Capítulo 15 final: Os Resgatados

— A minha vida começou a dar certo depois que eu fiz tudo isso. Eu tive beleza, dinheiro, um carro dos sonhos, ganhei inteligência, tudo o que eu queria eu estou tendo, e você não vai estragar isso! — Josy gritou furiosa, ainda com a arma apontando para Andressa.

— São inocentes, Josy! — Andressa diz, furiosa.

— Minha vida está ficando perfeita somente por oferecer algumas pessoas que nem vão fazer falta. Ninguém nem vai lembrar que elas realmente existem! É perfeito! — Josy sorriu maléfica.

— Tudo isso para ter uma vida perfeita, muito honesto! — Andressa citou, ironizando.

— Mas você teve que se lembrar do seu amiguinho bobo, não é? Teve que ir atrás do que não sabe e olha o que aconteceu? Olha o Matt, é tudo culpa sua! Matt está morto por sua culpa! — Josy jogou a culpa na jovem.

— Você é doente, uma psicopata! — Andressa diz, enfurecida.

— Cala boca! — Josy gritou.

A tensão no ambiente era palpável, e o olhar desafiador de Josy contrastava com a indignação de Andressa. A arma na mão de Josy aumentava a gravidade da situação, criando um clima de perigo iminente.

— Josy, isso não é o caminho certo. Você não pode simplesmente sacrificar a vida de outras pessoas para alcançar sua felicidade. Isso é desumano! — Andressa tentou argumentar, mantendo a calma apesar da raiva evidente.

— Desumano? Você acha que eu me importo com isso? Eu não preciso de moral, eu preciso de resultados! — Josy respondeu, sua expressão demonstrando uma frieza que beirava o assustador. — Quer saber como eu descobri esse poder? Eu vou contar.

Flashback

25 de Maio, 2023.

— Eu estava sozinha no intervalo, enquanto estava estudando e comendo, quando o sinal tocou. Quando eu estava prestes a ir para aula, eu vi uma pessoa toda vestida de preto, com capuz, correndo em direção à igreja abandonada/deposito. Eu desconfiei na hora, reuni coragem e decidi segui-lo. Algo me dizia para ir atrás dele.

— Eu segui-o silenciosamente, tentando se esconder para não ser constatada pelo desconhecido. Observei enquanto ele olhava ao redor e entrava pela janela quebrada. Fiquei pouco receosa, decidi por fim entrar também.

— Então vi o “mascarado” descer para o porão, o mesmo porão que nós havia entrado anteriormente. Com cuidado, desci as escadas, mantendo-me escondida atrás de algumas caixas para observá-lo.

O encapuzado permanecia encarando a parede, que estava repleta de nomes escritos nela. Tentei me virar para olhar melhor, mas acabei derrubando um livro antigo, fazendo um barulho que chamou a atenção do homem. Ele virou-se na minha direção.

Senti um arrepio na espinha e encolhi-me atrás das caixas, torcendo para que ele não me visse. Foi quando eu tomei coragem para me revelar. E então eu vi, era Edward ali, o meu Edward…

"Edward? — eu questionei perplexa"

"Josy? O que você está fazendo aqui? — Ele perguntou de volta"

"Eu que pergunto, Ed? explique-me, Porquê dessa máscara e roupa preta? O que é isso nas paredes, essas velas, o que você venho fazer Aqui? O que está escondendo amor? — Eu ordenei"

 "Não era para você estar aqui linda, eu não queria que você tivesse-me seguido, mas calma, eu vou te explicar e contar tudo, só não compartilha com ninguém — ele suspirou"

Flashback off

— Ele me contou que descobriu sobre essa igreja, sobre Abbadon em 2017, Abbadon estava faminto, Abbadon não quis se alimentar da identidade de Edward, mas ambos fizeram um pacto, com o contato, Edward receberia coisas em troca de fazer pessoas irem até Abbadon, foi aí que ele teve a ideia da parede encantada e a caneta, jovens seriam atraídos por Abbadon até a igreja, e seriam "forçados", uma espécie de encantamento, que faria eles assinarem o próprio nome na parede, uma sentença, e assim Abbadon se alimentaria da identidade de quem assinasse na parede, apagando os mesmos da existência. Você sentiu também não é? Uma vontade imensa de assinar seu nome na parede também. Mas você foi forte mentalmente. Quando eu segui Edward, já fazia uns 11 dias que eu e ele estávamos ficando juntos. Edward não quis me oferecer para Abbadon, mas ser aliada dele. — Josy disse, com sorriso medonho.

"Você quer fazer pacto também? Você pode simplesmente oferecer umas pessoas aleatórias para Abbadon se alimentar, em você pode ter tudo o que quiser Josy. O que você escolhe? Contar para seus amigos ou fazer parte do pacto comigo?"

— Eu poderia ter dinheiro, amor, inteligência, qualquer coisa. Simplesmente a minha vida não seria mais um inferno, eu havia descoberto uma chance de eu me dar bem. Eu não pensei duas vezes e aceitei ficar ao lado do meu amor Edward. Fiz meu pacto de sangue com Abbadon, eu oferecia uns nomes aleatórios, pessoas aleatórias, em troca de tudo o que eu quisesse, e as pessoas não iriam sofrer, seriam simplesmente deletadas da existência. Então eu ofereci minha primeira vítima. "Keytlin". — Josy brincou com a arma. Sorrindo como psicopata para Andressa.

Andressa olhou ao redor, avaliando rapidamente suas opções. Ela sabia que primeiro manteria a situação sob controle, mas também não poderia deixar que Josy continuasse com seus planos cruéis.

— Josy, você pode ter tudo o que quiser sem causar dor aos outros. Não é tarde demais para mudar, para encontrar um caminho melhor. — Andressa tentou apelar para a parte humana de Josy.

— Mudar? Eu não sou muito por nada nem ninguém. E você... — Josy apontou a arma diretamente para Andressa ... Vai aprender que, às vezes, é necessário fazer escolhas difíceis para alcançar o que se deseja, você não vai conseguir salvar todo mundo, isso é impossível.

Nesse momento, uma tensão pausa preenchendo o ar, enquanto duas mulheres se enfrentam em um impasse perigoso. O destino das pessoas inocentes depende da decisão que será tomada nos próximos instantes.

***

Lukas e Levi foram até a sala de Edward para atraí-lo conforme o plano. Os dois adentraram na sala e ficaram pasmos com o que viram. Não acreditavam no que viam, estava os deixando enojados com a cena que acabaram de presenciar, sangue espirrado por tudo e o corpo caído no chão.

— Que merda aconteceu aqui? Eu vou vomitar! — Levi diz, com ânsia.

— Levi, avisa os outros que eu vou chamar a coordenação, rápido! — Lukas inquiriu, fazendo careta de nojo.

— Ok! Que droga! — Levi saiu correndo.

***

Colton e Ema estavam em outro cômodo quando escutaram um tiro ecoando de onde Andressa e Matt estavam.

— O que foi isso? — Ema perguntou amedrontada.

— Eu acho que foi um tiro ou sei lá, eu vou verificar, fica aqui! — Colton diz, pegando uma pá que estava ali.

— Toma cuidado! — Ema advertiu o namorado.

Colton assentiu com seriedade antes de sair do quarto, dirigindo-se na direção do som do tiro. Ema permanece sozinha, nervosa e preocupada, aguardando ansiosamente por notícias.

***

Ele vê Josy armada e Andressa no chão, e com um impulso, Colton bateu a pá com força na cabeça de Josy, que caiu no chão desacordada.

— Eu sabia que era você, cobra cascavel! — Colton diz, convencido.

O golpe da pá atinge Josy com força, fazendo-a cair no chão, momentaneamente atordoada, a arma voou para um canto. Colton, respirando fundo, olhou para Andressa, assegurando-se de que ela está relativamente bem dadas as circunstâncias.

— Você está bem? — Colton perguntou a Andressa, estendendo a mão para ajudá-la a se levantar.

Andressa aceita a mão de Colton, ainda atordoada pela situação, mas agradecida pela intervenção.

Colton voltou sua atenção para Josy, que estava começando a se recuperar do golpe.

— Você acha que pode simplesmente vir aqui e destruir a vida de todos, não é? — Colton diz, olhando para Josy com uma mistura de raiva e desgosto.

— Eu faria de novo se fosse preciso! — Josy respondeu, cuspindo no chão.

Josy pegou novamente a arma, sorrindo maleficamente.

Colton, percebendo que a situação está longe de ser resolvida, olhou ao redor, procurando por uma maneira de conter Josy até que as autoridades cheguem.

— Toma essa, babaca! — Josy atirou na perna de Colton, fazendo o mesmo gemer de dor e cair no chão, apoiando a perna.

— Não! Para, Josy! — Andressa gritou.

— Cale-se, você não manda em mim, oxigenada! — Josy replicou, percebendo que não tinha mais balas e tacando a arma em um canto qualquer...

***

Levi correu o mais rápido que conseguiu, adentrou ao depósito/igreja em um desespero, o loiro ofegante enxergou Sabrinna caída.

— SABRINNA! Meu Deus! Você está bem? — O loiro correu até a namorada desmaiada.

Levi pegou ela com os braços, ouviu seus batimentos cardíacos, ficou mais aliviado ao escutar o coração bater e correu para fora do depósito em busca de ajuda.

O caos se intensificou, com Colton ferido e Josy mais uma vez à solta. Andressa, apesar de sua raiva, olhou preocupada para Colton no chão.

— Precisamos de ajuda aqui! — Andressa gritou, procurando por algo para improvisar um torniquete para a perna de Colton.

— Vai atrás da Josy, não deixa ela fugir, eu me viro aqui! — Colton diz com convicção.

No outro lado, Levi, em pânico, corria para fora do depósito com Sabrinna nos braços. Ele a colocou cuidadosamente no chão e começou a pedir ajuda freneticamente.

— Alguém, por favor, chame uma ambulância! — Levi gritou para quem estiver por perto.

A tensão atingiu um novo patamar quando Josy, segurando Ema como refém, ameaçou com o punhal. Andressa, com os olhos cheios de desespero, tentou encontrar uma maneira de resolver a situação sem mais violência.

— Josy, você não precisa fazer isso. Solte a Ema, por favor! — Andressa implorou, mantendo-se cautelosa ao se aproximar.

Josy sorriu, sua expressão refletindo uma mistura de triunfo e desdém.

— Você acha que eu me importo com o que você quer? Eu não tenho mais nada a perder.

Ema, tremendo de medo, olhou para Andressa, buscando conforto em seu olhar determinado.

— Andressa, não ceda a ela. Eu vou ficar bem. — Ema sussurrou, tentando manter a coragem.

Andressa, decidida a proteger a amiga, mantém seu olhar fixo em Josy.

— Solte-a, Josy. Isso não vai te levar a lugar nenhum. Deixe-nos resolver isso de uma forma que não cause mais danos.

— Você quer tanto salvá-los, mas não irá salvá-la! — Josy cortou a garganta de Ema brutalmente, que caiu no chão, deixando Andressa horrorizada e traumatizada.

Josy apenas fugiu do local, deixando uma cena de horror.

Andressa correu até Ema tentando ajudá-la.

— Me desculpa, Ema, é tudo culpa minha! — Andressa abraçou a amiga, chorando.

— Tá tudo bem... Você não tem culpa de nada, eu só quero que faça uma coisa por mim... só cuida do meu irmão Matt, fala pra ele, que eu o amo....— Ema tentou dizer as últimas palavras, falecendo nos braços da castanha.

Enquanto isso, ao redor deles, o som das sirenes e a movimentação dos paramédicos criam um contraste perturbador com a situação de perigo no depósito/igreja.

A notícia se espalhou como fogo, polícia, ambulância, Corpo do IML e perícia foram acionados até a faculdade, deixando um clima pesado e sombrio. Todos os estudantes foram dispensados e Josy é dada como foragida.

Laurie, a mãe de Andressa, correu desesperada ao encontro de sua filha, com o coração apertado, querendo saber se sua amada estava bem e segura.

— Filhaaaa! Meu Deus, você está bem! — Laurie viu sua filha de longe saindo da faculdade em choque e corre em direção a ela.

— Mãe?! — Andressa foi ao encontro da mãe.

— Meu amor, o que aconteceu? Você está bem? — Laurie perguntou, acariciando o rosto de Andressa.

— Mãe, foi horrível. Josy enlouqueceu, atirou no Matt e matou Ema também. A polícia está procurando por ela. — Andressa desabafou, incapaz de conter a emoção.

— Eu estou aqui agora! — Laurie confortou-a, abraçando sua filha.

A cidade inteira ficou sabendo do homicídio, todos em choque.

"A estudante Josy Walker, 18 anos, assassinou Edward Fosther, 34 anos, Matthew Robin Molinari, de 18 anos, e Emanuelle Tara Miller, também de 18 anos, foram suas vítimas.... Ela está foragida."

As notícias do crime terrível se espalharam rapidamente pela cidade, gerando um choque profundo na comunidade. O nome de Josy Walker tornou-se sinônimo de terror e tragédia. A comoção era palpável, e as famílias das vítimas sofriam com a dor da perda repentina.

A polícia intensificou seus esforços para localizar Josy, desencadeando uma caçada pela cidade. As autoridades pediram a colaboração da população para ajudar na captura da criminosa. O clima na cidade estava tenso, com uma sensação de insegurança pairando sobre todos.

Enquanto isso, Andressa, Laurie e os demais sobreviventes tentaram lidar com o trauma do que testemunharam. A faculdade, que antes era um ambiente de aprendizado e convivência, transformou-se em um cenário de pesadelo.

Quinta-feira, 8 de junho de 2023.

Andressa se reuniu com seus amigos Lukas, Keron, Guilherme e Sra. Amélie.

— Nós vamos pegar a Josy e resgatar nossos amigos perdidos, hoje à tarde! — A Castanha afirmou.

— A faculdade está fechada, Andressa. Como faremos isso? — Keron perguntou.

— Ema e Matt morreram, não podemos ir lá... — Lukas comentou, com olhar distante.

— Sabrinna, Colton e Levi estão nos hospitais. — Guilherme ressalta.

— Lukas tem razão, a Josy está fora de controle e é perigosa. Vocês podem se machucar... — Amélie advertiu.

— Todo esse tempo era ela... Que traidora... Eu não consigo acreditar que Matt e Ema estão... meus amigos estão.... Mortos. — Keron diz com semblante triste.

— Eu ainda não acredito que ela fez tudo isso. Como pode? Ela era minha amiga. Eu confiei nela... — Andressa diz, traumatizada, lembrando-se das palavras e de tudo que ocorreu ontem.— Não podemos deixá-la fugir impune. Ela precisa pagar pelo que fez, e temos que resgatar aqueles que ainda podem ser salvos. — Andressa, determinada, olhou para cada um de seus amigos.

Lukas, apesar da tristeza, colocou a mão no ombro de Andressa em um gesto de apoio.

— Nós vamos enfrentar isso juntos. Mas precisamos de um plano, uma maneira de entrar na faculdade sem chamar a atenção da polícia.

Keron, ainda processando a traição de Josy, concorda com um aceno de cabeça.

— Precisamos ser estratégicos. A polícia está de olho nela, então temos que agir nas sombras. Vamos acabar com essa cobra.

Amélie, ciente da gravidade da situação, ponderou: — Eu entendo a necessidade de resgatar nossos amigos, mas precisamos da ajuda de mais pessoas: George, Malisa e Dra. Zarah. Não podemos nos arriscar de maneira imprudente.

Guilherme, em silêncio até agora, finalmente falou: — Talvez tenhamos que agir fora dos limites da lei para salvar aqueles que amamos. Mas precisamos fazer isso com inteligência.

— Sim, com todo o pacto quebrado e Edward morto, a criatura está fraca. É meio óbvio, e Josy não pode mais controlá-la. — Andressa ressaltou.

— Espero que isso dê certo. — Lukas diz.

— Ema e Matt estão mortos..... Tem que dar, quero vingança! — declarou Keron, com raiva nos punhos.

⏰16h:00 min PM

Andressa e seus amigos, conscientes dos riscos e da ilegalidade de suas ações, decidiram que o resgate era mais importante do que a conformidade com a lei. A faculdade, agora isolada, estava determinada a enfrentar a situação de frente.

O grupo adentrou novamente aquele lugar, agora transformado em cena de crime. Zarah e Malisa ficariam de guarda enquanto os outros prosseguiam com o plano.

— Trouxe todos os objetos, Keron? — Andressa questionou.

— Está tudo aqui! — Keron respondeu segurando a caixa.

Eles chegaram ao cômodo do portal, a luz azulada era perceptível por todos, encantadora.

— Preparado? — Andressa questionou.

— Eu começo, igual ao sonho... — Lukas pegou o colar de Ayre e se aproximou lentamente do portal.

Lukas respirou fundo, sentindo a energia do colar de Ayre pulsar em suas mãos. Ele ergueu o colar na direção do portal, observando a luz azulada dançando ao seu redor. Uma sensação de familiaridade tomou conta dele, como se fosse destinado a realizar esse ato.

— Em nome da amizade que transcende os limites do tempo e do espaço, e além deste portal para reunir aqueles que estavam perdidos! — Lukas diz.

Ao pronunciar as palavras, o colar emitiu uma luz brilhante, que se misturou à luz do portal. Uma corrente de energia se formou, conectando o colar à entrada dimensional. A sala pareceu vibrar com a intensidade do momento. Lukas soltou o colar dentro do portal.

Naquele exato momento, o portal brilhou mais e várias borboletas amarelas saíram do portal, formando uma forma humana. Tinha dado certo, o sonho avisou e aconteceu. Todos estavam emocionados e incrédulos. Uma luz amarela se formou à saída delas e alguém surgiu: era Ayre.

Ayre estava ali de volta. Lukas correu para abraçá-lo, tinha conseguido trazê-lo de volta.

— O que a-aconteceu? — Ayre gaguejou, confuso, piscando os olhos.

Lukas o beijou com saudade, paixão e muita veracidade.

O beijo entre Lukas e Ayre era carregado de emoção e rompimento. O grupo observava, sorrindo e se emocionando com a cena. Ayre, apesar da confusão inicial, pareceu compreender aos poucos o que aconteceu.

— Onde... onde estamos? — perguntou Ayre, olhando ao redor.

— Ayre, nós conseguimos! Estamos na faculdade, e você está de volta! — Lukas diz sorrindo.

— Lukas trouxe você de volta com a ajuda do colar e do portal. Funcionou! Eu prometi e cumpri, nós te salvamos! — Andressa diz sorrindo, indo abraçá-lo. — Eu prometi e te salvei!

Um abraço confortante para os dois, depois de tanto tempo, tudo o que havia acontecido, e agora é um alívio para todos, ou quase.

Andressa e Ayre se abraçaram por um longo tempo, deixando as lágrimas de saudade e alívio escorrerem por seus rostos. Era um abraço cheio de emoção e significado, representando todo o tempo perdido e a dor que passaram durante a separação. Ayre estava diferente.

Enquanto isso, Amélie observava a cena com um sorriso gentil. Ela estendeu os braços e Ayre se aproximou dela, recebendo um abraço reconfortante. Amélie sussurrou palavras de encorajamento e amor, mostrando a Ayre que ele era parte integrante do grupo e que todos estavam felizes por tê-lo de volta.

Em seguida, Andressa pegou o casaco de Andrew. Ela segurou o casaco com carinho, sentindo a presença de Andrew através dele. Com determinação nos olhos, ela fez o mesmo gesto que Lukas e Ayre, colocando o casaco no portal. Novamente as borboletas surgiram, trazendo seu outro amigo.

O momento era emocionante, pois todos finalmente estavam vendo os resultados de sua coragem e perseverança.

Andrew e Andressa se abraçaram, mesmo com pouca afinidade ela ficou feliz por tê-lo resgatado.

Guilherme se aproximou, com esperanças de ver seu irmão, um momento de ansiedade surgiu, mas funcionou.

— Irmão? Eu senti tanto sua falta! — Guilherme abraçou Gustavo.

— Tá, tá, agora pare de me abraçar, está me sufocando! — Gustavo ironizou.

Guilherme riu.

— O que aconteceu? — Gustavo perguntou, com cara amassada.

— Nós explicaremos mais tarde, que bom que conseguimos te salvar. — Andressa diz confiante.

Keron se aproximou, era sua vez.

— E os outros? Não temos todos os objetos dos que desapareceram....

— Devolveremos tudo o que foi feito pela criatura no pacto em troca deles, como os livros, os nomes, etc... — Andressa explicou.

— Sabrinna me pediu para fazer isso por ela, trazer a Gaby, ela me deu um brinco que pertencia a ela, já que ela está no hospital. — Andressa diz meio triste.

E assim foi. Andressa trouxe um por um, Gaby foi resgatada.

Keron trouxe sua melhor amiga Jara, depois Alice. Mesmo depois da morte de Matt e Ema, ela estava aliviada por Jara e Alice estarem bem.

Cada um ajudando o mais calmo e rápido possível.

Trouxeram Jenny, Ross e Audrey.

— Eu sabia que não devíamos ter vindo nessa igreja! — Jenny diz.

— Eu estou muito agradecida, que conseguiu funcionar! — Audrey agradeceu.

— Nem eu, e de nada! — Andressa riu.

— Eu posso fazer? Quero ter a emoção de salvar minha irmã Annabel. — Audrey diz tímida.

— É claro que pode! — Andressa entregou o pertence de Annabel.

Audrey se emocionou com tudo o que via, as borboletas, luzes e finalmente sua irmã estava viva!

— Annabel! — Audrey abraçou a garota de cabelos azuis.

— Irmã? Onde estamos? — Annabel perguntou perdida.

— Eu te explico mais tarde, agora vem cá! — Audrey apertou mais a irmã.

— Quantos já foram? — Sra. Amélie perguntou.

— Foram 10, falta mais 10, não sei se vamos conseguir resgatar todos, porque todos que foram pegos este ano, não tem muito tempo que foram apagados... — Andressa sussurrou.

— Tudo bem! — Amélie assentiu.

— Eu vou levá-los para um lugar seguro, depois eu buscarei a metade, eles precisam de calor, todos que foram apagados estão gelados! — Amélie citou.

Amélie, Dra. Zarah e Malisa ficaram responsáveis por levarem os esquecidos para algum lugar seguro.

Apenas ficando Andressa e George para resgatarem o restante.

— Claro, obrigada por estar ajudando senhorita Amélie! — Andressa agradeceu.

Keytlin, Evelyn e até aqueles garotinhos que Edward ofereceu foram resgatados, Davi, Jacob e Reynan, por meio dos objetos antigos daquela igreja. Andressa usou os óculos de Dean para trazê-lo, até mesmo a professora de Anatomia, Sandra, conseguiu ser salva, Jessica e Jhonatan, o casalzinho, também conseguiram.

E por último Febby. Andressa tinha ficado com a pulseira da morena, quando foi pega.

— Andressa? — Febby questionou, perdida.

— Febby! Me desculpe por não ter te segurado por muito tempo, mas eu consegui ficar com sua pulseira e consegui trazer você de volta para a realidade! — Andressa soltou as palavras alegremente.

— Eu sabia que você conseguiria... Então tudo está bem agora? — Febby abraçou a garota.

— Nem tudo, a Josy, foi ela, que estava nos oferecendo, o tempo todo ela era, e ela está foragida.... — Andressa explicou, com calma.

— Nossa, muita coisa para processar, e a Maddy? — Febby questionou com ansiedade.

— Eu não sei se vai funcionar, por causa do tempo em que ela foi apagada, mas eu creio que se você tentar, vai conseguir.... — Andressa diz meio receosa.

Febby pegou o cachecol que sua amiga havia lhe dado antes de desaparecer, a morena estava com o coração pulsante, suando nervosa, queria que desse certo, tinha fé de que conseguiriam salvar sua amiga, depois de muito tempo, se aproximou do portal e sussurrou “Por favor Maddy, você tem que voltar” e então colocou o objeto no portal.

Deixando todos no cômodo ansiosos, principalmente Andressa e Febby.

As mesmas constelação de borboletas amarelas que apareceu de cada um, também apareceu. Andressa e Febby ficaram alegres, deu certo de resgatar Maddy, o objeto e a fé de sua amiga, o poder do amor e amizade, a resgatou, ou mais, a libertou, depois de 6 meses apagada, a garota conseguiu ser salva. Mas será que voltaram cem porcento bem?

— Maddy! EU CONSEGUI TE SALVAR, MEU DEUS, ESTOU EMOCIONADA, AMIGA! — Febby chorou muito, abraçando a amiga.

— Febby? Como assim? Aquela coisa me pegou, você me salvou dela? Mas como, como você soube, eu te vi a algumas horas atrás? — Maddy estava totalmente desorientada, para ela o tempo não havia passado.

Mas dava para superar e seguir em frente, era como se Maddy nunca houvesse desaparecido, nenhum dos esquecidos, é como se eles nunca tivessem sido apagados, depois que voltaram para a realidade, é como nunca tivessem sumido.

Por meio de Maddy, eles conseguiram salvar Donovan, Michael, Bill e até Halwin.

Mas o portal diminuiu de tamanho, cada um que saía do portal, ele diminuía. Conseguiram trazer 25, exigia muita força sobrenatural, não era uma coisa fácil. Ficaram felizes em ter resgatados alguns, todos que foram apagados e não foram resgatados, pelo menos suas identidades e lembranças foram devolvidas, mas no mundo real tinham morrido.

“35 estudantes e 2 professores são encontrados mortos no depósito da faculdade, infelizmente ocorreu um acidente no local, sentimos pela perda.” — noticia do jornal 2020, passado alterado.

Quase todos tiveram uma segunda chance, uma nova oportunidade de fazer a vida se tornar perfeita, um recomeço.

De repente, uma sombra se moveu à frente. Era Josy, aparentemente ciente da invasão. Ela os encara com um sorriso sarcástico.

— Surpresos em me verem aqui? Acharam que eu fugiria tão facilmente?

A presença inesperada de Josy criou um clima de tensão no ambiente já carregado. Andressa, Febby e o grupo olham para ela com uma mistura de incredulidade e determinação.

— Você realmente achou que poderia escapar de nós? — Andressa perguntou, sua voz carregada de desafio.

Josy, mantendo seu sorriso sarcástico, parece confiante.

— Eu sempre achei que poderia superar qualquer um de vocês. Vocês são tão previsíveis, mas, eu vim preparada dessa vez.

— Josy, não, vai embora antes que eu chame a polícia! — Andressa diz, confrontando.

— Você vai se arrepender disso. — Josy sacou a arma, com três balas.

Febby, ainda emocionada com o reencontro com Maddy, agora se voltou para Josy com um olhar de indignação:

— Você não vai escapar impune. Tudo o que você fez... acabou.

Josy, percebendo que estava encurralada, deu um passo para trás, avaliando suas opções.

— Vocês não entendem. Eu fiz o que precisava ser feito para ter uma vida perfeita. E vou continuar fazendo.

— Josy, você não pode mais fugir. A justiça será feita. — Halwin afirmou observando a situação com seriedade.

— Cala boca, e você Professora Sandra, não devia ter voltado! — Josy gritou e atirou uma bala contra a professora.

O estampido do tiro ecoou pelo ambiente tenso, enquanto a bala se dirigiu em direção à Professora Sandra. O tempo pareceu desacelerar, e todos assistiam em horror à cena que se desenrolou diante deles.

— Professora! — Andressa gritou, horrorizada.

Josy, com um sorriso sádico, observava o caos que ela mesma provocou.

— Essa garota é uma assassina! — Andressa exclamou, olhando para Josy com raiva.

Josy, indiferente às consequências de seus atos, se preparou para mais um movimento.

Jessica, em um ato de encorajamento, pulou em Josy, fazendo-a dar um tiro perdido que quase acertou Andressa, mas Jhonatan entrou na frente.

— Jhonatan! — Jessica grita, horrorizada.

Andressa, Febby e o restante do grupo assistiram impotentes enquanto, Jhonatan caiu no chão. A sala agora estava envolta em caos e desespero.

Josy golpeou Jessica, quebrando o pescoço da garota.

Josy, percebendo a confusão que causou, riu sadicamente, aparentemente indiferente ao sofrimento que provocou.

— Parece que a justiça está do meu lado, afinal. Acabou para você. — Josy diz, provocando.

— George, tire todos daqui! — Andressa gritou alto. — Só eu e você, Josy!

George conseguiu tirar somente alguns dos esquecidos.

Febby, Maddy e seus amigos não conseguiram correr, Josy interviu.

O portal, agindo como um eco dos eventos que o cercam, oscilou de maneira instável. Sua presença imprevisível adicionou uma camada adicional de incerteza à já caótica situação.

Andressa, respirando fundo para manter a calma, encarou Josy com olhos determinados.

— Isso acabou, Josy. Chega de violência. Você não vai escapar das consequências dos seus atos — ela diz com firmeza.

Josy, ainda envolta em seu cinismo, respondeu:

— Eu faço as minhas próprias regras. Vocês acham que podem me parar?

Com um impulso de determinação, Andressa pulou em direção a Josy. O movimento surpreendeu Josy, que não esperava uma ação tão direta. As duas caíram ao chão em um emaranhado de braços e pernas, enquanto lutam pelo controle.

O restante do grupo observava a cena, prontos para intervir se necessário. O portal, reagindo às emoções intensas ao seu redor, emitindo um brilho instável, adicionando uma aura surreal à batalha que se desenrolava.

Andressa, com os olhos cheios de determinação, encarou Josy.

— Você não vai escapar do que fez. A justiça vai prevalecer! — ela declarou, lutando para manter Josy sob controle.

— Eu não estou sozinha, Abbadon está aqui! — Josy diz sorrindo, e a criatura apareceu depois de um tempo ao seu lado.

Josy, por sua vez, usou toda a sua astúcia para se libertar e contra-atacar. A sala se torna o palco de uma batalha intensa, onde não apenas força física, mas também a força das convicções e da justiça estão em jogo.

— Abbadon, pegue eles! — Josy apontou para Febby, Maddy, Michael, Don, Bill e Halwin, que estavam paralisados.

O portal continuava a pulsar, como se estivesse conectado diretamente às emoções e ações daqueles ao seu redor, ficando cada vez maior.

O restante do grupo observaram tensos, enquanto as duas se debatiam no chão.

O portal, reagindo à intensidade do confronto, emitiu uma luminosidade instável, como se estivesse conectado à batalha que se desenrola em seu redor. A sala se torna um cenário surreal, onde a linha entre realidade e a dimensão do portal começou a se dissolver.

Andressa golpeia Josy, agora sem sua arma. A morena cai no chão, com um pouco de sangue escorrendo em seu rosto.

— Chega, Josy! — Andressa gritou, tentando apelar para a razão.

Josy, porém, riu de forma descontrolada.

— Razão? Você acha que isso vai resolver alguma coisa?

— Você esqueceu de um pequeno detalhe, a criatura não quer eles, ela quer você agora! O feitiço virou contra o feiticeiro. — Andressa diz friamente.

— Eu coloquei gasolina em todo esse lugar! — Josy expõe, rindo.

A revelação de Andressa ecoou pela sala, criando uma pausa tensa na luta entre ela e Josy. O restante do grupo, já em alerta, olharam para Andressa, perplexos com a revelação.

Josy, surpresa pela reviravolta, olhou diretamente nos olhos de Andressa, tentando entender o significado por trás das palavras. Abbadon não quis atacar Febby e os outros.

— O que você está falando? — Josy questionou, cautelosa.

— Você perdeu, Josy. Agora ela vai te apagar, o laço foi quebrado! — Andressa afirmou.

Josy tirou do bolso um isqueiro e jogou-o em um canto, em instantes o fogo começou.

Naquele momento, a criatura pegou Josy, levando a morena até o portal, voltando para sua realidade, seja lá o que for.

A sala ficou envolta em um silêncio carregado. O portal, como se respondesse à revelação, emite uma luminosidade ainda mais intensa, como se estivesse reagindo à mudança nas circunstâncias.

— Isso não vai acabar assim! Não, isso não pode ser meu fim. Eu vou acabar com todos vocês! — Josy se segurou em umas madeiras, a criatura tentando arrastá-la para o portal.

O desespero tomou conta de Josy enquanto ela se segurava nas últimas estruturas disponíveis, resistindo à tentativa da criatura de levá-la para o portal. O restante do grupo observa, cada um processando a reviravolta imprevista.

Andressa, encarando Josy, não demonstra piedade, mas sim uma mistura de resignação e alívio. Febby e os outros assistem, cientes de que a situação atingiu um ponto sem retorno. O portal, agora pulsando de maneira frenética, parece prestes a colapsar a qualquer momento. A criatura, determinada a cumprir seu propósito, continuando a puxar Josy, cuja expressão se alterna entre raiva e desespero.

— Isso é o que acontece quando se brinca com forças que não compreendemos. — Andressa murmurou, mais para si mesma do que para os outros.

— Eu vou voltar! Eu vou retornar! — Josy gritou, pela última vez.

— Precisa de impulso! A coisa não vai conseguir levar ela, alguém terá que empurrar, eu vou! — Halwin analisou e tomou uma atitude.

— O que? Como assim? — Michael questionou.

Halwin, sem hesitar, correu em direção ao grupo, impulsionando-se na direção de Josy e da criatura. O momento se desenrola em câmera lenta, cada segundo pareceu uma eternidade.

— HALWIN, NÃO! — Maddy gritou, lágrimas nos olhos.

O impacto acontece, Halwin colide com Josy e a criatura, empurrando-os em direção ao portal instável. A sala vibra com a intensidade do evento, e uma luminosidade cegante envolve o local.

O restante do grupo assistiu em silêncio, incapaz de interferir ou compreender completamente o sacrifício corajoso de Halwin. O portal, agora atingindo seu limite, pareceu à beira do colapso.

A luminosidade intensa do portal ofuscou momentaneamente a visão de todos na sala. O impacto do sacrifício de Halwin ecoa como uma onda, deixando um silêncio pesado em seu rastro. Quando a luz diminui, a sala estava diferente. O portal, agora, estava desaparecendo, parecendo perder sua força. Josy, Halwin e a criatura não estavam mais lá.

— Halwin... — Maddy sussurrou sua voz embargada pela emoção.

O grupo ficou em silêncio, absorvendo a magnitude do que acabaram de testemunhar. As emoções variam de tristeza a choque, enquanto todos processam a perda de um amigo. O portal, agora desapareceu, sem nenhum rastro. A sala, antes palco de confrontos intensos, tornou-se um cenário melancólico.

— Ele se sacrificou para nos dar uma chance... — Bill murmurou, ecoando os sentimentos compartilhados por todos.

Andressa, Febby, Michael, Maddy e os outros estavam unidos pela experiência compartilhada, marcada por sacrifícios, escolhas difíceis e a luta contra forças sobrenaturais.

— O que acontece agora? — Febby perguntou, sua voz refletindo a incerteza que paira no ar.

— Nós temos que sair daqui agora! O fogo está ficando muito forte! — Andressa pegou na mão dos outros, saindo correndo para a porta, com a fumaça e calor chegando neles.

O grupo seguiu Andressa, correndo em direção à porta enquanto a fumaça se intensifica e o calor se torna mais sufocante. O fogo, alimentado pelo caos anterior, se espalha rapidamente pela sala, transformando o ambiente em um cenário perigoso. Cada membro do grupo se esforça para superar os desafios físicos e emocionais do momento. A fumaça densa obscurece a visão, tornando a fuga ainda mais desafiadora.

— Vamos, rápido! — Andressa orienta, mantendo-se firme apesar das dificuldades.

A porta se aproxima, uma promessa de escape da sala envolta em chamas. O grupo, ainda abalado pelo sacrifício de Halwin, corre para a segurança enquanto o fogo consome tudo atrás deles.

Ao alcançarem o lado de fora, a respiração ofegante mistura-se com o alívio por estarem fora do perigo iminente. A igreja/depósito agora é engolida pelas chamas, se destruindo toda, caindo pedaços e apagando qualquer vestígio que houve ali.

Após escaparem do incêndio, o grupo se reuniu do lado de fora da faculdade. O fogo consome o prédio, uma metáfora visual do fim turbulento que marcou o encerramento dessa jornada sobrenatural. Andressa, Febby, Michael, Maddy e Bill observam à distância enquanto as chamas consomem os resquícios do portal e da criatura misteriosa. O sacrifício de Halwin, embora doloroso, abriu espaço para uma nova oportunidade, uma chance de recomeço.

 A notícia da tragédia na faculdade se espalha, e as autoridades chegam para conter o incêndio. Bombeiros e ambulâncias recobrem o local. O depósito agora estava despedaçando.

A comunidade, agora ciente da complexa trama que se desenrolou nos bastidores, fica marcada pelo choque e pela incredulidade diante dos eventos sobrenaturais.

Com o tempo, o incêndio é controlado. As autoridades iniciam uma investigação para entender as circunstâncias que levaram a essa catástrofe. Dois corpos foram encontrados carbonizados pelo fogo, eram de Halwin e Josy.

Para Andressa e seus amigos, a vida continuaria, mas a experiência sobrenatural deixou uma marca indelével em cada um. O sacrifício de Halwin serviu como uma lembrança constante da fragilidade da linha entre o normal e o extraordinário.

Todos estavam em choque, mas aliviados por tudo aquilo ter acabado, tudo que presenciaram ficaria registrados como uma cicatriz. Nunca será esquecido. Tudo acabou bem, como esperado, tristes pelas perdas....

Mas será que estarão livres do sobrenatural? Será que agora realmente estarão em paz? Eles achavam que sim.... Bom, pelos achavam que estavam seguros agora...

Mas agora, o sobrenatural estará com eles, tudo isso só desencadeou para uma nova coisa surgiu, isso foi apenas o início de tudo que acontecerá pela frente....

Será que vão conseguir enfrentar todas as consequências?...

A história ainda não acabou ela continua, não tem fim......

Obrigado pela leitura!

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