polícia então foi chamada para investigar o caso.
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Atualizado até capítulo 31
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