O ataque.

Alex olhou para Asuka, que estava sentada à mesa, com uma expressão triste e assustada. Ele sentiu um peso no coração, sabendo que suas ações haviam causado dor e medo à jovem.

"Eu sinto muito, Asuka", disse Alex, com uma voz baixa e sincera. "Eu sei que o que eu fiz foi necessário, mas eu também sei que isso não justifica o medo e a dor que eu causei a você".

Asuka olhou para Alex, com lágrimas nos olhos.

"Eu não sei o que pensar, Alex", disse ela. "Eu sei que você está tentando me proteger, mas ainda é muita coisa pra eu absorver. Caramba, eu não imaginava que haveria tanta morte".

Alex sentiu um aperto no coração, sabendo que Asuka poderia duvidar dele. Ele sabia que sua reputação como assassino era merecida, e que ele não podia esperar que Asuka confiasse nele imediatamente.

"Eu entendo", disse Alex. "Eu não espero que você confie em mim agora. Mas eu quero que você saiba que eu estou aqui para proteger você, e que eu farei tudo o que for necessário para garantir sua segurança".

Asuka olhou para Alex, com uma expressão indecisa. Alex sabia que ele ainda tinha muito trabalho a fazer para reconquistar a confiança de Asuka.

Kuti, que estava observando a conversa, decidiu intervir.

"Asuka, minha querida", disse Kuti, colocando uma mão sobre o ombro de Asuka. "Eu sei que isso é muito para você absorver, mas você precisa entender que Alex está aqui para proteger você. Ele é um homem bom, apesar de ter feito coisas difíceis no passado".

Antes que Alex pudesse dizer qualquer outra coisa, um barulho vindo do lado de fora chamou a sua atenção.

“Silêncio,” disse ele. “Tem alguém do lado de fora”.

Kuti despreocupada, sorriu e caminhou em direção a porta.

“Tia, não faça isso,” disse Asuka. “Você não ouviu o Alex”?

Kuti parou e se virou para Asuka e Alex com seu sorriso confiante.

“Não precisam se preocupar, é só um dos seguranças que a Elizabeth colocou para a nossa proteção,” assim que Kuti encerra a sua frase, um disparo de arma de fogo com silenciador vindo do lado de fora, atravessou a madeira da porta e atingiu Kuti nas costas.

Assim que viu sua tia cair no chão ferida, Asuka entrou em desespero.

“Tia Kuti!!!” Gritou Asuka prestes a correr para socorrê-la.

Alex, prevendo o que faria Asuka, a agarrou puxando para debaixo da mesa.

“Não, Alex!” Gritou Asuka. “Eu preciso socorrer a minha tia, ela vai morrer se a deixarmos lá!”

"Eu sei, Asuka", disse Alex, segurando-a firmemente. "Mas não podemos sair daqui agora. Quem quer que tenha feito isso pode estar esperando por nós do lado de fora".

Asuka lutou contra Alex, tentando se soltar.

"Deixe-me ir, Alex!", gritou ela. "Eu preciso ajudar a minha tia!"

Alex segurou Asuka com mais força, tentando acalmá-la.

"Eu vou ajudar a sua tia, Asuka", disse ele. "Mas primeiro, precisamos garantir que estamos seguros. Quem quer que tenha feito isso pode estar esperando por nós".

Asuka parou de lutar e olhou para Alex, com lágrimas nos olhos.

"Você precisa ajudar a minha tia", disse ela. "Ela está morrendo!"

Alex assentiu e olhou em volta, procurando uma maneira de ajudar Kuti sem colocar Asuka em perigo.

"Eu vou ajudar a sua tia", disse ele. "Mas você precisa ficar aqui e se manter segura".

Ainda com lágrimas nos olhos, Asuka assentiu com a cabeça.

Alex olhou de um lado para outro e começou a se arrastar na direção de Kuti, mas sempre alerta do perigo, afinal de contas o atirador poderia ainda estar por perto.

Assim que Alex alcançou Kuti, ele comprovou um ferimento profundo nas costas.

Alex sabia que precisava agir rápido para salvar a vida de Kuti. Ele olhou em volta, procurando algo para estancar o sangramento, e encontrou uma toalha de cozinha. Ele a pegou e a pressionou sobre o ferimento, tentando controlar o sangramento.

"Kuti, você está bem?", perguntou Alex, com uma voz baixa e preocupada.

Kuti abriu os olhos e olhou para Alex, com uma expressão de dor.

"Eu... eu estou bem", disse ela, com dificuldade. "Mas você precisa... precisa proteger Asuka".

Alex assentiu e olhou em volta, procurando algum sinal de perigo. Ele sabia que o atirador ainda podia estar por perto, esperando para atacar novamente.

"Eu vou proteger Asuka", disse Alex. "Mas você precisa se manter calma e quieto. Eu vou chamar ajuda".

Kuti assentiu e fechou os olhos, enquanto Alex procurava um telefone para chamar ajuda. Ele sabia que precisava agir rápido para salvar a vida de Kuti e proteger Asuka.

“Porra, meu telefone ficou no quarto,” disse ele para sí mesmo. “Eu preciso me acalmar… Tem que haver uma maneira.”

Alex olhou em volta, procurando uma maneira de chamar ajuda sem deixar Kuti sozinha. Ele viu um interruptor de luz na parede e teve uma ideia.

"Kuti, eu tive uma ideia, mas a chance de botar fogo no prédio é muito grande", disse ele. "No entanto, não nos resta mais nada, eu só preciso que confie em mim e eu vou salvar você e Asuka, ok?"

Kuti assentiu com a cabeça, ainda com os olhos fechados.

Alex começou a se rastejar até o interruptor, pronto para pôr em prática a sua ideia. Ele sabia que era uma chance remota, mas era melhor do que nada.

Enquanto isso, Asuka estava debaixo da mesa, ouvindo a conversa entre Alex e Kuti. Ela estava assustada e confusa, mas sabia que precisava confiar em Alex para protegê-la.

De repente, Asuka ouviu um barulho vindo do lado de fora do apartamento. Ela se escondeu ainda mais debaixo da mesa, com o coração batendo forte.

De repente um estrondo muito grande veio da porta, dois, três vezes. O atirador estava cansado de esperar e resolveu entrar para terminar o trabalho. O plano de Alex havia ido para o espaço, mas ele tinha que agir rápido ou todos alí morreriam.

Alex voltou até Kuti com um olhar apreensivo.

“Kuti, eu peço desculpas pelo que vai acontecer agora,” disse ele. “Eu sei que vai doer, mas é necessário.”

Quando a porta se quebrou, o atirador se deparou com o lugar vazio, e Kuti já não estava mais no lugar, na verdade havia apenas um rastro de sangue que se seguia para um corredor que ligava os quartos do apartamento e o banheiro.

“Desgraçado,” disse o atirador. “ Um deles está ferido, tomara que seja o guarda-costas, quero evitar conflito com ele já que é um homem tão perigoso.”

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