O Refúgio de Kael
Kael leva Sofia e Ária para um lugar seguro, escondido nas montanhas, cercado por florestas densas e protegido por feitiços antigos que impedem que Dama Morvana os encontre facilmente. É uma cabana modesta, mas aconchegante, repleta de livros e mapas de mundos diferentes. Ali, ao redor de uma fogueira, Kael decide abrir seu coração e explicar sua história, deixando Sophia e Aria intrigadas e ainda mais unidas.
Kael começa contando:
“Há dez anos, eu estava no mesmo lugar que você, Sophia. Um mundo completamente diferente, arrancado da minha realidade sem aviso. A diferença é que eu fui trazido aqui com um propósito sombrio: Dama Morvana precisava de humanos para seus experimentos. Ela acredita que nós, humanos, possuímos algo especial que pode amplificar seus poderes. Eu fui o primeiro a sobreviver a um de seus rituais... mas não saí ileso.”
Kael revela uma marca mágica em seu braço, algo que pulsa em tons sombrios, como se fosse uma cicatriz viva. Ele explica que essa marca é tanto uma bênção quanto uma maldição: ela o protege de ser detectado por magia, mas drena sua energia constantemente. “Por isso, eu nunca parei de fugir.”
Kael sobreviveu ao longo dos anos aprendendo sobre aquele mundo. Ele revela que há outros lugares seguros, como aquele santuário onde Sophia e Ária se beijaram, mas que estão desaparecendo rapidamente devido à influência de Dama Morvana. Ela está corrompendo as terras, destruindo qualquer esperança de resistência.
Quando Sophia pergunta como ele foi parar ali, Kael fica pensativo. Ele diz:
"Não foi por acidente, como você. Morvana me escolheu. Mas sabe o que é estranho? Não acredito que você foi um erro. A magia dela é muito precisa. Talvez haja algo em você, Sophia, que ela não esperava.”
Ária, até então silenciosa, pergunta:
“E o que você quer de nós, Kael? Por que nos ajudou?”
Kael sorri, mas é um sorriso cansado:
“Porque, Ária, eu conheço a dor de ser caçado. Eu conheço o peso de não pertencer a lugar nenhum. E, acima de tudo, porque acredito que vocês duas podem ser a chave para derrotar Dama Morvana. O vínculo entre vocês... é diferente. Poderoso. Eu senti isso no momento em que as vi.”
Ele então entrega um mapa a Sofia e Ária. O mapa leva a um lugar chamado "Coração do Véu", uma antiga fortaleza esquecida que, segundo Kael, guarda os segredos sobre como destruir Lady Morvana. Ele avisa, porém, que o caminho será perigoso e que elas precisarão confiar uma na outra como nunca antes.
A Magia dos Sentimentos
Enquanto estão reunidos ao redor da fogueira no refúgio de Kael, ele explica algo que Sofia e Ária nunca tinham ouvido antes: naquele mundo, a magia não vem de palavras, objetos ou gestos – ela nasce dos sentimentos mais intensos de quem a utiliza.
Kael olha para o fogo crepitante e começa a falar:
“Vocês sabem por que Lady Morvana é tão poderosa? Porque o ódio dela é incontrolável, insaciável. Cada ação dela é alimentada pelo desprezo que sente pelos outros, especialmente pelos que ela considera ‘inferiores’. Quanto mais forte esse sentimento, mais poderosa ela se torna.”
Ele olha para Ária, cuja expressão mistura desconforto e curiosidade.
“Mas a magia não precisa ser alimentada apenas pelo ódio. O amor, a coragem, a dor, até mesmo o medo... Todos esses sentimentos podem se transformar em poder, se você aprender a canalizá-los.”
Sofia, intrigada, pergunta:
“E como fazemos isso? Como controlamos os sentimentos para criar magia?”
Kael faz uma pausa, refletindo antes de responder:
“Esse é o problema. Você não controla. Sentimentos são caóticos, brutos, e é por isso que poucos conseguem dominar a magia. Você precisa aceitar o que sente – sem resistência, sem vergonha – e deixar que isso flua. É perigoso porque, se não tomar cuidado, pode se perder nos próprios sentimentos e ser consumido por eles.”
Kael observa Sofia e Ária:
“Por isso, o vínculo de vocês é tão especial. Eu vi o que aconteceu no santuário. Quando vocês deixaram de lado o medo e confiaram uma na outra, foi como um raio brilhando no meio de uma tempestade. Esse tipo de conexão é raro. Se vocês conseguirem fortalecer isso... bom, talvez possam fazer frente a Morvana.”
Ária hesita e diz em voz baixa:
“Eu não sei... Não sei se consigo lidar com tudo o que sinto.”
Kael se inclina para ela, sério, mas gentil:
“Então aceite isso, Ária. Não lute contra o medo, a dor, a raiva... nem contra o amor. É tudo parte de você. Só quando você parar de negar quem é de verdade vai perceber o quão poderosa pode ser.”
O Coração do Véu e o Poder das Emoções
Kael então menciona o próximo destino: o Coração do Véu. Ele explica que esse lugar é uma antiga fortaleza de magia pura, construída por seres que acreditavam que os sentimentos eram a essência da vida. Lá, segundo as lendas, há um artefato capaz de amplificar os sentimentos mais profundos de quem o encontrar, transformando-os em uma força mágica devastadora.
Kael avisa que alcançar o Coração do Véu será um teste emocional. Dizem que o local força quem entra a confrontar os sentimentos mais profundos e reprimidos.
“Se vocês não forem honestas consigo mesmas, o Coração pode destruí-las.”
Aria encara Sophia, visivelmente assustada, mas algo dentro dela começa a mudar. Pela primeira vez, ela sente que talvez sua conexão com Sophia – um misto de medo, desejo e esperança – possa ser mais do que um fardo. Talvez seja a chave para sua libertação.
Kael conclui:
“Lady Morvana usa o ódio para destruir. Vocês podem usar o amor para criar. Essa é a diferença. E é isso que ela teme.”
A Magia dos Sentimentos
Enquanto estão reunidos ao redor da fogueira no refúgio de Kael, ele explica algo que Sophia e Aria nunca tinham ouvido antes: naquele mundo, a magia não vem de palavras, objetos ou gestos – ela nasce dos sentimentos mais intensos de quem a utiliza.
Kael olha para o fogo crepitante e começa a falar:
“Vocês sabem por que Dama Morvana é tão poderosa? Porque o ódio dela é incontrolável, insaciável. Cada ação dela é alimentada pelo desprezo que sente pelos outros, especialmente pelos que ela considera ‘inferiores’. Quanto mais forte esse sentimento, mais poderosa ela se torna.”
Ele olha para Ária, cuja expressão mistura desconforto e curiosidade.
“Mas a magia não precisa ser alimentada apenas pelo ódio. O amor, a coragem, a dor, até mesmo o medo... Todos esses sentimentos podem se transformar em poder, se você aprender a canalizá-los.”
Sofia, intrigada, pergunta:
“E como fazemos isso? Como controlamos os sentimentos para criar magia?”
Kael faz uma pausa, refletindo antes de responder:
“Esse é o problema. Você não controla. Sentimentos são caóticos, brutos, e é por isso que poucos conseguem dominar a magia. Você precisa aceitar o que sente – sem resistência, sem vergonha – e deixar que isso flua. É perigoso porque, se não tomar cuidado, pode se perder nos próprios sentimentos e ser consumido por eles.”
Kael observa Sophia e Ária:
“Por isso, o vínculo de vocês é tão especial. Eu vi o que aconteceu no santuário. Quando vocês deixaram de lado o medo e confiaram uma na outra, foi como um raio brilhando no meio de uma tempestade. Esse tipo de conexão é raro. Se vocês conseguirem fortalecer isso... bom, talvez possam fazer frente a Morvana.”
Ária hesita e diz em voz baixa:
“Eu não sei... Não sei se consigo lidar com tudo o que sinto.”
Kael se inclina para ela, sério, mas gentil:
“Então aceite isso, Aria. Não lute contra o medo, a dor, a raiva... nem contra o amor. É tudo parte de você. Só quando você parar de negar quem é de verdade vai perceber o quão poderosa pode ser.”
O Coração do Véu e o Poder das Emoções
Kael então menciona o próximo destino: o Coração do Véu. Ele explica que esse lugar é uma antiga fortaleza de magia pura, construída por seres que acreditavam que os sentimentos eram a essência da vida. Lá, segundo as lendas, há um artefato capaz de amplificar os sentimentos mais profundos de quem o encontrar, transformando-os em uma força mágica devastadora.
Kael avisa que alcançar o Coração do Véu será um teste emocional. Dizem que o local força quem entra a confrontar os sentimentos mais profundos e reprimidos.
“Se vocês não forem honestas consigo mesmas, o Coração pode destruí-las.”
Ária encara Sofia, visivelmente assustada, mas algo dentro dela começa a mudar. Pela primeira vez, ela sente que talvez sua conexão com Sophia – um misto de medo, desejo e esperança – possa ser mais do que um fardo. Talvez seja a chave para sua libertação.
Kael conclui:
“Dama Morvana usa o ódio para destruir. Vocês podem usar o amor para criar. Essa é a diferença. E é isso que ela teme.”
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Atualizado até capítulo 61
Comments
juliana Sereno
Gostando muito da história /Proud/
2025-03-07
3