9 A fuga.

Letícia 

Ela acena a cabeça que sim, então eu coloco minhas mãos no chão e abro um buraco, caímos nele direto em um grande salão com alguns escombros. Seguro Ana e Bruna segura Bia, corremos para a entrada, mas ela estava bloqueada, então resolvi fazer uma saída.

Usando meu dom fiz um túnel de dois metros de diâmetro e uns três de comprimento, saímos e estava amanhecendo lá fora, as criaturas nós seguiram pelo túnel mas ao se separar com o amanhecer voltaram. 

Com o sol a leste, corremos para oeste. Temos que chegar à floresta antes do meio-dia. Assim nós temos as nossas sombras com referência.

Corremos quando chegamos na floresta, as meninas não estavam aguentando.

– Podemos parar um pouquinho. - disse Ana - não estou agendando mais.

Paramos para descansar precisávamos encontrar água.

– Se não me engano tem um riacho aqui perto, temos que ir até lá. - falou Bia. - mas eu não consigo andar, minhas pernas estão fracas e doendo muito 

– Você consegue sentir a água? Perguntei.

– Não, ele sugou toda a minha magia da água e do ar. Sou humana agora. Mas sei que tem um riacho próximo a fronteira da floresta e o vale das sombras.

– Como você está, Bruna? - Perguntei 

– Estou cansada mas consigo caminhar, não correr. Kkkk

– kkkk, acho que não precisamos mais correr, mas temos uma longa caminhada, vamos, escora em mim, Ana. - falei 

– E eu te apoio minha irmãzinha, vem que eu te levo - Bruna disse para sua irmã.

Eu tinha magia que poderia me teleportar, mas elas não então decidi caminhar com elas.

Achamos o riacho, tomamos água, nos lavamos um pouquinho, como fada da natureza pedir para uma das árvores casca para poder fazer uma cabaça de água. 

Já era quase meio-dia, Ana não conseguia mais andar, então eu a estava carregando. 

Bruna e Bia se apoiavam, elas estavam devagar, neste ritmo não conseguiríamos chegar, então avistei o escudo da vila. 

– Meninas, estamos chegando.

– Eu não aguento mais andar e a Bia está quase desmaiando de cansaço e a Ana não está bem, você não vai conseguir carregá-la por muito tempo.

– Você tem razão, sentem neste tronco caído, vou até a guarda do escudo e volto rapidinho, eles tem um carro que vai poder levá-las a enfermaria.

– Ok, faça isso, nós esperamos.

Deitei Ana, próxima ao tronco, as meninas sentaram nele, usei o teleporte e apareci no posto da guarda.

– Por favor, me ajuda, minhas amigas estão próximas do escudo no tronco caído, elas estão mal. 

Falei com desespero, o guarda chamou um outro e disse:

– Pegue o carro, vamos lá buscá-las e você aí, avisa a curandeira que estamos chegando com as meninas desaparecidas.

O outro correu para buscar o carro e o terceiro sumiu no teleporte. 

– Vamos, de carro é 5 minutos até o tronco caído.

Foi rápido o carro foi por uma trilha de terra passando entre as árvores, o caminho era estreito pois não era um caminho para carros, embora o carro flutuava a um metro do chão, as árvores dificultava um pouco, mas o motorista é muito hábil.

Chegamos e ele coloca minhas amigas no branco de trás do carro também entro, para poder segurar Ana ela está desmaiada.

Com a mesma agilidade o motorista vai até a vila Florestal e chegamos na enfermaria. A curandeira está nos esperando.

Somos levadas para dentro, somos separadas cada uma num quarto, uma enfermeira vem me dá roupas limpas fala para eu tomar um banho, foi aí que percebi um banheiro, tomei meu banho deitei na cama e  a curandeira apareceu.

– Como você está?

– Estou bem.

– Tem uma pessoa aqui que quer te ver, posso pedir para entrar?

r

Achei que era minha mãe, então eu disse sim, mas pensa na surpresa quando eu vi a Rainha, meus céus, a Rainha, quase tive um troço. Acho que ela percebeu. 

– Oi, surpresa em me ver? Estava esperando outra pessoa?

– Desculpa minha Rainha - fiquei sem palavras, o que eu ia dizer a Rainha. 😳 Que vergonha.

– Não se preocupe, não vou tomar muito do seu tempo,  apenas gostaria de que você me falasse com quem teremos que lidar.

Eu não sei o que me deu, mas eu comecei a falar e contei tudo desde o momento que fomos atacadas até chegar na enfermaria.

– E isso é tudo, eu acho, desculpa não parei de falar.

– Não tem do que desculpar, você foi muito corajosa e inteligente, ativou seu escudo antes mesmo de saber o que estava acontecendo. Agora sabemos que é um mago das trevas e seu exército de vampiros. 

– O que é vampiros? - Perguntei 

– Digamos que são criaturas que se parecem homens mas são monstros que sugam o sangue dos humanos, são rápidos e fortes. Obrigada, você ajudou muito, agora descanse.

Depois de contar tudo à Rainha, eu realmente preciso descansar, então deitei a cabeça no travesseiro e dormir.

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