A sangue frio.

Alex se aproximou lentamente da porta e olhou através do olho mágico. Ao ver que tratava-se de um outro casal que estava de papo no corredor, Alex fica um pouco mais tranquilo, mas não baixa sua guarda.

De repente o celular de Alex tocou e ele o atendeu imediatamente.

“Pode falar,” disse Alex atendente a ligação.

“Eu preciso saber a sua localização,” disse a voz do outro lado da linha. “Vamos mandar alguém para buscá-los.”

Alex olhou ao redor, certificando-se de que ninguém estava ouvindo a conversa.

"Eu estou em um motel na região sul da cidade," disse ele, baixando a voz. "Mas eu preciso saber quem é você e como você conseguiu meu número."

A voz do outro lado da linha riu.

"Eu sou um contato da Juíza Elizabeth Suzuki," disse ela. "Ela me pediu para entrar em contato com você e organizar uma evacuação segura para você e Asuka."

Alex relaxou um pouco, sentindo que a situação estava começando a melhorar.

"Entendi," disse ele. "E quando podemos esperar a evacuação?"

"Em cerca de 30 minutos," respondeu a voz. "Um carro vai passar para buscá-los. Por favor, estejam prontos."

Alex olhou para Asuka, que ainda dormia tranquilamente.

"Entendi," disse ele. "Nós estaremos prontos."

A voz do outro lado da linha desligou, e Alex ficou pensando sobre a evacuação que estava por vir.

“Sinto muito, Asuka,” disse ele. “Sei que você está cansada, mas vou ter que te acordar.”

Foi nesse exato momento que Alex escutou novamente o barulho vindo do lado de fora. Alex pensou que poderia ser o casal ainda, e ele estava certo, mas quando ele olhou pelo olho mágico, o homem estava se preparando para arrombar a porta e a mulher tinha uma pistola semi-automática com silenciador nas mãos.

“Droga!” Exclamou Alex.

Alex sabia que precisava agir rápido. Ele se virou para Asuka e a sacudiu gentilmente.

"Asuka, acorda!" disse ele, baixando a voz. "Nós temos um problema."

Asuka abriu os olhos, sonolenta, e olhou para Alex.

"O que é?" perguntou ela, confusa.

Alex não teve tempo de explicar. Ele simplesmente a puxou da cama e a levou para o banheiro.

"Esconda-se aqui!" disse ele, fechando a porta do banheiro atrás dela. "Não saia até que eu diga que está seguro!"

Asuka olhou para Alex, assustada, mas ele não teve tempo de confortá-la. Ele precisava lidar com a ameaça do lado de fora.

Alex se aproximou da porta e olhou novamente pelo olho mágico. O homem estava quase arrombando a porta, e a mulher estava pronta para atirar.

Alex sabia que precisava agir rápido. Ele se preparou para enfrentar os atacantes, determinado a proteger Asuka a qualquer custo.

Diferente do que pretendia, Alex resolveu agir primeiro, ele seguiu até a porta com sua respiração bem calma. Assim que viu que a porta finalmente seria arrombada, ele a abriu de repente, pegando o casal de surpresa. Então antes chutou o homem para cima da mulher prensando-a contra a parede.

Antes que o homem caísse no chão, Alex desferiu um soco certeiro no estômago de baixo para cima. A mulher tentou atirar contra o rosto de Alex, mas o mesmo agarrou a arma desviando o disparo e torceu a mão da agressora desarmando-a.

O homem ataca Alex com uma ombreada derrubando a arma no chão. Tanto Alex quanto o agressor acabam caindo para dentro do quarto.

O homem tentou golpear Alex com um soco, mas Alex conseguiu desviar e contra-atacar com um golpe rápido no rosto do homem. O homem cambaleou para trás, dando a Alex a oportunidade de se levantar e se preparar para o próximo ataque.

A mulher, que havia sido desarmada, tentou fugir, mas Alex a agarrou pelo braço e a puxou de volta para o quarto.

"Não vai embora tão cedo", disse Alex, olhando para ela com firmeza.

O homem, que havia se recuperado do golpe, tentou atacar Alex novamente, mas Alex estava preparado. Ele desferiu uma série de golpes rápidos e precisos, derrubando o homem no chão.

A mulher, que havia sido puxada de volta para o quarto, olhou para Alex com medo.

“Deixa eu adivinhar, vocês são da organização Kuroba, não é?” Perguntou Alex com firmeza.

A mulher hesitou antes de responder.

“S-sim, nós somos,” disse a mulher com a voz trêmula.

Alex fechou a porta do quarto rapidamente e apanhou a arma no chão.

“Como nos encontrou?” Perguntou Alex com um tom de frieza.

A mulher olhou para Alex com medo, sabendo que estava em uma situação difícil.

"N-nós... nós recebemos uma dica anônima", disse ela, tentando manter a calma. "Alguém nos disse que vocês estavam aqui."

Alex olhou para a mulher com desconfiança.

"Quem foi essa pessoa?" perguntou ele, pressionando a mulher para obter mais informações.

A mulher hesitou novamente antes de responder.

"N-nós... não sabemos", disse ela. "A pessoa não se identificou. Só nos disse que vocês estavam aqui e que precisávamos encontrá-los."

Alex olhou para a mulher com uma expressão pensativa. Ele sabia que precisava descobrir quem era essa pessoa que havia dado a dica anônima.

"Vocês têm algum contato com a pessoa que deu a dica?" perguntou ele, tentando obter mais informações.

A mulher balançou a cabeça.

"N-não", disse ela. "Nós não temos contato com essa pessoa. Só recebemos a mensagem e viemos aqui para encontrá-los."

Alex olhou para a mulher com uma expressão séria. Ele sabia que precisava tomar uma decisão rápida para proteger Asuka.

Alex apontou a arma para a cabeça da mulher.

“N-não, por favor não faça isso,” disse ela. “Eu tenho família, por favor, tenha piedade!” Exclamou a mulher.

“A garota que vocês estão tentando matar, também tem uma,” disse Alex.

“Não…” A voz da mulher desaparece com o puxar do gatilho.

Em seguida, Alex também disparou contra a cabeça do homem que estava inconsciente.

Alex olhou para os corpos do casal sem qualquer emoção. Ele havia feito o que era necessário para proteger Asuka, e não havia tempo para remorsos.

Ele se aproximou da porta do banheiro e chamou Asuka.

"Asuka, está tudo bem", disse ele, com uma voz firme e calma. "Você pode sair agora".

Asuka saiu do banheiro, olhando em volta com medo.

"O que aconteceu?", perguntou ela, vendo os corpos do casal.

"Eles eram uma ameaça para nós", disse Alex, sem qualquer hesitação. "Agora vamos sair daqui e encontrar um lugar seguro".

Asuka assentiu, ainda olhando para os corpos com medo.

Alex a pegou pela mão e a levou para fora do quarto, fechando a porta atrás deles.

Eles desceram as escadas e saíram do motel, olhando em volta para ver se havia mais alguém.

O carro que havia sido enviado para buscá-los estava estacionado do lado de fora, com um motorista esperando por eles.

"Vamos", disse Alex, abrindo a porta do carro para Asuka.

Eles entraram no carro e o motorista partiu, levando-os para um lugar seguro.

Alex olhou para Asuka, que estava sentada ao seu lado, ainda assustada.

"Não se preocupe", disse ele, com uma voz firme. "Eu vou protegê-la, não importa o que aconteça".

Asuka olhou para ele, com uma expressão de gratidão.

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