Capítulo 14: A Traidora

Andressa estava em um corredor escuro, caminhando em direção a uma pequena luz que brilhava ao fundo. A castanha seguiu diretamente para aquele brilho, que iluminava o fim do corredor. Ela começou a andar mais rápido, e quanto mais rápido andava, mais a luz parecia se estender para longe.

No fundo, Andressa avistou alguém, uma pessoa cujo reflexo emitia uma luz amarelada. A luz lançava sombras estranhas nas paredes, criando padrões intrigantes que dançavam ao ritmo dos passos apressados de Andressa. A figura ao fundo permanecia indistinta, um contorno em meio à luminosidade, aguardando sua chegada.

À medida que Andressa se aproximava, a luz revelava detalhes da figura. Uma sensação de familiaridade a envolveu quando percebeu que era Ayre. A garota foi abraçá-lo, mas ele desapareceu como fumaça, deixando-a confusa.

O ambiente todo mudou, de um corredor para o cômodo onde o portal estava. No entanto, o portal agora estava maior do que antes. Andressa se aproximou lentamente e decidiu tocá-lo.

O toque suave despertou uma luz, e ao reparar em suas mãos, ela continha um colar – o mesmo colar que Ayre havia dado à castanha. Andressa olhou novamente para o portal e sentiu que o colar era a chave. Delicadamente, ela colocou o colar no portal e soltou o objeto, que se perdeu no portal. Alguns segundos se passaram e algo aconteceu. Andressa se afastou do portal, dando quatro passos para trás.

Uma constelação de borboletas amarelas saiu do portal, formando uma linda imagem de uma pessoa. Andressa ficou encantada. Após as borboletas desaparecerem, uma luz amarela se formou na saída delas, e alguém surgiu: era Ayre.

Andressa acordou. Era apenas um sonho ou um aviso?

Terça-feira, 06 de junho de 2023

O dia estava lindo, com um sol brilhante.

⏰13h:06 min PM

Andressa estava no pátio com Josy, enquanto esperavam os outros e o sinal tocar, jogando conversa fora.

— O plano deu certo? — Josy perguntou, curiosa.

— Sim! A gente conseguiu pegar uma prova! Deixa eu te contar tudo! — disse Andressa, feliz.

— Me conta! — Josy abriu um sorriso.

— Então, nós usamos o mesmo plano, mas dessa vez não falhou. Matt conseguiu pegar a assinatura de Edward, e você não sabe o que descobrimos. Bom, nós achamos que pode haver duas pessoas envolvidas que estão oferecendo pessoas para a criatura, e talvez estejam recebendo algo em troca, como um sacrifício, sabe? A caligrafia de Ed não bate com os nomes na parede, apenas 3 nomes estão de acordo com sua letra, então, em hipótese, tem duas pessoas, mas não sabemos quem seja. É tudo isso! — Andressa disse e, suspirou em busca de ar.

— Wow, que ótimo que tudo ocorreu bem. Estamos chegando perto de resolver esse conflito e de pegar quem seja que está fazendo isso. Eu não pude participar do plano, mas estou aqui para ajudar e dar moral! — Josy respondeu e, sorriu no final.

— Sim! Estamos quase conseguindo resgatar os esquecidos. Sinto que estamos perto. Mas e aí, você está bem? Ontem você disse que estava mal... — Andressa perguntou, preocupada.

— Eu estou bem melhor hoje... Mas e você, amiga? Está com uma cara triste, sabe que pode desabafar comigo! — Josy disse, solidária.

— Ah... obrigada, Josy. É que eu tive um sonho hoje mais cedo, mexeu muito comigo... — Andressa desabafou.

Josy abraçou a castanha, para confortá-la, um abraço solidário, com muita amizade e precisão.

— Se quiser me contar, estarei te ouvindo. Eu me preocupo com você, saiba disso! Você é minha amiga. — Josy ressaltou, apontando para ela.

— Não tem ninguém como você. Tenho a sorte de ter você como amiga. Digo o mesmo, viu!? — Andressa sorriu e deu uma risadinha muda.

— Haha, amo você, bff. — Josy sorriu com os dentes.

— Sobre o sonho, o Ayre estava nele... Eu fui abraçá-lo, e ele virou fumaça... Me deu uma sensação de vazio, mas eu acho que ele tentou me avisar de algo, algo muito importante, de como salvá-lo...— contou Andressa.

— Como assim? — Perguntou Josy.

— Como se fosse um aviso, uma mensagem cifrada. Ele estava lá, mas ao mesmo tempo não estava. Parecia que o sonho queria me dizer algo sobre o portal, sobre como trazer Ayre de volta de uma vez por todas. Havia um colar, o mesmo que ele me deu na nossa última conversa antes de tudo acontecer. Parecia ser a chave para resolver tudo. Sabe, Josy, estou com um pressentimento estranho. Como se estivéssemos prestes a desvendar algo importante, algo que pode mudar tudo. — explicou Andressa.

Josy olhou para Andressa com seriedade, absorvendo cada palavra.

— Acho que precisamos focar no portal e entender mais sobre esses sonhos. Eles podem ser mais do que simples visões. Pode ser a chave para desvendar todo esse mistério e salvar Ayre de uma vez por todas. Estou disposta a fazer o que preciso para ajudar todos.

Enquanto caminhavam pelos corredores movimentados, Andressa percebeu que a atmosfera ao redor dela era diferente. Parecia haver uma energia peculiar no ar, como se algo estivesse prestes a acontecer. Josy notou a expressão preocupada da amiga e perguntou:

— O que foi, Andressa? Parece que algo está te incomodando mais do que o normal.

— Eu não sei... É como se estivéssemos prestes a entrar em algo maior do que nós mesmos. A sensação de que o sonho não foi apenas um sonho, mas sim um aviso. — disse Andressa.

Josy olhou para Andressa com uma expressão de compreensão.

— A gente não terá mais aulas extras de Anatomia? — Josy perguntou, mudando de assunto.

— Não... O professor já encerrou as notas, e agora é só revisão. Semana que vem tem exame. — respondeu Andressa.

— Você foi bem? — Josy perguntou.

— Como eu estava com 7.5 na teórica, ele deu as notas da prática. Tirei 9.5, então na média ficou 8.5. Ele disse isso ontem. Inclusive, você foi com 8.3. — Andressa sorriu.

— Que ótimo. Estava preocupada em reprovar... — Josy disse aliviada.

— Como você está de nota? Agora em junho o 1º semestre encerra... — Andressa puxou assunto.

— Em Anatomia, como você mencionou, estou com 8.3. Em Bioquímica, estou com 9.0. Citologia, 8.2. Biomedicina e ciência, 7.5. Química geral, 8.1. Raciocínio lógico, 8.9. Virologia médica, 10.0. Química orgânica, 8.6. No total, falta a optativa de espanhol, que terá uma prova hoje no último horário. — Josy disse, contando nos dedos.

— Olha ela, inteligente. Suas notas estão boas! Parabéns. — Andressa admirou.

— Obrigada! Que aula você tem agora? — Josy perguntou, abrindo o armário.

— Ecologia. E você? Infelizmente terá prova... — Respondeu Andressa, com pouca animação.

— Virologia médica. Boa sorte, amiga. Tenho certeza de que você se sairá bem! — Josy sorriu e abraçou a amiga.

Nesse instante, o sinal bateu, indicando que as aulas começaram.

— Nos vemos na segunda aula? — Andressa se despediu de Josy.

— Nos vemos. Até mais e boa sorte! — Josy gritou para a amiga, que andava apressadamente.

⏰13h:50 min PM

A segunda aula se inicia: Química Geral, turma mista.

Matt, Colton, Sabrinna e seu namorado Levi, e Lukas se encontravam naquela aula.

Eles entraram na sala de aula, mas a mente de Andressa está em outro lugar. Enquanto o professor falava sobre a matéria, revisando os conteúdos, ela ficou imersa em seus pensamentos, tentando decifrar os sinais e mensagens que o sobrenatural estava enviando.

Lukas decidiu puxar assunto.

— Hey, Andressa, o que aconteceu? — Lukas perguntou, preocupado.

— Estou bem sim, eu só tive um sonho e estou com uma sensação boa e ruim ao mesmo tempo... — Desabafou a Castanha.

— Um sonho? Eu também sonhei, é sobre Ayre e o portal não é? — Lukas ligou os pontos.

— Você também sonhou com ele? Wow. — Andressa diz, surpresa.

— Parece que todo mundo do grupo teve um sonho... — Lukas declarou.

— Eu tenho a sensação de que alguém sumiu... Vocês têm essa sensação? — Colton se intrometeu.

— Não pode ser! Será que a criatura pegou mais alguém? Temos que ir lá na igreja/depósito dar uma checada! — Andressa se exaltou.

— Nossas amigas foram pegas! A Jara e Alice sumiram! — Matt diz, espantado.

O choque tomou conta do grupo ao ouvirem as palavras de Matt. O semblante de Andressa se transforma de preocupação para determinação.

— Jara e Alice? Como assim foram pegas? Precisamos agir rápido! — Exclamou Andressa, pronta para se levantar.

— Calma, Andressa. Vamos primeiro entender o que está acontecendo. Talvez seja apenas um mal-entendido. — Lukas tentou acalmar os ânimos.

— Não podemos correr o risco. Se uma criatura está animada novamente, não podemos perder tempo. — Argumentou Andressa, visivelmente agitada.

O grupo decidiu sair da sala de aula antes mesmo da aula de Química terminar. Eles se dirigiram à igreja/depósito, o local que se tornou o epicentro de muitos acontecimentos estranhos.

Ao chegar lá, uma atmosfera pesada paira no ar. A porta estava entreaberta, como se convidasse-os a entrar. Andressa, Matt, Colton, Sabrinna, Levi, Lukas, e agora com a ausência preocupante de Jara e Alice, decidem entrar cautelosamente.

O interior está escuro, apenas a luz fraca que penetra pelas frestas da janela ilumina parte do ambiente empoeirado. Andressa se adianta, liderando o grupo. Em um canto, uma sombra aparece.

— Quem está aí? Mostre-se! — Andressa ordenou, mas a resposta é apenas o aumento da intensidade da sugestão, como se várias vozes falassem ao mesmo tempo.

Em meio à penumbra, Andressa percebeu a presença de duas figuras familiares: Febby e Audrey. Elas estão todas, aparentemente ilesas, mas o olhar delas denota uma mistura de preocupação e medo.

— Febby, Audrey! O que vocês estão fazendo aqui? — Andressa exclamou, surpresa.

— Andressa, nós tivemos sonhos estranhos. Sonhos sobre minha amiga Maddy e Audrey sonhou com sua irmã Annabel. — Febby diz, seu semblante carregado de apreensão.

— No sonho elas disseram para vir aqui! — Audrey falou.

— Nós encontramos isso na parede! Olhem! — Febby diz, chocada.

Um aviso estava escrito na parede:

“Vocês não deviam ter mexido comigo! Agora sofram as consequências. Abaddon irá atrás de um amigo de vocês: Dean, um por um!”

— E esse aviso na parede... sobre Dean? O que está acontecendo? — Keron perguntou, observando as palavras sinistras escritas na parede.

O grupo fica em silêncio, absorvendo a gravidade da situação. A mensagem na parede deixou todos curiosos.

— Dean está em perigo por nossa causa. Precisamos fazer algo para protegê-lo! — Andressa declarou, sua expressão determinada.

O grupo se reuniu, discutindo estratégias para enfrentar a nova ameaça que pairava sobre eles. A criatura parece ter se manifestado de uma maneira mais pessoal... Mais intrínseca.

— Precisamos agir rápido. Dean pode estar em perigo real. — Lukas comentou, olhando ao redor como se esperasse que algo pudesse surgir a qualquer momento.

Andressa, mesmo com a mente inquieta, assume uma liderança:

— Lukas está certo. Vamos dividir tarefas. Febby, Audrey, Lukas e eu vamos para o bloco A. Matt, Colton, Sabrinna e Levi vão para o bloco C, caso ele esteja lá. Josy, vá atrás de Guilherme.

⏰14h:15 min PM

Dean estava na biblioteca do bloco A, na recepção, prontamente indo organizar alguns livros na estante, cada um no seu devido lugar. Ele apreciava a quietude do ambiente, normalmente um refúgio para ele. No entanto, uma sensação de inquietação começou a se instalar, como se algo estivesse fora de sintonia.

Enquanto organizava os livros, Dean notou uma melodia suave no ar, uma melodia indistinta que flutuava ao seu redor. Ele parou por um momento, tentando identificar a origem do som, mas não havia ninguém por perto. A biblioteca estava vazia, exceto por ele.

Ignorando a sensação de desconforto, Dean continuou sua tarefa. No entanto, as sugestões persistiram, transformando-se em murmúrios ininteligíveis que pareciam ecoar pelas estantes. Uma sombra se projetou sobre a sala, e Dean teve a sensação de que algo o observava.

Subitamente, os livros que ele organizava começaram a tremer nas prateleiras, como se uma energia invisível passasse por entre eles. Dean se assustou, seus olhos ampliados pela surpresa.

Então, uma voz ecoou na biblioteca, uma voz que Dean instantaneamente reconheceu, mas que não deveria estar ali.

~ Dean...

Ele virou-se na direção da voz e viu Danny, seu melhor amigo, mas não era o Danny que ele conhecia. Havia uma aura sombria ao redor dele, e seus olhos, uma vez cheios de alegria, agora refletiam algo mais sinistro. Danny havia cometido suicídio em 2019 aos 17 anos de idade, após ter se assumido gay para sua família e ser rejeitado pela mesma. Era apenas um jovem... Por que ele decidiu pular aquela ponte? Dia 18 de novembro de 2019 ficou marcado para sempre em Dean.

~ Eu sinto sua falta, Dean...

O ambiente na biblioteca mudou, a luz posteriormente, e uma presença ameaçadora se fez sentir. Livros voaram das prateleiras, e sombras dançaram pelas paredes. Dean não hesitou em correr...

Andressa, Lukas, Audrey e Febby corriam pelas escadas para chegar na biblioteca onde Dean deveria estar...

O corredor parecia mais longo do que nunca, e uma sensação de urgência pairava no ar.

Ao chegarem à porta da biblioteca, encontraram-na entreaberta, rangendo de maneira sinistra. O interior estava envolto em uma penumbra desconcertante, com as prateleiras de livros lançando sombras dançantes.

Dean havia acabado de desaparecer diante deles... O rapaz foi apagado na hora.

— Chegamos tarde... Não! — Andressa se entristeceu.

A biblioteca, antes silenciosa, foi preenchida com um suspiro coletivo de frustração e temor. Dean havia desaparecido diante deles, deixando apenas um eco vazio do lugar onde estava.

— Isso está ficando fora de controle. Precisamos impedir isso logo antes que mais alguém seja afetado. — Lukas declarou, firmando sua determinação.

Enquanto tentavam processar o que acabara de acontecer, Audrey notou um leve brilho no chão onde Dean estava. Agachando-se para investigar, encontrou um objeto estranho: um par de óculos...

— Isso não estava aqui antes. — Audrey segurou os óculos, examinando-os com curiosidade.

— Avisem os outros, vamos nos encontrar com Amélie! — Andressa disse para Lukas.

⏰14h:23 min PM

Na sala de Amélie, os amigos se reuniram em busca de conselhos para contar o que aconteceu. George e Malisa estavam presentes também.

— Oi queridos, aconteceu alguma coisa? Vocês parecem eufóricos e abalados... — Amélie expressou sua preocupação.

— Vou começar do começo. Lukas e eu tivemos um sonho com Ayre e um portal. Febby e Audrey sonharam com pessoas conhecidas delas. Todos nós fomos até a igreja novamente e encontramos um aviso na parede: “Vocês não deveriam ter mexido comigo! Agora sofram as consequências, Abbadon irá atrás de um amigo de vocês: Dean, um por um!”. Infelizmente, não conseguimos salvá-lo. E agora? — Andressa explicou sobre o sonho e tudo que ocorreu anteriormente.

— Eu também sonhei, foi com meu irmão... Gustavo. — Guilherme acrescentou.

George e Malisa trocam olhares preocupados, enquanto Amélie pondera profundamente, suas mãos entrelaçadas diante do rosto.

— Perfeito, esses sonhos parecem ser avisos. Acredito que eles estão dando um passo-a-passo. Isso é incrível! — George opinou.

— E encontramos isso. — Audrey entregou os óculos de Dean para Amélie, explicando onde os encontrou.

— Interessante. Realmente, os apagados estão deixando algo para trás... — Malisa comentou.

— Será que foi o Edward que fez isso? Eu tirei uma foto da parede. — Matt mostrou a foto para George e Malisa.

— As letras são iguais... — George observou, surpreso.

— Jovens, tenham cuidado. Se Edward fez esse aviso, ele é muito perigoso. Não sabia que ele fosse tão assustador. Por favor, a partir de agora, deixem conosco, os responsáveis... É semana de notas e provas para vocês. Foquem nas aulas agora. Não quero que corram riscos. É minha função cuidar de vocês. — Amélie diz com firmeza.

— Nós já estamos todos envolvidos... — Andressa ressaltou.

— Gente, se há outra pessoa planejando com Ed, e se ele ou ela é um aluno desta faculdade, podemos tentar identificar a caligrafia. Uma observação. — Josy sugeriu.

— Poderíamos tentar, mas levaria muito tempo... Há mais de 5 mil estudantes nesta universidade... — Lukas comentou.

— Levaria dias ou milhões para descobrir. Ele ou ela está sendo muito cauteloso... — Colton debochou.

— Que inteligente. Eu adoraria saber o motivo desses idiotas! Por que? — Febby falou impressionada, com pitada de raiva.

— Todos têm um, ou são apenas “crazys” — Colton sorriu.

— Analisando aqui, eu acho que pode funcionar. Tipo... colocar os pertences dos apagados no portal. Em uma hipótese, o objeto os traria de volta para a realidade. Creio que sim, mas precisamos quebrar o laço primeiro, quebrar o pacto... — George explicou.

— Você ainda tem aquela caneta misteriosa com o código estranho? — Sabrinna perguntou.

— Andressa e o resto, por favor, me obedeçam. Voltem para suas salas de aula. Já perderam muito tempo e não conseguirão recuperá-lo depois! — Amélie ordenou novamente.

— Tudo bem, senhorita Amélie... — Andressa mentiu, e os outros assentem...

— Sobre a regressão de memórias... ainda fazem? — Colton perguntou com interesse.

O grupo voltou para as aulas, mas logo o intervalo chegou.

⏰15h:30 min PM

O intervalo apitou, e todos se encontram nas mesas ao ar livre.

Matt, Ema, Keron e Colton comiam fast food.

Andressa, Lukas e Josy comiam o lanche que trouxeram.

Sabrinna e Levi se beijavam.

Até Febby, Audrey e Guilherme faziam parte da roda.

— Nós vamos voltar lá na igreja/deposito. Vocês têm alguma prova na próxima aula? — Andressa perguntou.

— Eu e Levi teremos prova de Cultura e sociedade, não é, amor? — Sabrinna perguntou, dando um selinho no namorado.

— Sim, sim. Não podemos faltar, desculpa! — Levi confirmou.

— Tudo bem! E quanto a vocês? Keron, Colton, Ema e Matt? — Andressa questionou.

— Keron e eu teremos uma prova também, de Análise Institucional. — Colton respondeu.

— Não poderemos faltar. — afirmou Keron.

— Eu e meu irmão teremos aula de Agentes Infecciosos, mas não será nada importante. Podemos participar! — Ema diz, prestativa.

— Maravilha! E boa sorte na prova de vocês! — Andressa desejou.

— Nós duas teremos aula vaga. Também vamos ajudar! — Febby diz, alegre.

— Sim, sim! — Audrey confirma.

— E quanto a você, Guilherme? — Lukas perguntou.

— Eu tenho um teste de Design e Ergonomia para fazer, infelizmente... — Guilherme diz, decepcionado.

— Entendemos. Vamos atualizar vocês depois. — Josy diz.

O grupo concordou, e o intervalo passou rapidamente. Cada um seguindo para suas respectivas aulas e testes, carregando consigo a responsabilidade de enfrentar o sobrenatural e proteger seus amigos.

*Momento Suspeito*

O mascarado estava lá novamente, no porão, ansioso para brincar e fazer joguinhos com aqueles jovens. Dessa vez, ele planejava pegar pesado.

Ele enviou um aviso falso para dividir metade do grupo. Uma armadilha, estava gostando de jogar com os jovens, jamais desconfiariam dele(a).

Decidindo complicar ainda mais, o mascarado decidiu oferecer três novos nomes para a criatura. Ele queria mais poder!

“Audrey, Febby e, por último, Andressa!”

⏰15h:57 min PM

Andressa, Lukas, Josy, Matt, Ema, Febby e Audrey se reuniram em frente àquela igreja/deposito novamente, determinados.

— Prontos? — Andressa perguntou, confiante.

— Estamos! — responderam em uníssono.

O grupo adentrou, indo direto para o cômodo onde o portal estava.

Ao entrarem no cômodo, a atmosfera estava carregada, e o portal pulsava com uma luz misteriosa. Os padrões e símbolos ao redor do portal tornaram-se mais visíveis, revelando uma complexidade que escapava à visão normal.

Andressa liderou o grupo até o centro do cômodo, onde o portal se destacava.

— Vamos começar a investigação. Fiquem atentos aos sinais. — Andressa orientou.

— Estou arrepiada! Que energia estranha. — Audrey disse, com arrepios.

— É impressão minha ou o portal está maior? — Josy questionou, observando uma diferença no portal.

— Que estranho. – Lukas analisou.

— Pessoal, eu encontrei algo aqui! Um novo aviso! — Matt chamou os amigos.

— O que é isso? — Ema perguntou com confusão e medo.

Em outra parede, havia uma frase, uma ameaça com uma caligrafia diferente da anterior.

“Eu avisei que levaria seu amigo. Agora vocês vão perder. Irei atrás da sua orientadora, Amélie!”

— Ai meu Deus! — Josy se espantou.

— Não! — Gritou Andressa, desesperada.

— O que vamos fazer? — Ema questionou.

— Alguém tem que avisar a Amélie! Antes que ele a pegue! Josy, Lukas, Ema e Matt, vocês podem ir? — Andressa indagou em desespero.

Os quatro saíram correndo em direção à Sra. Amélie. Enquanto isso, as meninas ficariam ali investigando.

— Percebi algo estranho... — Febby disse, analisando o aviso com cautela.

— O que? — Andressa questionou, confusa.

— Notem que no aviso, o nome de Dean brilha e o de Amélie não. — Febby explicou.

— É uma armadilha! — Andressa conectou os pontos.

— Eu trouxe aquela caneta esquisita, peguei com a Malisa. Pode ser útil, sei lá. — Audrey entregou a caneta para Andressa.

— Temos que encontrar onde está o ritual e quebrá-lo. — Andressa disse.

Febby saiu andando estranhamente, como se estivesse hipnotizada, indo em direção a alguma coisa, deixando as outras duas perplexas.

— Para onde você vai? — Audrey indagou.

As duas seguiram Febby até o porão e ficaram paradas.

— Febby, está me assustando. — Audrey repreendeu.

— Desculpa, mas olhem isso! — Febby apontou para três nomes que brilhavam na parede.

As Jovens ficaram espantadas ao verem seus nomes ali, em choque.

“Audrey, Febby e, por último, Andressa!”

— Ele não está atrás de Amélie e sim de nós! — Andressa surpreendeu.

— Eu serei a primeira! — Gritou Audrey, em choque.

Naquele instante, a criatura apareceu para elas, em forma de uma mulher de cabelos longos, parecendo uma freira.

— Corram! — Andressa gritou.

O coração do trio acelerou, a adrenalina correu em suas veias quando uma criatura se manifestou diante deles.

As jovens conseguiram manejar a criatura e escapar dela por um certo momento, conseguiram sair da igreja e corriam pela grama do pátio da universidade.

— Será que ela consegue nos pegar fora da zona dela? — Audrey perguntou com o coração na boca.

— Se ela pegou o Dean, vai nos pegar também. — Febby disse com um suspiro.

— Temos que ir atrás dos outros o mais rápido que pudermos! — Andressa tentou recuperar o fôlego.

Novamente as meninas correram como se não houvesse amanhã para dentro da universidade, dando o máximo para não serem pegas pela criatura, Abbadon.

As garotas correram pelos corredores vazios com muita tensão.

— Será que ela desistiu? — Audrey perguntou, buscando alívio.

— Não sei. — Febby respondeu, ainda tremendo.

Elas foram surpreendidas com a criatura em sua frente. A criatura estava com um chicote, o mesmo que usou em todas as suas vítimas.

— O que? — Audrey questionou tensa, sendo atingida pelo chicote no braço que a fez impulsionar em direção à criatura.

Febby gritou o nome da amiga, mas foi em vão. Audrey virou fumaça na hora. Sendo apagada da existência na frente dela.

Andressa pegou a mão de Febby e correu o mais rápido que pôde, se escondendo em um laboratório de química.

— Então é assim que acontece? Nós vamos ser apagadas e esquecidas? É isso? — Febby questionou com muita adrenalina no corpo.

— A gente vai conseguir sair dessa, confia em mim! — Andressa disse, confiante.

— Ok! — Febby disse, acalmando-se.

As duas ficaram sentadas no chão do laboratório, recuperando o fôlego.

Acharam que a criatura não as pegaria ali, mas estavam erradas.

Abbadon as surpreendeu com sua aparição, arrancando gritos das jovens. Sem perder tempo, ela agarrou o braço de Febby.

— Não me solta, Andressa! Por favor! Eu não quero morrer!— Febby gritava, segurando a mão da castanha.

— Não vou te soltar, aguenta aí! — Andressa tentou com todas as suas forças segurar a morena, mas falhou.

— Você não vai levá-la! — Andressa gritou, usando toda a força que tinha para tentar libertar Febby.

Febby foi apagada pela criatura, a criatura ficando cada vez mais forte.

Andressa não teve escolha a não ser correr.

~ Andressa, eu necessito de você...

A Castanha saiu correndo pelo corredor, tentando ser a final girl.

Andressa tropeçou no meio do caminho, indo direto em contato ao chão.

A Criatura estava em sua frente, Andressa sabia que não iria conseguir fugir.

Em um momento de desespero, a garota botou as mãos no bolso, sentindo a caneta, a mesma que os amigos haviam assinado o nome na parede.

Sem pensar muito, com a impulsividade que a caracterizava, Andressa quebrou a caneta ao meio. Essa ação pareceu afetar a criatura, que apareceu enfraquecer e desaparecer da frente de Andressa instantemente.

Andressa se sentiu aliviada. Aquilo funcionou. Audrey deixou seu colar e Febby sua pulseira para trás, pegando-as.

No outro dia...

Quarta-feira, 7 de junho de 2023.

Andressa acordou determinada naquele dia. Decidiu que acabaria de uma vez por todas com aquilo. Estava decidida a trazer seus amigos de volta, quebraria o laço que Ed e outra pessoa fizeram e armaria um plano para pegar quem quer que estivesse brincando com seus amigos. Estava encorajada e decidida a acabar com a criatura de uma vez por todas. Já tinha tudo em suas mãos e esperava que desse certo. Não deixaria mais nenhum amigo ser capturado por aquela coisa.

Ao longo do dia, Andressa reuniu as peças do quebra-cabeça que só ela acreditava serem necessárias para confrontar essa entidade sobrenatural.

⏰15h:00 min PM

Andressa decidiu compartilhar suas descobertas com os outros. Ela convocou uma reunião com os amigos que restaram e compartilhou suas descobertas. Juntos, eles traçaram um plano para enfrentar a criatura e desfazer o que quer que tenha sido feito.

O restante do grupo se reuniu na biblioteca.

Matt, Ema, Colton, Keron, Lukas, Levi, Sabrinna, Josy e Guilherme, todos estavam ali.

— Ontem eu descobri algo importante. Quebrei a caneta misteriosa e isso pareceu enfraquecê-la. Em hipótese, se destruirmos o pacto que Ed e o mascarado/a fizeram, isso vai deixar a criatura inativa por um bom tempo. O plano é atrairmos Ed até a igreja e deixarmos um aviso para os dois, como uma armadilha. Outros vão ficar de vigia. Eu já separei o que cada um vai fazer. Espero que isso funcione. — Andressa explicou.

— Eu topo! — Sabrinna disse.

— Todos estão de acordo? — Andressa perguntou.

— Sim, vamos participar! — O restante respondeu.

— Então é o seguinte, Lukas e Levi vão atrair Edward para o depósito, Josy e Keron vão trazer todos os objetos dos esquecidos, que estão na sala da Amélie. Sabrinna, você fica como vigia. Matt, Ema, Colton e eu vamos ao depósito novamente e vamos quebrar todo o pacto. Por último, Lukas e Levi vão atrair Ed para o depósito, e vamos fazer o aviso para eles primeiro. – Andressa explicou o plano.

— Todos estão de acordo? — Andressa questionou.

— Quem começa primeiro? — Keron perguntou.

— Primeiro, você e Josy vão pegar todos os objetos dos esquecidos e os livros que encontramos na sala de Amélie. Eu e a galera vamos destruir o laço, e por último, Lukas e Levi vão atrair Ed para cá. Vamos nos comunicar pelo telefone. — Andressa indicou.

⏰15h:20 min PM

Josy e Keron se dirigiram à sala da Sra. Amélie em busca dos objetos dos esquecidos. O clima na biblioteca estava tenso, mas todos estavam comprometidos com o plano de Andressa.

— Aqui está a sala. Vamos pegar tudo o que precisamos. — Josy disse.

— Certo. Estou pronta. — Keron respondeu. (elas começaram a procurar pelos objetos)

Enquanto isso, Andressa, Colton, Ema e Matt se dirigiram ao depósito, onde esperavam encontrar o local exato do pacto.

— Fiquem atentos a qualquer sinal estranho. — Andressa afirmou.

— Pode deixar, Andressa. Estamos prontos para acabar com isso. — Colton respondeu.

Ao lado de fora do depósito, Sabrinna permaneceu vigilante, observando qualquer movimento suspeito nos corredores. (pensando) “Isso é tão louco. Espero que tudo dê certo.”

Lukas e Levi, por sua vez, estavam se preparando para atrair Edward até o depósito.

— Pronto para isso? — Lukas disse, olhando para Levi.

— Sempre. Vamos fazer isso. — Respondeu Levi, apreensivo.

*Quebra de tempo*

— Conseguiu pegar tudo? — Josy perguntou.

— Acho que sim. — Keron respondeu.

— Fique aqui, eu já volto! — Josy disse.

Josy saiu da sala, mas antes, a morena trancou a loira na sala sem ela perceber.

A morena foi até a fiação da universidade e cortou a internet e as luzes.

E então, foi em direção à sala de Edward, como havia marcado com o mesmo.

*Quebra de tempo*

Andressa, Colton, Ema e Matt pegaram as ferramentas para quebrarem todo aquele pacto que Edward fizera.

— Encontramos algo. Vejam isso! — Matt chamou a atenção de Andressa e Colton.

— “Em troca do poder, prometo entregar a alma de qualquer um a Abbadon.” — Disse Ema lendo.

— Então é isso. Vamos quebrar isso de uma vez. — Matt confirmou.

— O que? Esse é o motivo, será? — Andressa questionou.

Ao terminarem de destruir o cômodo inteiro, ele pareceu ficar tranquilo. O laço foi desfeito e, por fim, uma luz azulada refletiu no cômodo.

— Será que deu certo? — Ema questionou.

— Espero que sim. Vamos para outra parte do plano! Colton e Ema, fiquem em alerta do outro lado. Eu e Matt vamos até o portal! — Andressa falou.

Enquanto isso, Josy se aproximava da sala onde Edward estava.

— Espero que isso funcione. — Josy sussurrou.

Josy entrou na sala e encontra Edward lá, aparentemente esperando por ela.

— Finalmente, você chegou. Estava começando a ficar impaciente. — Edward diz, impaciente.

— Desculpe pela demora. Tive alguns problemas pelo caminho. — Josy ironizou.

— Tudo bem. Agora que estamos aqui, podemos continuar nosso trabalho. — Ed sorriu maliciosamente, dando um selinho na morena.

— Onde está sua arma? Está com ela? Eu não acredito que isso falhou! Eu mesma vou acabar com aquela vaca! — Josy se enfureceu, ao saber que Andressa estava viva.

— Eu trouxe, está aqui. Qual é a outra parte do plano? Você não me contou, agora fala! — Edward questionou, debochado.

— Obrigada! A outra parte do plano é isso aqui! — Josy pegou o revólver, destravou a arma e deu uma analisada.

Josy, sem nenhum remorso, levantou a arma e atirou na cabeça de Edward, demonstrando toda sua frieza. O mesmo caiu duro no chão.

— Idiota, obrigada por nada! — Josy sorriu e fechou a porta da sala o mais rápido possível, sem ligar para as câmeras. Estava decidida a fazer aquilo. Em seguida, foi atrás dos outros.

A própria mascarada se revelaria pessoalmente, na frente de todos, com um sorriso assustador, estava indo encontrar seus amigos.

***

Sabrinna adentrou ao depósito em busca de sua amiga.

— Achei vocês, parece que a internet caiu, sei lá, o sinal não funciona! — A jovem diz.

— O que será que está acontecendo? — Andressa questionou.

— O que a gente faz? Como vamos avisar os outros? — Matt questionou, com medo.

— Daqui a pouco isso volta. Sabrinna, fique aqui dentro e continue vigiando a nossa porta, por favor! — Andressa mandou, e Sabrinna assentiu.

— Keron e Josy já deviam estar aqui. Algo deve estar errado. — Matt pressente que algo ruim estava prestes a acontecer.

— Relaxa, elas devem estar vindo...— Andressa acalmou o ruivo.

***

Josy escondeu a arma em sua cintura, entre a calça e a camiseta, para pegá-los de surpresa. A morena adentrou ao depósito indo em direção onde supostamente Andressa e outros deveria estar.

Em meio ao corredor, viu Sabrinna ao lado de uma cristaleira de vidro observando o cômodo.

— Josy? Deu certo? — Sabrinna questionou, ao ver a amiga se aproximando.

— Oi, querida. — Josy respondeu, com seu rosto sem emoção, pegou e bateu a cabeça da garota ao vidro da cristaleira, ao lado da jovem, fazendo-a desacordar e ficar sem nenhuma reação de defesa. Sabrinna desmaiou, com seu lado do rosto direito cortado e ensanguentado.

***

— Será que está tudo bem? Estou com um pressentimento ruim, Andressa. — Matt questionou, com a mão no coração.

— Eu também estou sentindo algo estranho... — Andressa diz, confusa.

Os dois se viraram para frente ao ouvirem a porta do cômodo abrir, deixando-os surpresos.

— Surpresa! — Josy diz em voz alta, sacando a arma da cintura e atirando em direção de Andressa.

— Andressa! Cuidado! — Na impulsividade Matt se jogou em frente de Andressa, protegendo-a.

A Bala acertou bem no rosto de Matt. Deixando um estrondo no lugar.

Andressa se assustou com aquela atitude, totalmente perdida, espantada, sem entender nada, se recuando para o lado com impulso. Não conseguia processar o que acabará de acontecer em sua frente. Josy estava com uma arma e atirou em Matt? Muitas emoções corriam em seu corpo, ficou paralisada ali mesmo, chocada, o barulho do tiro ecoava em sua cabeça. O corpo do seu amigo estava caído à sua frente, com muito sangue, Matt estava morto? O Rosto dele estava com muito sangue.

— Fica parada aí! Se não, eu atiro! — Josy gritou, apontando o revólver na direção da castanha.

— O que você está fazendo?! Abaixa isso, eu não estou entendendo. O que você acabou de fazer? Está maluca?! Josy! — Andressa questionou, espantada, com o coração na boca.

— Abaixa essa voz Vaca! Não fala assim comigo! — Josy resmungou, segurando firme a arma.

— Por que isso? Vamos manter a calma! — Andressa tentou manter a calma.

— Tá surpresa? Eu sou a outra pessoa que vocês estavam procurando, aqui estou! Esse tempo todo era eu. Eu era a mascarada, fui eu que estava colocando os nomes e fazendo os avisos. — Josy riu alto, com uma gargalhada maléfica.

— Eu estou confusa. O que aconteceu com você? Você está por trás disso tudo? — Andressa questionou, ainda paralisada de medo.

— Não seja sonsa, Andressa. Até achei que descobririam mais cedo. Amei brincar com vocês, tolinhos. E sim, eu planejei tudo. Eu ofereci todos eles para a criatura quando descobri isso tudo. Vocês são muito lentos! — Josy brincava com a arma enquanto falava.

— Fez isso até com nossos amigos? Como pode! — Andressa esbravejou.

— Nossos? Não são meus amigos, são seus amigos. Eu não preciso de amigos, eu preciso de poder! Não entende isso? — Josy faloi em voz alta, se aproximando mais perto da castanha. Com muita psicopatia.

— Eles são pessoas, São inocentes! Meus amigos! Fez tudo isso por coisas bobas? Então aquele carro que conseguiu comprar foi pelas pessoas que ofereceu?! — Andressa perdeu a paciência.

— Hey, hey, quer morrer? Você está muito abusadinha, queridinha! É só eu apertar o gatilho e você já era. — Josy apontou a arma na cabeça da jovem.

Andressa suspirou, tentando achar uma solução ou um ponto fraco de Josy para sair daquela situação.

— Eu queria entender uma coisa. Como você escapou da criatura? Eu botei seu nome lá! Era para você estar morta! Como? Você é imune? O que você tem de especial? Uma intuitiva maluca! Estava tudo indo conforme eu queria, já imaginou a manchete? "Aluna da faculdade, Andressa montero estava envolvida, acabou enlouquecendo e matou todos os seus amigos, apenas uma restou" — Josy deu uma volta, rodeando a castanha e brincando com a arma.

— Ayre me ajudou. Você me traiu! Traidora! — Andressa derramou lágrimas, tendo toda sua vida passando diante de seus olhos. Aquilo parecia um pesadelo do qual queria acordar.

— Ayre, Ayre, Ayre. Achei que ele tivesse mais inteligência. Não imaginava que ele assinaria o próprio nome na parede. Que idiota! Gay burro. — Josy riu.

— Ele é meu melhor amigo. Não tem o direito de falar assim dele! — Andressa diz, com raiva da traidora.

— Hahaha, você é tão burra. Não sei como sobreviveu. Você se acha a garota protagonista, egocêntrica e mandona. Você é aquela garota de filme de terror que morre no primeiro ataque. Me admiro de alguém gostar de você, Você é uma enxerida oxigenada, frágil patricinha... — Josy ironizou, voltando a ficar na frente da castanha.

— Já chega! — Andressa pulou em Josy, partindo para a agressão.

As duas se enrolam no chão, puxando o cabelo uma da outra. Josy deixou a arma escapar de suas mãos sem querer. Garras com garras, dentes por dentes. Josy golpeou Andressa na cabeça, andou em direção à arma e a pegou com uma agilidade impressionante, voltando para seu alvo.

— Está acabado para você, Andressa! Eu irei acabar com você agora mesmo! — Josy esbravejou, segurando a arma tremendo, apontando-a para Andressa, que se levantava do chão em submissão.

O que irá acontecer?

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!